San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax
Notas iniciais do capítulo
OEEEEEEEEEEEEEEEE GENTE! Beleza?
Sentiram minha falta? :p
CONSEGUI TERMINAR O CAPÍTULO UHUUU! Se preparam porque o negócio... vish!
Ah, eu fiz uma pequena modificação no capítulo anterior. Eu só mudei o nome da brincadeira, porque era "verdade ou desafio" e só mudei para "pergunta e desafio" para ficar melhor na história. É só :B
Agora sim, bora lá! Boa leitura!
Bubu
|Você deveria vir aqui. estamos no chalé quatro, no quarto três|
Ué, que estranho. Por que ela quer que eu invada o chalé feminino?
Mas claro que eu quero saber o que tá rolando.
Olhei de novo pelo quarto escuro, onde todos já deviam estar dormindo.
Pulei da cama tentando não fazer barulho.
— Onde você vai? — Ouvi um sussurro da cama de baixo.
— Minha amiga está me chamando — respondi cochichando, calçando meus chinelos.
— E ela sabe que horas são? — Cauã sou tom de brincadeira.
— Provavelmente não, mas eu vou lá só pra falar isso pra ela.
E me dirigi à porta e saí, a fechando logo em seguida.
O corredor estava mal iluminado, mas era o suficiente pra ver onde eu estava indo. Fui até a porta e saí para a noite fresca.
Caminhei em direção aos chalés femininos, mas parei ao ouvir passos na grama logo atrás. Me virei e vi Yan parando.
— O que você tá fazendo? — perguntei baixo.
— Nada. — Ele deu de ombros, fazendo cara de inocente
Voltei a andar, mas logo parei e me virei de novo, já que ele também tinha andado.
— Para de me seguir.
— Não tô te seguindo.
— E pra onde você vai?
Ele hesitou por uns segundos. — Pro mesmo lugar que você.
— É? Que lugar é? — Segurei o riso.
— Onde a Bruna tá.
— E ela te chamou também?
Ele deu uma levantada de sobrancelha, como se confirmasse.
Suspirei e voltei a andar.
O que essa menina tá aprontando?
Continuei e fui para o chalé quatro. Abri a porta da frente.
— Você tá doido? — Yan sussurrou. — Vão nos ver assim.
O olhei com cara de tédio. — E você sabe outro jeito de entrar?
— Talvez um jeito mais discreto, pela janela.
Acabei dando um sorriso malicioso. — Então você tá expert em pular janelas, é? — Ele revirou os olhos. — Deixa a Bruna saber.
— Vamos logo. — Saiu para fora da varanda.
Fomos para a lateral direita do chalé, e contei as janelas.
Era a última. Paramos na frente dela. Estava fechada, mas pelas frestas dava pra ver que a luz estava acesa.
Yan me olhou como se estivesse na dúvida do que fazer, então tentei puxar uma das folhas da janela, mas estava trancada . Aí eu dei três batidinhas na madeira.
As vozes que vinham de dentro pararam. Alguém levantou e começou a destrancar a janela.
Logo ela foi aberta, e Lili sorriu ao me ver. Estranhou quando viu Yan, mas não deixou de parecer feliz.
Segurei o batente e dei um impulso pra entrar. Não que fosse tão alto.
Vi um grupo de meninas sentadas em um círculo no chão, e vi a Bruna virada pra trás, me olhando com sua típica cara de "que diabo você tá fazendo?!".
— É aqui que tá rolando a festa? — perguntei já indo me sentar ao lado da Bru, que estava fora da roda.
— O que você tá fazendo aqui? — Ela questionou parecendo brava.
— Ué, você me chamou.
— Não chamei não.
— Então foi um espírito que pegou seu celular e me mandou uma mensagem.
Como se já tivesse entendido, ela virou pra trás, provavelmente pra brigar com a Lili, mas sua cara de brava se transformou em assustada.
Olhei para trás e vi Yan falando com a Lili, que estava feliz da vida.
Sorri mentalmente. Foi essa salsicha que tramou tudo.
— Tão jogando o quê? — Olhei pro grupo, e no chão, vi três bloquinhos de cartas e uma garrafa de plástico preto.
Eita.
— Pergunta ou desafio. — A nova amiga da Lili disse, acho que era Tifany o nome dela. — Vai jogar? — Me lançou um sorriso charmoso.
— Claro. Dá um espaço aí. — Me arrastei pro círculo e me deram um lugar.
— Vai jogar também? — Tifany olhava pra cima.
— Ah... — Yan respondeu. — Não, obrigado.
Lili voltou pro lugar dela, do meu lado.
— Foi você, né? — cochichei.
— Claro. — Ela sorriu. — Ela nem percebeu que eu peguei o celular dela.
— Você é diabólica. — Dei risada.
— Vai Sol, sua vez. — Tifany falou.
A gótica girou a garrafa.
— Mas e o Yan? — cochichei de novo.
— Não chamei ele. Até ia perguntar por que ele veio junto... Não que eu esteja reclamando.
Ah, então ele me enganou... Deixa ele. — Ele ouviu eu falando que uma amiga tinha me chamado e me seguiu.
Lili riu e voltou a atenção ao jogo.
— Tire uma peça de roupa. — A gótica leu, e eu vi que a garrafa tinha parado em uma das amigas dela, que eu não lembrava o nome. Ela tinha escolhido desafio.
