Dandara escrita por Dani Uchiha


Capítulo 16
Origem


Notas iniciais do capítulo

Surpresa boa Leitura



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Algumas semanas tinham se passado após Dandara ter se entregado a Felipe, o jovem príncipe naquele dia acreditou enfim ter conquistado o amor e o carinho de Dandara, mas não foi bem assim, ambos andavam se evitando Felipe não conseguia olha-la mantinha um pouco distante, já Dandara não se arrependeu da noite que teve, mas sentia-se confusa a respeito do que sentia por Nick e do que estava sentindo por Felipe e por conta de suas dúvidas decidiu manter-se afastada novamente de Felipe e de Nick também para entender o que sentia por cada um e poder ser completamente honesta com ambos. Após superar seu medo de andar só pela floresta; Dandara voltou a ir para a caverna sentia-se sempre bem ao estar ao lado de Nick mesmo que passassem boa parte do tempo conversando um com o outro sobre assuntos banais, Dandara mantinha Nick afastado quando o mesmo tentava beija-la ou algum outro tipo de aproximação, ela não permitia tais atos.

— Obrigada por me fazer companhia Nick.

— Você sabe que sempre pode contar comigo e confiar em mim.

— Eu sei e obrigada por isso. Tenho medo do que o Felipe possa estar planejando.

— O que você quer dizer?

— Ele já sabe de nós e no entanto ainda não fez nada, ainda mais depois do que aconteceu entre nós.

— O que ouve entre vocês?

— Nada com o que você precisa se preocupar. Eu só estou um pouco apreensiva.

— Não se preocupe ele não vai fazer nada.

— Eu gosto da sua otimismo! Às vezes eu fico impressionada com a sua positividade.

 Nick sorriu e tentou beija-la mas Dandara se esquivou, por um momento pensou em Felipe e se sentiu mal em permitir que Nikc a beija-se dentre tantas duas tinha certeza de que já não amava Nick tinha até dúvidas se o que chegou a sentir um dia foi mesmo amor e não um mero capricho.

— Dandara...

— Eu... bom eu preciso ir Nick.

 Dandara se levantou e saiu correndo sem olhar para trás levando consigo o livro com o qual tinha saído do palácio para ler, já do lado de fora respirou fundo e decidiu procurar um lugar tranquilo para continuar com sua leitura.

~~

  Em Dalawer Elena andava de um lado para o outro em seu quarto, estava extremamente preocupada com Dandara. Não só pelo que ouviu da filha da última vez que a vim, mas principalmente pela visita inesperada que teve a alguns dias Clemente viera visitar lhe e consigo não trouxe boas notícias, na verdade estava bem longe de ser boas, eram verdadeiros pesadelos.

— Ele está aqui! Ele veio atrás dela! Eu não posso deixar ele levar a minha menina! Eu preciso ir atrás da minha filha! Preciso contar a verdade o quanto antes fui boba em esconder tudo. Agora as coisas se complicaram. Vou resolver isso agora.

 Elena saiu de seu quarto e pediu um cavalo a Dan, decidiu ir até a floresta do sul de seu palácio tinha certeza de que encontraria o que estava procurando lá e ela estava certa.

— Apareça Dakar! Eu sei que está ai. — Elena olhava para todos os lados a espera de uma resposta e não demorou a tê-la.

— Eu sabia que você viria Elena. — Falou pousando poucos metros à frente da mesma.

— Porque você está aqui?!

— Eu vim atrás da minha filha. Ela está linda uma moça tão bela, ela me lembra você quando mais jovem.

— Você! você esteve com ela?! Você falou com ela?

— Não pude dizer muitas coisas, ela não me deu oportunidade ela é tão nervosa quanto eu fico contente em saber que ela herdou características minhas.

— Porquê, por que você apareceu, eu te pedi para nunca mais me procurar.

— Você já devia saber que eu já mais a deixaria, não depois de você ter me dado uma filha, uma descendente da realeza dos dragões a descendente que pode salvar Alva.

