Em um segundo escrita por Carol


Capítulo 20
Capítulo 20 – O jardim encantado


Notas iniciais do capítulo

Então queridos leitores, mais um capítulo. Boa leitura a todos. ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/747575/chapter/20

Ed foi buscar os pais de Carolina e José com seu acompanhante no aeroporto, chegaram cedo e ainda acompanharam alguns dos preparativos, Carmem cedeu o quarto de Mel para os pais de Carol e o quarto de visitas para José e seu companheiro. Todos foram devidamente apresentados para os pais de Edward assim que chegaram à casa de Ronald.

― Olá, é um prazer tê-los aqui. – Carmem cumprimentava a todos, Ronald sorria e concordava com a esposa. – Mostraremos os quartos, para que se sintam mais à vontade. – Carmem acompanhava cada casal a seu quarto, deixou José e o companheiro em um e seguiu até o quarto de Mel. – Fiquem no quarto da nossa netinha, arrumamos tudo para melhor se acomodarem.

― Ah muito obrigada, não precisava de tanto trabalho. – Maria dizia.

― Não foi nada, queremos que se sintam em casa, o que precisarem basta pedir.

― Muito obrigado por nos receberem, senhora. – Osvaldo agradecia.

― Por favor, somos uma família, vamos deixar essas formalidades de senhor e senhora de lado, somos avós da aniversariante, não precisamos de tanta cerimônia, não acham? – Carmem argumentava.

― Sim, concordo com você Carmem. – Maria concordava.

― Vou deixar que descansem um pouco, ainda temos um tempinho até a festa.

Carmem saiu deixando Osvaldo e Maria se ajeitarem no quarto.

Faltando uma hora para o início da festa todos foram se arrumar, Carol deu banho em Mel que estava muito animada, em seguida ela tomou banho e começou a se vestir, vestiu um vestido esvoaçante com estampa floral, muito delicado, deixou os cabelos soltos, fez uma maquiagem no rosto bem discreta, já que a festa seria ainda pela manhã, calçou sua sandália para depois vestir a roupa em Melina, que usaria uma roupa feita sob medida, ela seria aprincesa das fadas, até pequenas asas de fada a roupa tinha, Mel sorria e rodopiava em seu vestido branco com pedrarias que davam um tom furta cor, a saia da roupa tinha uma cor e outra em tons mais claros, como cor de bebê, que saltavam os olhos; as asas eram translúcidas com um toque de furta cor, eram tão perfeitas que pareciam ser reais. Carol tentou sem sucesso colocar uma coroa pequena na cabeça da menina, em dado momento resolveu desistir, mel tirava a coroa e jogava no chão.

― Você não quer? – Carol perguntava e a menina sacudia a cabeça como se dissesse não. – Tudo bem, não vou insistir. Você está linda de qualquer maneira mesmo, minha filha.

― Mama, mamamama. – A pequena repetia.

― Dá um beijo na mamãe. – Carol se inclinou e pediu para sua filha, a menina a abraçou e a beijou. – Eu te amo.

― Amo mama. – Mel repetiu. – Papa! – Amenina gritou. Ed observava a movimentação e a conversa entre suas duas meninas calado da porta do quarto.

― A quanto tempo está aí? – Carol perguntou.

― No impasse do treco da cabeça. – Ed dizia.

― É uma pequena coroa, ela é a princesa das fadas, precisa de uma coroa. Mas, vou respeitar a vontade dela, não quer, não quer.

― Coloca em você.

― Não, a princesa é ela.

― Mas você é a mãe dela, então a rainha é você. – Ed pegou a pequena coroa toda feita em pedras brilhantes ajeitou o cabelo de Carol e prendeu o adorno. – Uma verdadeira rainha.

― Acho que subi de cargo.

― Você sempre será a minha princesa, mas acho que está na hora de se tornar uma rainha. – Ed beijou Carol. – Preciso me vestir, me espera?

― Sim, sempre.

Carol aguardou Edward tomar banho e se vestir, ele retornou ao quarto e separou suas roupas, o rapaz vestiu uma caça jeans que puxava para o tom de cinza, quase chumbo, uma camisa social preta com alguns detalhes pequenos em branco espalhados, parecendo pontinhos, por cima vestiu um blazer preto e em seus pés um sapatênis preto com solado branco. Seus cabelos sempre despenteados dava o ar despojado no visual, no colarinho da blusa pendurou seus óculos escuros.

