Trust Me escrita por Valkiria


Capítulo 1
Capítulo 1 – Uma Visita Inesperada


Notas iniciais do capítulo

Bom, faz muito tempo que eu não escrevo uma fic, então eu estou um pouco enferrujada, mas espero que gostem desse começo. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/747499/chapter/1

Quinta-feira 6:30h

Acordei com o som do despertador tocando e abri os olhos preguiçosamente. Por trás da cortina da janela dava pra observar os primeiros raios de sol do dia que iniciava. Afundei o rosto no travesseiro tentando aproveitar o máximo possível o conforto de minha cama, até levantar. Fui até o banheiro bocejando de sono e depois de escovar os dentes e tomar um banho rápido, me vesti e fui para a cozinha comer as broas que a dona Neide, minha cozinheira, havia preparado e deixado pra mim na noite anterior. Terminando, peguei meu jaleco e minha bolsa e sai, trancando a porta atrás de mim, colocando a chave no vaso de lírios, onde a Neide sempre pegava quando chegava. Entrei em meu fox prata e dirigi até meu consultório veterinário que ficava a cinco quarteirões de casa.

Quando cheguei no consultório, entrei na garagem e antes de sair dei uma checada na maquiagem no espelho retrovisor, tirando o excesso de lápis ao redor de meus olhos azuis e por fim ajeitando meus longos cabelos louros em um coque rápido. Sai do carro e caminhei em direção do consultório, admirando brevemente a fachada escrita “ConsulPet Laura Sanders – Clinica Geral e Acupuntura Veterinária”. Já faziam dois anos que eu tinha meu consultório e nada podia me fazer mais feliz. Eu amava esse trabalho.

— Bom dia Laura. – Érika, minha funcionária me cumprimentou quando entrei.

— Bom dia Érika, o que temos pra hoje?

— A Gisele dona da pequena Juju já está esperando. Até a hora do almoço tem mais cinco consultas marcadas.

— Certo. E o Afonso?

— Doutor Afonso também já chegou, ele está atendendo na sala dele.

— Ótimo. – andei até a Juju, uma pequena yorkshire terrier que estava nos braços de sua dona. – Olá bonita, como vai?

— Bom dia doutora. Ela anda enjoadinha pra comer ultimamente.

— Tá certo... eu só vou arrumar a sala e já volto, está bem? – segui pelo corredor virando a esquerda, deixando a bolsa em cima da cadeira e me preparando para o longo dia de trabalho que me esperava.

Quinta-feira 22:16h

Me espreguicei e esfreguei os olhos cansada. Todos os funcionários já tinham ido embora e só eu ainda estava no consultório. Eu já tinha terminado de arrumar o estoque de rações nas prateleiras e já tinha desligado quase todas as luzes do consultório, restando apenas a sala de internação onde eu estava ajeitando os últimos detalhes para o dia seguinte, quando escutei o som de baque no chão da sala de recepção. A porta estava trancada, o que só podia significar que alguém tinha invadido pela janela.

Olhei ao redor a procura de algo para me defender e peguei uma barra de ferro segurando-a firme em ambas as mãos, me encostei na parede próxima a porta, em seguida desligando a luz da sala deixando tudo em completa escuridão. Eu conhecia cada cômodo desse consultório mesmo de olhos fechados, quem quer que estivesse entrando provavelmente não tinha a mesma vantagem. Escutei o som de passos pesados e uma respiração ofegante, não parecia ter uma direção certa, porque passou alguns minutos indo de um cômodo ao outro investigando os armários até que veio na direção de onde eu estava.

Prendi a respiração e segurei mais firme na barra em posição de ataque, quando a silhueta surgiu na porta eu desci o braço com tudo e bati com a barra no abdômen da pessoa que caiu com um grito abafado de dor. Eu liguei a luz e encarei o invasor. Era um homem de estatura média, não muito forte, aparentemente jovem e cabelos castanhos na altura pouco a cima dos ombros. Ele se contorcia encolhido no chão com as mãos na barriga até que notei uma pequena poça de sangue se formando e franzi o cenho surpresa. Passei pelo homem, liguei a luz do corredor e vi pingos de sangue pelo chão.

