Sonhos de diversas Noites escrita por Jupiter


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

(Essa é uma fanfic sem fins lucrativos e sem datas para ser postada, ela será postada dependendo exclusivamente dos sonhos que eu tiver e se eu conseguir escrever eles e não há momento certo para ela ser encerrada.)



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(Giuck. Esse capítulo foi escrito em primeira pessoa.)

 

— Você está fazendo isso para me provocar né? -ele falou se aproximando, me fazendo encostar na mesa e então colocando os braços ao meu lado.

— Eu não estou fazendo nada, você que está vendo coisa onde não deveria. -respondi baixo, perto o bastante para quase encostar nossos lábios.

Mas então me afastando e saindo da salinha dos livros sorrindo pra ele, e tentando disfarçar para que a gente não fosse pego pelas câmeras ou pelos alunos e professores.

 

[...]

 

—Tive uma reunião de portas fechadas, por sua causa, o chefe viu a gente no estacionamento. -falou assim que eu entrei na salinha dos livros e fechei a porta atrás de mim.

— Por minha causa nada, já falei pra você esconder essa sua cara de apaixonado. É só falar pra ele que não é nada demais. -falei brincando e rindo pra ele mas ele somente ficou sério me olhando, parando de sorrir fazendo eu fazer a mesma coisa.

— Vamos conversar depois, me espera no ponto, vou passar te pegar e te levo pra sua aula. -ele falou passando por mim, só me dando um beijo na bochecha e saindo da sala.

 

[...]

 

— Você não tá com cara de quem quer ter uma conversa, então por que decidiu que ia me trazer? -falei no momento em que ele parou o carro em frente ao curso, depois de fazer o caminho todo em silêncio.
— Eu quero conversar mas ainda não tô pronto, se começar agora, acho que vamos brigar, então dorme em casa essa noite. Eu sei que não era o nosso combinado mas eu preciso disso. Me dê um pouco mais de você.

 

[...]

 

Eu já havia estado lá, mas era outra situação; eu não estava lá porque queríamos transar loucamente, não era um chamado no meio do dia para suprir os nossos desejos, ele tinha me chamado para dormir com ele, passar a noite.
Ele queria mais, queria mais de mim, e eu não sabia como me entregar.
Porque quando eu mostrasse quem eu realmente era, ele podia não achar mais tão encantador.
— Você já conhece o lugar, não preciso te levar em um passeio; você estuda toda noite depois das aulas né? Eu posso fazer um café pra você, deixa pra lá, você não toma café. -ele falou tudo um pouco rápido, indo até a cozinha e ligando a chaleira elétrica.
— É, eu não tomo café, mas da ultima vez que vim tinha chá e se ainda tiver eu vou aceitar, e também quero uma toalha e uma roupa que eu possa usar como pijama. -falei deixando a minha mochila em cima do sofá e me encostando na bancada observando o quanto ele parecia feliz e isso me fazia ficar feliz.

 

[...]

 

— Você não acha isso loucura? Ela tem quantos anos? -Renan perguntou se encostando no carro observando o outro fingindo procurar a chave dentro da mochila, só para ter mais tempo para esperar a garota.

— Da primeira vez que aconteceu pareceu loucura, foi só uma coisa de olhares de desejos e alguns sussurros provocativos na salinha dos livros, depois que aconteceu fiquei o resto do dia me perguntando onde eu tinha colocado a minha sanidade; mas então no dia seguinte eu sonhei com ela e quando cheguei aqui e ela sorriu pra mim, foi o fim, só sei pensar nela.

— Tu tá fodido, e não tem mais volta. -o barbudo falou rindo e observando o amigo sorrir só de ver a garota se aproximar.

— Eu sei, e o pior é que eu não quero fugir ou encontrar uma saída, é sempre como um primeiro beijo, sempre é novo e bom.

 

[...]

 

— De manhã quando me deu um beijo de bom dia eu era amor, agora sou só Professor, e ainda fica abraçando os alunos na minha frente quando eu sei que você tá de pijama. Você faz esse tipo de coisa pra me provocar né. -ele falou sério segurando a porta e olhando os dois lados do corredor para ter certeza de que ninguém estava observando a gente.

— Você sabe que não podemos ser descarados, eu ainda preciso de um emprego aqui...

 

[...]

 

— Eu não vou comprar nada, eu sei que não to grávida.

— Como você pode ter tanta certeza? Isso acontece com pessoas que tem uma vida sexual ativa.

— Mas não acontece com a gente, vamos só esquecer que ta atrasado e aproveitar esses dias.

— Por que você tem medo de fazer o teste? É medo de mim? Porque eu te amo muito mais do que você imagina, e isso em momento algum vai fazer eu te amar menos.

— É porque eu sei que se der negativo você vai ficar triste, então não vou fazer o teste.

— No intervalo eu vou até a farmácia e compro dois testes, depois do serviço vamos pra casa e enquanto eu preparo o nosso jantar você faz os teste; se der positivo a gente comemora, eu com uma cerveja e você com suco de laranja mas se der negativo tudo bem, a gente comemora mesmo assim. 

— Você promete? 

— Eu prometo, até depois, eu te amo.

— Eu também te amo. 

 

[...]

 

— Na frente dele eu me torno transparente, ele sabe me ler como ninguém nunca soube, ele percebe quando estou triste ou quando estou com ciúmes e me diz palavras que fazem com que eu entregue meu coração em suas mãos; e tudo isso está começando a me assustar.

— Amar não assusta, esse tipo de amor é lindo. 

— Me assusta, como alguém pode ser tão feliz assim? Como pode tudo estar dando tão certo?


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