Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 48
Agatha 02


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda....

Então vamos ao segundo cap com o PDV da Agatha, percerbam que ela não é a Nessie, muito menos tem o mesmo temperamento da Cris, ela é unica...

Bjinhus a todos e muiiiiiiiiito obrigada pelos comentários no cap anterior amei todos.



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Agatha 02

Depois da visita na casa do meu avô fomos visitar a casa do Sam, este passou o comando da outra matilha ao meu pai, que aceitou de bom grado, apesar dos confrontos que existiram no passado eles ainda conservaram um pouco da antiga amizade que havia entre eles. Logo meus pais decidiram que era a hora de eu conhecer meu avô Charlie, o pai da minha avó Bella. Assim como o Billy, eu já havia conversado com o Charlie por telefone, e da mesma forma que fez com a minha avó Bella e com a minha mãe Nessie, ele preferiu não saber dos detalhes. A única coisa que importava era que de alguma forma ele me aceitasse como sua bisneta, ou melhor apenas neta ele não é tão velho assim.

Paramos na frente da casa deles, meus pais abraçados e eu e o Seth de mãos dadas, ato normal para nós. Sue já nos esperava na varanda, logo que nos avistou chamou o Charlie e a Leah, ambos não me conheciam pessoalmente e o mesmo receio que eu tive de conhecer o Billy veio a tona, apesar de estar ao lado do Seth, que com certeza me daria todo o apoio eu me sentia meio que sem chão.

-Olá querida, você deve ser a Agatha... – Sue foi a primeira a me cumprimentar, já veio logo me abraçando e me fazendo largar a mão do Seth.

-Oi, a senhora deve ser a Sue. – Eu respondi sorrindo devido a aproximação nada sutil dela, mas muito agradável, devo admitir.

-Não me chame de senhora meu anjo.

-Desculpe. – Corei violentamente. Logo chegaram Charlie e a Leah. Charlie foi o primeiro a me abraçar, meio tímido, mas carinhosamente. Leah, por outro lado, apenas acenou com a cabeça, sem nenhum contato, deu uma desculpa qualquer e saiu.

-Me desculpe por ela. – Sue estava visivelmente envergonhada pela filha, eu nem liguei.

-Não se preocupe Sue, todos conhecemos a Leah, e sinceramente a culpa não é sua. – Meu pai disse, realmente, como alfa dessa loba ele a conhecia bem.

-Vamos entrar, tomam café com gente? – Sue era afetuosa e intrigante ao mesmo tempo, sabia exatamente o que cada um de nós era e mesmo assim não tinha nenhum tipo de preconceito. Já o vô Charlie não tinha nenhum preconceito, ao menos aparente, mas também não sabia da missa a metade.

-Fico feliz que tenham vindo para ficar, você fizeram muita falta por aqui.

-Vô, ficamos fora menos de três anos. – Minha mãe respondeu ao avô.

-Nessie querida, mesmo assim fizeram falta. – Estávamos sentados na sala de estar da casa de Sue, ela nos servia um café, uma bebida até que agradável, mesmo eu não tendo o costume de apreciá-la.

Conversamos por algumas horas, a hora do almoço se aproximava. Sue se retirou da sala para providenciar a refeição, a qual eu corajosamente apreciaria. Por mais que eu possa me alimentar de qualquer tipo de alimento, as minhas principais refeições era provenientes de carne crua, algo horripilante para os humanos, mas me fazia bem. É claro que eu tive um educação exemplar e comeria o alimento oferecido sem questionar, mas assim que eu chegasse em casa teria que comer um delicioso filé cru, para saciar a minha fome, coisa que nenhum outro alimento conseguia. Cerca de meia hora depois Sue apareceu na porta nos chamando para ir almoçar. Educadamente nós fomos.

-Sentem-se e fiquem a vontade. – Sue era uma anfitriã e tanto. Logo que sentamos na mesa ela se retirou novamente, voltando com um prato nas mãos. – Algo especial para você.. – O prato estava coberto, quando ela retirou a tampa eu pude ver um belo filé de carneiro muito bem temperado com ervas finas totalmente cru, vi que meu avô fez cara de nojo, isso porque ele não sabia que a minha mãe e o resto dos Cullens tomavam sangue. Esse pequeno gesto da Sue fez com que sorrisse involuntariamente, isso mostrava o quanto ela sabia de mim e o quanto ela respeitava as minhas diferenças.

-Obriga Sue. – Respondi timidamente, sem saber como agradecer, não apenas pela carne, mas pelo gesto tão simples e com tanto significado.

-Por favor me chame de vovó também. – Ela fez um biquinho muito engraçadinho.

-Obrigada vovó. – Todos rimos.

