Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 60
Agatha 14


Notas iniciais do capítulo

Ei gente não me matem por favor...

Saibam que estou fazendo o meu melhor e ainda tentando escrever rapidamente, mas está me faltando combustivel, e esse só pode vir de vocês. Quanto mais comentários mais capitulos, uma troca justa não acham???

Beijinhos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/74656/chapter/60

Agatha 14

-Uma moça tão bela não deveria ficar triste assim – Ele disse olhando em meus olhos assim que levante a minha cabeça.

-Mas nem sempre as coisas acontecem da forma que esperamos Sr. Guetten. – Respondi ao meu professor que estava agora ajoelhado no chão ao meu lado.

-Srta Cullen, mas mesmo não esperando certas coisas estas são inevitáveis em nossa jornada. As quedas servem para nos fortalecer menina. – Ele não se pareci em nada com o homem rude que me dava aulas, ele estava tão amável e doce.

-Já me disseram isso uma vez, mas isso não ameniza a minha dor. – Eu disse, mesmo não estando chorando a dor era evidente em minha face.

-Terminou com o namorado? – Perguntou enquanto se sentava em pose de buda ao meu lado.

-Nem era namorado. – Simplesmente eu disse.

-Mas você queria que fosse. – Ele afirmou cuidando da minha expressão. –Desculpe estar me metendo, mas quando liberamos as nossas dores ao mundo eles ficam mais fáceis de controlar.

-Tudo bem, eu só não esperava essa atitude vinda do Sr. – Admiti olhando em seus olhos.

-Não estamos em sala de aula, me chame de Fred apenas. – Ele disse sem tirar o sorriso dos lábios.

-Sabe eu realmente queria que ele fosse meu namorado, mas eu não sou nada. – Coloquei minha dor para fora assim como ele sugeriu.

-Quem disse isso? – Ele me perguntou parecendo indignado.

-Eu estou dizendo. Sou apenas uma menina boba que acredita em tudo o que dizem. – Falei me liberando mais um pouco das minhas angustias.

-As vezes escutamos coisa de pessoas que confiamos e mesmo não seno verdade acreditamos, não por sermos ingênuos ou coisa parecida, mas por que amamos essas pessoas.

-Acho que você escolheu a profissão errada, deveria ser psicólogo. – Eu disse enfim sorrido pela primeira vez desde que vi o Seth com a moça.

-Você fica linda sorrindo. – Ele disse num sussurro quase silencioso, mas meus genes me garantiram uma audição incrível.

-Obrigada. – Mesmo sem quere eu corei, foi o primeiro elogio que recebi de alguém que não era o Seth ou da minha família.

-Não era para você ter ouvido.

- Vou fingir que não ouvi tá bem? – Perguntei um pouco mais humorada.

-Então se ele não era o seu namorado por que tanta tristeza? – Ele mudou de assunto rapidamente.

-Ele mentiu pra mim. Isso dói demais, nunca senti nada parecido em toda a minha vida. – Eu disse tentando me controlar.

-Não fique assim, ele com certeza não merece, lembre-se ele mentiu para você então não é digno de suas lágrimas.

-Obrigada.

-Não há de que, sabe pode contar comigo para desabafar quando precisar. – Ele me parecia sincero, mas no momento eu não estava com o coração apto a acreditar em ninguém.

-Não vou esquecer de... – Meu celular tocou, o número do apartamento, meus avós devem ter chego e muito provavelmente preocupados comigo. – Desculpe, tenho que atender é o meu irmão. Alô.

-Agatha, está tudo bem? – Minha avó no outro lado da linha se mostrava preocupada.

-Está sim Bella, estou no parque pensando um pouco. – Ela entendeu que eu estava acompanhada por alguma amiga ou amigo, afinal a chamei de Bella.

-Não venha tarde, estamos te esperando. Beijos. – Ela se adiantou para desligar, era visível no meu tom de voz que eu não estava disponível para conversar.

-Beijo, até depois. – Desliguei o telefone e vi o meu professor me encarando. – Desculpe, minha cunha acabou de chegar e estava preocupada.

-Acabou de chegar, vocês não moram juntos pelo o que a Dani disse. – Ele parecia envergonhado por saber algo a meu respeito, mas eu ignorei sua reação.

-Sim, mas fomos ontem para Forks, e eu...bom eu sai pela madrugada, não consegui ficar por lá. – Mais uma vez acabei me abrindo com uma pessoa que eu até então sentia repulsa.

-Quer me contar o que aconteceu?