— Meu Deus! – Voltei a atenção para o homem caído no chão gemendo de dor e me abaixei para analisar seu ferimento. Quando toquei nele, ele se retesou e ergueu a mão ensanguentada.

— Espere! Eu não vim roubar nada, me desculpe por entrar desse jeito... arr – Ele contorcia o rosto contra o chão de tanta dor.

Eu não disse nada, mas a essa altura eu já tinha percebido o motivo pelo qual ele invadiu meu consultório. Eu o virei de costas e contorci o rosto ao ver o estado em que aquele homem estava. Haviam vários pedaços de caco quebrado em sua fronte, desde os ombros, até alguns poucos nas coxas, mas a maior parte se concentrava no abdômen justamente onde eu o bati com a barra de ferro cravando os fragmento ainda mais fundo em sua carne que sangrava abundantemente.

— Você precisa ir pra um hospital. – Eu disse em tom de urgência, mas ele segurou meu braço com sua mão ensanguentada.

— Não! Eu não posso ir pro hospital, por favor!

— Você está muito ferido, precisa de cuidados!

— Eu não posso ir pro hospital, por favor! Me deixa ficar aqui, só um pouco, só até eu conseguir ir embora.

— Você não vai conseguir sair assim, está louco? – Olhei em seus olhos castanhos cheios de desespero tentando convence-lo de seu estado.

— Você pode me ajudar? Eu só preciso tirar isso de mim e eu vou embora, eu prometo. Só não chame ninguém.

Eu abaixei a cabeça e respirei fundo antes de responder.

— Quem está atrás de você? Se eu vou te ajudar eu preciso saber quem pode bater na minha porta a sua procura. É a polícia?

Ele não respondeu.

— É alguma gangue? Seja sincero comigo!

Ele continuou em silêncio, apenas se contorcendo de dor no chão enquanto seus olhos começavam a virar.

— Céus! – Me apoiei sobre um joelho e o puxei pelos braços. – Consegue se levantar?

Com algum esforço consegui levantá-lo e enquanto eu o apoiava arfante e febril o encaminhei para a sala de cirurgia. Sorte que a maca era para animais de grande porte, então não ficou pequena para ele que desabou sobre ela sem forças.

Fechei a porta da sala e peguei panos limpos, bisturi, pinça, agulha, linha, algodão e tudo que fosse necessário. Trouxe numa bandeja e coloquei ao meu lado enquanto usava uma tesoura pra cortar a camiseta toda esfolada do rapaz. Precisei ter um pouco de cuidado, já que os cacos afundaram na pele prendendo algumas partes do tecido.   

Puxei o monitor cardíaco e conectei ao seu peito. Forrei os lados de seu corpo com alguns panos para o sangue não se espalhar e analisei rapidamente a profundidade dos cacos de vidro.

— Você tem alguma alergia medicamentosa? Doença autoimune ou contagiosa? – perguntei.

— Não que eu saiba. – ele disse entre um arfar e outro. 

Quando eu peguei a anestesia e a seringa, o rapaz levantou a cabeça.           

— O que é isso? – ele olhou desconfiado para a injeção em minha mão.

Se eu dissesse que era anestesia ele poderia não aceitar muito bem e querer ir embora por medo de eu entrega-lo para polícia. Pensei em mentir e dizer que era uma anestesia local, permitindo que ele se mantivesse acordado, mas abortei essa ideia rapidamente. Eu pedi honestidade dele e mesmo que ele não tenha tido comigo, eu deveria ser com ele se desejasse que ele confiasse em mim.

— É anestesia! – Eu afirmei olhando em seus olhos.