― Valeu muito a pena esperar por você. – Carol comentou.

― Por que? – Ed se fez de desentendido.

― Você está perfeitamente lindo.

― São seus olhos.

― Não mesmo, estou até com ciúmes. Não vou te largar nem por um segundo.

― Até parece que o bonito aqui sou eu! Olha para você, eu que não vou te largar. Minha rainha linda. – Será que podemos deixar Mel com meus pais por uns minutinhos? Você está tão linda que não estou mais resistindo, estou até meio nervoso. – Ed dizia caminhando em direção a mulher.

― Acho que não temos tempo.

― Sempre há tempo. – Ed pegou Mel no colo, correu porta a fora, deixou a menina a cargo dos quatro avós que a acharam linda, ficaram paparicando a menina e a achando fofa, ele disfarçou deixando a pequena e voltou até o quarto. As roupas que acabaram de ser colocadas foram ao chão rapidamente.

― Então, eu vi tudo que ajudou a fazer lá embaixo. O jardim parece outro. Você tem mesmo talento. – Ed dizia enquanto e ele e Carol voltavam a se vestir.

― Não fiz nada.

― Fez sim, Roger me contou tudo e minha mãe também.

― Mas eu só fiz tudo isso porque era para a nossa filha.

― Acho tão lindo quando diz isso. – Ed a beijou. – Mas sei que faria isso como uma ótima profissional, sempre que fosse preciso. Você já viu como está tudo lá embaixo?

― Prontinho, prontinho ainda não. Estou até ansiosa.

― Eu amei, nossa filha vai amar e todos também irão. Ed fez uma pausa enquanto calçava os sapatos. – Acho que você deveria considerar a ideia de quem sabe um dia, trabalhar com Roger. – Carol olhou com ar de desconfiança e espanto ao mesmo tempo. – Tá bom, minha mãe conversou um pouco, ou muito, comigo sobre isso. Até mesmo aquele cara, sedutor de meia tigela, me implorou para que eu insistisse com você de que isso seria algo muito bom para início de uma carreira profissional para você. Então, a decisão é sua. Eu não gosto nem um pouco desse cara, mas confio muito em você e em mim também, é claro. Sei que no mundo, homem algum, pode tirar você de mim.

― Convencido... – Carol brincou.

― Mas é verdade! – Ele brincou ainda mais.

― É, é verdade mesmo.

― Então, até o fim da festa você pensa e decide. Agora vamos descer que já devem ter convidados chegando e precisamos apresentar Mel nesse mundo mágico.

― Pode fechar meu vestido, por favor?

― Eu prefiro abrir, mas faço esse sacrifício sim. – Ed deslizou os dedos pelas costas nuas de Carol que se arrepiou, ele a beijou no pescoço enquanto subia o zíper do vestido. – Está quase perfeita, falta uma coisinha. – Ed mais uma vez pegou a pequena coroa que seria de Mel e prendeu nos cabelos da amada. – Agora sim, uma rainha perfeita.

Carol retocou a maquiagem e os dois desceram para pegar Mel que estava impaciente na sala querendo sair para brincar em seu jardim encantado.

― Vocês estão tão lindos! – Carmem exclamava. – Vamos tirar fotos. – Ela apontava para um canto e de lá surgia um fotógrafo com todo seu equipamento já fazendo fotos da família. – Vamos, agora uma com os avós. – Os avós se juntaram a menina e tiraram algumas fotos. – Agora todos juntos para finalizarmos. – E mais alguns cliques. – Pronto, vamos lá para fora aguardar vocês, esperem pelo sinal de Roger e saiam. Isso será memorável! – Carmem dizia empolgada.

― Não sabia que teríamos uma entrada tão especial... – Ed resmungava.

― Sim! Melina é o centro da festa, todos precisam aguardar ansiosos por sua entrada triunfal, e vocês são os pais, que a apresentarão. – Carmem dizia empolgada e Roger apenas balançava a cabeça em afirmação.