-Bom, no meu ultimo aniversário acabamos nos beijando, só que meu pai nos viu e proibiu qualquer relacionamento no momento, então depois de juras de amor ficou decidida que esperaríamos o tempo que o meu pai estipulou, na semana passada por telefone escutei uma moça falando com ele, ele simplesmente disse que não era ninguém. A boba acreditou. – Eu tentei me controlar, mas enquanto eu contava as cenas se passavam pela minha mente e as lágrimas rolaram pela minha face insistentemente, ele delicadamente me abraçou fazendo com que meu rosto ficasse no seu pescoço, molhando sua camisa com as minhas lágrimas. – Então ontem quando eu cheguei em casa mal falei com so meus pais e fui vê-lo, lá estava ele com ela na frente da casa dele. De madruga eu não consegui mais ficar por lá peguei o carro da minha mãe vim.

-Calma, Agatha, não posso te dizer que isso passa, porque eu sei como dói a mentira, mas não fique assim. –De repente ele se levantou me levando pela mão.Vendo a minha hesitação ele continuou. – Venha, vou te levar num lugar.

-Onde? – Perguntei em dúvida mas indo com ele.

-O único lugar do mundo que podemos esquecer uma dor dessas. – Fiquei olhando para ele sem saber onde ele iria me levar, mas como não sou nem um pouco indefesa me deixei levar.

Andamos até o estacionamento do parque, ele abriu a porta de uma mercedes guardian, muito parecida com a que meu avô deu para a minha avó antes dela ser transformada em vampira. O carro era espaçoso e confortável por dentro, além de claro ter um excelente motor. Ele ale de ter um bom gosto era um cavalheiro.

-Esse lugar que é único no mundo seria qual, mais precisamente? – Pergunte depois que ele deu a volta no carro e entrou pela porta do motorista.

-Você já vai ver. – Ele respondeu com um sorriso. Andamos por pouco mais de cinco minutos, e ele parou o carro me chamando para ir junto, estávamos no meio do nada, tá não era no meio do nada propriamente dito, mas era parecido. Ele me pegou novamente pela mão me direcionando a um luarzinho que mais parecia uma casa muito antiga perdida na selva de pedra que é Seatle. Ele entrou segurando a porta aberta para mim.

-Uma sorveteria? – Perguntei vendo a quantidade de sorvetes espalhados pelo ambiente.

-Quando eu era criança minha dizia que não há dor que um bom sorvete não encubra. Desde então sempre que estou triste ou vejo a Dani triste venho nesse lugar, aqui em Seatle, ou na melhor sorveteria que estiver ao meu alcance.

-Obrigada, isso o que você está fazendo por mim não tem preço Fred. – Ele, que estava andando em direção a uma mesa mais afastada, parou subitamente e me abraçou, me senti segura em seus braço, me senti livre, leve e solta de qualquer empecilho da minha vida.

-Que isso, você faria o mesmo, não digo que por mim, mas pela minha irmã pelo menos, já que eu sou um inútil. – Ele disse rindo e puxando a cadeira para eu me sentar.

-Nunca disse que você é inútil, apenas que eu não faria uma pergunta boba para você se sentir útil naquele momento. – Eu disse me defendendo, mesmo sendo a verdade ele parecia não acreditar muito na minha história.

-Eu sei disso, me desculpe pelo ocorrido naquele dia. As vezes eu acho que a Dani tem razão, não gosto de me sentir desnecessário. – A nossa conversa estava tomando um rumo mais ameno, e eu estava adorando conhecer esse outro lado do meu professor. – Eu também já passei por isso, sei o quanto dói. – A tristeza pela primeira vez em sua bela face.

-Não sei se vou conseguir superar tão fácil.

-Você o ama?! – Não soou como uma pergunta, mas como afirmação.

-Mais do que deveria.

-Não existe amor demais ou de menos, existe apenas o amor, e ele é incondicional. Acho que pode ser mais difícil para você, eu vi que não a amava de verdade. – Ele evitou me olhar nos olhos.

-Ela te deixou? – Perguntei cautelosa, afinal não queria que ele me achasse intrometida.

-Pior, me traiu na véspera do nosso casamento. Eu fugi da boate que meus amigos davam uma festa de despedida de solteiro, eu não tinha nada do que me despedir. Ela iria dormir no nosso apartamento e eu fui até lá para dar boa noite a ela, quando eu cheguei ela estava com um amigo na nossa cama. Ela que sempre se disse virgem, que queria se casar pura transando com outro na cama que seria nosso ninho. Isso foi demais até pra mim.

-Sinto muito, o seu caso foi pior que o meu. – Caramba ele havia sofrido pacas.

-Mas no instante que a vi com o outro percebi que nunca amei aquela mulher, o amor jamais viraria ódio assim de uma hora para outra e eu passei a odiá-la.

