Dandara escrita por Dani Uchiha


Capítulo 30
Final Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Voltei com Dandara depois de muito tempo.
Me perdoe pela demora.
Boa leitura amores.



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| Dalawer|

 Um mês e meio tinha se passado deis de que Elena havia sonhado com Samira, deis de então passou a procurar desesperadamente pelo livro de Alva, sabia que algo estava errado queria saber se algo que não enxergava estava acontecendo. 

 — Onde está esse livro!  — Elena se jogou no chão cansada de procurar sem sucesso pelo livro.

Mas não era apenas isso que estava deixando Elena preocupada mas também o comportamento estranho de Dandara, sua aproximação extrema com Diana estava a preocupando uma vez que vinha tratando Lara cada vez mais.

— Majestade eu posso entrar?

— Claro Senna entre. — Respondeu se levantando olhando a bagunça que fez no escritório de August.  Senna olhou para aquela bagunça mas não disse nada.

—Majestade como me pediu tenho vigiado Dandara de perto e posso afirmar que algo está errado com ela, ela e a Diana não entendo a relação de extrema amizade delas, e por favor não vá pensar que é ciúmes da minha parte.  — Elena sorriu apoiando sua mão no ombro de Senna para conforta-la.

— Eu sei Senna não se preocupe. Minha filha está mesmo muito mudada. Acho que essa gravidez está afetando ela.

 Rita que ouvia tudo atrás da porta irritou-se ao confirma o que suspeitava, que estava sendo vigiada por Senna.

— Eu vou dar um jeito em tudo isso.

  Rita bateu na porta e entrou sorridente, pegou Senna pelo braço e a fez sair da sala disse a Elena que queria passear com a mesma, Senna sorriu estava feliz por passar um tempo com sua amiga. Elena sorriu satisfeita ao ver as duas sair pela porta.  Rita caminhava em passos largos levando Senna contigo, estava tão agitada que sequer percebeu Diana a olhando intrigada Dia seguiu a irmã para ver o que ela estava fazendo.

— Aonde estamos indo Dandara!

— Cale a boca Senna, eu vou te levar há um lugar para você nunca mais voltar.

— Que?!

 Senna não estava entendendo nada, após chegarem na beira do rio Rita simplesmente empurrou Senna.

— NÃO! — Gritou Diana.

— Diana! — Rita olhou para trás assustada vendo sua irmã.

— O que você fez Rita!

— Eu precisava me livrar dela, ela estava me incomodando, ela ia acabar descobrindo que eu não sou a Dandara. Bom é menos uma no meu caminho. — Disse dando as costas para irmã que ouviu um fraco pedido de socorro, Diana olhou na beira do barranco e viu Senna agarrada a uma raiz a ponto de se romper, ao constatar que Rita já estava longe o suficiente Diana ajudou Senna a sair dali.

— Obrigada Diana.

— Por nada.... — respondeu triste.

—Eu não sei o que deu na Dandara ela está muito estranha.

— Eu sei porque ela está tão estranha.  — disse cabisbaixa.

— Como?

— Senna eu vou te contar tudo e depois contar a Elena e ao Felipe isso não pode mais continuar assim, não vou deixar ela machucar mais ninguém. Não quero ser responsável pela morte mais ninguém.

— Do que você está falando Diana. — Diana pegou as mãos tremulas de Senna limpou uma das lagrimas que escorria de seus olhos, ela ainda estava apavorada.

— Essa não é a Dandara é aminha irmã Rita!

 

~**~

 Elena estava sentada em uma poltrona pensativa estava inquieta andando de um lado para o outro a lembrança de Samira não a deixava tranquila, e também sabia que Dandara andava muito estranha, de repente a mesma sentiu-se mal uma forte dor tomou o seu peito.

— August! AUGUST Alguém por favor socorro.  Elena se sentia cada vez mais sem ar seus olhos aos poucos iam se fechando até que a mesma perdera por completo sua consciência. Ao abrir seus olhos novamente Elena se viu diante de sua irmã completamente fraca e suja de sangue.

— Clemente o que está acontecendo com você.

—É a Ariel Elena por favor você precisa voltar a Alva Dandara precisa de você.

— Eu não compreendo....

—Elena por favor eu vou fazer o que posso mas a Dandara não está mais aguentando, minha última esperança é que o Felipe possa faze-la suporta por mais tempo até que eu a salve, até que você venha. Então venha logo.

— Clemente, CLEMENTE!

 O mesmo que acontecia a Elena, estava acontecendo com Felipe que estava sendo amparado por seu amigo e Lara que assustados não sabiam o que fazer, ao velo perder as força inesperadamente.

 — Felipe acorde por favor! Felipe! 

 A face de Felipe já não tinha mais cor e sua respiração estava fraca Felipe recebia em seu subconsciente uma pessoa muito especial via Dandara, via a mesma ao longe sentada em uma pedra olhando algo que brilhava fortemente no céu, o mesmo tentou ir até ela mas alguém o impediu.

— Quem é você?

—Felipe eu não tenho tempo para explicar nada agora, só peço que me ajude, faça com que a Dandara lute para viver entendeu.

— Lutar para viver?

— Por favor Felipe eu conto com você, não apenas eu mas os seus filhos também!

Felipe viu a mulher misteriosa desaparece na frente de seus olhos, viu Dandara virar para si, a face surpresa da mesma em ver o mesmo logo se transformou, a mesma saiu de onde estava e correu até ele parando diante do mesmo.

