A Colônia escrita por Débora Ribeiro


Capítulo 12
Capítulo 11




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Capítulo 11

Pavor vivo e cru atravessava o meu peito como uma espada. Nada estava certo. Nada.

A floresta parecia zombar de mim conforme eu entrava mais e mais dentro dela. Tudo, até mesmo o vento, parecia ter vida, e eu estava ficando sufocada.

A noite cai, e a cada vez que parava tentando me decidir por qual caminho deveria continuar, eu podia sentir algo atrás de mim, como se estivesse rindo do meu desespero e frustação.

Até que entendi o que estava acontecendo.

Espíritos da Dúvida.

Tinha estudado sobre muitas criaturas e espíritos mágicos enquanto morava na Colônia, e apenas por sentir toda aquela dúvida e ouvir, mesmo que distante, aquelas risadinhas, eu sabia que eram aqueles diabinhos implantando dúvidas em minha mente.

Eu sorrio e bloqueio minha mente.

— O que querem, diabinhos? Além de se divertirem as minhas custas! – Pergunto com a voz baixa pois não queria chamar a atenção de mais nada para mim.

Risadas histéricas e finas soam mais perto de mim, me causando arrepios.

— O que nós queremos? – Um alvoroço de vozes finas atinge meus ouvidos me fazendo gemer. Realmente, diabinhos! – Pergunta perigosa para se fazer quando tantos perigos estão soltos pela floresta.

Tento dar um passo para o lado, disposta a ignorar todas aquelas vozes maléficas, mas acabo dando de cara com eles.

Eram como eu tinha lido, apenas aparições, como se nãos passassem de almas que vagavam pelo mundo. Mas seus rostos, eram embaçados, não conseguia distinguir o que estava vendo, e também entendi que aquela era a intenção, ficar na dúvida com o que eles se pareciam.

— Você perguntou o que queríamos. – Eles dizem, seus rostos ficando ainda mais trêmulos. – Queremos ser livres!

— Eu não posso fazer nada por vocês, não sobre isso, então porque apenas não me deixam passar? – Rosno e tento transpassar, mas sinto um bloqueio dentro de mim, me impedindo de fazer isso.

— Você sabe que pode!

— Sim, ela sabe!

— Não vamos deixa-la ir, não até nos liberte!

Eu tapo meus ouvidos quando mais e mais eles começam a falar e murmurar.

— Pelos Deuses, calem-se! – Peço com a voz alterada.

— Nos liberte! – Eles pedem, mais e mais dos espíritos surgindo.

— Não posso libertar vocês, diabinhos, por Níbia. – Digo entredentes. – Nem se eu estivesse louca!

— Por um dia! – Eles voltam a pedir. – Você pode nos libertar por um dia, se o fizer deixaremos você em paz!

— Rápido, ele está chegando! – Outro espírito diz e o alvoroço começa novamente.

Uma dor de cabeça começava a surgir e eu estava quase explodindo com os espíritos irritantes.

— Você não tem medo de nós, nos liberte e prometemos que não faremos mal a ninguém! – Um deles se aproxima mais de mim, sua forma trêmula flutuando em minha direção. – Ele está chegando, por favor!

— Quem está chegando? – Consigo perguntar.

— Damae! Isso, Damae está chegando! – Eles exclamam com terror presente em suas vozes finas. – Se não nos libertar deixaremos você em uma situação terrível para quando ele chegar!

Eu amaldiçoo e tiro uma das adagas do meu cinto, então volto a encarar aquelas pestes em forma de espíritos.

— Vocês têm duas horas de liberdade, é pegar ou largar, então enfrentaremos este tal Damae juntos. – Ofereço, já me arrependendo.

Nunca, nunca, deveríamos fazer acordos com Espíritos ou Criaturas magicas, era quase uma regra, e lá ia eu quebrá-la. Teria que enfrentar as consequências.

— Tudo bem, aceitamos! Rápido, Lartesi!

