De Guardiã para Espadachim! escrita por Jeongguk2


Capítulo 1
Capítulo Um: A Fúria da Tormenta.


Notas iniciais do capítulo

Oi, bem vindos a mais uma fanfic.

Alguns trechos foram tirados da biografia da Janna, alterei algumas coisas e outras para não ficar tão parecido mas eu não sou boa nisso então deixei a maioria igual aksjaksjakjs É só o suficiente pra entenderem o começo da história da Janna, ok?

Me perdoem se ficar grande, tentei explicar toda a jornada da vida da Janna, hihi.



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 A Fúria da Tormenta. 

Janna. 

Era um nome muito respeitado entre os povos de Runeterra, a deusa Janna, assim como chamavam o espírito guardião da bela mulher, sempre aparecia nos mares para proteger aqueles que a chamavam. 

Janna, significava ''Guardiã'', nas antigas palavras Shurimanes.

Se estivesse em encrenca, entre os mares, em uma luta injusta, entre vida ou morte: chame Janna. A mulher de orelhas pontiagudas, belos olhos azuis, corpo esbelto iria aparecer e te socorrer: até porque, era a responsabilidade dela. 

Mas, uma hora, ela iria ser esquecida. Humanos não dão valor aquilo que tem; e essa hora chegou. 

(+)

Há muito, muito tempo atrás, Janna se lembrou de um fato que ocorreu em sua longa vida: Um único istmo separou os oceanos ocidentais e orientais de Valoran. Para navegarem do oeste para o leste, ou do leste para o oeste, os navios precisavam enfrentar as águas remotas e absurdamente perigosas que circundavam o extremo sul do continente. Muitos navios fizeram oferendas a Janna por ventos fortes que acelerassem suas perigosas jornadas pela turbulenta costa.

Os governantes da agitada cidade comercial na costa do istmo se cansaram de ver os navios fazerem as longas viagens em torno do continente sul, que muitas vezes demoravam vários meses. Dessa forma, eles contrataram os cientistas mais inovadores da cidade para, usando os valiosos recursos químicos recém-descobertos na região, construírem uma enorme hidrovia unindo os maiores oceanos de Valoran.

Os boatos sobre o canal se espalharam como uma praga entre os marinheiros. A passagem abriria infinitas oportunidades de negócios, permitindo uma travessia mais fácil por águas perigosas, reduzindo o tempo no mar e possibilitando o transporte de produtos perecíveis. Isso traria o leste para o oeste, o oeste para o leste e acima de tudo: traria mudanças.

Com o canal, os marinheiros não precisariam dos ventos de Janna para mantê-los em segurança nos penhascos de Valoran. Eles não precisariam mais construir santuários nem observar os pássaros azuis no horizonte tempestuoso. A segurança e a velocidade dos navios não dependeria mais de uma divindade imprevisível, mas do talento dos homens. E assim, as construções seguiram por décadas, e Janna perdeu seu apelo. Seus santuários ficaram depredados, destruídos por gaivotas, e raramente seu nome era sussurrado, mesmo com as águas revoltas e agitadas do inverno.

Sem súplicas por ajuda, súplicas por proteção; Janna não estava mais viva. Se sentia fraca, seus poderes sumiram, assim como seu nome entre os lábios dos povos. 

Sua forte ventania de antes, agora se tornou apenas uma brisa leve e suave. Sua transformação para pássaro da paz, era rara, já que apenas conseguia voar por míseros segundos sem necessitar de descanso. 

Anos atrás, Janna era a deusa do vento. A deusa da proteção, a tão guardiã amada. Mas, por simples invenções bobas dos homens, sua proteção e dedicação foram jogadas no lixo.

Uma cerimônia foi colocada em dia: iriam celebrar o sucesso do canal. Viajantes, aldeias, cientistas responsáveis pelo projeto, estavam todos alegres e sorrindo. 

Quando os dispositivos foram ativados, vozes e gritaria se espalhava pelo local.  Névoas químicas de rocha derretida tomaram conta da atmosfera. Explosões ecoaram por todo o istmo.

