Três vezes, three times, trois fois, em que Chat e Ladybug acabaram de ponta a cabeça, tão próximos que ele tinha certeza que ela podia sentir seus batimentos e, se fosse possível, o calor nas suas bochechas.

A repetição do acontecimento parecia estar implorando para que eles se beijassem. Parecia obra do destino, que pela primeira vez, estava ao favor de Adrien. E ele não negaria, queria muito! Porém, seria impróprio beijá-la sem seu consentimento, Chat nunca faria tal coisa com Ladybug. O que, claro, não o impedia de desejar por um sinal, um qualquer que desse à ele o sim, mesmo que ele tivesse quase certeza de que ela iria livrá-los da corda e seguir atrás do vilão.

Mas Chat estava errado, e o beijo aconteceu, sem um único pedido por parte de Chat. Por iniciativa de Ladybug.

Um rápido selinho, mas o suficiente para o cérebro dele parar de funcionar, quase passou mal só por notar a maciez dos lábios femininos. Não se importou com a dor por cair no chão de costas, ou com a fuga de Ladybug, dizendo que perderiam o vilão. Chat estava atônito, com o coração acelerado e um sorriso nos lábios. Sua Lady havia o beijado!

Se aquele não era o melhor dia da sua vida, o dia em que Ladybug aceitasse e retribuísse seu amor, definitivamente seria.

Poderia ficar deitado no meio da calçada, com as pernas bambas e a felicidade estampada no rosto, mas, por motivos óbvios, sentia uma imensa vontade de derrotar o vilão daquela tarde. Talvez, quem sabe, Ladybug lhe desse outro beijo pelo bom trabalho feito.