Passo lentamente a lamina afiada da adaga em minha mão, abrindo um corte não muito fundo, mas fundo suficiente para fazer o sangue fluir. Fecho minha mão e delicadamente começo a derrama-lo na terra, desenhando um triangulo e então uma risca no meio dele. O símbolo do acordo.

Como se nem mesmo ali, os espíritos desaparecem.

Suspiro aliviada e começo a caminhar novamente, sentindo aquela sensação de dúvida evaporar da minha mente.

Mantenho minha mente calma conforme passo entre as árvores, seguindo para uma trilha. Sentia que estava chegando aonde deveria, e depois que pegasse a primeira bandeira, iria trás de Chester, e finalmente poderíamos seguir para a linha de chegada.

Parecia um plano tão fácil, e aqueles espíritos foram a única interrupção que tive até aquele momento. Nem mesmo tinha passado por outro competidor. Talvez os Deuses estivessem me abençoando pela primeira vez na minha vida.

— Ou não.

Eu paro. Nem mesmo respiro.

Aquela voz...

— Tai? – Me viro lentamente, o encontrando encostado em uma árvore. Vestido uma roupa completamente preta, com um sorriso brincalhão, Tai me olhava. Não... — Você não é o Tai.

Eu saco outra adaga, uma mais longa e ainda mais afiada. E vejo com horror o rosto dele mudar, tomando a forma do Príncipe Phillip, então muda novamente, tomando a forma de Noah.

Aquilo não era bom.

— Não, eu não sou seu Taiii. – Noah sorri, mesmo não sendo exatamente ele, aprecia tão real. – Me chame de seu desejo mais, hm, como devo dizer?

De um a um, entre Tai, Phillip e Noah, ele foi mudando de rosto.

— Seu desejo mais profundo, o desejo que tem quando vai se deitar e sonha com ele. – A criatura literalmente evapora, então reaparece logo atrás de mim, antes que eu possa me virar, sinto um sopro em meu pescoço. Um sopro que parecia mais como uma onda elétrica, ligando todo meu corpo. – Sou aquilo que você deseja, mas não tem coragem de ter.

— O que está acontecendo comigo? – Eu exclamo aterrorizada.

Solto as duas adagas quando sinto uma dor percorrer cada centímetro da minha pele, como se um fogo vivo começasse a brotar dentro de mim, me queimando de dentro para fora.

— Isto depende. Pode acontecer muitas coisas com você. – A criatura fala e volta a encostar na árvore. – Você pode se libertar da dor que está sentindo copulando comigo.

— Criatura asquerosa! – Eu rosno e ele solta uma risada, a pior que já ouvi em minha vida.

— Me chame de Damae. Sou aquele que vai realizar o que deseja, e fracamente querida, o que mais deseja é sexo? – Outra risada. Não, não era o que eu mais queria.

Tinha a leve ideia, quando Noah disse que poderíamos encontrar algumas criaturas horríveis, que eu deveria me proteger contra elas, e avisei a Chester que fizesse o mesmo.

— Aonde estávamos? Ah sim. – Ele murmura então, com o rosto de Phillip novamente, continua. – E também tem a opção de apenas se agoniar, sentindo tanta dor que a levará a loucura. Então possivelmente morrerá.

Sim, ele estava certo sobre a dor.

Meus joelhas se dobram e eu seguro minha cabeça entre as mãos. Tudo doía e a sensação em meu corpo era como se alguém tivesse me incinerando.

Tento me concentrar, para tentar transpassar, mas a risada aguda que Damae solta me faz gritar. Quando mais ele ria ou falava, mais dor eu sentia.

— Não tente, querida, eu a seguirei até que escolha sua saída. Tem minha essência em você, não pode se livrar de mim. – Ele cantarola.

Ajuda, eu preciso de ajuda!

Poderia tentar pedir ajuda a Chester, mas e se aquela criatura asquerosa fizesse o mesmo com ela?

— Alguém me ajude! – Eu sussurro e deito no chão, não conseguindo mais me manter meu corpo erguido.

— Ninguém irá aparecer, querida. – Damae se aproxima de mim. – Somos apenas eu e você.

