Em um segundo escrita por Carol


Capítulo 26
Capítulo 26 – Princesa e herois


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos. ^.^



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Seis meses após a formatura de Edward, Carol entrava em seu último semestre, se preparava para assumir sozinha, o escritório de Roger em São Paulo e, organizava a festa de sua filha de seis anos. Edward gostava de trabalhar com seu pai e fazia exatamente aquilo que havia estudado para fazer, resolveu iniciar uma pós graduação, o que deixou seu pai ainda mais orgulhoso.

― Quero esse, aquele e esse aqui também. – Carol escolhia os tecidos para montar a festa da filha. – Não, esse aqui e não esse. – Ela explicava ao vendedor. – Muito obrigada, pode enviar tudo para esse endereço, por favor. – Ela finalizou entregando um cartão com o endereço de onde seria a festa da menina. Mel estava empolgada com sua festa, ela iria reunir todos os seus amigos e teria uma festa toda montada por ela. – Gostou de tudo que escolheu filha?

― Sim mamãe, gostei muito, essas cores são lindas. Estou tão feliz. – A menina dizia abrindo os braços.

― Que bom. O que quer comprar agora?

― Hum. – A menina levava a mão até a cabeça para pensar. – Alguma coisa que o tio Ben possa gostar na festa, ele é menino, acho que só princesas ele não deve gostar. – Mel dizia fazendo uma carinha de confusa e pensativa.

― Acho uma ótima ideia, mas o que ele pode gostar? – Carol perguntava.

― Já sei! Herois. Ele vai gostar. – Ela dizia erguendo os braços.

― Ótima ideia, será uma festa das princesas e herois. Eu gostei muito.

Mãe e filha passaram o dia buscando por objetos de decoração para a festa, depois de tudo comprado era hora de organizar, Carol estava com todo o material no salão onde seria a festa, Mel participava da organização de cada detalhe.

― Será que ela vai trabalhar com você um dia? – Ed perguntava sorrindo.

― Não sei, mas ela parece estar gostando.

― É um tema bem peculiar esse, não é?

― Sim, mas ela quis agradar o tio Ben.

― Ah! Agora tudo faz sentido. – Amor, precisa de alguma coisa, alguma ajuda, agora que já está sem Roger.

― Ainda não é nada oficial.

― Ele só precisa voltar aqui e avisar a todos que você será a encarregada por tudo.

― Nem me lembra disso, sinto falta dele.

― Nunca pensei que iria ouvir isso de você e me sentir triste. Mas aquele cara realmente se mostrou ser bem legal. Acho que até eu vou sentir falta dele. – Ed murmurava. – Então minha rainha, o que precisa para a festa da nossa princesa?

― Flores, preciso que ligue para a floricultura e veja por que estão demorando de entregar as flores.

― Tudo bem.

No fim, tudo deu certo, o salão ficou pronto, Mel estava feliz, seus pais realizados, Ben adorou os heróis, os avós estavam todos orgulhosos, amigos e parentes felizes e as crianças se divertiram muito com as princesas e os heróis. Até mesmo Roger apareceu de surpresa na festa deixando Carol muito feliz.

― Não acredito! Você disse que não viria. – Ela disse surpresa ao ver o amigo.

― Não poderia deixar de vir, eu te amo e amo sua família.

― Ah! Eu te amo mais. – Carol disse abraçando e beijando o amigo.

― Hum hum. – Ed se aproximava limpando a garganta. – Menos, por favor, ainda sou o marido.

― Sobre isso, acho que ainda não, vocês não casaram ainda, ainda tenho chances aqui, cara. – Roger alfinetava.

― Essa ninguém me rouba! – Ed disse puxando Carol para si.

― Roger você não cansa disso? – Carmem se aproximava e cumprimentava o amigo.

― Você está linda, como sempre. – Roger elogiava.

― Essa você também não rouba. – Ronald imitou o filho.

― O tempo passa, mas vocês não mudam nada. – Roger dizia se referindo a Ed e Ronald. –Marquei uma reunião com todos no escritório amanhã, irei anunciar que você irá, finalmente, comandar aqui em São Paulo, irei me mudar definitivamente para o Rio. – Roger dizia a Carol.

― Já?

― Demorei até demais. Já está na hora de você assumir por aqui, seu trabalho está cada dia mais perfeito, olha isso que fez aqui, misturou um tema que poderia ficar estranho, mas está perfeito. Deixa de bobagem, não há alguém melhor para eu confiar meu escritório que não você.

― Muito obrigada meu amigo. – Carol beijou o rosto de Roger que sorriu e a abraçou, para não perder o costume ele olhou para Ed e piscou-lhe um olho. Ed ficou vermelho de raiva.

Na hora do parabéns Mel chamou seu tio Ben para se juntar a ela, o menino ficou feliz pelo bolo ser verde como o Hulk.

No dia seguinte, como prometido, Roger anunciou Carol como a nova chefe do escritório de São Paulo, todos aplaudiram, desejaram sorte, Carol agradeceu e disse que a equipe e o trabalho continuaria tudo como sempre foi que todos ali eram amigos e que nada mudaria.

Edward estava no escritório com seu pai, quando a secretária informou que ele tinha uma ligação. Ed pediu que passasse para ele.

― Olá Dr. Soares, como está?

― Estou bem Edward e você?

― Tudo bem também. Aconteceu algum problema?

― Não meu caro, apenas quero informar que Joana será liberta essa semana.

― O que?

― Sim, ela cumpriu parte da pena, teve agora liberdade condicional aprovada, ela tem bom comportamento, tudo isso só a beneficiou nessa decisão.

