BTS's Doctor Crush escrita por Cellis


Capítulo 18
Eu senti falta disso


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos, voltei! Bem, eu não tenho nada para falar, mas acho que me acostumei a lhes desejar boa leitura, por isso continuo voltando aqui.

Enfim, boa leitura.



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O caminho foi feito completamente em silêncio. Não do tipo incômodo, que me deixava inquieta ao ponto de usar qualquer coisa como desculpa para puxar assunto, mas do tipo que trazia consigo compreensão. A única pergunta que Yoongi havia me feito era se eu estava machucada ou passando mal e, quando neguei, ele se calou, deixando claro que respeitaria o meu tempo — afinal, era disso que eu precisava. Eu queria lhe contar tudo, queria explicar o porquê de tê-lo tirado de seus compromissos apenas para me buscar, porém, ainda reunia a coragem que precisava para fazê-lo em voz alta.

Eu já tinha parado de soluçar quando ele estacionou de frente para o meu prédio. Olhando-me cuidadosamente de escanteio, ele parecia me perguntar mentalmente o que eu queria que ele fizesse a partir dali. Eu abri um pequeno sorriso, enfraquecido pelo cansaço físico, e lhe perguntei se ele tinha tempo para tomar um chá. Ele provavelmente mentiu ao me responder que sim, porém, eu não me importei — Yoongi sabia o que eu estava realmente lhe pedindo e, por isso, eu me senti grata. Ainda em silêncio, nós saltamos do carro, pegamos o elevador e, em questão de poucos minutos, eu estava abrindo a porta do apartamento e timidamente lhe dizendo para ficar à vontade.

— Por que não se senta um pouco? — indagou, enquanto trocava seu par de tênis por um chinelo. — Eu preparo o chá.

Ele não estava me dando brechas para contestá-lo, por isso, eu concordei com a cabeça e me dirigi até o sofá. Ao relaxar sobre o mesmo, eu agradeci mentalmente pela sugestão de Yoongi que, a essa altura, fazia um pouco de barulho na cozinha, como se estivesse procurando por algo em meio às panelas. Curiosa, eu fiz um pequeno esforço para me levantar e caminhar lentamente até a porta da mesma, onde me recostei no batente para observá-lo. O fato de que ele estava nitidamente perdido na minha arrumação e concentrado demais em sua busca para perceber a minha presença me fez soltar um riso nasalado, o que atraiu sua atenção. Encolhendo os ombros, sem graça, ele me fitou.

— Não consegui achar a chaleira.

Eu ri, apontando para debaixo da pia. Ele ergueu as sobrancelhas como quem pensava "ah, óbvio, por que eu não pensei nisso antes?" e se curvou para olhar no armário sob a pia.

Sem perceber, ele estava fazendo com que eu me sentisse melhor.

— Camomila? — perguntou, fitando os vidros redondos sobre uma prateleira. Em cada pote daquele havia uma erva diferente e rótulos para que eu pudesse identificar quem estava em qual lugar.

O que posso dizer? Jung Soo é viciada em chás e detesta que as pessoas misturem suas ervas. E depois eu é que sou a maníaca da organização.

Ye. — respondi, me aproximando para me sentar em um banco próximo ao balcão, que ficava no meio da cozinha. — É o meu preferido.

Parando repentinamente, segurando o pote que continha folhas de camomila no ar, ele me fitou. Estreitou os olhos e, em seguida, abriu um pequeno sorriso, que mais parecia um risco em seu rosto.

— O meu também. — disse e, em seguida, voltou a ficar de costas para mim e de frente para o fogão. — Eu sempre faço um pouco quando me sinto estressado com o trabalho, coloco em uma garrafa térmica e bebo sozinho no meu estúdio. — pausou e, pelo modo que suas costas subiram e desceram, eu pude deduzir que ele estava rindo. — Os membros me chamam de egoísta por isso, mas eu não dou a mínima.

