Prazer y pecado - tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 26
# 26 - Está tudo diferente!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!!!



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Pepino estava morto de raiva.

— Eu posso perguntar aos modelos quem foi.

— Um absurdo você falar uma coisa mentirosa dessa! Eu tenho plena confiança em Pepino e sei que ele nunca faria nada para prejudicar a nossa empresa e muito menos a mim! Isso foi feito por uma pessoa ruim que queria me derrubar.

— Tomou sua tingida velha!– Pepino riu dela.– Acho bom você confessar porque sua mascara caiu!

Antonieta o olhou e avançou nele pra sentar tapa nele perdendo completamente o centro.

— Sua bicha mentirosa!

Os seguranças do evento no mesmo momento vieram e seguraram ela.

— Aiiiiii, socorro que quer acabar com meu modelito, cobra!

— Tire essa mulher daqui!

— Você vai se ferrar, Victória seu império vai cair.

Victória pediu que ele contivessem a coisa toda porque não queria nada de escândalos em seu desfile, mas estava virada e queria Antonieta pagasse por tudo.

— Podem parar com isso agora que não quero escândalos aqui!

— Ele vai te destruir está culpando a pessoa errada.– Ela gritava com Victoria querendo se soltar.

— Eu quero que você saiba que ninguém passa a perna em mim!Eu nasci pobre e tudo que eu tenho foi fruto do meu trabalho! Então, ninguém passa a perna em Victória Sandoval! Você tinha o melhor trabalho de todos estava ao meu lado, pelo menos eu pensei que você estava ao meu lado!Mas eu descobri tudo!

Naquele momento, Victória estava declarando guerra aquela pessoa que ela tinha dado tudo e em quem tinha depositado confiança absoluta.

— Descobriu porcaria nenhuma porque se tivesse descoberto algo não estaria aqui brincando de rainha estaria fazendo alguma coisa pra resolver a sua caída.

Pepino se abanou.

— Tira essa coisa daqui ou eu mesmo vou sentar o tapa nela!

— O meu advogado está esperando você ali fora!– Victória sorriu completamente vitoriosa e apontou um homem parado do lado de fora com dois seguranças ao lado dele.

— Caso você não saiba, sabotagem é crime! E você sabotou a minha empresa, eu tenho testemunho de mais de pessoas aqueles modelos aí que você recusou o que eram totalmente capazes para o trabalho em minha empresa!Isso comprova que você teve má fé e quis me dar prejuízo ou seja sabotagem e você vai responder a isso, Antonieta!

Victória fez sinal aos homens que estavam ali já mais perto e Eles simplesmente apontaram para que ela seguisse até o advogado. Eram dois seguranças perto dela e dois que estavam aguardando junto com o advogado não sabiam o que esperar daquela mulher. Victória mordeu os lábios com raiva não podia imaginar que alguém que ela tivesse confiado tanto tinha lhe enfiado a faca. Olhou para pepino e disse com toda tranquilidade.

— Você mais uma vez arrasou, meu amigo, obrigado por tudo!

— Eu sou a bicha que você vai confiar!– Ele riu e abraçou ela.

— Você vai me pagar, Victória, vai me pagar!– Ela caminhou com os homens esbravejando.

— Não deixe que ela fique gritando eu não quero escândalos volto a repetir por favor retire essa mulher daqui. – Ela falou de modo sério porque não queria mesmo nenhum escândalo. – Vamos subir naquela passarela de novo pepino e vamos arrasar! Agora o salário dela inteiro vai para o seu você vai ganhar o seu e o dela! É meu modo de reconhecer a sua fidelidade.– Disse toda amorosa com ele abraçando ele mais uma vez.

Pepino deu um berro de tão feliz que ficou com aquela notícia.

— Eu tô rica, maravilhosa, eu tô rica!– ele riu agarrando ela.– Agora vou compra muitas roupas pro meu neném que também to gravido!– riu alto segurando ela.