— Eu sabia! Não! Eu não posso ficar inconsciente! Preciso ir embora! – Ele começou a se levantar gemendo de dor e eu coloquei a mão em seu peito parando-o.

— Me escuta! Se você sair por aquela porta e não for a um hospital irá morrer! Eu quero ajuda-lo, mas você precisa me ajudar também. Se eu não aplicar anestesia em você, você sentirá muita dor e cada vez que se contrair a cada ponto que eu der, você irá sangrar mais. Eu não me dispus a ajuda-lo para vê-lo morrer na minha frente. Se eu vou fazer isso, farei direito. Eu sei que você não confia em mim e no seu lugar eu pensaria o mesmo, mas se você veio até aqui, é porque não tem outra opção além de mim ou tem?

Ele abaixou o olhar e franziu o cenho claramente sem saída e lentamente voltou a se deitar. Eu peguei um algodão e untei com álcool passando pelo seu braço, enquanto tirava o ar da seringa e em seguida aplicava a anestesia em sua veia. Dava pra sentir a tenção nele, o medo e a desconfiança.

— Eu sei que você deve estar pesando que quando acordar estará preso, mas eu te dou a minha palavra de que não irei entrega-lo a polícia, ou a quem quer que esteja atrás de você. Enquanto você for meu paciente, garantirei sua segurança. O efeito da anestesia deverá passar em menos de quatro horas, até lá já terei terminado a cirurgia e meu estabelecimento ainda estará fechado, então não terá ninguém por aqui além de mim. Depois que você estiver em condições, pode ir embora e fazer o que quiser da sua vida.

Eu me virei e ele segurou meu braço.

— Só, por favor... não chama ninguém...

— Não vou chamar!

Ele tremia levemente e me observava em silêncio. Suas pálpebras aos poucos foram ficando pesadas até que ele não conseguisse mais resistir e adormecesse.

Lavei fervorosamente as mãos até o antebraço e após secar, coloquei as luvas e roupa para cirurgia. Inseri o cateter em sua veia para ministrar o soro e medicamentos durante a cirurgia. Coloquei o laringoscópio para passar o tubo de intubação com o tamanho mais próximo que encontrei pra uso humano e retirei o laringoscópio em seguida, ligando a intubação ao tubo de ar e a bomba pulmonar para evitar a parada respiratória. Peguei gaze e mergulhei na solução antisséptica para esterilizar a área e comecei a retirada dos pedaços de vidro com a pinça.

Era um processo lento e minucioso, pois haviam peças muito pequenas e profundamente fincadas, colocando em risco alguns órgãos, principalmente o fígado e intestino. A cada corpo estranho retirado, era necessário conferir se não haviam subpartes espalhadas naquela área e suturar o quanto antes para evitar um sangramento maior. Quando terminei de dar os pontos no dorso superior, afrouxei o cinto dele e abaixei a calça para retirar os poucos fragmentos que haviam nas coxas. Houve poucas oscilações do batimento cardíaco, mas consegui terminar a cirurgia com sucesso em três horas e meia.  

Sexta-feira 2:05h da madrugada.

Depois de terminar o processo cirúrgico, desliguei a bomba pulmonar e retirei a intubação, deixando-o apenas com uma máscara de oxigênio externa. Puxei seu tronco pra frente pra limpar o sangue que havia nas costas e enfaixei o dorso, o cobrindo com uma manta para que seu corpo se mantivesse aquecido. Enquanto ele não acordava, eu aproveitei para limpar os rastros de sangue que tinham no chão do consultório e fechar a janela da recepção por onde o rapaz havia entrado.

— Que descuido o meu não fechar o trinco da janela. – Deslizei a janela e fechei em seguida recolhendo os panos sujos de sangue e colocando na lavanderia. Em meio aos panos, achei a camisa picotada do rapaz. – Isso já não serve mais pra ele vestir e se ficar aqui, vai ser uma prova de que ele passou por aqui.