Entre agonia e dor, começo a implorar por ajuda. Não sabia se implorava por alguém ou pelos Deuses, mas eu não iria morrer daquele jeito. Não iria.

Com a força que me restava, me viro de lado, encontrando Damae me observando com curiosidade, ele agora usava o rosto de Phillip, até mesmo tinha as mãos nos bolsos, com a mesma postura que ele ficava.

— Então? – Ele pergunta, sua voz melodiosa.

— Eu...

 - Nem mais uma palavra.

Acho que começo a chorar, ou eu já estava chorando pela dor que sentia, porém se as lágrimas eram diferentes. Lágrimas de alivio. Alguém tinha me escutado.

— Grão Senhor. – A criatura sibila, voltando a usar a aparência de Noah.

— Tinha me esquecido de como gosta de brincar, Damae. – Ouço Noah e mesmo não podendo vê-lo, sabia que ele estava atrás de mim. – O Rei não deveria tê-lo libertado.

— Ah, ele não me libertou. – Damae fala e solta um suspiro satisfeito. – Passei pela brecha que ele abriu, o pobre Rei tolo nem mesmo percebeu.

Mãos forte agarram meu corpo, me erguendo, e eu gemo de dor.

— Bem, então você tem duas opções. – Noah fala e eu queria poder olha-lo, mas nem mesmo isso conseguia. – Ou aproveita estes dois dias livre na floresta, sem incomodar mais ninguém devo acrescentar, ou te mandarei para o buraco que nunca deveria ter saído.

Damae solta um grunhido com a ameaça, e ainda com o rosto virado em sua direção, conseguir ver que ele não usava a forma de mais ninguém, ele usava sua verdadeira aparência.

Oh Deuses...

— Não olhe. – Noah sussurra em meu ouvido.

Minha boca estava seca e meu corpo tremia, e pela primeira vez na vida pensei em implorar pela morte.

— Então? – Noah questiona com a voz calma e fria.

Com os olhos fechados, não tinha ideia do que estava acontecendo, apenas podia sentir os braços de Noah enquanto ele me carregava.

— Vou me retirar. – Damae fala, até mesmo sua voz estava mais grave e fria. – Aceitarei os dois dias de liberdade.

— Antes, retire o que deixou em Alishia.

— Isto não é possível, Grão Fenwick. – Conseguia ouvir a satisfação na voz cruel de Damae. – Uma vez que ela respirou minha essência, ela tem apenas duas opções, copula ou morre.

— Suma da minha frente! – Noah rosna.

Noah começa a caminhar comigo, e cada passo que ele dava, eu soltava um gemido sofrido.

— Me mate, faça alguma coisa, mas tire isto de mim! – Eu imploro, minha garganta doendo ao falar. Tudo queimava.

— Estou sem opções, Alishia. – Noah resmunga, parecendo perdido.

— Você é um Grão Fenwick. – Digo e respiro fundo.

— Sou, mas não sou um Deus. Não posso tirar algo que uma criatura sombria coloca de alguém. – Ele retruca, parecendo cada vez mais irritado.

Com esforço, eu abro meus olhos e o encontro me olhando. Aqueles olhos, um azul e outro castanhos, desesperados.

Eu tinha apenas duas opções, copular ou morrer.

— Você sabe o que tem que fazer. – Murmuro e se conseguisse teria rido da expressão de horror de Noah.

— Você está maluca? – Ele questiona com a voz rouca.

— Então vai simplesmente me deixar morrer? – Falo e me contorço. – Me deixar morrer é mais fácil do que foder comigo?

Porque se aquele fogo que me queimava por inteira e se aquela dor, continuassem, eu morreria.

— Os Deuses tem um senso de humor desgraçado. – Noah sussurra e entra comigo em uma caverna. – Não vou deixa-la morrer.

Ele vai mais fundo na caverna, e um consigo ouvir um barulho de água.

— Me coloque na água, esse fogo precisa parar! – Eu choramingo.

— Não vai adiantar, Alishia, não é realmente fogo que queima em seu corpo.

— Eu sei, caramba, mas não estamos encontrando outra saída.