— Felipe....

— Dara meu amor.... — Dandara segurou seu rosto com os olhos cheios de lagrimas.

— Me perdoe por favor se eu não tivesse fugido se eu tivesse ouvido você.  

— Do que você está falando meu amor?

— Me perdoe por ter amarrado você no quarto, por ter ido atrás do meu pai, por minha culpa estou perdendo o nosso filho e acho que estou morrendo junto.

— Dara! Pare de dizer essas coisas, você está aqui ao meu lado eu sei disso. 

— Não eu não estou... Felipe eu fui muito feliz ao seu lado, me perdoe por ter demorado tanto para entender que te amava mais que tudo nessa vida.

— Dandara Você está desaparecendo o que está acontecendo, isso tudo é um sonho não é?

— Eu não sei se é um sonho ou não, eu não sei como consegui chegar até você.  Mas eu te amo, eu te amo muito meu amor.

— Fica comigo Dandara. Não suma.

— Eu te amei verdadeiramente. Você me fez uma mulher feliz.

— Dara.... — Felipe viu Dandara sorrir a mesma acaricio seu rosto de forma gentil.

— Gosto quando você me chama assim, gosto dessa sua particularidade.

 Felipe a abraçou Dandara o abraçou forte de volta, ambos estavam sentindo o coração um do outro pulsar em um único ritmo, os olhos de Dandara de repente ficaram vermelhos sua aparência estava se transformando e Felipe se assustou ao ver a mesma derramar uma lagrima de sangue.

— Dandara!

— Te amo! — Pronunciou antes desaparecer. 

 Felipe acordou suando, olhou para o lado e viu o médico ao seu lado, sentiu uma forte ardência em seu dedo, e percebeu que uma agulha estava espetando seu dedo.

— O que está acontecendo? — Perguntou tentando se sentar porém, não conseguia. 

— Você ficou inconsciente por um dia. — Comentou Lara ao fundo do quarto, a mesma estava mais aliviada nos braços de Nathaniel ao ver Felipe acordado.

— Inconciente....  

— Você estava pálido suando muito.

— Onde está a Dandara, eu preciso falar com ela. — Felipe tentou se levantar mais uma vez porem não conseguiu.

— Fique parado, Dandara está com Senna ela não estava bem, estava tendo muito enjoos e como você estava inconsciente Elena a levou para o seu quarto para cuidar dela.  — Lara segurou sua mão sorridente.

— Á algo de errado com nosso filho a Dandara está mesmo só com enjoo? Não minta pra mim Lara por favor.

— Não estou mentindo fique calmo, você sabe que eu não mentiria para você nunca!

— Lara por favor traz a Dandara até aqui se ela puder andar eu preciso ver ela.

—Ela está dormindo no momento ela não pode vir.

— Você está mentindo para mim não é! ESTÁ ACONTECENDO ALGUMA COISA! ME DIZ AGORA O QUE É!

 Lara olhou para Nathaniel sabia que não dava mais para esconder nada dele e mesmo que desse era direito dele saber o que estava acontecendo, assim que voltou para o castelo Senna contou a Lara sobre o desaparecimento de Dandara, e que Rita estava se passando por Dandara.

— Felipe é a Dandara.

— Eu sabia! Diz logo o que está acontecendo.

— Ela desapareceu.    

— Eu vou procurar por ela vou acha-la agora mesmo. Eu sabia que o sonho que tive eu...

 Nathaniel tentou acalmar seu amigo, enquanto isso Elena ouvia atentamente Diana. A mesma sentou-se paralisada.

— A minha filha.... não, não mesmo.  

—Majestade você está bem? — Perguntou Senna preocupada.

— Ele a levou... MISERAVEL!

 Elena se levantou nervosa ao sair do quarto de Diana dera de cara com Rita.

— Mãe eu estava te procurando para....

— Você! — Elena puxou Rita pelos cabelos a levando para dentro do quarto aos gritos.

— Mãe você....

— Cale a boca, você não é minha filha! Onde está a Dandara fale agora!

— Eu não sei do que você....

— NÃO OUSE MENTIR PRA MIM! — Gritou empurrando Rita para os braços de sua irmã.

 —Acabou Rita! Não minta mais conte logo toda a verdade por favor.

— Está bem eu falo. Tudo começou quando uma mulher chamada Ariel apareceu para mim. 

| Alvalet|

 Alvalet tinha uma aspecto sombrio, todo o lugar por onde Dandara passara e ganhara vida, uma luz; agora estava novamente com um aspecto cinza era como se a vida a magia que ali tinha chegado estivesse esvaindo-se novamente. Dandara se encontrava deitada em uma caverna escura ao lado de uma fogueira intensa. Quatro olhos a olhavam impacientes e angustiosos.  

— Minha filha...!

— Dakar por favor me deixe ir atrás da Elena precisamos dela aqui! Dandara precisa dela, precisa do Felipe, de alguém que a estimule a acordar a lutar para viver.

— Você não vai sair desse lugar até que minha filha esteja bem e principalmente o meu neto. — Dakar olhou para sua filha preocupado.

— Dandara precisa de uma ajuda que eu não posso dar, ela precisa da mãe.  

— Você não vai sair daqui de forma alguma, Dandara está inconsciente a dias.

— Ela está fraca gestar duas crianças não está sendo fácil para ela e sua gravidez é completamente irregular as crianças dentro dela se desenvolveram de forma tão rápida.  