— Se eu morasse na mesma casa que mais seis pessoas entronas, provavelmente faria o mesmo. — brinquei, fazendo com que ele risse outra vez. O clima estava tão leve que eu quase me esqueci do que tinha acontecido. Bem, quase. — Desculpe por tirá-lo do seu trabalho, sei que você deveria estar ocupado.

A minha voz tinha deixado minha boca num tom mais baixo e infantil do que eu esperava, fazendo com que eu xingasse mentalmente minha própria mente (se é que isso faz sentido). Como eu não conseguia ver o que ele estava fazendo, só pude constatar que ele havia terminado quando o ouvi bater uma mão contra a outra. Yoongi se virou na minha direção e, em seguida, apoiou o quadril na pia. Fitou-me, com a expressão neutra de quase sempre.

— Você tem razão, eu estava ocupado. — iniciou, contribuindo para que eu me sentisse ainda mais culpada. — Mas eu não acho que conseguiria voltar a trabalhar depois de ouvi-la chorando daquele jeito. — silêncio. Eu franzi o cenho, incentivando ele a explicar, e o mesmo desviou o olhar para o chão. — Eu ficaria inquieto e não iria conseguir me concentrar direito, então, acho que vê-la com meus próprios olhos era a melhor opção.

Eu me pergunto se ele sabia o que estava me dizendo. Involuntariamente, eu abri um pequeno sorriso, me sentindo acolhida. Talvez fosse egoísmo da minha parte gostar de saber que ele realmente se preocupava comigo, mesmo que isso atrapalhasse o seu desempenho no trabalho, porém, eu não conseguia me impedir de pensar assim. Com apenas aquelas palavras, por algum motivo, Yoongi fez com que eu me sentisse feliz de tê-lo por perto.

Acho que, no fim das contas, eu cuidava tanto das pessoas que acabava, às vezes, esquecendo como era ser quem recebia cuidados.

— Você acha que consegue... — começou sua fala, colocando sobre o balcão duas canecas de chá. Eu havia me distraído tanto, que nem ouvira o barulho da chaleira ou ele colocando o líquido fervendo nas canecas. — me contar o que aconteceu?

Eu sabia que ele não estava querendo me forçar a nada, porém, também tinha consciência de que, apesar de seu tom doce e compreensível, ele estava morrendo por dentro de vontade de saber. Ele merecia saber, afinal — por isso, segurei firme a caneca mais próxima de mim, quase queimando minhas mãos, e comecei a falar.

Depois de um curto período de tempo, eu tinha lhe contado tudo. Alguns detalhes, obviamente, precisaram deixar minha boca de um modo cuidadoso, pois eu sabia a reação que ele teria no segundo que eu terminasse de falar.

— Ele fez o quê?! — indagou, mais alto do que eu esperava. Torci, inutilmente, para que o rubor em seu rosto estivesse sendo causado pela alta temperatura do chá. — Onde é o restaurante desse maldito?

Mesmo conhecendo Yoongi há não muito tempo, já tinha sido capaz de reparar alguns detalhes sobre sua personalidade e podia reproduzi-los verbalmente sem medo de estar errada: apesar de ser, na maioria das vezes, uma pessoa neutra e que prefere evitar confusões e fofocas, ele não era muito bom em se controlar quando sentia raiva. Yoongi conseguia ser compreensível e estourado ao mesmo tempo, e cabia a quem lidava com ele lhe dar as notícias do melhor jeito possível, evitando presenciar seu rosto vermelho e sua respiração acelerada. Acredito que os meninos devam ter passando por alguns mal bocados antes de aprender a conviver com ele.

Já eu, sempre fui conhecida por aprender as coisas rapidamente.

— Mesmo que eu me lembrasse, não lhe diria. — respondi, fazendo com que ele erguesse uma sobrancelha para mim. — Isso só resultaria no seu rosto estampado em todas as revistas de fofocas, que estariam lhe acusando de agressor descontrolado. Não vou permitir que isso aconteça. — mais rápido do que eu esperava, ele pareceu entender o que eu estava falando. — Além disso, aquele homem teve o que merecia.