Joguei no incinerador e após checar se estava tudo limpo e guardado no seu devido lugar, voltei pra sala onde ele estava.

— Bom, já é três da manhã. – falei comigo mesma olhando pro relógio. – O efeito do sedativo já devia ter passado. – Chequei sua temperatura, estava aparentemente normal. Eu estava ministrando anti-inflamatório por via intravenosa para evitar qualquer tipo de reação pós-cirúrgica também. Respirei fundo e peguei uma cadeira para esperar ele acordar. O tempo foi passando e ele não reagia. Quando deu vinte pras quatro da manhã eu me levantei e dei tapinhas leves em seu peito tentando chamá-lo. – Tem algo de errado. Os batimentos cardíacos estão normais, a febre está controlada, será que ele tem intolerância a anestesia? Ou foi a perda de sangue excessivo? Pode ser isso! Ele está bem magro também. De qualquer forma eu não tenho como realizar uma transfusão de sangue, então você vai ter que se recuperar com o que tem, sinto muito! Se você tivesse ido pra um hospital, não teria esse problema. Droga!

Levantei a manta e procurei pela carteira dele no bolso da calça, peguei com alguma dificuldade e abri pra ver os documentos.

— Bernardo de Oliveira Nunes, então esse é o seu nome. – Falei olhando para seu semblante adormecido. – Olha, vinte e sete anos, tem a minha idade... O que eu faço com você? Daqui a duas horas a Érika vai estar aqui pra abrir o consultório e você não pode estar aqui. Céus! Eu só posso leva-lo pra minha casa, mas isso é loucura! – coloquei sua carteira de canto e cozinhei esse pensamento por um tempo. – Ahhhh eu ainda vou me arrepender de manter minha palavra com você!

Peguei uma maca móvel e coloquei ao lado da mesa de cirurgia. Normalmente esse procedimento de transferência seria realizado por dois profissionais para que o paciente sofresse o mínimo de movimento possível, mas como eu não podia contar com outra pessoa, teria que me virar sozinha mesmo. Soltei a bolsa de soro da haste suspensória e coloquei sobre o rapaz e tirei a máscara de oxigênio. Passei os braços por baixo de seu pescoço e pernas e o transferi pra maca. – Pra alguma coisa serve eu estar acostumada a carregar animais grandes toda semana. Tá pensando o quê? Pra quê academia, quando se é veterinária?

Guiei a maca até o estacionamento e abri a porta de trás do meu carro. Estendi um lençol sobre os bancos e peguei o rapaz no colo novamente, fazendo contorcionismo dentro do carro para ajeitá-lo evitando o máximo possível romper os pontos da operação. Mantive a manta sobre seu corpo evitando q ele tomasse qualquer friagem e fechei a porta traseira, levando a maca de volta pra dentro. Limpei a mesa de cirurgia e peguei um frasco de anti-inflamatório no armário de medicamentos pra levar comigo. Pensei melhor e peguei outro sedativo pra algum caso de emergência. Dei uma olhada pela sala pra ver se não estava deixando nada pra trás.

— Ah, quase esqueci isso! – Peguei a carteira de Bernardo que eu tinha deixado sobre a cômoda e fechei a porta atrás de mim. Com tudo trancado, voltei para o carro, deixando a bolsa com tudo que peguei, no banco do lado e olhei pra trás. Ele parecia estar dormindo tranquilamente com a respiração cadenciada. Voltei a atenção pra frente, passei o cinto e liguei o carro, abrindo o portão automático e dando a ré.

Dirigi com cuidado, passando devagar pelas lombadas pra não fazer nenhum solavanco brusco, e olhei atentamente as ruas escuras para ver se não estava sendo seguida até chagar em casa. Sai do carro pra abrir o cercado de casa e dei a ré. A fachada da minha casa ficava em bastante evidência, sendo que o portãozinho não era muito alto, mas felizmente não haviam vizinhos a essa hora na rua. Peguei minha bolsa e achei as chaves no meio da bagunça, enquanto subia os degraus da entrada e abri a porta de casa.