— Duas?! — Dakar a olhou sério.

— Sim você não sabia? Quando a examinei pude perceber dois corações batendo forte dentro de si.

— Duas crianças....

 De repente algo chamou a atenção deles a barriga de Dandara estava se movendo.  Clemente olhou desesperada.

— O que está acontecendo? — Perguntou Dakar também desesperado já que a barriga de Dandara se movia de uma forma estranha.  

— Eu não sei, parece que a criança querem sair.

— Mas ainda faltam 4 dias para os 40 dias...

— Eles vão sufocar precisamos tira-los.

— Faça o que tem que fazer Clemente minha filha depende de você agora.

 Clemente olhou para Dandara respirando fundo, sabia o que tinha que fazer e o faria imediatamente. Clemente ajudou Dandara a dar à luz ao seus dois filhos, e para a surpresa de todos uma das crianças....

— Um dragão.... — Pronunciou Dakar olhando os bebes nos braços de Clemente.

— E o outro é completamente humano.

 Clemente embrulhou as crianças imediatamente e aos poucos viu Dandara abrir seus olhos lentamente ela estava claramente cansada e era como se sua vida tivesse sido cortada pela metade.

— Filha....

— Onde é que eu estou.  — Perguntou entre um gemido de dor pondo sua mão em sua barriga.

— Dandara olha para mim. — Pediu Clemente a observando.

— Onde eu estou, e quem é você?

— Eu sou Clemente sua tia, irmã de Elena, Elena sua mãe.

— Minha mãe?!

— Sim Elena, olha pra mim.

— Filha me reconhece? — Dandara olhou para o lado para Dakar seus olhos o examinava minuciosamente, ela olhava aquela criatura sem esboçar expressão alguma. Até que a mesma parecia ter se dado conta de algo.

— Meu filho! — Dandara apertou seu ventre sentindo dor ali tentou se levantar mas não conseguiu.

— Fique calma, seus filhos nasceram.

— Filhos? — Questionou a olhando.

— Sim um saldável menininho e ... e....

— E o que?! Por favor diga.

— Uma dragão linda....

 Dakar e Clemente se entre olharam aguardando a reação de Dandara, a mesma abriu um largo sorriso e pediu para vê-los para segura-los, Clemente os deu a ela, Dandara sorriu animada e feliz em ter seus filhos em seus braços os beijou e os abraçou com todo seu amor.

— O pai de vocês vai ama-los tanto quanto eu já os amo. Meus filhos.

—__________________________________________

 Elena andava de um lado para o outro no salão do castelo, todos os empregados do palácio procuravam pelo livro de Alva a mando a mesma que não aguentava mais tamanha demora para acha-lo. O palácio se encontrava todo revirado porem nada ainda havia sido encontrado.

— Enquanto não acham o livro precisamos preparar nossa estratégia para resgatamos a Dandara! — Disse Felipe ansioso.

— Você tem razão Felipe, precisamos de um bom plano, e não aceito erros tão pouco furos nele. — August

— Felipe e August eu não posso permitir que vocês vá para lá. — Disse Elena os olhando séria se lembrando do que Samira disse-lhe em seu sonho.

— Está fora de questão que eu não vá junto com você meu amor!

— Eu também vou Dandara precisa de mim.  Eu sei disso.

— Eu preciso ser honesta com vocês, Samira me disse que eu não podia deixar vocês irem de forma alguma para lá ou do contrario....

O   Elena respirou fundo repelindo o mau eu estava sentindo em seu peito ao se lembrar das palavras de Samira.

— Não ligo para o que a Samira disse eu vou atrás da minha filha.

— Eu também vou não vou ficar parado sabendo que a Dandara e nosso filho precisa de mim!

— Vocês dois não entendem que....

— Encontrei — Gritou Senna entrando no salão com o livro em mãos, Elena o pegou rapidamente o abrindo assim que o tocou palavras começaram a surgir na folha em branco, palavras essas que todos ali puderam ler.

— Dor. — Leu Elena.

— Separação. — Leu August

— Sacrifício — Leu Senna.

— Morte — Leu Felipe por fim sentindo um peso em seu coração. Todos se entre olharam preocupado dentre eles Elena que não gostou nada do que leu ainda mais por ter pensado em Dandara quando o abriu. Elena foi até a última página pronta para abrir o portal que a levaria a Alvalet sabia que seria impossível deixar August e Felipe para trás, estava temendo perdê-los mas as circunstâncias não dava-lhe mais tempo de pensar precisava chegar até a sua filha o quanto antes.

—_____________________________________

  Após o nascimento dos gêmeos de Dandara Alvalet ganhou vida novamente todo o local se enchia de vida aos poucos Alvalet estava voltando a ser o que era, algumas horas tinham se passado após o nascimento das crianças, Dandara já se sentia melhor podendo cuidar assim de seus filhos, Clemente e Dakar a observavam viam o brilho de felicidades os olhos da mesma em ter seus filhos saudáveis em seus braços. Dandara examinava a menina com cuidado seus pequenos e frágeis braços continham escamas e seus dedos lembravam claramente as garrar de um dragão suas orelhas pontudas seus olhos, a mesma respirou fundo olhado rapidamente para Dakar. 

— O que foi minha filha diga o que está te incomodando.

— Eu quero ir pra casa agora. — Afirmou olhando suas crianças dormirem.