Durante alguns segundos, ele me encarou. Parecia estar tentando conciliar dois lados dele, que brigavam internamente: o racional, que sabia que eu estava certa, e o selvagem, que provavelmente queria sair vasculhando todos os restaurantes do bairro até encontrar o daquele desgraçado. Quando ele se sentou de frente para mim, no lado oposto do balcão, e bebeu uma quantidade considerável do chá ainda quente, eu torci para que o Yoongi racional tivesse vencido.

Respirou fundo e, parecendo mais relaxado, fitou-me diretamente em meus olhos. Quando um sorriso de canto apareceu em seu rosto, que já voltava à palidez normal, eu pude respirar tranquila novamente.

— Você realmente bateu nele?

Eu não pude evitar de rir com sua pergunta. Balançando a cabeça positivamente, eu o encarei de volta.

— Com toda a minha força.

Ele fitou seu chá e, ainda expressando seu pequeno sorriso, completou:

— Posso viver com isso.

Era engraçado como ele vivia resmungando sobre o modo como a maknae line agia, mas, no fundo, era mais parecido com os mais novos do que podia imaginar. Fitando-o, eu tentei visualizar qual seria a reação dele se eu dissesse tal coisa em voz alta, diretamente para ele. Quando não consegui segurar uma risada, ele desviou os olhos da fumaça que deixava a caneca para a minha direção. Mesmo nitidamente curioso, ele não me perguntou do que eu estava rindo. Apesar de tudo, ele era o tipo de pessoa que sabia esperar o tempo das outras e, enquanto o fazia, gostava de apenas observá-las à distância.

E eu gostava dessa característica dele.

— Yoongi... — chamei-o, atraindo sua atenção para mim. Em silêncio, ele esperou que eu continuasse. — Você pode não contar o que aconteceu para os outros rapazes?

Ele franziu o cenho e, durante alguns segundos, apenas fitou meus olhos. Assim que sua expressão se tornou um pouco mais compreensiva, eu tive a certeza de que não precisaria explicar a ele que o motivo de eu estar lhe pedindo aquilo era, puro e simplesmente, o fato de que eu não queria preocupar os outros assim como fiz com ele — a partir daquela pequena mudança de semblante, eu soube que ouviria a resposta que esperava.

 

— Tudo bem, não direi nada. Mas tenho uma condição. — acrescentou, fazendo com que eu prestasse atenção em seu dedo indicador erguido. — Prometa que não irá olhar outros lugares sozinha. Se achar algum imóvel que lhe interesse, me chame para acompanhá-la.

Não pude evitar um sorriso. Ele era um dos seres humanos mais ocupados do país, porém, ainda estava disposta a ceder algum tempo para mim. 

— Eu prometo. — respondi, sem hesitar e fazendo com que ele relaxasse os ombros. — Obrigada, oppa. — eu disse repentinamente logo em seguida, surpreendendo até a mim mesma. Ele me encarou com os olhos levemente arregalados, mas, mesmo assim, resolvi continuar. — Por tudo.

Ainda me fitando, mesmo que ele estivesse segurando um sorriso, eu pude ver uma expressão um tanto boba em seu rosto. Era a primeira vez que eu o via assim e, quando o mesmo percebeu isso, apenas acenou positivamente com a cabeça e desviou o olhar de volta para sua caneca.

 

***

 

Um par de dias havia se passado desde o incidente com o dono do restaurante e eu, ainda bem, não me permiti pensar naquele acontecimento novamente. Nesse meio tempo, Jung Soo voltara de viagem e, perdida no meio das dezenas de novidades e dos presentes que ela trazia consigo, eu não tive tempo de dar muita atenção aos rapazes. Eu não os via, pelo menos não todos eles juntos, há quase uma semana e, mesmo tendo minha melhor amiga novamente ao meu lado, tagarelando nos meus ouvidos, eu já estava sentindo falta deles. Eu ria sozinha ao lembrar da bagunça que eles inevitavelmente faziam quando estavam juntos e, quando recebia alguma mensagem de qualquer um deles, respondia com certa pressa. Era normal se afeiçoar aos seus chefes, certo?  A imagem de uma eu sendo carinhosa com o diretor do hospital em que eu trabalhava me fez tremer da cabeça aos pés, no segundo seguinte.