Levei a mão ao interruptor, mas pensei melhor e caminhei até o quarto de visitas, ligando a luz do quarto e da cozinha pra iluminar apenas os fundos da casa e larguei a bolsa na mesinha da sala. Coloquei de lado a colcha da cama e peguei uma coberta no armário, pousando-a sobre a cômoda. Voltei pro carro, envolvendo o corpo magro de Bernardo e o tirando com cuidado de dentro do veículo, levando-o pra dentro de casa com dificuldade. Quando o deitei na cama, me apoiei sobre a parede ofegante.

— Agora eu cansei. – sussurrei pra mim mesma e voltei de novo pro carro, pra fecha-lo.

Ao fechar a porta da sala, retornei para o quarto de visitas e levantei a coberta para retirar os tênis ensanguentados dele, depois peguei a coberta sobre a cômoda, desdobrando-a, quando olhei para Bernardo e notei que ele estava quieto demais. Me aproximei pra sentir sua pulsação e o pânico me dominou quando percebi que ele estava em parada cardíaca.

— Não pode ser! Você estava respirando até eu coloca-lo nessa cama. – estendi a coberta em minhas mãos no chão e peguei novamente o rapaz, colocando-o no chão, já que só pode-se realizar a RCP (reanimação cardiorrespiratória) em uma superfície plana. – Você não vai morrer na minha casa! – entrelacei os dedos em seu peito e comecei a massagem pulmonar, pressionando seu esterno com vigor. – 1... 2... 10... 20.... 30...

Pressionei desesperada e repetidamente, parei, senti sua pulsação e quando não senti nada continuei pressionando. Repeti o processo por horríveis dois minutos e meio até que finalmente seu pulmão se encheu de ar e o coração voltou a pulsar. Me escorei na parede recuperando o fôlego, enquanto observava se a respiração do rapaz se mantinha estável.

— O que eu fui arranjar pra minha cabeça? Você não pode morrer, não depois de todo o trabalho que eu tive. – Esperei mais um pouco até levantá-lo novamente e coloca-lo na cama, fazendo uma gambiarra pra pendurar o soro em um cabide encaixado na janela. Antes de cobri-lo, desci o olhar para sua calça suja de sangue e achei que seria melhor tirá-la para que aquele sangue não secasse em sua pele. Com o botão da calça desabotoado, puxei o tecido pra baixo e a cueca acabou vindo junto. – Ah! – Eu virei pro lado por um instante, constrangida. – Ok, isso não foi proposital, mas é inevitável, né?! – Terminei de tirar sua roupa e fui na cozinha buscar rapidamente um pano húmido para limpar o sangue de sua pele e depois cobri-lo.

— Bom, se for ladrão, pelo menos pelado você não vai fugir, eu acho. – Verifiquei os bolsos da calça dele pra ver se não tinha mais nada e só encontrei umas embalagens de doces e um papel com alguns números escritos. – Parece uma senha... – Guardei o papel e joguei o resto fora, levando a calça pra lavanderia, enchendo um balde de água deixando a peça de molho. Já era quatro e meia da manhã. Voltei rapidamente pro quarto e medi seu pulso novamente, suspirando aliviada. – Eu tô ficando paranoica. – Sentei no chão, cansada, apoiada na lateral da cama observando sua respiração cadenciada enquanto o cansaço tomava conta de mim e minhas pálpebras pesadas foram se fechando sem que eu nem percebesse.    


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não vou dizer que fiquei totalmente satisfeita com esse primeiro capítulo. Como eu disse, faz tempo que eu não escrevo, então senti falta de mais suspense, eu sabia fazer isso melhor antigamente, mas eu estou retomando aos poucos.
Sejam sinceros, se gostaram ou não, o que ficou faltando, enfim, deem sua opinião, isso é muito importante para que eu continue a história!
Bjoos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Trust Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.