— Eu vou fazer o possível e o impossível para que você volte.

— Você não vai me prender aqui ao seu lado? — Perguntou surpresa.

— Não, fui manipulado todo esse tempo e embora eu sempre desejei ter o que meu irmão tinha, uma família ser amado. Eu fiz coisas erradas já mais devia ter... — Dakar desviou seu olhar então continuou. — Vou fazer de tudo para que volte para o lado da sua mãe e do seu... e do August. Devo isso há Elena.

— Você vai mesmo me levar?

— Sim filha! Eu quero que você e sua mãe sejam felizes e já entendi que a felicidade de vocês é bem longe de mim.

 — Dakar eu.....

  Antes que Dandara pudesse dizer qualquer coisa a caverna em que estavam começara a desabar, Dandara olho para Dakar e então para seus filhos o dragão ficou sobre as crianças Clemente desaparecera com Dakar e os bebes em um piscar de olhos deixando Dandara sem entender nada.

—Olá Dandara, pensou que poderia se esconder para sempre de mim?!

 Dandara olhou para os lados assustada reconheceu aquela voz, desesperada sairá da caverna correndo se embrenhando na mata corria desorientada sem olhar para trás precisava encontrar um lugar seguro, mas mais que isso, queria saber onde estavam seus filhos.  Dandara corria pela mata quando dê repente tropeçou em uma raiz de arvore caindo na mata, sentiu alguém segurar em seus braços.

| Dandara Pov On|

Quando senti alguém segurar meu braço enquanto ainda estava no chão me deixou desesperada, vai ser o meu fim!  Era exatamente isso que eu pensei quando senti aquela mão me erguer me fazendo levantar.

— Me solta — Gritei desesperada com meus olhos fechados pelo medo.

— Eu nunca mais vou deixar você.  Nunca mais.

 Quando eu ouvi essa voz eu perdi completamente as forças das minhas pernas e cai novamente mas ele me amparou, me virei em sua direção e me enfiei em seus braços apoiando minha cabeça em seu peito enquanto chorava.

— Que bom que é você! Eu estou tão assustada, que bom que é você. Você é real não é? Eu não posso ter caído em uma ilusão, por favor me diz que você é real. Eu não vou aguentar.

— Abra seus olhos e olhe para mim, veja você mesa, eu sou real, estou aqui meu amor. Nada vai te acontecer porque eu não vou deixar Dara!

— Felipe!

 Eu o abrasei com todas as minhas força e então Felipe segurou o meu rosto com carinho e me beijou, me senti no paraíso, ele me disse que minha mãe meu pai e até o Peter estavam me procurando, me senti feliz, encostei minha testa na testa de Felipe e então disse.

— Felipe nossos filhos nasceram.

— Filhos? — Perguntou me olhando, seus olhos estavam brilhando.

— Sim teve gêmeos um menino e uma menina.

— Onde, onde estão nossos filhos.

— Eu... eu não sei.

Me dei conta de que não sabia onde eles estavam, senti um frio na barriga, mas tudo bem nada vai acontecer há eles, afinal eles estão com o avô e mesmo que eu não consiga explicar algo dentro de mim no meu coração sabe que Dakar não vai deixar nada acontecer com eles.

— FILHA!

— Mãe! Pai! — Me virei para o lado e vi meus pais correndo em minha direção Peter vinha também.  

— Minha filha! Estou tão feliz por te ver, como você está?

— Eu estou bem mãe... 

Parei de falar ao me dar conta das coisas a minha volta, o lugar tinha um aspecto diferente o céu estava claro as arvores tinham cores vivas radiante e havia criaturas magicas por todos os lados.

— Mas como...

— Alvalet ganhou vida novamente. — Vi minha mãe caminhar entre as arvores e toca-las ela tinha um brilho diferente nos olhos.  — Está quase tudo como antes há vida aqui novamente.

— Elena..

— Você se lembra meu amor, você se lembra de como era quando você vinha...

— Sim eu me lembro. — Meu pai a abraçou forte sorri os vendo tão feliz, e foi ai que tudo aconteceu, foi ai que uma escuridão surgiu.

 Eu não entendi absolutamente nada, dê repente Ariel apareceu entre nós e com uma força incrível ela jogou Felipe para longe de mim, ele bateu forte contra um tronco, minha mãe veio em minha direção mas Ariel a prendeu em uma espécie de bolha magica então ela pegou meu pai também.

— Por favor parra!  Solte eles.

— Eu souto mas antes você precisa vir comigo! Vamos trocar a vida deles pela sua!

— Filha não faça isso! — Vi minha mãe desesperada.

— Caso você precise de mais motivos eu vou te dar dois novos.

— Meus filhos!

— Hum é bom saber que você é esperta.

 Gelei toda quando pensei que ela poderia pegar meus filhos, Disse que se ela deixasse todos livres e seguros eu iria com ela, mas nem tive tempo de ver que ela cumpriria com o trato tudo a minha volta tornou-se escuridão. Quando acordei estava sentindo minha cabeça rodar. Olhei para os lados e percebi que eu estava presa há uma mesa redonda de madeira eu diria, meus braços estavam presos  assim como minhas pernas, olhei para o lado e vi Ariel. Ouvi também uma voz me chamar tão distante.

—Dandara!...Dandara! – Chamavam meu nome, mas eu não conseguia ver ninguém.