Era normal se afeiçoar ao Bagtan, na verdade.

Quando Jung Soo me disse que sairia para visitar um amigo (que até Buda deveria saber que não era exatamente isso), eu repentinamente me senti animada para cozinhar. Minha mente focava no grupo de esfomeados que deveria estar sentindo falta de alguma comida descente e, por isso, eu peguei no armário da cozinha as maiores panelas da casa. Já era quase hora do almoço quando eu terminei, ajeitando tudo perfeitamente dentro da mesma cesta que usara da última vez, e fui me arrumar. Sobre a cama, o vestido floral ombro a ombro que Jung Soo trouxera para mim de presente pedia para ser usado e, como o dia estava muito quente, eu resolvi que atenderia ao pedido da peça.

Pronta, por fim, não demorou muito para que o táxi estacionasse de frente para o prédio da Big Hit. Os rapazes estavam se preparando para um grande show dentro de alguns dias, por isso, eu tinha certeza de que estariam ali ensaiando (isso e, talvez, eu tivesse perguntado discretamente para Jin onde eles estavam. Por sorte, ele era tão distraído quanto eu e não tinha desconfiado de nada). A mesma recepcionista que me recebera da última vez o fez novamente e, com um sorriso no rosto, indicou o caminho que eu deveria seguir.

Meu coração começou a bater um pouco mais rápido. Droga, lá estava eu, usando um vestido novo, com uma cesta de comida nas mãos e nervosa por vê-los novamente, depois de uma semana.

Não, não era por isso que eu estava nervosa. Eu sabia que ele estaria lá e, por algum motivo, meu lado adolescente estava falando mais alto do que os outros sentidos do meu corpo. Durante os últimos dias, eu constantemente recebia mensagens de Yoongi, a maioria me perguntando como eu estava, e cada uma delas resultava em um sentimento acolhedor dentro de mim. Ele fazia com que eu me sentisse protegida, e eu era extremamente grata por isso.

Era essa a palavra que eu deveria estar procurando: gratidão.

Eu tentei adentrar na sala de ensaio sem fazer barulho, porém, como nenhuma música estava tocando, falhei em minha missão. Minha presença foi notada antes mesmo que eu conseguisse fechar a porta atrás de mim e, juntos, os sete rapazes que eu já esperava encontrar viraram suas cabeças na minha direção. A cena era um tanto cômica: rodeados por outras pessoas (que eu julguei serem funcionários da sua equipe) e espalhados por cantos diferentes da enorme sala espelhada, eles me fitavam com a mesma expressão surpresa — nem mesmo Jin, que já deveria imaginar que eu estava aprontando alguma coisa, conseguia não arregalar seus olhos. Hoseok, o único que não pingava de suor, estava sentado em um sofá, com as pernas esticadas sobre o mesmo, e abriu um enorme sorriso ao me ver. Eu havia lhe perguntado mais cedo como ele estava e fiquei feliz em saber que ele não mentiu em dizer que estava bem melhor, mas que só poderia voltar a dançar alguns dias antes do show.

Noona! — exclamou Jungkook, levantando-se num pulo. Foi acompanhado pelos outros, que não me deixaram dar muitos passos para frente, já que me alcançaram num piscar de olhos. Parou de repente e, em seguida, apontou para a cesta em minhas mãos. — Espera, isso é o que eu penso que é?

Eu ri de sua cara esperançosa e acenei positivamente com a cabeça. Eu juro que pude ouvir um aleluia em meio a várias interjeições alegres.

