Aventuras em Sinnoh: Saga Pérola escrita por little_celeby, CanasOminous


Capítulo 9
Defesas do Mundo Antigo.


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo 9 - Defesas do Mundo Antigo.

As luzes da cidade de Jubilife ainda podiam ser vistas da rota 203; apesar de ser próxima à uma grande metrópole, aquelas planícies mantinham um ambiente relaxado com sua atmosfera natural. Diferentemente da rota 202, uma quantidade menor de árvores podiam ser vistas, e ao longe, uma caverna conhecida como Oreburgh Gate dava entrada para a cidade de Oreburgh, que seria o próximo destino dos jovens.

Ainda em Jubilife, os jovens aproveitaram para passar na casa de seus avós e agradecer por todo o tempo em que lá ficaram. Os irmãos passaram alguns anos em Jubilife pois era mais próximo da escola de treinadores, e além disso, Walter e Melyssa sempre estavam ocupados, somente podendo dar a devida atenção aos filhos nos fins de semana. Agora era tempo deles se tornarem grandes treinadores, e alguns confortos e alguns confortos e mordomias precisavam ser deixados para trás.

Eles agora partiam em busca do ginásio de rocha, e a cada passo o primeiro desafio de Luke aproximava-se. O jovem parecia ansioso para a batalha, ele tinha extrema confiança em seu pequeno Gible que também parecia determinado a vencer por qualquer custo. Uma densa neblina cobria Sinnoh naquela tarde, o céu encontrava-se coberto por espessas nuvens, fazendo Dawn sentir falta da beleza das estrelas que eram vistas em sua cidade, Sandgem. O plano do grupo era chegar em Oreburgh ainda naquele dia, mas seria preciso aumentar o passo pois a noite vinha rapidamente.

— Cara, eu me divirto quando vou pra casa da batian, lá parece um museu. Tem uns brinquedos nossos que eu nem lembrava! Daí a gente começa a bagunçar as coisas e vai encontrando uns bagulhos dahora. Daí ao invés de arrumar o quarto a gente bagunça ele mais ainda!! — riu Luke.

— Ah, sem contar a comida que a batian faz! Tudo lá é bom, parece que voltamos no tempo. — suspirou Lukas, lembrando-se do cobertor quentinho que fora obrigado a abandonar.

— Isso eu tenho que concordar, a comida de sua avó é maravilhosa! — sorriu Dawn — E ela ainda fez um pouco para nossa viagem! Foi muito divertido mesmo, mas acredito que agora as mordomias tenham acabado, melhor nós apressarmos o passo para chegarmos logo em Oreburgh, antes que anoiteça.

As noites em Sinnoh faziam muito frio nos últimos tempos, parecia que as estações estavam desreguladas por algum motivo. Os jovens estavam muito bem agasalhados enquanto passavam pela rota 203 sem serem perturbados por treinadores. Os pokémons não pareciam dispostos a sair de suas tocas, e isso forneceu uma calma passagem pelo local. Ao longe, repousava a caverna que daria passagem para Oreburgh.

— Mano, mal posso esperar para derrotar o líder do ginásio! Por mim eu iria hoje, mas já deve tá fechado. — disse Luke.

— Não é por nada Luke, mas você só tem o Gible no seu time... Não que capturar algum pokémon do tipo grama ou aquático para ter mais chances no ginásio? — explicou Lukas.

— Ora, dúvida da força do meu parceiro?? Pode apostar que ele vai dar um show no ginásio! — riu Luke, que embora falasse com confiança e determinação, sua consciência ainda teimava em dizer que seu time não era forte o bastante para derrotar o líder. Ele precisava de pokémons mais versáteis, e rápido, antes que passasse um grande vexame em sua primeira batalha de ginásio.

Os jovens entraram na fria caverna que dava passagem para Oreburgh. Lá dentro estava ainda mais gélido que do lado de fora, o chão estava escorregadio enquanto o som de goteiras ecoava pela escuridão do local. Alguns cristais de gelo podiam ser vistos no teto, e muitas pedras atrapalhavam o caminho dos jovens que precisavam subi-las para continuar seu caminho. Apenas o silêncio da noite rondava o local.