Ela começou a rir porque mesmo momento tenso como aquele ele a fazia rir.

— Vamos subir naquela passarela já já e acabar de arrasar com tudo terminando esse desfile. Já fica sabendo que eu quero ser madrinha desse bebê!– Implicou com ele e os dois continuaram olhando de modelos seguindo na passarela.

— Eu sou madrinha da nossa menina aqui.– tocou a barriga dela.

Ele começou tocar a barriga e ela começou a rir.

— Você tem que pedir ao meu marido porque ele é ciumento com essa bebezinha. Acho que não é menina! Deve ser um machinho vindo para nossa casa!– Ela sorriu toda feliz e apontou o marido na plateia que sorria para todas as mulheres e ela perdeu o riso na mesma hora.

— Você só faz mulher, rainha.

— Olha, quem é aquela vagabunda lá do lado dele?– Falou entre dentes.

Pepino olhou.

— Nossa mais que lin...– ele parou de falar.– Uma vagabunda, uma grande vagabunda.

— Eu vou até lá!Eu vou até lá eu vou acabar com a raça dela!

Vitória não gostava nem de pensar em ter que dividir o marido com outra mulher e muito menos depois do que tinha acontecido por aqueles dias.Não ia tolerar esse tipo de coisa de modo algum. Caminhou até Dionísio e olhou bem dentro da cara dele quando Parou em sua frente frente fingindo que não estava chateada.

— Oi, gatinha!– Brincou faceiro.– Já acabou?– Riu e puxou ela beijando na boca.– Essa aqui é a minha mulher a mãe do meu filho!– Apresentou a mulher.

— Boa noite!– Ela falou educada.– Fique à vontade, eu preciso que o meu marido venha comigo.– Ela puxou ele para sair da cadeira e começou a andar na frente dele bem agitada rebolando.

— Ei, não rebola assim.– Falou rindo, indo atrás dela.

Victória não deu confiança ele continuou andando até chegar ao camarim.Estava zangada de ver de perto daquela mulher e não ia deixar passar.Era uma mulher raivosa sempre tinha sido assim.

— O que foi, em Raposinha?– Agarrou ela era totalmente diferente do outro.– O que foi?– Beijou o pescoço dela cheio de desejo era uma máquina de sexo.

Ela se soltou o dele.

— Quem era aquela mulher que você estava perto todo sorridente?

Ele riu.

— Acho que se chamava Marisa alguma coisa...– Ele segurou ela melhor.– Por que? A gente já conhecia?

— Eu não quero você perto de mulher nenhuma, eu não quero você se engraçando para ninguém, Dionísio! – Ela falou corrigindo ele e se afastando de novo.– Eu estava aqui atrás revolvendo coisas sérias e você lá de xaveco com aquela vagabunda! Você sabe muito bem a mulher que você tem! Não faça provocações!

— A mulher que eu tenho não me deixa nem beijar ela que me manda sair, eu estava conversando já que não posso ficar perto de você.– Reclamou.

Ela olhou para ele fazendo aquela queixa e foi logo respondendo.

— Não diga uma tolice dessas porque não é verdade! Eu não me afasto de você de modo algum e nem deixa de te dar o que é seu!– Fez uma provocação.

— Eu quero o que é meu agora, vai me negar?

Victória sente o corpo todo pegar fogo e como se não pudesse controlar ela sentiu responder a ele cada pedacinho de sua pele. Amava o toque dele o beijo dele o jeito como fazer amor mas ela era uma profissional e não ia fazer amor com ele ali no camarim.

— Fazemos quando eu sair daqui, não vamos fazer nada agora. Daqui a uns minutos a gente vai estar encerrando o desfile e eu preciso estar no palco. Controle, por favor, o seu desejo e fazemos depois.

Ele puxou ela.

— Me deixa chupar seu peito, então, só um pouco!