— Quem... onde...? – Tentei falar, mas estava me sentindo fraca, como se estivesse morrendo aos poucos.

— Filha acorde você precisa sair daí. — Ouvi um grito, fiz um esforço e abri meus olhos e pude ver minha mãe, meu pai e Felipe presos na parede.

— Calem a boca! — Ouvi a voz de Ariel.

— Você prometeu soltar eles. – Disse com muita dificuldade.

— Não posso soltar eles, eles podem querer atrapalhar nossa festinha. – Falou.

— Felipe você está bem? – Perguntei vendo seu braço sangrar.

— Não se preocupe comigo, eu vou triar você dai!

— Tarde demais o ritual vai começar.

 Ariel acendeu uma fogueira azul senti todo o meu corpo diferente minha pele que tinha uma aparência de dragão estava indo para o fogo que ganhava mais vinda a cada segundo e eu sentia que minha vida estava indo dê repente Dakar invadiu o local enfurecido. Eu estava fraca muito fraca para entender direito mas várias criaturas entraram no local e uma verdadeira guerra começou ali.  Vi quando Peter libertou o Felipe e ambos vieram até mim em frações de segundo Ariel os atacou mas evitava a todos custo acertar o Peter.

— Peter por favor... — Ariel tinha um tom preocupado quando o chamava.

— Não vou deixar que faça mal a Dandara nunca!

—Eu preciso do poder que está nela.

— Mãe! Deixe a Dandara ir! — Eu olhei para o Peter assustada. “Mãe?!”

— Por favor Peter não me atrapalhe!

 Vi Ariel prender Peter também, já não sei mais o que vai acontecer comigo estou com tanto medo, dê repente Dakar invadiu o local acompanhado de Clemente, por um segundo fiquei imensamente feliz em ver ele, uma terrível batalha se iniciou diante dos meus olhos, eu não podia fazer nada presa como eu estava.  Ariel chamou diversas criaturas para ajudá-la a confusão era enorme, e no meio dela Ariel descuidou-se de todos que ela mantinha preso. Peter e Felipe vieram até mim para me soltar.

— CUIDADO! — Gritei vendo algo vindo em direção a eles, Peter e Felipe se jogaram contra aquela criatura, outra veio em minha direção ela me agarrou pelo braço e eu gritei desesperada.

 — DANDARA! — Meu pai veio em minha direção a criatura se virou para ele com aquelas enormes garrar afinadas e perfurou seu peito.

— AUGUST!

— PAII! — Vi meu pai cair de joelhos na minha frente cuspindo sangue.

— Minha filha por favor corra daqui!

— Pai, pai olha para mim.

— Filha por favor corra.

— Dandara vai! Felipe por favor.

 Olhei para minha mãe assustada, e então vi Felipe vindo até mim ele me puxou pelo braço e me tirou dali com a ajuda de Peter.

— Felipe o meu pai! Precisamos voltar agora!  

— Dara meu amor preciso te manter segura não podemos voltar!

— Peter por favor.

Eles pareciam não me ouvir meu peito estava doendo ouvi o rugido de Dakar era claramente um rugido de dor! Essa não ele também.  Alvalet estava sendo destruída, não sei como nem o que ela fez, mas Ariel estava matando esse mundo eu sinto que a culpa é minha, aquela coisa que ela abriu para dar início ao meu sacrifício estava consumindo este mundo.

 Depois de muito correr, chegamos no palácio onde Peter vivia, Clemente estava lá ela me levou para um quarto meus filhos estavam lá, ela me disse que ali eu ficaria bem que o quarto estava encantado e que tudo daria certo e então depois ela desapareceu assim como Peter e Felipe.

|Dandara Pov Off|

—_________________________________________

 Dandara passara duas noites e três dias naquele quarto sem sair sem ter qualquer notícia que fosse do exterior, e isso estava a deixando desesperada, Dandara sentia em seu coração que algo muito ruim tinha acontecido toda a vida que Alvalet tinha ganhado aos poucos estava sumindo novamente. Sentada diante de seus filhos que dormiam tranquilamente Dandara recebera a visita de um fragmento.

— Dandara.... Filha....

— Quem, quem é você?

—Eu sou Samira antiga rainha de Alvalet.

— O que você quer comigo? — Perguntou vendo-a se aproximar de si, o fragmento a sua frente acariciou seu rosto de forma gentil porem Dandara sentira apenas um vento gostoso em seu rosto.

— Eu teria gostado muito que você fosse minha filha.

— Que?

— Dandara vim te pedir para salvar Alvalet

— Como assim?!

— A batalha que aconteceu lá fora já era esperada por mim e por Blue.

— Eu não entendo.

—Havia uma profecia antiga que dizia que o mal voltaria para pegar dominar Alvalet e consumi-la a escuridão total, as Destinys nos avisaram porem como elas nos avisaram que o futuro poderia mudar, ele realmente mudou Ariel e Dakar ambos tiveram filhos e ambos foram transformados devida a esses acontecimentos.  — A mulher na frente de Dandara parou de falar, caminhou até os filhos dela os admirando.

—São lindos não são?! — Perguntou Dandara sorrindo.

— O amor por um filho muda as pessoas, mas Ariel não mudou sua sede por poder era maior que a de Dakar, o amor que o seu pai sentia e sente por sua mãe é tão grande e verdadeiro que o fez mudar, e foi ai que à profecia mudo.

— Como ela mudou.

