Amizade Improvável escrita por Hi Aniki


Capítulo 7
Isso Aqui Não É Kimi No Na Wa


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar gente, mas sabe como é né? Sisu, falta de vontade de escrever, preguiça e um tempo com a família.
Bem, não vim para dar explicações e sim um novo capítulo.
Mas esse aqui vai ser o último capítulo, porque eu perdi a vontade de escrever essa fic e decidi trazer um último capítulo que havia prometido. Ele até ficou pequeno e terminei ele rápido. Deve ter ficado meio ruim, então sinto muito.
Ma enfim, espero que gostem.



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Trocar de corpo com outra pessoa. Me respondam, tem coisa mais clichê do que essa hoje em dia? Bem, sim, mas essa ideia já é ultrapassada e ninguém mais tem tanto saco assim pra isso hoje em dia – a menos que consigam fazer algo bom sair daí, aí tudo bem. Mas enfim. Nossa história vai começar dessa vez na oficina do Gengai, envolvendo a máquina do ovo lá, a mesma que causou a troca de corpos entre Hijikata e Gintoki, uma segunda normal. Mas dessa vez, não foram eles que trocaram de corpo, mas sim o policial e Kagura. Pois é, acho que Hijikata não se fodeo o suficiente. Mas bem, voltando á história:

A máquina de multiplicar sukonbu de Kagura havia estragado – a máquina que ela havia ganhado de Natal – e agora ela estava na oficina do velho para que ele á concertasse. E junto com a menina, estava Hijikata, pois ele precisava de uma máquina para uma missão secreta do Shinsengumi. Ele sabia dos dotes do inventor – apesar dele criar umas coisas meio sem sentido, mas ele confiava no senhor para algo daquele nível. Então, lá estavam os dois na oficina, Kagura estava sentada em um pequeno sofá que havia ali e Tama lhe servia um chá, enquanto Hijikata discutia como a máquina secreta dele deveria ser para o mecânico e inventor; a máquina de Kagura estava ali do lado, em concerto.

Mas a menina não queria ter de esperar o papo dos homens, ela queria sua máquina pronta logo, faltava tão pouco. Mas bem, ela sabia que se atrapalhasse, ia sair perdendo, então decidiu dar uma olhada no lugar. O lugar não era muito organizado, mas também não era uma completa bagunça. Pode-se dizer que dava para encontrar as coisas com certa facilidade mas elas não estavam muito bem arrumadas. Bem, praticidade em primeiro lugar, ela não era alguém que julgaria isso. Então Kagura viu uma máquina bonita, com um prato vazio dentro, provavelmente de porcelana. Ela olhava pelo vidro transparente quando Hijikata chegou do seu lado, fumando seu cigarro casualmente.

— Kagura, o Gengai-dono está te chamando, ele disse que vai terminar de concertar sua máquina e que você vai poder levar ela embora. – Ele falou para a menina, apontando para o velho que mexia na máquina de Kagura, que abriu um sorriso.

— Valeu Hijikata, tô indo, aru~ - Ela disse e ao se virar, esbarrou na máquina sem querer e em Hijikata ao mesmo tempo com seu braço, e então uma luz ofuscante se fez presente por poucos segundos.

— Hijikata-dono, Kagura-san? Vocês estão bem? – Gengai disse ao notar a luz e se aproximou dos dois, que estavam sentados no chão e meio confusos.

— Hm...sim, estou bem, apenas minha visão está embaçada.

— Pois é aru, o que foi aquilo?

Os dois responderam e se levantaram, coçando os olhos que estavam ardendo e a visão de ambos estava embaçada, mas logo voltaram ao normal. Mas quando deram uma boa olhada....

— Porque eu me sinto tão pequeno?

— Porque eu tô com um cigarro na boca aru?

Quando Hijikata e Kagura se olharam, seus olhos se arregalaram e apontaram um para o outro. Pois é, eles tinham trocado de corpo por causa da máquina de separar a clara da gema do ovo que Gengai inventou. O samurai estava no corpo da amanto e vice-versa. Aquilo era muito estranho para ambos. Toshi se sentia mais baixo – como se tivesse voltado para a adolescência, mais magro, mais forte e seu corpo era bem diferente também. Era engraçado sentir a sensação dos peitos pequenos de Kagura no sutiã ou usar calcinha e ter...aquilo; sabe, um pêssego.

Já Kagura até gostou de estar mais alta e seu corpo também era mais robusto e musculoso, entretanto, ela sentia que seus pulmões estavam detonados e suas mãos tinham calos dos dedos – provavelmente por causa de todo trabalho escrito que o samurai tinha de fazer; fora ter uma banana no meio das pernas, mas usar cueca era algo legal, bem confortável na verdade.

Diferentemente do que havia acontecido aos namorados, o humano e a alien não entraram em desespero, porque a sensação de estar no corpo de alguém do sexo oposto era nova e muito interessante, diga-se de passagem. Gengai consertou a máquina de Kagura e entregou para ela, e Tama aconselhou que os dois ficassem juntos na casa de Gintoki até que o senhor trocasse eles de corpo novamente, porque senão ia causar uma confusão maior do que a da última vez caso Kagura fosse para o Shinsengumi como Hijikata e Toshi fosse para a Yorozuya como a Yato; a empregada robô teria de explicar o caso para o prateado.