 ― Não posso acreditar.

― Não se preocupe, já entrei com a ordem de restrição, ela não poderá se aproximar de você ou qualquer pessoa da sua família.

― Isso até me deixa mais tranquilo, mas não completamente. Essa mulher é louca.

― Eu sei meu rapaz, mas tudo ficará bem, não se preocupe.

― Obrigado por me deixar informado Dr. Soares.

― Por nada.

Ed desligou e estava visivelmente preocupado, ele respirou fundo e deferiu um soco contra a mesa.

― É isso mesmo que eu ouvi? – Ronald perguntou apreensivo indo até o filho.

― Sim, não posso acreditar, tudo estava indo tão bem, agora essa coisa ressurge para atrapalhar a minha vida!

― Mas você nem sabe se ela pretende ir até você.

― Pai! É obvio que ela vai querer vir atrás da Melina. – Ronald respirou fundo e não tinha nem o que dizer.

― Eu irei te ajudar a proteger sua família. Não se preocupe.

A notícia do retorno de Joana caiu, como uma bomba, sobre a cabeça de Ed.

― Acho melhor não contarmos nada sobre isso nem a Carol nem a mamãe.

― Também acho melhor. – Ronald concordava.

Conforme a semana seguia a preocupação de Edward aumentava, não demorou para que Soares avisasse ao rapaz que Joana deixara a cadeia e que ao mesmo tempo recebia a medida de restrição. Ele estava um pouco mais aliviado quanto a isso, mas ainda assim preferiu não deixar Carol a par da situação.

Alguns meses se passaram, nenhuma notícia sobre Joana fora recebida pelo rapaz, na cabeça dele ela deveria ter finalmente se recuperado e decidiu seguir em frente, isso era seu conforto e alívio diário. Carol estava prestes a se formar, tudo já estava preparado. Ela decidiu não fazer festa, apenas iria à cerimônia formal obrigatória e sairia com sua família para um jantar especial. Seus pais estavam orgulhos e Ed não cabia em si de felicidade, a formatura dela representava finalmente o casamento deles, Mel, que já estava com quase sete anos, estava linda e feliz na formatura de sua mãe.

― Parabéns mamãe. – Mel dizia abraçando Carol.

― Obrigada filha, mamãe te ama viu.

― Também te amo mamãe.

― Minha filha, estamos tão orgulhosos, parabéns. – Maria dizia feliz.

― Obrigada mamãe, estou me sentindo feliz e realizada.

― Parabéns minha sócia. – Roger parabenizava Carol.

― Mal me formei e vem você com essa proposta.

― Não investi em você para menos que isso. – Ele respondia abraçando a moça que retribuía feliz.

― Obrigada pela confiança.

― Imagina, Carolzinha. – Roger sorriu e Carol corou. Ed a puxou para si em sinal de ciúmes e foi logo deixando claro o que ele pretendia.

― Finalmente poderemos nos casar, então você será minha e só minha para sempre. – Ed falou feliz e olhando para Roger que ria. – Parabéns meu amor, estou orgulhoso. – Ele disse mais sereno e beijando sua amada.

― Obrigada meu amor. – Carol agradeceu. A comemoração foi simples, mas especial, em família e o assunto agora girava entorno do casamento de Edward e Carolina.

Carol agora finalmente dedicaria mais seu tempo a sua família e a seu casamento. Na manhã de segunda feira Edward acordava cedo, foi até a cozinha e preparou um café da manhã especial, acordou Mel que terminou de ajudar o pai indo até as flores que ela havia plantado com a mãe no quintal de casa, colheu algumas e enfeitou a bela bandeja que eles levariam para Carol que ainda dormia.

― Mel, vai na frente e acorde sua mãe, mas com cuidado.

― Pode deixar papai, vou acordar ela com um beijo, igual as princesas acordam.

― Muito bem.

Mel se aproximou de Carol e beijou sua mãe com carinho e acariciou seu rosto; Carolina abriu os olhos e já tinha um sorriso grande no rosto, segurou sua filha, abraçou e a beijou.

― Queria acordar assim todos os dias, que coisa mais deliciosa, meu amor. Muito obrigada.

― Tem mais mamãe, tem mais. – Mel apontava para a porta e Ed entrava segurando uma bandeja recheada de coisas gostosas para o café.

 ― Bom dia, minha rainha.

― Bom dia meu amor, que surpresa boa essa que vocês me prepararam.

― Você merece muito mais. Ainda temos tempo, vamos comer? – Ed disse se sentando na cama e apoiando a bandeja sobre a cama a frente da amada.

― Mamãe, olha nossas flores.

― Nossa! Estão lindas meu bem. Você está cuidando delas com muito carinho mesmo. – A menina sorria e afirmava com um aceno de cabeça. Os três se deliciaram com o café especial. – Está perfeito, muito obrigada, eu amo muito vocês. – Carol disse emocionada.

― Não precisa agradecer meu amor, esse é o começo de uma nova fase em nossas vidas, poderemos finalmente viver tudo aquilo que sonhamos juntos. O que acha?

― Acho ótimo!

Depois de um café em família Ed deixou Mel na escola, Carol em seu trabalho e seguiu até a empresa onde trabalhava.

Chegando ao escritório Rosane informava que Carolina já tinha uma nova cliente marcada, a moça pediu que assim que a cliente chegasse era para que ela entrasse.

Não demorou muito para a cliente chegar e entrar na sala de Carol.

― Olá bom dia. – Carol cumprimentava a cliente.

― Bom dia Carolina. Prazer em conhecê-la, eu me chamo Jô.


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