— Eu não sou um dragão logo minha filha não descende de nada! Você me enganou pediu para alguma feiticeira dar forma humana há você. Como eu fui tola você fingiu ser o que não era só para brincar comigo!

 — Você sabe que não é assim. Mesmo sendo um dragão também tenho sentimentos e quando te conheci em meio aquelas guerras eu me apaixonei. Você sabe que não é incomum Alva é prova disso! Nosso mundo é completamente magico! Outras criaturas também se relacionam entre si seja de sua espécie ou não.

— Ainda assim isso não te dava o direito de ter me enganado!

— Você me ama eu sei disso!

— Não, eu amo o August. Só ele e apenas ele. Ele é o pai na minha filha.

— Pare de dizer besteiras e volte agora mesmo comigo para Alva, você e minha filha tem lugares a tomarem junto a mim, em meu reino.  Alva já não é mais como antes mesmo que agora a magia seja escassa lá eu impus a ordem.

— Você é uma criatura cruel e má! Matou o Blue por poder já mais ficarei ao seu lado. Já mais voltarei a Alva!

— Você vai Elena e vai viver comigo. Você vai por bem ou por mal.  Afinal onde sua filha como você gosta de chama-la, estiver tenho certeza de que você vai estar!

— O que você quer dizer com isso! Ei! Dakar! DAKAR!

 O dragão voou e sumiu entre as arvores da floresta, Elena estremeceu e então caiu sentada, estava tremendo, queria entender o que ele quis dizer, mas no momento sua mente estava uma verdadeira bagunça.

 — Porque ele tinha que me achar! Dakar não é uma criatura boa! Ele é sombrio ele sempre foi temido em toda Alva e quando matou Blue... como ele pode fazer aquilo na minha frente.

 Elena se levantou olhou para o céu uma tempestade estava a caminho o céu estava gradualmente escuro, Elena respirou fundo e foi em direção até o palácio de Jade precisava ver Dandara o quanto antes estava decidida a contar a sua filha toda a verdade sobre a sua origem precisava ser agora já não dava mais para esperar.

— Elena, que bom te ver.

— Rainha Leonor me perdoe por vim assim, mas eu preciso muito falar com a minha filha.

— Claro, Senna! Senna!

— Sim majestade.... Ô Rainha Elena

— Oi Senna.

— Senna, vá chamar a Dandara. Avise-a dê que sua mãe está aqui e quer falar com ela.

 — A Dandara não está.

— Não está? Mas como.

—Acalme-se rainha Elena.  Ela foi até a cachoeira. — Mentiu Senna imaginado que Dandara provavelmente estaria com Nick.

— Não precisa se preocupar vou pedir ao meu filho para ir busca-la.

— O príncipe não está alteza, ele está caçando deis de cedo.

— Eu preciso muito ver a Dandara.

— Senna será que você pode ir buscar a princesa?

— Claro volto logo.

— Venha Elena vamos nos sentar e conversar enquanto elas não voltam.

— Está bem.

 Senna procurava desesperadamente a caverna que Dandara sempre ia, mas não conseguia encontra-la e tão pouco se lembrava de como chegar nela, havia esquecido a explicação que Dandara deu de como chegar lá. Ao andar mais um pouco Senna viu Dandara sentada debaixo de uma arvore lendo um livro.

— Princesa! Princesa!

— Senna o que está fazendo por aqui? O que foi? Felipe já voltou da caça e está procurando por mim?

—Não, sua mãe está lá no palácio e gostaria de te ver.

— Minha mãe?! Rápido Senna vamos!  

 Dandara a pegou pela mão e saiu correndo estava contente em saber que sua mãe estava lá, ao chegar a levou até seu quarto para que pudessem conversar melhor, porem deis do momento em que se sentaram na cama. Elena não disse absolutamente nada há filha.

— Mamãe? Você está tão calada. O que está acontecendo?

— Minha filha eu nem sei como começar essa conversa com você.

— Mãe você está me assustando.

