Incessantemente

Os quatro viajantes aterrissaram em um novo planeta, o Mundo de Piffle. Shoran ainda dormia profundamente, estava exaurido por causa dos seus últimos esforços no País de Shara (ou antigamente, Asura).

Phi D. Fluorite sentava-se pensativo em uma das cadeiras. Ele se encontrava em um profundo estado de concentração, tentava conectar-se com Chii, para verificar a situação do seu país de origem. Não obteve sucesso. O pagamento é serio, ele pensou. A maior parte dos seus poderes havia sido bloqueada. Yuko realmente leva a sério os seus “clientes”.

Mokona apenas preocupava-se em irritar Kurogane. “Kuro-quete está muito irritado, dizia.” Porém, apenas fazia isso para ocupar sua mente com coisas banais, pois sabia que um grande perigo estava por vir e podia prever tempos difíceis para todos. A Feiticeira das Dimensões em breve lhe mandaria uma mensagem, tinha certeza disso.

Kurogane estava quase sem nenhum pensamento relevante em sua mente. Apenas algumas lembranças vagas do País de Yaksa, lembrava-se um pouco das inúmeras batalhas que travara junto com Phi. Foram longos seis meses. Até que num momento, ele se lembrou de algo muito importante. E doloroso.

“Phi já havia se recolhido aos seus aposentos. Eu ainda não estou com sono. Por quê? Devia estar exausto, pois lutei bastante hoje. O exército do Samraat Asura era razoavelmente bom.

Sentia estranhamente que eu tinha que falar com o Samraat Yaksa, mas não sabia como ou por que. Era terminantemente proibido entrar nos seus aposentos. Falei isso com o meu colega, Jituuy, e ele me disse para não preocupar-me muito com isso.

 Mas tudo o que eu fazia era me preocupar. Minha mente calculista finalmente possuía um desejo quase tão poderoso quanto ganhar batalhas e acabar com vidas. Decidir falar com ele de uma vez por todas. O que de tão precioso eu tinha para perder? O idiota que me chamava de Kuro-quete? Não.

De repente, senti a presença de algo atrás de mim. Rapidamente, dei um giro de 180 graus e vi com surpresa a pessoa que me fitava com seus olhos cor de ônix. Ele me disse:

- Tu almejas dialogar algo de um amplo valor para ti, não é púbere Kurogane? Diga-me a tua peleja e farei o que está em meu alcance para ajudar-te.

- Tudo bem, Samraat Yaksa.”