Chapeuzinho Vermelho; a história nunca contada escrita por Semideusadorock


Capítulo 1
Capítulo 1: Era uma vez...


Notas iniciais do capítulo

Hey cerejinhas, tudo bem?
É a segunda vez que eu to tentando postar essa fanfic, mas ok... Eu postei o trailer dessa fanfic a alguns dias atrás no meu canal do Youtube, se você não viu é porque ou não é inscrito ou não está no grupo do facebook, então todos os links vão estar espalhados pelas notas da fanfic.
Mas agora vamos a leitura. Espero que gostem!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748340/chapter/1

“E se eu te falasse que a história que você sempre ouviu do chapeuzinho vermelho é mentira?

Provavelmente você me chamaria de mentirosa e questionaria quem eu sou...

Bom, eu te respondo, eu sou A Chapeuzinho Vermelho, mas por favor me chamem de Thalia e eu vou lhe contar uma história, a verdadeira história, nunca contada antes e ela nem ao menos tem uma vovozinha.

Então sente-se e se prepare para se surpreender, porque com certeza você não vai esperar nem um pouco o que estar por vir.

Vamos começar a contar do princípio, com o clichê era uma vez, pois apesar de não acreditar que o que vou lhe dizer possa ser considerado um conto de fada, eu gosto de clichês, porque a vida seria bem mais fácil se ela fosse um clichê.

Era uma vez, uma menina, ela tinha acabado de completar seus dezoito anos, e como todas as manhãs vestiu sua típica roupa que lhe protegeria do frio, mesmo no verão, o vento gélido na pele branca e sensível da morena a fazia ficar arrepiada.

Coberta por sua capa, branca como a neve que estava pelo chão de toda a pequena vila, a morena, ou melhor, eu, corri para fora da minha pequena casa, deixando o calor da lareira que ali tinha, logo encontrando uma das minhas poucas amigas, Annabeth, que estava na praça da cidade, ansiosa, assim como todos.

— Eles já chegaram? – questionei agarrando o braço da menina, que riu, negando.

— Não, não chegaram – Anne disse, a propósito, se você não percebeu, Annabeth Chase é a vovozinha da história, acredite ela ficou bem ofendida com a adaptação para as telinhas, ela tá mais para uma prima distante, melhor amiga, qualquer coisa na faixa-etária de dezoito anos.

Com cabelos loiros quase brancos, pele pálida que se você olhasse com atenção poderia ver as veias roxas bombeando seu sangue, olhos azuis acinzentados, observando ansiosa os portões abertos.

Nesse momento, um narrador onisciente lhe contaria o que está acontecendo, afinal sua situação é meio confusa, já que comecei a narrar agora pouco, mas como estamos em falta e eu, Thalia Grace, estou sendo a narradora onipresente, eu vou lhe contar fingindo que estou narrando em um estado presente, não contando o passado para mantê-los interessados e surpresos.

Todos os anos os portões da nossa pequena vila...já percebeu que eu usei o adjetivo pequena todas as vezes que me referi a algo na cidade? Espero que sim, porque é para enfatizar, ela é BEM pequena, mas como não queremos uma história mal contada, falarei normalmente, porém grave em sua linda e preciosa mente o que eu digo, ela é realmente minúscula.

Como eu dizia, nossa vila abre os portões apenas duas vezes no ano, que é quando o príncipe e os guardas entram, vindo da cidade central do reino e temos cerca de doze horas para impressionarmos qualquer homem que veio para que em uma vaga tentativa eles realmente fiquem tão fascinados que ocorra um pedido de casamento e possamos sair dessa cidade.

Lembra que eu disse que gostava de clichês? Como deve imaginar, eu e Annabeth não estávamos interessadas em um relacionamento, apenas queríamos ouvir as histórias que eles têm a contar. Porque toda vez, o príncipe, senta em um trono improvisado para ele na maior e única taberna da cidade e nos conta de suas aventuras, enquanto seus soldados conversam com as damas em busca de diversão ou uma noiva.