-Eu não consigo odiar o Seth. – Admiti timidamente.

-O que você sente por ele agora? – Me perguntou seriamente enquanto o garçom se aproximava para anotar o nosso pedido. Esperei ele se manifestar para com o garçom para depois continuar, nem prestei atenção no pedido dele, o qual por sinal foi para nós dois, afinal o garçom nem me perguntou o que eu queria.

-Quero que ele seja feliz, independente da pessoa que esta com ele. Simplesmente não consigo ficar com raiva, magoada eu estou, ele não precisava ter me enganado.

-Entendo, isso é amor, nada além do verdadeiro amor incondicional. Vocês se conhecem a muito tempo? – Ele falava calmamente, sem pressionar nenhuma resposta, e eu me sentia livra para responder sinceramente, até onde eu podia.

-Desde que nasci. Na verdade ele me conheceu ainda no ventre da minha mãe.

-Amigo da família... vai ser difícil ficar sem vê-lo.

-Ele ainda trabalha com o meu pai, estava sempre na nossa casa.

-Será que o seu pai sabia disso, por isso impediu vocês de se envolverem?? – Ele parecia estar se divertindo.

-Se meu pai soubesse o Seth já estaria sem a cabeça. – Agora eu também ria da situação, assim como o Fred. Logo nosso pedido chegou, dois Sunday’s triplos cheio de cobertura. – Fred você quer que eu tenha uma overdose de açúcar? – Perguntei brincando.

-Claro que não, ou como eu me explicaria ao seu pai depois, imagine se um amigo da família ele arrancaria a cabeça o que ele não faria comigo, tortura chinesa? – Passamos horas conversando e brincando, quando nos demos conta já passava das três horas da tarde, meus avós deveriam estar em pânico a uma hora dessas, mesmo eu não sendo uma donzela indefesa eles era super protetores.

-Nossa é melhor eu ligar para o meu irmão e avisar que ainda estou viva. – Eu disse pegando o meu celular do bolso.

-É mesmo, não quero que o FBI venha atrás de mim. – Ele continuava fazendo brincadeirinhas. Dessa vez olhei séria para ele, se fosse o FBI a vir atrás dele tudo bem, mas no meu caso seria um bando de vampiros acompanhados de um bando de lobisomens, se isso acontecesse ele não sairia com vida.

-Você não conhece minha família, eles são super protetores. –Parece que ele entendeu o recado, disquei o número do meu avô e no primeiro toque ele atendeu.

-Agatha, tá tudo bem. – Mesmo mantendo o tom de voz calmo, ele estava visivelmente preocupado.

-Estou bem, eu vim com um amigo tomar um sorvete e acabamos perdendo a hora conversando. – Minha voz soava calma e despreocupada.

-Você parece estar melhor mesmo. – Havia um leve sorriso em sua voz.

-Daqui a pouco eu vou embora, liguei para que não ficasse muito preocupado.

-Devia ter ligado antes, estávamos quase saindo atrás de você meu anjo.

-Desculpe mesmo, mas eu já tinha falado com a Bella sobre isso. – Eu me defendi, não era para tanto esse nervosismo deles.

-Eu sei, mas você é o nosso bebe ainda. – Fiquei roxa de raiva, quando eles iriam perceber que eu não era mais bebe?? – E não faça essa cara de quem está com raiva, eu te conheço bem mocinha.

-Descarado, até depois então. Não precisa chamar a guarda para me procurar. – Meu avô entendeu que eu me referia a guarda volture. Mas mesmo assim ele riu. – Te falei como eles eram.

-Melhor eu te levar em casa então. – Fred pareia preocupado, não quis mostrar esse lado a ele, me senti culpada.

-Não precisa se preocupar, não tenho tanta pressa assim. – Admiti encabulada por estar adorando a minha companhia.

-Então vamos dar uma volta por ai e depois eu te levo. Tenho que admitir que estou gostando de te conhecer. – Pode um homem daqueles ficar mais lindo ainda quando cora, pois é ele ficou vermelhinho de vergonha e ainda mais lindinho, tá lindinho é maldade eu sei, ele ficou muito mais gato.

-Eu também, você é bem mais agradável fora da sala de aula. – Ele pegou a minha mão sem cerimônia e me encaminhou para fora da sorveteria. Andamos por perto mesmo, mas sempre conversando amenidades, o assunto mais dolorido ficou para trás, guardado em algum lugar do passado.