Lukas andava com uma lanterna enquanto guiava o grupo pela caverna, Dawn parecia desconfiada com todo aquele silêncio olhando para os lados como se sentisse observada por algo. Luke parecia descontraído e animado, parando a todo momento para examinar estranhas pedrinhas que encontrava no chão.

— Que saco, tá muito quieto. Bora pensar em algum assunto pra gente conversar... — comentou Luke, olhando as paredes rochosas da caverna ao seu redor — Por que será que se chama caverna? — perguntou ele, tentando quebrar aquele silêncio todo.

— Caverna vem do latim cavus, que significa buraco, é uma cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. — explicou Lukas.

— Puxa Lukas, você é muito inteligente! Você devia estudar muito na escola, não é? — perguntou Dawn.

— Bom... Eu só estudava quando necessário, mas não sou daquelas pessoas que ficam estudando o dia inteiro. Eu apenas me esforço. — respondeu o jovem um pouco envergonhado.

— Mentira Dawn! Ele era mó nerd na escola, qualquer coisa que o professor falava ele respondia antes! Ele levava a apostila da escola até quando a gente tirava férias no Resort Area, dá pra acreditar?? Mano, quem estuda nas férias?! — riu Luke.

— Eu não sou nerd! Eu só me esforço, o que é bem diferente de você, Luke!! Quase todo mês você levava advertência, sorte que nossos pais sempre conversavam com a diretora, se não você já tinha saído daquela escola faz tempo.

— Advertência? Você já levou alguma advertência Luke? — perguntou Dawn.

— Qual delas? Tenho várias histórias engraçadas, teve uma que eu coloquei fogo na cortina, tem outra que eu explodi uma privada, e outra que eu quebrei a maçaneta da sala pro professor não entrar...— riu Luke, tentando contar nos dedos as inúmeras ocorrências que levara na escola — Mas é óbvio que eu não fazia tudo isso sozinho, o Stanley e os caras me ajudavam, eu até tinha amizade com a diretora. Heh, heh... É um tempo que não volta, eu sempre reclamo de escola, mas até que era divertido.
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Flashback On

— Vocês são loucos? O que vocês ganham explodindo a privada da escola? Agora por culpa de vocês o banheiro dos meninos vai ficar interditado! — gritou a diretora.

— Tia Lurdinha... Você foi no cabeleireiro? Nossa, 'cê tá muito gata hoje. — disfarçou Luke tentando mudar de assunto.

— Ah, vocês notaram? Pois é, fui ontem ao cabeleireiro e também aproveitei para fazer as unhas, afinal, eu também preciso me cuidar! — respondeu a mulher agradecida com o elogio.

— Minha nossa Dona Lurdinha, você realmente está muito linda assim. — disse Stanley, que acompanhava Luke com a advertência.

— Ah, obrigada garotos, vocês dois são um amor. Querem um pouco de café? Pode deixar que eu falo com o pai de vocês e essa ocorrência fica por isso mesmo, mas não quero vocês aprontando de novo, hein?

— Firmeza tia. — riu Luke, saindo da sala da diretora totalmente impune.

FlashbackOff
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— Tecnicamente eu nunca levei uma advertência... Cara, que saudade bateu agora... — riu Luke, lembrando-se de cada dia que passara no ensino fundamental de sua escola.

— Nossa, vocês pareciam se divertir muito! Eu não tenho muitas lembranças de minha época na escola, nem mesmo amigos eu tinha, eu comecei a trabalhar desde cedo... — disse Dawn.

— Mas agora estamos aqui, seguindo nossos sonhos. Tudo que aprendemos na escola agora será aplicado em nossa vida. — respondeu Lukas, enquanto caminhava pela longa caverna.

— É estranho, só damos valor para algo quando o perdemos... — comentou Luke, encerrando a conversa naquele ponto.

Parecia que o frio estava espantando até mesmo os pokémons, os aventureiros estavam completamente sozinhos na caverna. Enquanto eles andavam, Luke, que estava mais a frente, pôde ouvir um estranho rugido vindo das profundezas. O misterioso som parecia ser de um pokémon, movendo-se rapidamente e fazendo com que toda a estrutura da caverna se movimentasse.