— Dionísio, você vai ficar duro aqui, eu não posso deixar você chupar o meu peito porque você vai ficar excitado, como vai andar por aí excitado com todas as mulheres olhando você?– Ela suspirou chateada com aquela possibilidade de ter mulheres olhando os atributos de seu marido de pé.

— Eu fico grudado em você só pra você sentir a dureza.– Riu beijando a boca dela.

— Você não pode ficar grudado em mim! Embora eu quisesse muito que você ficasse, não pode!– Ela acariciou o cabelo dele. Depois deu um pequeno beijinho em sua boca.

— Você é muito má!– Apertou a bunda dela.

— Não quero que você faça nada até eu terminar esse desfile por isso vai ficar juntinho de mim. Mas sem ficar me tocando ou me apertando na frente das pessoas, precisa se comportar.– Ela começou a rir ficando mais leve com ele e deu a mão para saírem do camarim.

— Eu não vou prometer o que não posso cumprir cheirosa.– ele riu saindo com ela.

— Rainha é a nossa vez!– Pepino ajeitou o cabelo e a gravata.

Eles dois sorriram olhando um para o outro e ela segurou a mão de Pepino e entraram no palco sendo ovacionados. Os dois tinham total química e sabia como lidar com aquela maravilha e aquela tensão que era. Victória pegou o microfone e fez um discurso lindíssimo e agradeceu a presença de todos ali e chamou suas duas filhas ao palco e juntos a foto oficial foi batida e em seguida muitos aplausos e muitas fotos.

Depois de mais alguns minutos todos estavam no coquetel com ela recebendo os parabéns ao lado do marido que bebia.

— Já podemos ir?– Dionísio tocou o traseiro dela.

— Você precisa parar de beber, está bebendo muito ainda não posso sair preciso dar duas entrevistas.– Ela deu um sorriso para ele depois um beijinho.– Mas você não vai se arrepender de me esperar.

— Eu tô cansado dessa coisa toda, tô cansado.– suspirou fadigado de ver tanta gente mentirosa.

— Amor, calma daqui a pouco já vamos para casa!– Ela tocou o rosto dele vendo que ele estava bem vermelho.– Eu preciso falar com todas essas pessoas.

Ele tirou as mãos dela dele e afrouxou a gravata saindo dali ou faria besteira. Victória atendeu a todas as pessoas deu suas entrevistas e observou passo a passo cada um de seus funcionários. Conversou com alguns empresários tirou fotos e as horas foram passando e quase duas horas depois ela ainda estava lá. Fernanda tinha ficado junto com Milena e Maria estava junto com as modelos que eram suas amigas.

Elas estavam bastante a vontade porque não ficaram juntas e nem tiveram a obrigação de conversar uma com a outra. Victória conversava com seu advogado naquele momento e em seguida ela queria ir embora mas estava concentrada no que ele estava dizendo a respeito de Antonieta.Dionísio apareceu ali já sem o palito e sem a gravata fadigado e fumando.

— Eu tô cansado de esperar cassete!

Ela olhou para ele assustada na mesma hora. Chegou perto dele falou bem baixo.

— Por que está xingando?

— Porque eu tô a duas horas dentro da porra do carro esperando minha mulher que não sai desse inferno!

— Para de ser rude, de gritar...– ela o olhou com raiva.– Vou chamar nossas filhas e vamos para casa! Você me deixou de mal humor!

— Até que enfim! E você acha que estou sorrindo?– Não procurou ninguém foi direto para o carro.

Victória chamou as filhas com amor e saiu com elas até o carro e elas entraram e ela sentou ao lado dele e as meninas atrás. Ele ligou o carro jogou o cigarro fora e acelerou para casa. Maria todo delicada foi falando com a mãe, nem perguntou a Milena se iria para casa dela apenas foi em direção a casa. Estava se adaptando ao fato de ser a intrusa naquela casa.

— Nós estamos indo para casa?