— Minha filha vamos para a nossa casa, eu prefiro que conversemos lá preciso da presença do seu pai! O que temos para contar e conversar não é fácil de dizer tão pouco de ouvir.

— Mãe...

— Por favor meu amor vamos. Eu não quero adiar mais essa conversa.

— Está bem mais eu preciso esperar o Felipe voltar preciso pedir permissão há ele para sair.

— Por acaso é uma prisioneira agora?

— Não Mamãe é só que ele fica muito preocupado quando não me acha... e também não quero que ele pense que eu fugi, não quero dar motivos para que ele fique preocupado comigo, bravo ou até mesmo triste.  

— Que seja mas não tenho tempo para esperar por ele, vamos avisar a Leonor que vou te levar comigo. Vamos logo.

 Dandara e Elena saíram do quarto e ao chegarem na sala deram de cara com Felipe que tinha acabado de chegar.

— Rainha Elena como vai? — Comprimento sorrindo.

— Não muito bem, mas espero que a parti de hoje tudo melhore.

— Seu eu puder ajudar em algo.

— Você vai me ajudar me deixando levar minha filha comigo nesse instante.

— Como?!

— Felipe minha mãe quer ter uma conversa séria comigo mas precisa ser em casa, porque meu pai precisa estar presente então...

— Você quer minha permissão para sair não é!

— Sim eu...

— Pode ir você não é minha prisioneira aqui!

— Eu sei é só que eu não queria ir sem que você soubesse para onde eu estava indo....

— Hum... bom percebo que o assunto é sério, e para que não volte sozinha quero que durma lá, amanhã irei busca-la.

— Está bem obrigada. 

 Dandara o agradeceu dando um sorriso terno para ele, estavam prestes a sair quando Felipe segurou em suas mãos a puxando para perto de si a envolveu em um abraço e então disse tocando o lenço que estava amarrado em seu pescoço.

— Por favor não fuja. Eu não vou suportar perder você Dara! Não depois do que aconteceu entre nós— Dandara sentiu seu coração acelerar, um frio passou por sua barriga, o toque de sua mão o calor de seu corpo sua voz rouca e suave ao pé de seu ouvido, a voz dele era quase suplicante.

— Eu não vou fugir. — Sussurrou de volta para ele colocando sua mão encima da dele e então seguiu com sua mãe.  Felipe a viu sair pela porta sentou-se na ponta da escada triste segurando o lenço que pegou de Dandara Lara o olhou por um instante e então saiu de presa para alcançar Dandara.

— Dandara por favor espera!

— O que foi Lara? — Perguntou a olhando preocupada, a final a voz de Lara soara em um tom preocupante.

— Por favor Dandara não fuja.

— Mas o que á com você e com o Felipe hoje! Eu não vou fazer isso. 

— Eu só queria me certificar, Felipe está lá arrasado ele está com medo de que você nunca mais volte, as vezes acho que você não tem noção do quanto ele te ama. — Dandara olhou para a porta e então se aproximou discretamente olhou pelo vão e viu Felipe sentado na escadaria olhando pra o seu lenço que ele segurava, o viu aperta o lenço com força contra seu nariz, após um longo suspiro de tristeza subiu rumo ao seu quarto.

— Eu não vou fugir! Não se preocupe Felipe, eu prometo voltar pra casa prometo voltar para você.

 Sussurrou saindo da porta, despediu-se de Lara e seguiu com sua mãe.  Após quase uma hora de cavalgada Dandara e Elena enfim chegaram no palácio de Wer, a mesma entrou alegre estava contente em estar em casa novamente.

— Papai! — Gritou correndo em sua direção o abraçando com força.

— A minha princesinha. Dandara que bom te ver.

— E onde está o Felipe? Não o deixe lá fora peça-o para entrar.

— Ele não veio.  Meu bem eu trouxe nossa filha porque precisamos ter uma conversa séria. August está na hora. 

 — Então finalmente vai dizer a ela?

— Vai me dizer o que? O que está acontecendo? Porque você está tão estranha mamãe.