— Esperem? Ouviram esse ruído? — perguntou Luke, fazendo Lukas e Dawn o olharem assustados.

— Ouvi, mas estava vindo lá de fora, acho que aqui dentro estamos seguros. — explicou Lukas.

— Não cara, tá embaixo de nós... — sussurrou Luke parando com cautela, ajoelhando-se no chão da caverna e encostando seu ouvido no solo para tentar ouvir algo. 

— O que ele está fazendo? — riu Dawn, vendo a posição estranha que Luke se encontrava.

— Ele está fazendo a única coisa útil que ele sabe fazer: estudar o solo. Desertos, pedras, coisas desse tipo... Não sei de onde ele tira essa apreciação por coisas antigas, mas é completamente inútil. Ele parece um homem das cavernas. — explicou o irmão.

— Hum, seja lá o que for... Já deve ter ido embora... — comentou Dawn.

— Tá se aproximando... — sussurrou Luke bem baixinho.    

Subitamente algo extremamente grande surgiu das profundezas da terra, era uma criatura colossal que se movia depressa na escuridão. Um olhar penetrante pôde ser rapidamente notado entre a poeira e a rochas que caíam, um olhar rodeado de raiva e fúria. Era um monstro imenso que estava coberto pelas sombras, tinha o corpo forjado a milhões de anos por pedras esquecidas pelo tempo que moviam-se rapidamente triturando a terra.

— AAAAH! O que é isso?! — gritou Dawn assustada.

— É um...?! É um Onix!! — disse Luke maravilhado, pegando rapidamente sua pokéagenda para verificar as informações sobre a imensa criatura.

— Mas não é possível, esta caverna não possui nenhum Onix, e sua estrutura não irá agüentar os tremores causados por ele! O que trouxe esse pokémon aqui?? — gritou Lukas, escondendo-se atrás de uma pedra para não ser notado pela criatura.

— Não faço idéia, mas você viu o tamanho do bicho?? Muito louco cara!! — disse Luke fascinado — Mano, eu vou capturar esse Onix!

— O quê?? Você não tem chances Luke! Ele está agindo de forma muito estranha, assim como os Bidoofs na rota 202. É melhor sairmos da caverna logo, antes que o pior aconteça! — explicou Dawn — Ué, cadê o Luke??

— Ele já deve estar lá tentando vencer o Onix. Acredite Dawn, ele QUER o Onix, e ninguém vai impedi-lo. — respondeu o irmão.

O Onix debatia-se na caverna, os olhos de Luke brilhavam ao observar a força da criatura, aquela seria a hora certa para capturar o tão prometido membro de seu time.

— Yes, finalmente vou capturar um pokémon cara! Pokébola vai! — gritou Luke, jogando rapidamente sua pokébola em direção do gigantesco pokémon, que transformou-se em raios vermelhos e adentrou a pequena cápsula.

Não demorou nem um segundo para que a criatura se libertasse da pokébola e agora ainda mais irada. Agora a serpente percebera a presença de Luke.

— Você é louco?? Você nem enfraqueceu ele e já quer capturá-lo?? Pior ainda, você gastou uma das suas poucas pokébolas! Pensa em uma estratégia antes, seu burro!! — gritou Lukas.

— Maldição! Ele me viu... — comentou Luke espantado, vendo que a criatura agora não desviava os olhos do garoto.

A gigantesca cobra rugiu de modo extremamente alto, fazendo com que seu grunhido ecoasse por toda caverna de modo que demonstrasse sua fúria. Luke errara em não enfraquecer a criatura, mas dessa vez ele não cometeria o mesmo erro.

— Gible, está na hora de ganhar um amiguinho! — disse Luke, jogando a Dusk Ball que liberou o pequeno dragão. Os dois estavam mais que preparadas para a luta, e esse era o momento que eles esperavam desde o começo de suas jornadas.

— Vamos lá Gible, não se deixe levar pelo tamanho dele, utilize o Sandstorm, e em seguida o Sand Tomb!