Sempre soube que nas horas mais difíceis é que conhecemos os verdadeiros amigos, e foi nessa hora que o Fred apareceu na minha vida me tirando do fosso de dor e magoa que eu me encontrava, me dando a oportunidade de viver novamente. No fim da tarde voltamos até o carro, ele insistiu em me levar até em casa, o que não esperávamos era que ele morava no mesmo prédio que eu, no andar logo abaixo do meu. Ô surpresa boa essa. Ele mais uma vez teimou comigo, insistindo em me levar até a porta do apartamento.

-Obrigada pelo dia de hoje, foi muito importante para mim. – Eu disse parada na porta, sem ao menos ligar para a possibilidade do meu avô estar escutando tanto a nossa conversa quanto os nossos pensamentos.

-Foi um prazer Agatha, e se precisar conversar a qualquer hora pode bater lá em casa. De dia ou de noite, não precisa se preocupar com o horário.

-Pode deixar, vou bater mesmo. – O clima começou a ficar estranho, pela primeira vez o silencio ficou constrangedor.

-Acho que a Dani vai aceitar vir pra cá agora, sabendo que você mora aqui. – Ele completou.

-Ela não quis vir morar com você por que? – Curiosa...só um pouco. Meu avô ria dentro de casa, não precisa fazer isso vovô lindo, eu disse em pensamento a ele.

-Ela disse que preferia ficar perto dos amigos da faculdade e como a maioria mora no campus optou por ficar lá, mas você é a única amiga dela e mora aqui, então acho que logo terei que fazer uma mudança. – O tom divertido voltou.

-Pode me chamar pra ajudar. – Eu disse já me virando para a porta.

-Chamo sim, até mais Agatha. – Ele veio mais perto e quando eu pensei que ele fosse me beijar ele me beijou...na bochecha, frustrante? Muito ne..., preciso dizer que meu adorado avozinho rosnou de dentro de casa? Não é necessário também.

-Até. – Eu disse mantendo o mesmo tom de voz, sem muito sucesso deve dizer, mas um humano não notaria a diferença. Ele se foi e eu entrei em casa para enfrentar os meus avós.

-Não gostei de seus pensamentos mocinha. – Meu avô tinha uma expressão indecifrável na face.

-Não era pra gostar mesmo, sabe disso vovô. – Eu falei irônica.

-Agatha se o seu pai teve aquela reação sendo o Seth você tem noção do que ele vai fazer com esse professor? – Nem queria imaginar uma coisa dessas. – Pois é então pare de imaginar outras coisas.

-Vô não aconteceu nada entre nós, apenas conversamos, acho que eu precisava disso. – Tentei me manter calma diante da situação.

-Não estou criticando isso Agatha, ele é uma boa pessoa, eu vi nos pensamentos dele. E vi que ele te fez muito bem, mas isso não muda o que a senhorita estava pensando.

-Foi inevitável vovô, entenda eu estou ainda fragilizada e num lapso eu acabei entendendo errado a atitude dele. – Falei decepcionada comigo mesma, mas ai me veio na cabeça uma coisinha. – Ou eu não entendi errado, era essa mesma a idéia dele em vovô?

-Agatha os pensamentos dele são dele... – Olhei seriamente para o meu avô, que se mantinha calmo, minha avó não estava na sala.

-Me fala por favor vovô, o que ele pensou. – Choraminguei.

-Nada apropriado para se pensar a respeito de uma aluna.- Meu avô foi para o quarto antes que eu perguntasse mais alguma coisa.

O que me deixou mais feliz não foi apenas conhecer melhor o Fred, mas saber que mesmo para alguém de fora eu era uma menina bonita e interessante, o não o lixo que eu me sentia antes de conversar com ele...(Rosnado do meu avô no fundo dos meus pensamentos.)

___________________________________________________

Momento das perguntinhas

Lembrando que quem quiser participar é só fazer a pergunta ao personagem que desejar no comentário ao fim do capitulo, a resposta virá no fim do proximo capitulo.

Perguntinhas da leitora

RBPD – Raquel Black

Embry o que você mais admira numa mulher?

Sei lá cara, acho que a beleza, a coragem. Não tem o que MAIS admiro, o que vale é o conjunto da obra, sabe só a carroceria não tem graça e não adiante um motor potente se está caindo aos pedaços.


Embry o que você sentiu pela Agatha assim que a viu?

Bem, ela é filha do Jake e da Nessie, já deveria imaginar que era uma gata. Meu coração bateu mais forte tipo assim ela é o tipo de garota que encanta qualquer homem, senti que eu queria poder ter o meu impriniting com ela, e ela ser a mulher da minha vida. Mas mesmo não sendo admito que fiquei de quatro por ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então mereço uns comentariozinhos???

Bjinus

Helo Yanki



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sim para a Paixão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.