A menina fez cara de sofrimento. Ela estava de pijama, short e camiseta só.
— Vai Tamiris! — Tifany riu. — Blusa ou shorts.
Então Tamiris tirou o short e o deixou do seu lado, e girou a garrafa.
A loira que estava quase de frente pra mim me lançou um olhar ansioso.
A garrafa parou na Tifany e na loira, que fez a temida pergunta.
— Pergunta ou desafio?
— Desafio. — Tifany disse firme.
A outra pegou uma carta do bloco do meio e leu. — Faça dez flexões. — E começou a rir.
— É sério? — perguntou incrédula.
— Sério! — Mostrou a carta. — Vai, quero ver!
Tifany suspirou e levantou. Foi até próximo da porta e se posicionou no chão, e começou as flexões.
Todos contaram até chegar no dez.
— Vou parar de pedir desafio, sempre me cai essas coisas. — Tifany disse ao voltar ao seu lugar, e girou a garrafa.
A boca parou em mim, e o fundo caiu na gótica.
— Pergunta ou desafio?
— Pergunta. — Sorri, vendo a cara de decepção da loira.
Ela tirou uma carta do bloco da minha direita e leu. — Com quantas pessoas você já ficou em um dia?
— Uma — respondi rápido, já girando a garrafa.
Tifany e a loira trocaram olhares rápidos e segurei o riso.
Isso é muito engraçado.
***
Eu não sabia se estava sonhando, mas Yan estava aqui, do meu lado.
Fiquei em choque ao ver que ele veio com o Bebê.
Só depois de um tempo é que Yan decidiu sentar do meu lado, enquanto Tifany fazia as flexões.
— Por que você não quis jogar? — Ele perguntou.
— Ah... não gosto muito dessas brincadeiras...
— É, meio perigoso, né? — Sorriu. — Nunca se sabe o que vai cair pra você fazer.
— Exatamente... Você já jogou isso antes?
— Já, sempre com o Mateus e o Gabriel me puxando pra participar.
— Você já fez alguma coisa vergonhosa?
— Vergonhosa... — Pensou. — Acho que não. Quase sempre eram coisas engraçadas, então eu me divertia fazendo.
— Que foi? Leia logo! — Ouvi Natasha falando alto.
Olhei e vi que Tifany segurava uma carta, fazendo uma cara engraçada e medrosa ao mesmo tempo.
— É ruim? — Lili questionou. Tifany fez um "mais ou menos" com a cabeça. — Pode ler, vai.
— Então tá... — Olhou a carta. — Me dê um beijo de língua de três segundos.
Todos ficaram em silêncio, olhando pra Lili, inclusive eu.
Ela não vai...
Lili deu de ombros e andou de joelhos até a Tifany, ficando na frente dela.
Arregalei os olhos quando Lili a beijou de uma vez.
O povo contou até três e elas se separaram rindo. Lili voltou pro lugar dela e girou a garrafa.
Só a Tifany parecia meio envergonhada.
A garrafa parou na Tamiris e Sol. — Pergunta ou desafio?
— Pergunta. — Sol respondeu.
Tamiris pegou uma carta e leu. — Como você paquera alguém?
As bochechas dela coraram. — Eu nunca paquerei ninguém.
— Tem que ter alguma coisa. Tipo, você faz alguma coisa quando gosta de alguém? Como demonstra?
— Sei lá, acho que eu fico olhando bastante... — Esfregou o braço, olhando pra baixo, e aí girou a garrafa.
Então parou de novo no Bebê, e a Tifany o olhou.
— Pergunta ou desafio?
— Escolhe desafio! — Lili o cotovelou.
Bebê deu uma olhada pra ela. — Tá, desafio. — Olhou pra Tifany.
Ela deu um sorriso animado e pegou uma carta. — Apague as luzes do cômodo e quem estiver nele, circule para que o jogador pegue alguém. Ao pegar, acenda as luzes e dê um beijo de cinco segundos.
Pera, quê?
Tifany levantou e foi até o interruptor. — Vai gente, todo mundo de pé!
Dei uma olhada rápida pro Yan e levantamos.
É melhor eu ir me esconder em algum canto.
A luz foi apagada, e eu me mexi, indo pro corredor entre meu beliche e o das meninas.
Fiquei em silêncio e encostei no criado mudo, esperando.
Ouvi um gritinho.
— Pegou?! — Tifany perguntou alto.
— Não. — Bebê respondeu, e percebi que ele estava perto do beliche do lado.
A cama de baixo fez barulho. Ele devia ter subido.
Dei uns passos pra frente porque ele tinha descido ali no corredor.
Assim que saí, senti meu pulso ser pego.
— Peguei!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Só tô imaginando vocês surtando ~le risada maléfica
kkkkkk aiai :B
Teremos um beijinho de cinco segundos ~lalala
Gente ceis acreditam que meu notebook morreu de novo? Tá difícil. Tive que pegar o note do meu pai de novo pra passar o capítulo syagsaush
Esse capítulo é o de sexta (passada), e não um bônus, ok? Mas nessa sexta teremos o capítulo normalmente, para vossa alegria :3 Inclusive, já escrevi ele todinhoooooooo!
Bom, quero ver seus surtos xD
Nos vemos logo ♥