O dragão azul criou uma grande tempestade de areia que apareceu subitamente no cenário, em seguida ele mergulhou na areia e criou um profundo buraco que pudesse prender o colossal Onix. A cobra rochosa irritou-se ainda mais e fez com que uma grande parede de pedras caísse em direção do pequeno Gible, mas a tempestade de areia estava a seu favor, e sua habilidade Sand Veil permitiu que ele pudesse escapar por pouco do ataque da serpente.

— Esse Onix acabou de utilizar um Stone Edge?? Os Onixs só aprendem Stone Edge no level 49!  — comentou Lukas surpreso — I-Impossível!! Esse pokémon deve ser muito mais forte do que imaginamos! Precisamos ajudá-lo Dawn!

— Ele deve ter pertencido a algum treinador no passado, precisamos fazer algo! Vamos lá Piplup, utilize o Bubblebeam! — ordenou Dawn.

— Budew, utilize o Mega Drain!

Por ser um pokémon Rocha e Terrestre, os ataques Água e Grama surtiram um dano imenso no Onix selvagem. A cobra fora lançada, chocando-se contra uma das paredes da caverna. A raiva do pokémon era inexplicável, que assim comos os Bidoofs, agia de modo inexplicável.

— Onix, você é meu! Pokébola vai!! — gritou Luke, jogando novamente a pequena cápsula na direção da serpente de pedra.

A pokébola debatia-se, Luke tinha certeza que já havia capturado o colossal pokémon, mas a criatura não entregar-se-ia tão facilmente, libertando-se no último instante. Sua ira aumentava a cada minuto, a cobra rochosa lançou-se contra o chão, causando um grande terremoto que atingiu a todos na arena, que derrotou tanto Budew, como o Piplup com apenas um golpe. O ágil Gible escapara por pouco, pois sua evasiva aumentara significamente com ajuda de Sandstorm.

— O-O que foi isso?? O Onix acabou de usar um Earthquake?? Mas não é possível, eles não aprendem esses ataques! — exclamou Dawn, acudindo seu pequeno pokémon que fora nocauteado instantaneamente.

— Dawn, esse Onix deve ter pertencido a outro treinador, assim como aquele Ursaring na rota 202! Vamos fugir Luke, não dá para derrotá-lo!! — gritou Lukas.

— Cara, agora é questão de honra! Pode apostar que esse pokémon vai entrar no meu time!! Gible, use o Dragon Rage! — ordenou Luke.

O pequeno dragão começou sua batalha com a serpente de pedra. Já era a quarta pokébola que Luke tentara lançar no pokémon, mas todas acabavam por falhar, o que aumentava ainda mais o desespero e o receio do garoto.

— Embora o Sandstorm tenha ajudado o Gible do Luke, a Defesa Especial do Onix também aumentou muito, o que explica o fato dele ter agüentado os ataques de nossos pokémons! — explicou Lukas.

— Agora não é hora de explicação cara, só tô com uma pokébola!! — gritou Luke desesperado.

— Ele tem sorte que minha bolsa possui coisas infinitas, e nela eu deixei uma Great Ball! — sorriu Dawn erguendo o pequeno artefato como um troféu.

— Nooooossa!! Quando você comprou uma? Ela é perfeita para capturar pokémons grandes como o Onix!! — disse Lukas surpreso — Agora é a sua vez Luke, capture esse pokémon de uma vez por todas!!

Lukas jogou a pequena pokébola azul para Luke, que segurou-a como se fosse o item mais caro e precioso do mundo. Aquela coloração parecia brilhar ainda mais, e Luke não hesitou, lançou a pokébola contra a serpente de pedra com total certeza de que capturara a criatura.

— Eu peguei cara! Capturei um Onix!! — gritou Luke pulando de alegria.

Mas sua felicidade não durara muito, a pequena cápsula não parava de debater-se até que o grande Onix mais uma vez fugira da pokébola. Todas as esperanças haviam falhado.

— A p-pokébola deu errado?! — gritou Lukas surpreso.