Noah me deita no chão – em uma rocha lisa e esguia –, suspira e então começa a tirar minha roupa.

— Eu não deveria estar aqui, mas ouvi você, não sei como, mas ouvi. – Ele fala e eu tento manter meus olhos abertos. – Era como se o vento levasse sua voz até mim, e o pedido parecia tão cheio de dor e desespero que não poderia deixa-la sofrer.

Lágrimas e mais lágrimas escorrem pelo meu rosto.

— Eu aceitaria o que ele queria, eu me entregaria a ele. – Confesso sentindo as lágrimas molharem meus ouvidos. – Eu não morreria se não tivesse aparecido e não morrerei agora que apareceu.

A garganta de Noah oscila e ele começa a desamarrar as fitas da roupa que ele tinha me dado, uma por uma, cada amarra foi desfeita, e com extrema delicadeza, ele puxa a roupa para fora do meu corpo, me erguendo o suavemente para conseguir retira-la por completa.

Poderia em outra situação, ter sentido vergonha, apesar de Noah já ter tido um bom vislumbre dos meus seios, mas naquele momento, eu sentia apenas dor.

— Eu sei que você não se deixaria morrer, não por algo tão banal apesar de agoniante. – O rosto de Noah fica em frente o meu, aquele rosto lindo parecia estar sendo torturado. – Não está na sua hora de fazer a passagem.

— Não, não estou. – Eu suspiro quando Noah me pega novamente e me carrega até a água, e só quando senti o contato com seu corpo que percebi que ele também estava nu. – Me conte o que significa os desenhos em seu peito.

Quando ele me leva para dentro da água, eu estremeço a sentindo muito fria. E ele estava certo, entrar na água não adiantaria em nada minha situação, mas mesmo assim ele fez minha vontade.

— São as marcas que os Grãos-Fenwicks recebem quando os poderem começam a surgir, cada desenho representa um dom. – Ele entra mais fundo na água, então coloca as mãos embaixo dos meus braços e me ajuda a ficar em pé.

— Quantas você tem? – Pergunto com meus dentes batendo apesar de sentir meu corpo queimar cada vez mais.

— Vinte e Seis – Ele responde e me olha nervosamente. – Alishia...

— Por favor, Noah. – Ergo meus braços e os coloco em volta de seu pescoço, cada movimento tomando cada fôlego meu. – Não me deixe morrer.

Ele me olha por alguns segundos, e quase imploro novamente, mas então ele assente.

— Sinto muito que tenha que ser assim. – Ele diz suavemente e encosta sua testa na minha, parecendo realmente sofrer.

Eu gemo quando ele suavemente me puxa em direção ao seu corpo e sinto sua ereção. Noah nem mesmo me tocava direito e apenas por senti-lo, o fogo que antes queimava, parecia vibrar alegremente ao seu toque.

— Continue. – Peço com a voz baixa e aproximo me boca da sua.

Antes de me beijar, Noah passa as presas por meus lábios e eu gemo novamente, sentindo calafrios por meu corpo.

Ele me gira me encostando em uma rocha lisa e puxa minhas pernas, as colocando em volta de sua cintura. Sinto sua ereção contra minha intimidade que latejava com a necessidade, o fogo estava selvagem em minhas veias, me fazendo querer tê-lo logo dentro de mim.

— Preciso de você dentro de mim, por favor acabe com isto. – Murmuro contra seus lábios e ele rosna.

E sem mais delonga, Noah me beija com fervor e tinto sua mão entre nossos corpos, ele segura seu membro e o coloca em minha entrada, aquele desejo incontrolável em meu corpo, me faz erguer o quadril, o incentivando.

— Eu quero isto. – Digo engolindo em seco.

— Você não precisa dizer isto. – Ele murmura e encosta sua testa na minha novamente.

— Eu quero. – Afirmo novamente e o olho, então empurro meu quadril contra o dele, os sentindo entrar um pouco em mim, e me dando conta pela primeira vez de como Noah era viril, seu membro grosso de grande me alargando de uma forma deliciosa.