— Eu morri!  E criança que eu esperava eu tentei manter viva em Elena mas ela se fundiu a você, fazendo com que você nascesse com dois corações, o seu e o coração da minha criança. E agora a minha criança ou pelo menos um pedaço dela nasceu através de você. — Concluiu olhando os dois bebês Dandara correu até eles angustiada.

— Porque você está olhando assim para a minha filha!

— Dandara a sua dragão é a reencarnação do filho que eu teria o coração que batia em você agora bate nela e ela quem vai salvar Alvalet da perdição total.  A filha de uma fada com um dragão as duas criaturas mais poderosas que geraram a salvação de todo um mundo.

— Filha de uma fada?! Ela é minha filha! Minha e do Felipe!

— Dandara por favor me escute você precisa deixa-la aqui, ouve muitas perdas e ela irá suprir tudo.

— Eu já mais vou deixar a minha filha! Ela irá comigo com seu irmão Felipe e meus pais para nossa casa!

— Você verá que não há outra forma, ela terá que fica, ela não conseguira viver na terra, sendo quem é será caçada como você foi e morta! Você não se lembra porque sua mãe apagou suas memorias várias vezes mas te farei recordar!

 Samira tocou na testa de Dandara fazendo com que a mesma recuperasse todas as memorias um dia alteradas por Clemente e Elena, após fazer isso Samira desapareceu dizendo que a mesma poderia encontra-la nas ruinas do palácio de Cristal.  Dandara estava em choque com tudo que vinha se lembrando. As crianças estavam chorando mas Dandara não conseguia se mover para ir até eles.

— Dandara! — Peter entrou no quarto e a ajudou a se levantar.

— Peter....

— O que você tem?

—Nada, nada... onde, onde está o Felipe? — Perguntou se recompondo acalmando seus filhos que pareciam mais tranquilos ao sentir o toque de Dandara.

— Venha comigo....

 Peter estava sério pediu que uma de suas criadas ficassem com as crianças para Dandara que seguiu Peter em silencio, não estava gostando de seu semblante e tão pouco do tome escuro que o palácio tinha.

— Onde estamos indo Peter.

— Conseguidos derrotar a minha mãe Dandara, mas....

 Peter abriu a porta de um quarto e mostrou August e Felipe completamente feridos deitado na cama Elena estava entre eles os observando August era o mais machucado. Mas Felipe por estar menos ferido não estava tão bem quanto aparentava.

— Pai.... Felipe....

— Minha filha.

— Mamãe o que aconteceu com eles, fala pra mim que eles estão bem! FALA PRA MIM!

Elena abraçou forte Dandara que estava tremendo, suas emoções estavam a flor da pele, Elena a tirou dali, ver ambos naquele estado fora um choque enorme para mesma que sentia como se tudo estivesse desabando em sua cabeça.  Elena ficou com a mesma em seu quarto até que ela dormisse, pediu a Peter para que ficasse ali com ela não a deixasse sozinha por nem um motivo.

—Ela não vai aguentar se o pai dela ou o Felipe não sobreviver.

— Estou fazendo tudo que posso irmã mas a condição deles não são nada boas, principalmente a do Felipe.  Eles são apenas humanos e foram fortemente golpeados por criaturas magicas se sobreviverem será um milagre. 

— Clemente e se você tentar o feitiço da vida! Eles não podem morrer, Samira me avisou para não deixá-los vir, mas eu não consegui impedi-los.

 — O Feitiço da vida... mas quem, daria a vida por eles?

— Eu! — Dakar entrou no quarto com sua forma humana, ele também estava muito ferido mais isso não o impediu de ir até lá.

— Dakar o que está fazendo aqui, você deveria estar se recuperando! — Dakar sorriu olhando Elena em seus olhos.

— Você preocupada comigo?! Isso é novo para mim, você me queria morto não lembra?

— Isso era antes de você salvar minha...nossa filha....

— A nossa filha precisa do pai dela, e do marido ao lado dela eu, eu não farei falta a ninguém.

— Vamos Clemente faça que tem que fazer eu sei que a situação deles estão críticas.

— Acho que não vai ser preciso olhe parece que estão acordando. — Disse Elena indo até August que abriu seus olhos, Felipe também abriu seus olhos, todos sorriam animados, mas porem aquele momento de alegria não durou muito Felipe piorou muito, Clemente deu início ou feitiço, Elena foi retirada do local a pedido de Dakar.

— Não vai dar certo uma vida humana só pode ser trocada por outra humana! — Disse Clemente olhando Dakar.

— Clemente.... — August a chamou.

— August....

— Eu dou a minha vida para salvar a do Felipe.

— Isso não Dandara precisa de você.  — Afirmou o olhando.

—Clemente você sabe que eu não vou sobreviver, você estava lá você viu o que a Ariel fez em mim.

— A Elena ela não vai suporta e a Dandara também não.

— Eu tenho uma ideia, por favor tragam a Elena, ela precisa estar ciente disso tudo.

—__________________________________________

 |Dandara Pov On|

 Abri meus olhos sentindo um aperto no peito, estava novamente no quarto, olhei para o lado e vi Peter brincando com meus filhos, ele tinha um lindo sorriso em seus lábios.

— Como está se sentindo Dandara? — Perguntou sem tirar os olhos de onde meus filhos estavam. Eu nem sei o que dizer a ele, já nem sei mais como eu me sinto. Me sentei na cama estendo meus braços Peter me entendeu imediatamente e colocou meus bebes em meus braços eu os olhava enquanto alimentava meu pequeno príncipe.