— Minha filha há uma verdade sobre sua origem a nossa origem que você precisa saber.

— Que verdade?

— Meu bem eu não sei como começar isso...  sabe aquele livro que você sempre lia quando criança o livro sobre Alvalet?

— Sim...

— Alvalet não é algo inventando, na verdade Alvalet era onde eu morava em Alva, eu, eu sou... quero dizer eu era uma feiticeira, mais eu perdi os meus poderes, e pouco antes disso eu conheci o seu pai quando pela primeira vez eu sai de Alva.

— Mãe eu não estou entendendo nada.

— Minha filha sabe aquelas ilustrações. Que tinham no livro, a história sobre a mulher gravida que atravessa o espelho que estava fugindo da guerra? 

—Sim aquela mulher o que tem ela?

— Aquela mulher era eu. Era eu fugindo de Alva.

— Quê?  Eu não estou entendo nada.

 — Deixa que eu explico. Minha filha você e sua mãe não são desse mundo. Criaturas místicas magia, fadas, duendes e até mesmo dragões todas essas coisas são reais meu amor e você e sua mãe um pedacinho desse mundo magico, você e sua mãe não são humanas.

— Papai...

— Vai me doer dizer isso filha mas não podemos simplesmente contar a história pela metade.

— O que você quer dizer pai?!

— Na verdade eu não sou seu verdadeiro pai. Quando sua mãe chegou aqui ela já estava gravida de você.

— É minha filha. E o seu pai é o Dakar ele, ele é um Dragão. — Revelou apertando suas mãos nervosa.

— Eu não consigo entender. Como não é o meu Pai. Meu pai é você sim. 

— Sim. Eu sempre vou ser o seu pai. Mais o seu pai verdadeiro é esse Dakar um dragão de Alvalet.

— Meu amor eu fugi de Alva porque nosso povo estava em guerra por disputa de terras e poderes ... E o seu pai o Dakar ele... ele não é uma boa pessoa. Ele é mal e eu não sei porque ele te quer ao lado dele agora, tão pouco sei como ele soube de você.

— Tudo isso que vocês estão falando é uma mentira não é? Por favor.

— Acredite meu amor. Eu adoraria que fosse uma mentira mais não é. — Dandara então se lembrou do dragão que viu. Da forma como ele falava e dizia conhecer sua mãe.

—Não... Não....

Dandara saiu correndo foi para seu quarto Elena foi até seu quarto e pegou o livro de Alva o apertou contra o seu peito dizendo.

— Ô Livro de Alva mostre-me a origem de Dandara deis de quando foi concebida. — Elena viu sua história surgir nas páginas o fechou e o levou até o quarto de sua filha entrando logo após bater na porta.

— Por favor me diz que veio me dizer que tudo que ouvi é mentira.

— Não minha filha. Nada do que ouviu é mentir. E eu sinto muito por não ter contado nada antes.  Pensei que assim te protegeria.

  — Me proteger? Mais do que?

— De todos de Alvalet e principalmente te proteger do seu pai.  Seu pai é um dragão muito mal não vou te enganar quanto a isso.

—Se ele é tão mau. Porque você se envolveu com ele mãe!

— Porque ele me enganou ele fingiu ser o seu pai e em uma noite eu... eu me entreguei a ele e bastou essa única vez para gerar você.  Logo após aquela noite, a última noite de lua cheia, quando eu acordei e olhei para o lado eu vi um dragão. Me dei conta do que tinha acontecido imediatamente. Dakar tentou se explicar disse que me amava mas...

—Eu não quero ouvir mais nada!

— Está bem minha filha se não quer ouvir eu não vou dizer.  Só vim trazer o livro de Alva para você, agora que você não é mais uma criança você será capaz de compreende-lo.

— Mãe.

— O que é?

—Não é nada.