O som dos cascos dos cavalos batendo contra o chão, junto com as trombetas, anunciando que um membro real estava a caminho cortou qualquer narração que eu poderia estar falando, afinal eu não me lembro o que pensava na hora para contar, então fingimos que eu estava pensando o que eu contei agora pouco a vocês.

Os cavalos entraram na cidade, primeiro os dois príncipes, o mais velho que tem vinte e oito anos, que tinha um sorriso nos lábios, já acostumado com as visitas, e o mais novo, que nunca tinha vindo antes, com os olhos repletos de curiosidades e um sorriso tímido no rosto, logo atrás os cavaleiros se formaram em posição.

Os gritos de emoções e comemorações são insignificantes para sua pessoa, afinal queremos uma história breve, não podemos perder tempo com inutilidade. Estava tudo como sempre, o príncipe mais velho sentado contado histórias, os cavaleiros fazendo as mesmas besteiras de sempre, mas naquele dia tinha algo fora do lugar, o outro príncipe, que estava quieto, em pé mesmo, longe também ouvindo a história do irmão.

— Anne querida, faça um favor para mim – Atena, mãe da Annabeth pediu, vendo a menina assentir em questionamento. – Entregue isso para o príncipe mais novo, diga que é da ruiva ali – apontou discretamente para Rachel que estava em sua melhor roupa para paquerar.

— Claro – Annabeth pegou a bebida, andando até aonde o homem estava.

Peço desculpa se não for tão precisa nos detalhes a partir de agora, eu não estava prestando atenção nos passos da Chase, a mãe dela, dona da taberna, sempre pede para ela fazer coisas, enquanto isso eu me foco no que o príncipe mais velho contava.

A loira caminhou com calma, prestando atenção em seu caminho, parando na frente do príncipe, fazendo uma reverencia rápida a ele, chamando sua atenção.

— Com licença Vossa Alteza, uma das damas do local pediu para que eu lhe entregasse – Annabeth disse polida ao homem, esticando a bebida.

O moreno endireitou a postura, pegando a bebida, olhando-a curioso.

— Foi você? – perguntou, realmente curioso, a fazendo corar de imediato.

— Não, apenas estou ajudando minha mãe, foi a ruiva no balcão – a Chase se apressou em falar, fazendo o menino olhar na direção que ela apontou.

— Não tem nenhuma ruiva no balcão – ele disse sorrindo, a fazendo olhar também.

— Como assim? Ela estava...como não? Olha ela ali! – Annabeth apontou para Rachel, que prestava atenção e arregalou os olhos, fazendo ele rir.

— Eu sei, mas estou mais interessado em você do que nela – respondeu, bebendo um gole a fazendo arregalar os olhos.

— Desculpe, Vossa Alteza...

— Por favor, Percy apenas – ele disse piscando seus olhos verde-mar como se ela fosse muito para assimilar de uma vez.

— Desculpe, Percy, mas eu não estou interessada, ela está, então agarre a oportunidade que vai te trazer resultados — dito isso a loira se retirou o deixando surpreso.

Anne sentou de volta em seu lugar, passando os braços envoltos no meu, mantendo os olhos fixos no contador de história. Percy passou seus olhos verdes pela garota que usava um vestido bonito branco, mas coberto pela capa azul clara e para o irmão mais velho no qual os olhos azuis acinzentados estavam fixos.

— Tá, tá, tá Tritão, que tal parar com essas histórias que você lê nas anotações do pai e contar algo que realmente foi você que fez? – o Jackson se aproximou fazendo o irmão olha-lo irritado, enquanto ele se apoiava o trono. – Como daquela vez que você foi tentar montar em um cavalo sem ajuda e caiu de bunda no chão, acho que talvez essa deva ser sua história mais emocionante.

— Isso faz tempo Perseu...