— Eu vou deixa-la.

— Peter, por favor eu vou te fazer uma pergunta não minta para mim.

— Nunca, prometemos sempre ser honesto um com o outro não é.

— Como está o Felipe e o meu pai.

— Eu estou aqui Dandara! — Felipe entrou no quarto caminhando com muita dificuldade, sorri ao ver ele, meu coração que estava tão angustiado agora se sentia mais aliviado.  Felipe se sentou ao meu lado na cama acariciou nossos filhos e pegou nossa menina em seus braços.

— Sou o homem mais feliz.

— Felipe ela é.....

— Linda, tanto quanto a mãe! — Eu sorri Felipe não se importa com a aparência de nossa filha ele a ama, me sinto mais tranquila tinha medo de sua reação.

—Onde está meu pai?

— Está com a Elena, ele está bem não se preocupe.  Logo iremos embora daqui!

— Eu não vejo a hora! Quero voltar para casa o quanto antes.

— Você já pensou em que nome vamos dar para as nossas crianças? — Felipe acariciou meu rosto de forma gentil, eu ainda não tinha pensando em nem um nome em particular.

— Não sei, mas o que acha da nossa filha se chamar Leonor.

— Leonor?! — Felipe parou por um instante era o nome da mãe dele, e é por isso que eu quero que esse seja o nome da nossa filha, quero homenageá-la.  

— Você não gostou não é?

— Eu adorei a ideia mas o que acha de Eleonor, assim homenageamos sua mãe e a minha mãe!

— Sim, sim! — Abri um largo sorriso em meus lábios.

— E quanto ao nosso menininho?

— Hum, que tau Luiz?

— Perfeito meu amor.

  Felipe e eu ficamos conversando por um bom tempo depois deixei nossos filhos com ele e fui ver meu pai, chegando no corredor ouvi sem querer a conversa de minha mãe e Clemente.

—Você ouviu o que a Ariel disse, ela condenou todos de Alvalet a morte. A filha da Dandara é a única que pode salvar esse mundo, se ficar aqui a magia que há nela é a magia capas de restaurar Alvalet.

—Dandara já mais sacrificara a própria filha.

— Não se trata de sacrificar irmãzinha, aquela pequena bebê dragão não ira viver por muito tempo, agora entendo as palavras da Samira, Ao atingir uma certa idade ela irá perecer no centro do castelo de cristal e toda a avida desse mundo será restaurada.

— Como assim a minha filha vai morrer! — Invadi o quarto atordoada e não iria sair dali até que me explicassem tudo.

| Dandara Pov On |   

—________________Tempos Depois _________________

Dandara olhava alegremente para sua filha que crescia saudavelmente, por outro lado sentia um grande aperto em seu coração o olhar de Felipe para com a mesma também era um olhar de extrema dor.

— Dara meu amor por favor reconsidere.

— Não posso deixar nossa filha mas também não posso leva-la, você lembra o que aconteceu quando voltamos ela não consegue respirar o nosso ar.

— Dara....

— Por favor Felipe cuide bem do nosso filho!

— Dandara Filha pense bem, por favor você precisa voltar conosco.

— Papai, papai eu queria muito mas não posso deixar minha filha. Vou ficar com ela até que... até que....

— Por favor não chore! — August a abraçou com força Elena penas a observava em silencio. Na verdade ela entendia perfeitamente sua filha, ela também não conseguiria abandonar uma filha.

— Eu volto a encontrar vocês logo.  Eu vou ficar bem aqui, o Peter ira cuidar de mim.

— Não se preocupem eu vou cuidar bem da Dandara.

 Disse Peter sorrindo. Felipe bufou se afastando do pessoal saiu da sala onde estavam e fora para o jardim, estava irritado e se sentindo impotente diante daquela situação, Dandara foi atrás do mesmo, o viu sentado no banco se sentou ao lado do mesmo deitando sua cabeça em seu ombro.

— Precisamos ser fortes.

— Eu preciso de você para ser forte Dandara, e o nosso filho também.

— Eleonor também precisa de mim. Eu não quero deixar o meu filho sozinho quero ficar ao lado dele ao seu lado é nossa família. Mas eu não consigo deixar a minha filha.

—Dara!

 Felipe segurou seu rosto entre suas mãos e a beijou com paixão. Quando se deu conta Dandara já estava chorando ir ou ficar era uma decisão muito difícil, sabia que poderia ir a Dalawer sempre que quiser, e iria, mais nem por isso diminuiria sua dor em ter que deixar um de seus filhos mesmo que signifique deixa-lo com seu pai.

—Eu irei todos os dias.

— E eu virei sempre que puder.   

 Dandara despediu-se de todos e os viu partir, todos os dias ia a Wer ver seu filho, ver seus pais e a todos, via o quanto saudável e grande estava seu lindo menino Eleonor também estava crescendo, rápido demais para a tristeza de Dandara que sabia que o quanto mais ela crescia mais perto estava o dia de deixa-la. Dandara tinha em mente que já mais esconderia de sua filha sua história e seu destino.

 Muitos anos se passaram deis de que Dandara ficou em Alvalet, o mundo encantado do qual veio sua mãe já não era mais o mesmo a magia já não existia mais ali Dandara não conseguia sair e tão pouco quem estava de foram desse mundo conseguia entrar. O palácio onde vivia com Peter perdeu todo seu poder as criaturas que ali viviam com ele adoeceram e para não adoecerem também Dandara Peter Clemente e sua filha foram viver no palácio de Cristal o único monumento intacto em Alvalet.  