O penhasco começou a rachar, o chão tremia brutalmente, os povos escutou o grito da água e o sopro do gás. 

A gritaria de antes, aumentou em 40%, o desespero estava eminente no local. 

Pobre humanos, achando que uma experiência de pouca classe traria sucesso sem as consequências. 

Até hoje, ninguém sabe exatamente a causa do desastre. Alguns dizem que foi a instabilidade das bombas químicas, enquanto outros culpam os engenheiros por erros de cálculo. Independentemente da causa, as explosões detonaram um reação em cadeia de terremotos que abalaram o istmo até o seu núcleo. Bairros inteiros desmoronaram no oceano e quase metade dos habitantes da cidade se viram lutando pela própria vida nas correntes conflitantes dos mares do oriente e do ocidente.

Pessoas perdendo a vida, o fôlego, o ar, lágrimas se espalhavam pela água do mar, e então, um nome foi se ouvindo saindo da boca dos que ali sofriam:

Janna. 

A mulher, que até então estava encostada em um local, escutou os gritos de socorro, surpreendida, pois esperava lentamente sua desaparição, voou rapidamente no local da tragédia. 

Ficou abismada com o que o projeto que os humanos tanto esperavam para dar certo, se transformou no pior desastre da história. 

Muitos dos que haviam caído na água já tinham se afogado, mas com nuvens de gás tóxico ainda vazando das rachaduras, envenenando e sufocando as centenas de pessoas que tiveram o azar de respirá-lo, Janna sabia como ajudar.

Ela desapareceu no sombrio e crescente gás ácido que esmagava as vítimas indefesas do projeto. Erguendo seu cetro, Janna então, fechou seus olhos e suspirou, se materializou novamente com um poder desconhecido até então por ela. Um turbilhão tão poderoso que aqueles que a invocaram temeram ser engolidos ou cortados em pedaços. O cetro reluzia um azul cada vez mais brilhante, até que ela finalmente o bateu no chão, dissipando o gás para longe com uma forte explosão de ar. Aqueles que a tinham invocado puderam respirar e olhar novamente para a mulher que os salvara, prometendo nunca esquecê-la novamente.

Com isso, uma rajada de vento soprou pelas ruas e Janna se foi... embora alguns jurem terem visto um brilhante pássaro azul fazendo seu ninho em uma torre de ferro e vidro sobre a cidade.

Janna desde então ficou conhecida como a guardiã, a deusa do vento. Não esqueceriam do espírito bom tão cedo. 

(+)

Se passou vários anos desde o acontecimento em Zaun. Janna voava por aí, observando a beleza da natureza. Ajudando sempre aqueles que precisavam, porque, ela prometeu á si mesma: iria ajudar todos que precisavam de si.

Janna marcou seu nome em cada lugar que passou, se transformando em uma lenda enorme, Janna era idolatrada por todos que foram ajudados — e até os quais não foram ajudados ou sequer viram ela. 

Janna então começou uma vida nova, após ajudar o suficiente de pessoas, uma nova missão foi dada á si: proteger o universo. 

A princípio, ajudar pessoas era um máximo, quem dirá o universo? 

Ficou em cerca de 5 anos protegendo o universo de todo o mal, dos monstrengos feios que tentavam invadir Valoran e aqueles que ali viviam. Após o portal dos monstros ser fechado temporariamente, uma nova era de guardiã teria pela frente para cuidar do universo: o novo horizonte. 

Janna adorou sua vida de colegial, sua vida de proteger o universo e tudo ali que vive, e também adorou ser intitulada de ''a guardiã mais velha'' que já tiveram na história. 

E novamente... Janna marcando seu nome em cada lugar que passou.

(+)

O tempo passa rápido. Muito rápido. Tempos atrás era apenas um espírito protetor, e hoje, Janna era uma ninja assassina. Nem ela mesma sabe como chegou a tal ponto, mas, marcaria seu nome em todos os lugares que passasse, e dessa vez não seria diferente.

 


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Notas finais do capítulo

Créditos por algumas frases retiradas á Riot Games.



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