Dawn ficou pasma, se nem mesmo uma Great Ball pôde capturar a criatura uma simples pokébola nunca o capturaria. A imensa serpente agora fitava Luke com um olhar de deboche, a criatura sentia como se tivesse derrotado seu adversário e nada mais poderia vencê-la. Mas Luke ainda não estava disposto a desistir ele estava determinado a ter aquele pokémon, e mesmo que agora fosse praticamente impossível capturá-lo, Luke não desistiria. A batalha ainda não havia acabado.

— Eu posso não te capturar hoje, tanto quanto posso demorar anos para isso; mas ouça o que vou dizer, eu ainda vou te capturar custe o que custar!! — gritou Luke com toda sua força — Eu vou ser o maior treinador do mundo, vou ser um verdadeiro Mestre Pokémon que todos irão lembrar-se, e não será um Onix que vai me impedir de seguir meus sonhos!! Lembre-se de mim, porque eu ainda vou te capturar!! — gritou Luke o mais alto que podia, lançando sua última pokébola contra a grande serpente.

O pokémon lançou um breve olhar para Luke como se tivesse entendido suas últimas palavras. A pequena cápsula tomou velocidade total e mais uma vez chocou-se contra o Onix, que se transformou em raios vermelhos e desapareceu entre a poeira.

Luke ainda estava ajoelhado, mas subitamente os sons da cápsula haviam desaparecido, e quando a poeira abaixou, lá estava a pequena pokébola. A captura estava completa. Dawn soltou um grito de alegria e correu para abraçar o garoto que continuava imóvel, nem mesmo ele acreditava que o Onix havia sido capturado por uma simples pokébola e no último instante.

— V-Você conseguiu capturar o Onix!! — gritou Lukas, correndo para parabenizar o irmão.

—Não é um Onix cara... É uma Onix. — disse ele um pouco assustado.

— Aaaah, então ela é fêmea? — perguntou Dawn maravilhada — Isso é ótimo, você realmente precisa de uma “força feminina” em seu time. Agora você terá um pokémon realmente poderoso para usar no ginásio! Parabéns Luke!!

— Cara, quando eu a capturei foi como se eu ouvisse algo sussurrando em minha mente. Eu pude ouvir uma voz de mulher...

— Hm? Pokémons não falam, muito menos por telepatia. — riu Lukas.

— Claro que falam Lukas, mas só seus treinadores conseguem entendê-los, é preciso ter um grande laço de amizade para conversar com um pokémon. Aposto que você também conversa com seus pokémons Lukas. — riu a garota.

— É verdade. — sorriu o irmão.

— Ah, sei lá. O importante é que eu capturei um Onix mano!! Meu primeiro pokémon, o primeiro pokémon que EU capturei!! — respondeu Luke com um imenso sorriso estampado em seu rosto.

Dawn abraçou Luke fortemente parabenizando-o pela conquista. Ele finalmente capturara seu primeiro pokémon, e como prometido, era algo bem "grande". Luke levantou a simples pokébola como um troféu, seu primeiro pokémon estava capturado, e com seus poderosos ataques, ele poderia finalmente partir rumo ao ginásio um pouco mais tranqüilo.

A voz sussurrava em sua cabeça, e o apelido da poderosa Onix ficara como Titânia. Não era de costume para Luke dar apelidos a seus pokémons, mas algo lhe dizia que aquela serpente já era chamada de Titânia por seu antigo treinador. Muitos mistérios ainda rondam essa poderosa criatura do mundo antigo, mas isso é algo que apenas o tempo pode revelar.

Agora que Luke possui uma poderosa ajuda em seu time, os três jovens poderão finalmente partir rumo à cidade de Oreburgh para conquistar a primeira insígnia do rapaz, mas será que essa colossal serpente obedecerá perfeitamente seu inexperiente treinador?

"Os atos de uma pessoa tornam-se a sua vida, tornam-se o seu destino. Tal é a lei da nossa vida. Você é muito determinado e confiante garoto, e espero que até o fim você cumpra sua palavra e torne-se um renomado Mestre Pokémon, assim como meu antigo treinador. Acredito que somos nós quem montamos nosso destino. E apesar de você ainda ter muito o que aprender, sei que virá a tornar-se um grande treinador. Meu nome é Titânia, e espero que você consiga alcançar seus maiores sonhos. ”


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