— Já não os vejo a 8 anos. — Murmurou Dandara olhando seu reflexo no espelho do palácio de cristal.

— Mãe.

— Você está ai filha eu não vi você chegar...

— Eu também estou com saudades do Papai e do Luiz, não queria partir sem ver eles pela última vez.

— Eu queria ser capaz de realizar o seu desejo, mas eu... eu... eu não posso! Por favor me perdoe. — Eleonor abraçou Dandara forte.

— Está tudo bem mãe, você já fez muito em ficar comigo abriu mão da sua vida por mim.  Mesmo eu não sendo completamente sua filha.

— Nunca mais diga isso! Nunca! Não importa se o seu coração não um pedaço de mim, você sempre será a minha filha! Sempre!

— Dandara, Eleonor.

— Oi Clemente algum problema? — Dandara se aproximou preocupada e então viu Eleonor olhar para Clemente e para Peter que se aproximou em silencio. — Porque vocês estão se entre olhando falem logo o que está acontecendo.

— Mamãe...

— Não, não!

— O momento se aproxima.

— Isso não é verdade!

— Eu já posso sentir meu coração diferente mãe, eu estou pronta, estou feliz por ser a luz que vai trazer a vida de volta a nossa casa, e mais feliz ainda por saber que você vai voltar para perto do Papai, do meu irmão, da vovó e do vovô.

— Filha.

— O fragmento da Samira está no local.

— Será hoje? — Perguntou Dandara assustada!

— Em três dias. — Respondeu Peter segurando forte a mão de sua amiga.

— Eu não vou aguentar.

—Você é a pessoa mais forte que eu conheço mãe você vai aguentar.

 

| Eleonor Pov On|

 Eu estava diante de minha mãe tentando me mostrar o mais forte possível, mas eu não era, eu não quero morrer, não quero ter que deixa-la não quero perder minha família, cresci sabendo de toda a minha história a história da minha família e Samira sempre vinha em meus sonhos me contar meu destino me fazer companhia. 

Sempre soube que nasci para morrer, que nasci para dar vida a outros. Mas me apeguei a vida que tenho e egoísmos querer viver agora? Estou aterrorizada por dentro, mas tenho que fingir ser forte agora.

— Eu não sou forte filha.

— Mamãe vamos passear juntas mais tarde? Quero ver o pôr do sol com você.

— Claro meu amor, tudo que você quiser. Absolutamente tudo! Mas antes eu, eu preciso eu.

 Vi minha mãe sair correndo dali os olhos dela estavam cheios de lagrimas, eu posso sentir a dor dela posso entende-la perfeitamente bem. Aproveitei esse momento para ir até meu quarto, havia alguém que gostaria de ver. Me deitei na cama fechei meus olhos e me concentrei iria chamar meu avô quero me despedir de todos. Como sempre fazia chamei meu avô em pensamentos e ele veio logo.

— Vovô.

— Minha princesinha o que posso fazer por você hoje.

— Está chegando o momento, quero me despedir de todos.  Por favor me ajude a entrar nos sonhos do meu pai do Luiz e da vovó Elena.

— Sim.

 Aos poucos eu comecei a me despedir de todos primeiro de Elena, depois de Luiz e August e por último do meu pai, ver em seus olhos a dor de me perder era tão insuportável quanto ver o olhar da minha mãe.

— Papai...

— Você se parece com sua mãe, quando ela tinha a aparência de um dragão. Eu queria ter tido mais tempo com você minha filha. Mais tempo para te mostrar o quanto eu te amo.

— Eu sei que sim.

— Como está a sua mãe?

—Triste, mas logo ela irá estar ao seu lado e ao lado do Luiz.

— Papai eu sei que há uma outra mulher em sua vida nesse momento que tem tirado o seu sono, mas eu preciso te pergunta você ainda ama a mamãe não é?!

— Eu....

 — Filha, filha!

 Acordei com o chamado insistente de minha mãe ela estava sentada na cama me olhando percebi que seus olhos estavam inchados ela provavelmente havia chorado muito. Segurei firme em sua mão.

— Vamos ver o pôr do sol?

— Sim vamos.

| Eleonor Pov of|

 Dandara e Eleonor caminharam pela devastada floresta de Alvalet sentadas em uma pedra observavam o pôr do sol em total silencio, não cabia palavras ali quando ambas sabiam o que passa no coração uma da outra.  Após esse momento juntas, Dandara e Eleonor voltaram para o palácio de cristal.

— É agora!

 Dandara olhou para sua filha que fora para o centro do palácio a lua iluminava um ponto especifico do edifício a jovem se deitou ali e lentamente fechou seus olhos após dar um último e belo sorriso para todos que ali estavam, os fragmentos de Samira aparecera no local e juto com ela uma luz que aos poucos levava com sigo Eleonor.  Dandara se manteve forte diante do que via por momento Alvalet se escureceu não havia uma única luz no local, pouco tempo depois uma luz cairá do céu negro, parecia uma estrela ao tocar o chão a vida em Alvalet renascia e Dandara viu que era hora de voltar para casa.

 —Felipe, Luiz estou voltando.

 

Continua.....


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado
comentem, é muito bom estar de volta *-*



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