Não estava mentindo para ele. Eu o queria.

E tê-lo podia não ser um desejo arrebatador, mas eu o desejava apesar. Assim como desejava...

Não, não iria pensar naquilo naquele momento.

— Alishia – Noah murmura.

— Noah – Murmuro de volta e ele me beija novamente, me penetrando de uma única só vez.

Eu grito contra sua boca, um grito de alivio e prazer. Movo meu quadril contra o dele, o tomando mais fundo, em um ritmo selvagem.

— Tão bom... – Eu gemo mordendo seu lábio.

— Como está se sentindo? – Ele encontra fôlego para perguntar, mas não interrompe suas investidas.

— Malditamente bem! – Respondo com a voz rouca.

Com nossos movimentos, a água contra nós, tornando tudo mais prazeroso. Noah segura minha cintura com uma mão e com a outra ele acaricia meu feixe de nervos, me incentivando a atingir meu prazer. Ele era bom no que estava fazendo, disto eu não tinha dúvidas.

Meu ventre começa a e apertar e meu corpo se contrai quando aquela sensação maravilhosa explode por todo meu corpo me fazendo gritar.

Noah retira seu membro e mim e o vejo de despejar contra a pele de minha barriga, seus olhos fechados e sua boca levemente aberta de uma maneira muito sensual.

Ele é lindo.

E assim, com a facilidade que aquele fogo me atingiu, Noah o tirou de mim, me deixando imensamente grata.

Quando ele volta a melhor olhar, um enorme sorriso se abre em meu rosto.

— Eu queria isto, apenas não tinha me dado conta. – Volto a dizer, não sentindo mais a dor e o fogo em meu corpo.

Noah não me diz nada, simplesmente beija minha testa e joga água contra meu corpo.

Enquanto nos vestíamos, eu analisava seu corpo, sentindo-me excitada novamente.

Seu corpo era forte e musculoso, as tatuagens em seu peito era desenhos aleatórios, como formas do vento, folhas, água, terras, entre outros. Ele amarra seu cabelo e fico ainda mais maravilhava com o formato perfeito de seu rosto.

— O que significa está tatuagem em suas costas? – Ele pergunta, falando pela primeira vez.

Termino de amarrar todas as fitas da parte de cima de minha roupa e prendo as adagas novamente. Exalo, mais uma vez aliviada, por ele ter pegado todas as minhas coisas.

— É algo que recebemos quando estamos na fase final do treinamento na Colônia, significa que sobrevivemos apesar de tudo. – Falo e dou de ombros.

— Até mesmo você? – Questiona e eu o rio baixinho.

— Principalmente eu.

Quase engasgo quando um espectro em forma de coelho – feito de fogo – adentra na caverna. Ela tinha conseguido.

— Tenho que ir. – Falo rapidamente para ele. – Chester pegou a primeira bandeira.

— Alishia – Noah me chama. – Vamos conversar sobre isto quando esta prova terminar.

Olho confusa para ele.

— Não temos que falar sobre isto, você me salvou, e apesar de ter sido uma saída, foi bom. – Falo com sinceridade e completo, entendo a posição dele. – Não precisamos falar sobre isto, realmente, eu entendo.

— Não é sobre isto...

— Noah, está tudo bem, foi bom, mas não vai acontecer novamente. Eu sei e estou bem com isso. – Falo e pego minha bolsa.

Ele me olha e aquela máscara inexpressiva volta a habitar em seu rosto.

— Vamos falar sobre isto depois. – Ele afirma e eu reviro os olhos. – Vá e tome cuidado.

Eu aceno e saio correndo para fora da caverna. Ainda estava de noite, mas sabia que não demoraria muito para amanhecer.

Quando estou há algum tempo correndo, eu paro e me concentro, tentando ignorar todos os pensamentos gritantes em minha mente. Nenhum deles importava no momento.

Me concentro em Chester, em todos os detalhes sobre a floresta e a localização que tínhamos combinado de nos encontrar.

Então eu transpasso, pronta para correr para a linha de chegada.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem!



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