 Dandara pensou em dizer que tinha o visto mas hesitou. Eram tantas as dúvidas que tinha, e embora não gosta-se de esconder nada de sua mãe achou melhor não dizer nada tinha medo do que mais poderia ouvir. Pegou o livro e viu Elena sair do quarto, tremendo Dandara o abriu o livro ganhou um brilho diferente ele reagia ao sangue de Dandara a jovem começou a ler o mesmo atenta a todos os detalhes.  Agora que já era grande se impressionou com tudo que pode compreender.

  Por ser um livro encantado ele refletia exatamente o que a pessoa que o lia gostaria de saber. Quando o livro ouviu Dandara dizer que gostaria de entender sua real história as folhas mais uma vez mudaram recomeçado ali nas páginas toda a história que ouviu de sua mãe. Dandara gostaria de saber mais sobre Dakar e as próximas páginas mostraram uma criatura cruel é má. Dandara viu um dragão assustador o mesmo que viu dias atrás matar um outro dragão o viu também matar uma mulher.

— Não, isso não pode ser verdade! Eu sou filha de um dragão?!

O livro mais uma vez brilhou suas páginas ficaram vermelhas assustada Dandara o jogou longe, tudo aquilo era de mais para a sua cabeça sentiu uma forte dor em seu peito o breu da noite parecia tão convidativo os raios que cortavam o céu revelava a Lua cheia o céu estava completamente coberto por nuvens carregadas Dandara caminhou até a janela sua mente estava uma bagunça uma mistura de emoções invadiu seu peito os olhos de Dandara perderam a vida.

 |Dandara POV ON|

Me sinto estranha, não tenho mais ânimo para nada minha vida é uma mentira? Eu sou uma mentira, o que eu sou? Uma aberração! Não posso simplesmente fingir que nada aconteceu que não ouvi nada, que não soube de nada aquele livro as histórias que lia o que eu sei agora não aguento mais.

 Sai do meu quarto senti como se eu estivesse me arrastando pelos corredores ninguém me ouviu ninguém me viu os trovões estavam cada vez mais fortes a chuva começou a cair era fina e gelada sai de Wer não quero ficar aqui estou com medo de mim mesma, me embrenhei na mata a chuva estava ficando cada vez mais forte eu fui para a caverna o único lugar onde eu poderia ficar sozinha com meus pensamentos a caverna estava tão fria estou toda molhada, me sinto sozinha.

 — Gostaria que o Felipe estivesse aqui! Há o Felipe como ele vai reagir quando souber da minha origem ele não vai me amar mais, justo agora que sei o que estou sentido ele vai ter medo de mim, todos vão ter medo de mim... estou com frio... estou com tanto frio. Por favor Felipe venha me buscar.

|Dandara Pov Off|

Dandara adormeceu sobre aquela pedra fria e gelada, enquanto Dandara adormecia com mil duvidas em seu coração, Felipe sentia medo. Medo de não ver mais a garota que tanto amava, tinha medo de que Dandara não voltasse mais.

— Pare de ficar andando de um lado para o outro Felipe. Vai acabar fazendo um buraco no chão.

—Eu não consigo parar de pensar na Dandara. Ela não está bem. Eu sinto isso, sinto como se ela estive-se precisando de mim. — Disse olhando o temporal através da janela.

— Felipe eu sei que a ama mas por favor acalme-se ela está bem. Está com os pais dela.

— Você tem razão Lara. Mas o que acha de falarmos de você.

— De mim?

— Eu sei que anda se encontrando com o Jenks. Eu vi vocês outro dia no povoado.  Finalmente está conseguindo seguir em frente? 

— Eu ainda sinto tanta falta do Nathaniel Felipe, mas o Jenks não o amo estamos apenas conversando não me sinto pronta para amar outro. E também estou preocupada com o ataque que vocês vão fazer.

— É Logo o dia de invadirmos o reino do Leste estará chegando.  — Murmurou Felipe pensativo.

— Eu temo pela segurança de vocês.

— Você sabe que não há escolhas nosso infiltrado confirmou que foi o Leo que armou aquela emboscada pra mim. Eles pretendem invadir o nosso reino. Mas nós vamos derruba-los primeiro.