— Namjoon, cancele o pedido da comida! — exclamou Jin, piscando rapidamente. — A segunda melhor cozinheira do mundo chegou.

— E quem é o primeiro, hyung? — Jimin indagou rindo, já imaginando qual seria a resposta.

— Eu, claro. — respondeu, dando de ombros.

Ah, eu confesso que tinha sentido saudades daquela bagunça e das risadas dessincronizadas. Os outros presentes nos encaravam de escanteio, curiosos, porém, nenhum dos sete ligava. Por trás de um Namjoon que digitava rapidamente algo em seu telefone (naquele momento, admito que tive pena da pessoa que teria os pedidos cancelados), surgiu a cabeleira azul que eu estava, discretamente, esperando para ver. Yoongi tinha alguns fios colados no suor de sua testa e respirava rapidamente, porém, trazia o seu pequeno sorriso no rosto e, com um aceno de cabeça, me cumprimentou. Eu devolvi o gesto com um sorriso largo e, agradecendo mentalmente por ele aparentemente ter cumprido sua promessa de não dizer nada a nenhum dos outros membros, tive a impressão de que o mesmo estava prestes a dizer algo. Porém, nosso contato visual foi quebrado por Taehyung, que se colocou entre nós dois sem perceber.

Aigoo, noona! Esse cheiro está tão bom que até me fez esquecer que estava chateado com você.

— Chateado? Comigo? — perguntei, sem entender.

Quando os outros dois mais novos concordaram prontamente, eu fiquei ainda mais confusa.

— Nós três estávamos, noona. — foi a vez de Jungkook se manifestar, manhoso. Quem o via com toda aquela aparência máscula, mal imaginava a criança que ele realmente poderia ser. — Você nos trocou pelos hyungs.

Hoseok, que se aproximava de nós calmamente, quase não deixando transparecer que ainda mancava um pouco, fez por mim a pergunta que eu estava prestes a fazer.

— Como é? — indagou, rindo.

— É isso mesmo! — exclamou Taehyung e, em seguida, apontou para Hoseok. Não é possível, esses dois estavam armando um complô contra mim. Se Jimin se juntasse a eles, seria o fim. — A noona aceitou sair com você, foi à apresentação com o Yoongi-hyung, e o Jiminie viu o Jin-hyung trocando fotos de comida com ela... Ou seja, a noona só estava dando atenção para os mais velhos.

Em silêncio, eu o encarei, assim como os mais velhos os quais Taehyung se referia. Quando estavam prestes a abrir a boca para começar uma discussão (todos os sete, ao mesmo tempo), eu não aguentei e explodi em risadas, atraindo a atenção de todos.

E quando eu digo explodir em risadas, descrevo algo mais ou menos dessa magnitude. Depois de longos minutos, eu fui obrigada pela falta de ar e pela dor em meu maxilar a fazer uma pausa. Podia sentir meu rosto queimar e lágrimas descerem pelos meus olhos e, quando finalmente consegui reunir forças para mantê-los abertos, percebi que todos me encaravam — literalmente, até mesmo os staffs.

Aigoo... — disse, recuperando meu fôlego. — Fazia tempo que eu não ria assim. Obrigada, Taehyung.

Sem entender, ele me fitou com a testa enrugada, assim como os outros seis. Eu apertei suas bochechas e, em seguida, as de Jungkook e Jimin.

— Agora vamos, parem com a ingratidão e vamos comer essa comida maravilhosa que eu preparei especialmente para vocês.

Sem dar oportunidade para que eles me respondessem, eu abri a porta atrás de mim e segui corredor adentro, agradecendo mentalmente por lembrar o caminho até o refeitório. Poucos segundos depois, eu pude ouvir passos apressados me seguirem e, em meio aos mesmos, cochichos que provavelmente tentavam decifrar o quão louca eu era.

Ah, eu estava sentido falta disso.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Estavam sentindo falta de ver a Sun Hee junto com os meninos? Espero que sim, porque eu estava!
Aguardo suas preciosas opiniões.

Até ♥