— Sim, minha filha, nós vamos para casa!– Ela disse de modo direto.

— Mi, você vai dormir comigo, né?– Fernanda falou toda carinhosa com ela deitada no ombro dela.

— Eu vou sim dormir ,lá.– Ela disse toda carinhosa. E falou baixinho no ouvido dela.– Você quer fazer?– Sorriu manhosa.

Fernanda apenas a olhou e sorriu assentindo e a agarrou abraçando. Dionísio nada falou apenas dirigiu estava estressado. Victória respondeu Maria depois de alguns segundos por que tinha ficado em silêncio chateada.

— Estamos indo para casa sim, minha filha e você pode dormir lá, Milena, amanhã eu te levo embora!

Quando o carro parou frente a casa ele desligou e desceu do carro entrando em casa sem esperar ou ajudar nenhuma delas a descer e subiu para o quarto indo direto para o banho.

— O que tem meu pai?– Fernanda perguntou descendo.

— Seu pai está com fogo!– Victória falou com raiva e com certeza os dois iam brigar porque ela estava furiosa com ele.– Vamos entrar, minhas filhas, por favor, eu vou resolver as coisas com seu pai.

As quatro mulheres entraram em casa e os três seguiram o segundo andar onde Milena foi para o quarto com Fernanda e Maria foi para o quarto dela depois de beijar a mãe as três tinham abraçado e beijado Victória. Victória seguiu até o quarto. Dionísio ainda estava debaixo da água gelada bufando sem nem saber o porque parecia estar em conflito consigo mesmo mais uma vez. Victória chateada e muito aborrecida foi até o banheiro e parou falando na porta...

— Quando você terminar esse banho eu quero conversar!

— Eu não quero conversar!– falou logo.

— Você não quer conversar?–Ela falou de modo muito direto.

— Eu não quero te machucar!– apertou as mãos olhando para baixo apoiado na parede.

— E o que você acha que vai fazer para me machucar? Você não está bem está querendo fazer mal as pessoas...

— Por isso mesmo, Victória por isso mesmo estou te avisando sai daqui, sai ou eu não posso responder! Você está gravida!– o corpo estava tremendo todo.

Ela ficou sem entender muito bem. Mas ao mesmo tempo queria dar atenção a ele e conversar sobre tudo o que estava fora do lugar.

— Você quer ir ao médico?

— Eu não preciso de um médico!– ele a olhou e desligou o chuveiro saindo dali e indo até ela.

— Você não é um homem grosseiro! Com quem eu estou falando?– Ela disse toda tensa.– Com quem eu estou casada?

— Não sabe, delícia?

— Não sei não...– ela o olhava com amor.

Ele acariciou o rosto dela.

— Eu te amo, Raposinha!

— Eu também, mas não quero você assim.– Ela respirou do modo calmo.– Não posso lhe dar o que você quer a qualquer hora.

Ele suspirou.

— Eu não me controlo. Eu só queria sua atenção!

— Tudo bem, já estamos aqui podemos ficar juntos depois que eu tomar um banho vamos deitar e dormir um pouco.– Ela falou cortando a parte de fazer amor com ele.

Ele passou as mãos no cabelo pingando água.

— Tudo bem!– deu espaço a ela e pegou uma toalha se secando.

— Sua filha não entendeu porque você foi rude ao vir pra casa.– Ela suspirou olhando ele.

— Depois eu me desculpo!– Estava atordoado e foi pra cama nu deitando.

Ela começou o banho depois de se despir e demorou lá, estava mais leve e feliz pelo desfile. Quando chegou a cama já tinha vestido uma pequena camisola e uma calcinha confortável e se deitou ao lado dele. Deu um suspiro forte e pesado. Virou para olhar o rosto dele com calma.

— Pode dormir amor amanhã é um novo dia..– Deu um beijo nele.

Dionísio a olhou e disse.

— Você ainda me ama, Victória?


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