— Claro, tempo é relativo, mas a data precisa foi mês passado para os curiosos de plantão – ele disse sorrindo sapeca para a de cabelos quase brancos, que ria revirando os olhos. – Se fica falando tanto e afirma com tanta convicção que foi na floresta, caçar e quase morreu, porque não mostra a cicatriz que tem no seu peito e acaba com...

Tritão se levantou irritado empurrando o irmão contra a parede, fazendo com que todos tivessem um sobressalto assustados e surpresos.

— Você fala demais maninho – disse quase grunhindo para o mais novo.

— E você é um mentiroso que exibe uma coroa que nem ao menos te pertence – rebateu sério, tomando postura, era da altura do mais velho, mesmo com a diferença de idade. – Ou tenho que lembrar que você é apenas uma criança que meu pai ficou com pena e adotou?

O mais velho deferiu um soco contra o garoto, que segurou a mão dele com facilidade, o girando prendendo atrás do corpo.

— Eu realmente não me importo de ouvir suas mentiras e baboseiras, mas esse povo que você chama de seu, não lhe pertence e engana-los já passou do meu limite de paciência, então por que você não conta como seu treinamento árduo para ser caçador não existiu?

Percy soltou o irmão mais velho, caminhando para fora da taberna, ignorando por completo a neve que caia sem pena do lado de fora, Tritão, o príncipe humilhado no chão do estabelecimento, fervendo de raiva.

Por incrível que pareça a noite voltou ao normal, o que ficou voltou ao seu lugar e prosseguiu tendo a ousadia de fingir que nada havia acontecido, e ninguém era simplesmente idiota para questiona-lo.

— Eu já volto – Anne disse se levantando, abraçando mais seu corpo contra a capa, cobrindo o máximo possível.

Os passos rápidos da loira foram até aonde o mais novo estava, sentado, olhando o sol se por debaixo de nuvens densas carregadas do que viria ser uma nevasca.

— Vocês vão voltar hoje mesmo com a tempestade que estar por vir? – a loira questionou com a voz tremula do frio.

— Deveria ficar lá dentro, você claramente não é acostumada ao frio – seus olhos não desviaram do céu para dirigir tais palavras.

— Eu vi que fez aquilo me olhando, se queria chamar minha atenção, chamou, mas não espere que eu morra para ouvir o que tem a dizer – a Chase afirmou, sentou ao lado dele sem se dar ao trabalho de pedir autorização.

— Vai lá para dentro - ordenou vendo ela ficar mais pálida, congelando aos poucos.

— Não - disse o fazendo bufar.

Ele a puxou com brutalidade, fazendo que seu coração disparasse, mas sentiu seu corpo esquentar ao ponto de parar de tremer, olhando confusa para ele, que sorriu compreensivo.

— Você não tem noção de quanto o mundo é diferente do que você imagina — o príncipe comentou, suspirando olhando a menina – Por que quando eu falei com você disse que não estava interessada?

— Além de você ser um príncipe? – questionou rindo, fazendo ele ficar surpreso, afinal esse era um fator que interessava muito as meninas. – Eu não sou como a maioria das garotas daqui, claro que eu gostaria de sair dos portões da vila e conhecer o mundo lá fora, algo mais do que as ruas estreitas que me cercam e a taberna da minha mãe, que sempre tem as mesmas pessoas, mas doze horas não são suficientes para eu acreditar que eu possa me apaixonar por alguém, já que não casaria com alguém que não amasse, mesmo que isso me aprisionasse a esses portões  – explicou, relaxando com o contato do homem ao seu corpo, tentando não se sentir surpresa com o calor que ele podia causar superar o vento da nevasca.

— Pelos cavalos vamos amanhã, mas se estiver disposta gostaria que me acompanhasse ao castelo, como minha convidada, a qualquer momento pode voltar, mas se quiser ficar eu ficaria feliz – o moreno disse encarando aqueles olhos tão profundos que tinham lhe impactado assim que ele os viu dentro do estabelecimento.

— Você nem me conhece – disse pasma com o convite.