 

 

[...]

 

 

E bem, pode-se dizer que Gintoki não gostou muito disso. Ele já achava ruim que sua protegida estava toda agarradinha em seu bofe, depois ela ficava se intrometendo no namoro e privacidade deles – o que era uma coisa difícil, os dois terem um momento só deles e em segredo; agora lhe aparece que os dois trocaram de corpo, como houve consigo e Hijikata antes. “ Oh Kami-sama, o que eu fiz de tão ruim para que nem em meu namoro eu possa ser feliz e tenha uma pirralha atrapalhando meus momentos? ” – Foi o que o homem pensou.

Mas claro que ele não ia deixar isso sair barato e impôs umas regras. Os dois não poderiam sair da casa sem alguém para vigiá-los; não poderiam se ver nus e nem tomar banho do jeito que estavam ( Gintoki não ia permitir que a menina visse o corpo de seu homem nu, assim como Hijikata não reclamou nisso, pois não queria olhar para o corpo desnudo de uma moça como Kagura, provável que ela fosse lhe bater caso o fizesse, e ela também concordou com tal regra), se fossem trocar de roupa, alguém deveria ajudar e seus olhos deveram estar tampados, deveriam ficar na casa o tempo todo e só sairiam caso fosse necessário, e outras coisas chatas que Gintoki fez só por estar puto da vida e com muito ciúmes.

Shinpachi até achou que as regras de Gin-san eram meio exageradas, mas ele preferiu não falar isso para um homem que estava tomando muito naquele lugar por causa da/o autor/a dessa fic que é uma pessoa sádica que gosta de ferrar com eles. Mas enfim.

— Porque isso foi ter que acontecer logo agora? Droga, em poucos dias vou ter uma missão importante e deveria estar discutindo o plano com o Kondo-san, mas estou no corpo de uma menina de quatorze anos que parece que tem um poço sem fundo na barriga. – Hijikata no corpo de Kagura falou enquanto se empanturrava de comida. Normalmente, ele comeria pouco, pois não poderia engordar muito ou coisa assim, mas agora que estava no corpo da amanto, ele sentiu que poderia comer muito que continuaria com o mesmo físico. Fora isso, sentia que ela era muito forte e seu metabolismo era diferente.

— Espero que não faça nada de pervertido com meu corpo, seu homo depravado. – Kagura no corpo de Hijikata disse toda largada no sofá e lendo um mangá. O uniforme negro que vestia estava todo amassado, o cinto estava aberto e folgado, o casaco quase no chão por estar apoiado no braço do sofá, o lenço sumiu e os primeiros botões estavam abertos. Ela se perguntava como ele conseguia usar aquela roupa quente. Também mascava um longo sukonbu para matar a necessidade de nicotina que o corpo do homem precisava.

Hijikata queria fumar, mas não faria isso no corpo de uma jovem mulher, e Kagura nem queria ter que acender um cigarro fedorento. Os dois estavam de acordo á não mudarem nada em seus corpos, pelo menos, nada que não desse pra arrumar. A única coisa que Hijikata fez de diferente com o corpo de Kagura foi arrumar seu cabelo em um rabo de cavalo, pois ele não gostou muito das marias-chiquinhas, e aquele visual até deixava a menina fofa.

Por outro lado...Gintoki estava com um olhar meio medonho do outro lado do cômodo, em sua mesa, com os dedos entrelaçados e cobrindo a boca e o queixo, num visual bem sinistro. “ Essa merda aqui não é Kimi No Na Wa para eles trocarem de corpo assim e agirem como se estivesse tudo bem. ” – Dizer que o homem se mordia de ciúmes era pouco. Shinpachi até achava graça naquilo tudo. Catherine teve que ser obrigada á ficar calada, pois a vontade de contar isso á Okita era grande, mas Sakata a estava ameaçando, e ele não estava num bom humor. Otose-san não ligava muito, desde que não quebrassem a casa ou algo assim.

No fim das contas, Gengai levou uma semana para reverter a situação, e como era anti-higiênico os dois ficarem sem tomar banho por tanto tempo, Tama teve de ajudar Hijikata á se lavar no corpo de Kagura e Gintoki deu um banho em Kagura no corpo do namorado. Okita descobriu sobre isso e tirou sarro dos dois, a missão importante teve de ser adiada, Hijikata comia muito para saciar a falta do cigarro assim como Kagura – o que fez com que o corpo do samurai ganhasse alguns quilos, eles quase morreram de tédio por não poderem sair, dentre outras coisas.

Quando ganharam seus corpos de volta, a primeira coisa que Kagura fez foi brincar com Soyo-hime e se sentir aliviada de não ter que reprimir a vontade de colar um cigarro na boca, e Hijikata teve de malhar para perder o peso que havia ganhado, além de tragar uma caixa inteira em uma hora por estar com saudades da nicotina, e foi puxado por Gintoki para um hotel e bem...aproveitaram o tempo que tinham; Gintoki queria desestressar.

Pois é, poderia ter sido bem pior.

 


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso. Agradeço á todos que leram e que gostaram da fic.
Até uma próxima vez ^-^



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