Corruption escrita por Ameume


Capítulo 1
♡ . único


Notas iniciais do capítulo

Minha volta para a categoria é com um crackship skjhfksuhf.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746914/chapter/1

John odiava cada pedacinho do capitalismo. Era podre e inumano, a ganância dos homens era infinda, eles sujavam até o último lugar com terra fértil e depois jogava fora quando o solo se tornava infértil. Ele sempre odiou os homens de terno que vinham à fazenda, com seus carros compridos e um sorriso estúpido na cara, pedindo para que eles vendessem seu terreno.

Sua vontade era de enxotar todos com sua habilidade, fazê-los verem que não iriam sujar suas terras, mas sua irmã sempre sorria dizendo que precisavam ser educados não importava a situação. E então, seus pais recusavam as diversas tentativas, continuaram negando até as despesas começarem a aumentar com as baixas na produção e o maldito desgraçado filho da mãe chamado Francis Scott Key Fitzgerald aparecer com um carro comprido e um sorriso estúpido.

Steinbeck estava mais que farto deles, dos capitalistas. Nem sob seu cadáver que conseguiriam a fazenda.

“Terei de interrompê-lo, não que me importe com isso, porém, há um engano. Não estou aqui pela sua fazenda deplorável, estou aqui por você, John Steinbeck, e pela sua habilidade. Estaria interessado em trabalhar para mim? Tenha certeza que o pagamento vale a pena, poderia salvar esse horrendo lugar.” John podia fazer ele engolir folhas e terra pelo olhar de desgosto e pelas palavras à sua casa, mas a verdade era que aquela foi sua primeira vez tentado pelo capitalismo.

John Steinbeck era humano e Francis Fitzgerald era um oportunista. Era a mais pura verdade.

Não era só sua habilidade que Francis queria, ficou provado com sua décima investida sexual, na qual, infortunadamente, John caiu e não conseguiu levantar. Não porque não conseguia, porque não queria.

Não lhe agradava, entretanto, era outra verdade que precisava admitir.

Perdeu a conta das vezes que transaram no escritório, na cama, no corredor, até na porcaria do banheiro, pois Fitzgerald era um coelho no cio. De quatro, de lado, de costas, suspenso, vendado, mordido, forte, com tapas, sem beijos. Era uma mais proveitosa que a outra e Steinbeck gostava. Gostou até perceber que queria mais e não teria.

Francis passava cada vez mais tempo planejando trazer sua filha de volta à vida por conta dos incessantes surtos da sua esposa. Por um rápido instante, John pensou que se ela morresse, tudo teria um fim. Zelda provocava o descontrole psicológico de Francis, fazendo-o esquecer de John, da Guilda e até mesmo do mundo inteiro. Fitzgerald esqueceu até de si mesmo quando decidiu derrubar o Moby Dick.

John não era do tipo que se autodepreciava para ter ódio e pena de si mesmo quando foi deixado de escanteio, mas conseguia pôr a culpa em algo e odiar ele pelo que quer que houvesse acontecido.

Steinbeck odiava o capitalismo. O capitalismo fazia um solo fértil ser contaminado em questão de dias, até com um toque, usava o bom até que virasse ruim e então partia à procura do bom novamente, sempre atrás de terra nova para ser corrompida, e Francis era a personificação dele, assim como John era mais uma terra que havia dado tudo de bom que tinha para oferecer e terminou com os restos da Guilda poluindo-o até o seu ínfimo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!