— Bom conversamos mais amanhã.

Lara dirigiu-se para o seu quarto. Felipe decidiu fazer o mesmo, mas não iria para o seu quarto. Entrou no quarto de Dandara, o olho tão vazio. Olhando suas coisas suplicava para que ela não fugisse mas que volta-se.  Felipe adormecera por ali mesmo na cama de Dandara. Só acordara no dia seguinte com os gritos de sua mãe. Pensando se tratar de um ataque ou algo do tipo saiu apresado.

— O que está havendo?

— Felipe. Felipe. Minha filha está aqui? — Perguntou Elena desesperada.

—Elena?! Não, ela não estava na sua casa?

— Sim mas hoje de manhã quando entrei em seu quarto ela não estava mais lá. Ela não pode ficar sozinha. Felipe a Dandara está passando por uma momento difícil ela não pode ficar só. E essa tempestade que não passa! 

—Droga! Eu vou me trocar e vou procurar por ela.

— Obrigada Felipe.

Felipe voltou ao seu quarto se trocou e pegou sua espada. Seus olhos carregava uma fúria sem igual.

— Meu filho tome cuidado.

— Felipe por favor ache minha filha!

Felipe saiu porta a fora eufórico precisava encontrar Dandara seu coração dizia que ela estava precisando dele a chuva que caia era fina mas forte o suficiente para atrapalhar sua busca, Felipe tinha mobilizado boa parte de seus homens para o ajudar quando estava voltando para o palácio de longe avistou Dandara o mesmo a viu andar completamente sem rumo. Felipe pulou de seu cavalo e correu até ela. 

— Dandara!

— Eu disse que eu não fugiria... — Murmurou entre um sorriso torto, Felipe deu uma boa olhada em Dandara a mesma não parecia bem, suas roupas estavam sujas e rasgadas, Felipe viu Dandara cair lentamente a sua frente a pegou em seus braços antes que batesse no chão.  Já com ela em seus braços a levou para dentro do palácio passou por Elena e Leonor sem dar qualquer explicação Dandara estava ardendo em febre e dizendo que não queria acreditar que August não era seu pai, quanto o médico a examinava Felipe aproveitou para conversar com Elena Felipe pediu para que ela explicasse o que estava acontecendo. Elena então contou para ele sobre sua história e sobre a história de Dandara.

— Agora posso entender porque ela estava tão abalada.

— Felipe eu só peço que não conte nada a ninguém. Nem mesmo a sua família. Não só por mim. Mas pela minha menina é pelo bem e segurança da Dandara.

  — Não se preocupe eu não contarei.  Mas o que acabo de ouvir é no mínimo surreal admito que eu não acreditaria se não fosse pelo fato de o meu pai jurar ter visto um dragão anos atrás.

— Como? — Elena pediu que o mesmo explica-se Felipe contou o que ouviu do pai Elena parecia perdia de acordo com o que ouviu o dragão visto por Julian não era Dakar e se não era ele quem poderia ser?

 Continua...


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Notas finais do capítulo

Vamos entender pq a Dandara se manteve afastada de Felipe. Pra não engana-lo se fastou de ambos vai tomar sua decisão que vai mudar a vida dos 3 hihihi Vou joga mais uma duvida em vcs, Dandara é mesmo filha do Dakar? Elena pode fazer um feitiço e fazer a filha esquecer o que contou caso Dandara não reaja bem? Pode Clemente é muito boa nisso-q kkkk
Gente gostaria de da opinião de vcs para uma coisa, estou com dois novos projetos de originais uma é sobre vampiros reencarnações e feras a outra é sobre magia mundo paralelo e profecias e com um complicado pentágono amoroso kkkk, uma se chamaria "Não Ame" ( Vampiros) e a outra " A profecia" ou " A Luz que brilha" Vcs acham que devo investir em qual? Ambas ja estão em desenvolvimento ambas com seus prolongo e 1 cap prontos.
Quanto a Dandara volto semana que vem ^^ beijos



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