― Mas eu nem ensaiei nada, Carol, por que não me contou sobre isso? – Edward questionava.

― Nem eu sabia que seria assim. Nem estou preparada para receber tantos olhares. – A mulher se explicava.

― Você acha que eu estou preparado para ver você receber tantos olhares? – Ed se enciumava.

― Vamos deixar de ciúmes, os olhares serão para Mel e não para vocês, vocês serão meros coadjuvantes, a atriz principal será essa princesinha linda. – Carmem mexia com Mel e a menina sorria e balançava no colo da mãe. Ed, você é mais alto e não está de vestido, nem de salto alto, então segure a Mel e entre com ela. – Carmem organizava. – Estamos indo, aguardem o sinal. – Carol e Ed se entreolharam, o rapaz segurou Mel.

― Boa sorte, melhor apenas aceitarem. – Ronald disse aos dois sem que Carmem pudesse ouvir.

― Nos veremos lá fora. – Maria disse já saindo com Osvaldo.

― Tudo bem. – Ed e Carol disseram em uníssono.

Aguardaram por mais uns instantes.

― Até quando iremos aguardar? – Ed perguntava impaciente para Roger.

― Até quando eu mandar. – Roger foi incisivo. – Você está linda, Carolzinha. – Roger pegou uma mão livre de Carolina e a beijou.

― Obrigada. – Ela disse sem graça e Edward bufava.

― Eu ainda bato nesse cara! – Ed disse baixinho.

― É a festa da nossa filha, por favor, sem escândalos. – Carol o acalmava.

― Tudo bem, pela Mel então. – Ed suspirou.

― Ok papai, pegue sua filha no colo, dê o braço a sua esposa e caminhem até a porta principal, a grande estrela da festa vai entrar para brilhar! – Roger dizia. – Fotógrafos a postos?  - Ele perguntava em um pequeno omunicador que usava preso a gola de sua camisa. – Fadas ok? Garçons já pelo salão? Sereias nadando? Nossos unicórnios prontos? Ótimo, que entre a Fada principal. – Roger abriu a porta algumas bolhar eram lançadas no ar, Mel ria e batia palmas, Ed caminhava com a menina e Carol ao lado. Todos aplaudiam a música tocou, algumas fadas dançavam na frente do casal apresentando a menina, flashes da máquina fotográfica eram lançados, um homem passeava com um dos “unicórnios” o levando até a baia onde estavam os outros dois. As sereias começaram a dançar como um balé aquático.

― Meu Deus precisava disso tudo? – Ed perguntava à Carol.

― Não sei, achei essa entrada meio exagerada.

― Isso tem a cara da minha mãe.

― Fazer o que, agora já foi. – Carol se lamentava.

Roger estava em êxtase, a reação dos convidados era de surpresa a cada minuto, as mesas estavam lindas e realmente pareciam flores. O verde predominava na decoração muitas folhagens e algumas flores coloridas davam cor ao jardim, as bolhas de sabão davam o ar mágico, as recreadoras vestidas de fadas eram o toque especial. Os unicórnios chamaram a atenção e todos queriam tirar fotos. A festa havia começado, Carol e Ed agradeceram a presença de todos naquele momento especial. Foram até as mesas dos convidados levando Mel e tirando fotos com todos. A última mesa foi a de Dulce e sua família, a mulher estava radiante ao ver a felicidade de todos, Dulce acompanhou aquela família por muito anos e sabia de todos os problemas que passaram, estava realmente feliz por estar ali, podendo comemorar com todos eles. Ed beijava a mulher e a abraçava, agradecia a Dudu por ela estar ali, tiraram fotos e depois Ed entregou Mel a uma recreadora que levou a menina para brincar pelo jardim com as outras crianças.

Carol foi até Gabi.

― Obrigada por ter vindo. – Ela agradeceu à amiga.

― Até parece que eu ia perder esse momento. – Gabi ria descontroladamente. – O que foi aquela entrada?

― Coisas da Carmem. – Carol riu. – Mas Mel até que se divertiu. – Ela comentou.

― Sim, ela está linda, parece mesmo uma princesa das fadas e pelo que vejo você é a rainha, está até com uma coroa. – Gabai apontava para a cabeça da amiga.