— Annabeth Chase? Não é? – questionou sorrindo ao ver a reação surpresa dela. – Estou te observando desde que chegamos, fico feliz que sua mãe tenha pedido para me entregar a bebida.

Você, caro leitor, provavelmente está se perguntando por que diabos eu estou narrando a história da “vovozinha” nesse momento? Mas claro que tem um porquê eu não estar focando em minha pessoa e sim nela, juro que vai entender em breve, mas também entendo que esteja pouco interessado.

Como imaginaram, no dia seguinte a loira aceitou o convite me abandonando sozinha com as meninas desesperadas por atenção. Não seja tão dramática Thalia. Cala a boca, Annabeth e me deixa narrar a história em paz e eu vou fingir que você não revirou os olhos para mim.

Os dias se passavam mais rápido do que podíamos acompanhar, mas ao mesmo tempo parecíamos presos em uma eterna terça-feira, pois a rotina era a única coisa que conhecíamos.

— Thalia – Jason, meu irmão mais novo, que está treinando para virar caçador e ir para a cidade, entrou me chamando, enquanto eu ajudava nosso pai a fazer a comida.

— O que foi? – perguntei, tirando os olhos da faca que tinha em minha mão e dirigindo o azul elétrico para ele.

— Carta da Annabeth, da cidade, ou melhor, do castelo – o menino disse esticando o papel para mim.

Como já faz muito tempo que aconteceu, não espere que eu ainda tenha a carta em mãos e me lembre com exatidão das palavras, mas juro que irei me esforçar.

Olá menina dos capuzes.

Sei que provavelmente está com raiva de mim, mas bom nunca prometemos que não largaríamos a outra para trás, então calada e tire essa carinha irritada do rosto e preste atenção nas minhas palavras.

Provavelmente você vai estar desacreditada se eu te contar que eu estou noiva, mas é verdade, como eu sou de uma cidade longe, Percy, meu noivo, disse que não havia problemas em chamar pessoas da minha família para serem convidados do casamento, então eu queria que você viesse, minha mãe provavelmente vai se recusar a vir, sabe como ela ficou quando eu parti, mas a convidei mesmo assim, espero que venha.

Beijos, atenciosamente de sua única amiga.

Annabeth Chase.

— Deixa eu adivinhar, ela vai se casar? – perguntou sorrindo.

— Como sabe? – questionei e ele riu.

— Só se fala do casamento do príncipe com uma menina da nossa cidade, ela foi uma das poucas que foi com os cavaleiros para lá e ela é bonita demais para ficar com outro sem ser o príncipe – o loiro explicou deitando a cabeça na bancada, me olhando com os olhos azuis claros.

Eu lembrava que quando menor, Jason, meu irmão tinha tido uma queda muito grande pela a loira, mas com o tempo ele superou e hoje até já tinha uma namorada, uma das poucas meninas que prestava naquela vila. Seu irmão já gostou de mim? Para de me cortar Annabeth!

Nossa, irritadinha.

Continuando, já que a loira aparentemente não para de me interromper, é óbvio que eu iria ao casamento da Chase, e é ai que a história da Chapeuzinho Vermelho começa, quando a tal dita cuja, vulgo euzinha, vai visitar a vovozinha, que chamaremos de loira, e desobedece a mãe, que chamaremos de Zeus, e dá merda, mas vamos deixar isso para o próximo capítulo, porque agora estou cansada e preciso tomar uma água.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- O que acharam?
??” O que querem que aconteça?
??” Gostaram?
??” Comentem para eu saber o que vocês estão achando!
Links:
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=kM74lt78fGM&feature=youtu.be
Facebook: https://www.facebook.com/groups/semideusadorockfanfic/
Pinterest: https://br.pinterest.com/luanaloverocks2/chapeuzinho-vermelho/
Instagram: https://www.instagram.com/inspiracao_nerd/
Beijos e até!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Chapeuzinho Vermelho; a história nunca contada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.