O almoço ocorreu tranquilamente, o file de carneiro estava divino. Meus pais e avós ficaram na sala conversando enquanto o Seth me convidou para ir no quarto dele, tinha algo que ele queria me mostrar.

-Lembra quando você me perguntou de como era a Cris? – É claro que eu lembrava, segundo o que eu sabia, até antes de eu nascer, durante a gravidez da minha mãe, eu tinha lembranças da vida dessa tal de Cris, que havia morrido a um tempo atrás. Ela era namorada do Seth, mas depois que nasci essas lembranças desapareceram, mesmo assim fica a duvida se eu sou ou não a reencarnação dela, não me importaria de ser a namorada dele, mesmo ele me tratando como uma irmã, o que eu sinto é mais forte que isso.

-Lembro, por que? – Ele se sentou na cama, indicando com a mão para que eu fizesse a mesma coisa, me sentei ao lado dele. Ele abriu uma das gavetas do criado mudo e tirou uma caixinha preta com bolinhas brancas, aparentemente de papelão. Como se fosse um movimento muito ensaiado ele a abriu e retirou de lá uma foto, era uma garota muito bonita, sorridente, mas em nada se parecia comigo. Um aperto começou a se formar em meu peito, então eu não era a reencarnação dela, e não teria chances com ele. – Ela era linda. – Foi a única coisa que eu consegui dizer.

-Você é mais. – Ele disse olhando em meus olhos e acariciando o meu rosto. Uma alegria me invadiu, se ele ao menos me achava bonita talvez eu poderia ter alguma chance.

-Você sente falta dela?

-Não, tenho boas lembranças do que vivemos, mas sei que era para ser assim. – Não tinha dor, nem saudades nas palavras dele.

-Você ainda ama ela? – Me doeu imaginar uma resposta positiva da parte dele.

-Não dessa forma, acho que na verdade eu amo os momentos que passamos, as coisas que ela me fez sentir, o que eu foi quando estava com ela. Posso amar as lembranças, mas meu coração está livre de qualquer obrigação. – Ele falava como se quisesse me explicar, ou melhor como se eu merecesse uma explicação.

-Seth, você nunca pensou em namorar novamente? – Eu me candidato, se eu sobreviver ao meu pai e meu avô Ed ouvindo isso.

-Quando for o momento certo eu pretendo namorar novamente, mas dessa vez serei mais cuidadoso, não deixarei que nada nem ninguém a tirem de mim. – Ele falava confiante.

Momentos mais tarde fomos para o chalé dos meus outros avós, Bella e Ed. Lá passamos a tarde inteira conversando sobre as perspectivas do futuro. Tudo bem que eu só tenho nove meses mas eu já sei bem o que eu quero para mim.

-E o que você quer Ag? – Obrigada por ler meus pensamentos vô, respondi em pensamento a pergunta do meu avô. – De nada.

-Você quer algo meu anjo? – perguntou a vó Bella.

-Eu só estava pensando, que por mais que eu tenha poucos meses de idade física eu meio que já sei o que eu quero para mim. – Meus pais e meus avós me olhavam curiosos, esperando uma resposta. – Eu quero afastar de mim todos esses medos de não saber o que será do amanhã, quero controlar meus poderes e poder fazer algo por outras pessoas, apesar de não ser humana eu tenho um apreço pela espécie. – Dei um riso meio forçado. Meu avô percebeu que não era a verdade que eu havia dito, mas deixou passar. Antes de irmos embora eu agradeci em pensamento, não queria ter de falar dos meus sentimentos, não agora.

Eu sei eu sei...sou uma garota de nove meses, que aparenta ter quinze anos e que já está totalmente apaixonada por um homem de verdade...meu Deus o que será de mim????O que será que meu pai fará de mim??? É claro que devido a minha pouco idade não de via malicia nem nos meus atos nem nos atos das pessoas que se relacionavam comigo, o que de forma alguma significava que eu não pensava no Seth de outra maneira. Logo eu completo 1 ano e assim, com a maturidade tão esperada talvez eu possa ficar definitivamente ao lado dele. Afinal meu pai começou a namorar com a minha ma~e quando ela tinha ...dez anos... suspirei aborrecida. Ainda deitada na minha cama passei a noite intera pensando em como seria o dia que eu poderia provar dos beijos do Seth, como seria poder sentir as suas mãos em mim. .. Mas no fundo eu sabia que para isso eu teria que no mínimo esperar, ao menos até atingir a tão sonhada maturidade...que por uma dádiva do destino viria rapidamente para mim...


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Notas finais do capítulo

Oiiiii...

Então eu queria sugestões de como pode ser daqui para frente entre a Ag e o Seth, roamnce, intrigas... o que vocês desejam... saibam que seus desejos são ordens para mim...

Bjus a todos.

Helo