― Ideia do Ed. – Carol sorriu, ajeitando o adorno.

― Ah deixa eu apresentar. – Gabi se lembrava que estava com alguém ao seu lado. – Esse é o...

― Rubinho! – Ed se aproximava e cumprimentava o rapaz.

― Vocês se conhecem? – Gabi perguntou confusa.

― Claro! Estudamos juntos por toda a vida. Eu fui convidado para essa festa. Não te contei? – Rubinho explicava.

― Não! – Gabi exclamou. – Você e sua amnésia.

― Ah ele sempre foi assim, desligado. – Ed sorriu.

― Nossa, eu fico muito feliz em ver que está assim tão feliz e com a sua garota imaginária do lado. – Rubinho riu.

― Garota imaginária? – Carol perguntou.

― Depois te explico, meu amor. – Carol concordou. – Seus pais, não vieram?

― Não, eles estão viajando, comemorando os 30 anos de casados.

― Se é assim tudo bem. – Ed disse. – É impressão minha ou vocês estão juntos? – Ed perguntou e sorriu.

― Sim, estamos sim. – Rubinho dizia orgulhoso.

― Esse é o Deus de ébano... – Carol sussurrou.

― Quem? – Rubinho e Ed perguntaram, Gabi ficou sem graça e Carol ainda mais que a amiga.

― Nada, eu pensei alto.

― Sim. – Gabi respondeu à amiga.

― Que legal, meu melhor amigo, com a sua melhor amiga, quem diria?

― Pois é, sempre fomos vizinhos, eu nunca te vi na casa do Rubens. Estava tão perto de você, me sinto péssima! = Gabriele dizia se dando conta de que sempre esteve perto de Edward e não sabia.

― Não se sinta, quando me distanciei da Carol, eu parei de frequentar todo e qualquer lugar.

― Isso é verdade e quando nos formamos no médio não nos falamos mais. – Rubinho completava. – Eu não fazia ideia que era Carol que ia na sua casa. – Rubens se dirigia à namorada. – Eu, na verdade, nem me atentei a isso até agora. Teria evitado tantos problemas....

― Ah esquece, passou, agora tudo está bem. – Ed tentava animar o amigo e abraçava Carol. – Espero que possamos retomar nossa amizade, gosto muito de você.

― Eu sei disso. Também gosto muito de você. – Os dois se abraçaram.

Ed e Carol continuaram circulando pela festa, foram até a árvore e ficaram olhando as fotos e tudo que tinha nela.

― Diz se esse lugar não está perfeito? – Ed perguntou abraçando a moça da maneira que ela ficasse de costas para ele.

― Sim, está.

― Veja como todos estão se divertindo, olha a felicidade da nossa filha. – Eles olharam para Mel a menina estava descalça e corria brincando por todo canto. – Obrigado por tudo isso. – Ed beijou o pescoço de Carol.

― Já disse que não precisa agradecer.

― Eu não estou agradecendo só pela festa, mas por tudo. Mas eu ficaria realmente grato se você aceitasse isso. – Ed retirou uma pequena caixinha do bolso, se ajoelhou diante de sua amada que se surpreendeu, e respirou fundo. Ed abriu a caixinha e lá dentro estava o anel de noivado mais bonito que se possa imaginar. – Não tenho carruagem, mas tenho unicórnios, não tenho flores para te dar, mas tem algumas nessa árvore, não tenho champanhe, mas tem refrigerante; as únicas coisas que tenho são esse anel e meu amor infinito por você. – Ed respirou fundo. – Carol, quer se casar comigo? – A moça estava emocionada, chorava e soluçava. – Por favor, não fica muda agora, diz alguma coisa Ca-Carolina. Ou eu vou morrer aqui.

― E-eu aceito! Claro que aceito!

― Ela aceitou! – Ed gritou e uma salva de palmas seguiu. – Carol nem notou que todos observavam a cena, ela se envergonhou. Eles se beijaram e Edward pôs a aliança no dedo da moça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo um pouco maior, mas tinha muita coisa para acontecer.
Espero que tenham curtido, vou postar outro em seguida. ^.^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Em um segundo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.