Mary, The Warrior Queen escrita por SophieHale


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Cap novo. Boa leitura.



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Pov Caspian 

 - SE VOCÊ TIVESSE SEGUIDO O PLANO, ISSO NÃO TERIA ACONTECIDO!- Pedro gritou pela milésima vez e eu estava sem um pingo de paciência para o aturar.

— Se tivéssemos ficado aqui como eu sugeri isso realmente não teria acontecido, majestade!- rosnei de raiva.

— Você colocou uma vingançazinha acima de todas as outras coisas até mesmo sabendo que aquilo arriscaria a vida de todos nós. E foi você quem nos chamou, lembra?- voltou a gritar extravassando toda a sua raiva.

— Meu primeiro erro!- dissera entredentes.

— Não...- Pedro me olhou com frieza.- Seu primeiro erro foi achar que poderia liderar os narnianos.

— EU NÃO ABANDONEI NÁRNIA!- rosnei.

— VOCÊ NÃO MERECE NÁRNIA! SEU POVO A INVADIU. VOCÊ, SEU TIO, SEU PAI...NENHUM DE VOCÊS MERECE ESSE LUGAR!- foi a gota de água. Me virei e puxei a minha espada contra ele, ouvindo o som das nossas lâminas baterem uma na outra.

— PAREM!- Susana gritou.- Os dois. Não adianta procurarem mais culpados agora, precisamos lidar com o fato de que os homens de Miraz vão vir nos atacar. Precisamos de um plano, e rápido. Sem mais sangue derramado.

— Está bem.- falei guardando a espada e olhando para o dito rei.  

Segui até ao local onde eu dormia que era diferente dos reis, já que eu e Pedro discutíamos muito, Mary estava deitada na minha cama agarrada a uma das minhas camisolas. Tirei as botas, deixei a minha espada de lado juntamente com o cinto e a cota de malha. Seria bom tomar um banho, mas não estava com ânimo para ir até ao lago. Bem, não sozinho pelo menos...

— Mary?- ela acordou assustada e me abraçou.

— Você não se feriu?- perguntou preocupada e eu neguei.

—Não, mas tivémos muitas perdas.- ela suspirou.

— Já esperava por isso.- assenti.

— Eu preciso mesmo de um banho.- comentei.- Quer ir comigo?- ela riu.

— Acha que é seguro?- perguntou receosa.

— Não vamos demorar e nem estaremos pelo lugar onde eles vão passar, isso se passarem. Eles devem estar medindo os danos agora, não vão aparecer tão cedo.- argumentei.

— Está bem.- sorriu. Eu adorava ver ela sorrindo, fiquei á espera que ela calçasse as botas. Peguei na sua mão e fomos até ao lago sem passar por Pedro.- Você não disse que íamos apenas tomar banho?- perguntou rindo.

— Bem...eu disse isso, mas...estamos tão pertinho...- mordi o lóbulo da sua orelha, a deixando arrepiada. Mary riu levemente e eu só tive tempo de piscar porque ela tinha espirrado água no meu rosto, deixando-me momentaneamente perdido, o que deu tempo a ela de se afastar.

— Agora não estamos.- cantarolou, rindo. Fiz uma careta espirrando água nela que levantou as mãos para proteger o rosto, coisa que não adiantou muito.

— Sua sem graça.- fiz bico e continuando a jogar água em sua direção fazendo com que ela devolvesse boa parte dos ataques. 

Mas antes que ela pudesse se afastar ainda mais de mim nadei rapidamente até ela a segurando firmemente pela cintura e sorrindo levemente enquanto escutava a sua gargalhada doce...Eu nunca me cansaria de a ver daquela forma, tão linda e feliz. Tão minha. Ela riu abraçando-me com um sorriso suave que me fez segurar em suas pernas, colocando-as ao redor do meu quadril.

— Caspian...- ela gemeu. Beijei o seu ombro subindo na direção do pescoço enquanto as minhas mãos iam e vinham pelas suas costas e quadris, atento a seus suspiros. 

 

.... 

 

— O que vamos fazer agora? Temos poucos homens.- ela falou perdida, enquando estávamos no lago, me esqueci de todos os problemas.

— Eu não sei May.- murmurei.- Eu não sei.- segurei sua mão enquanto voltávamos para a fortaleza. 

 

Pov Mary 

 

Estava no quarto com Lucy, penteando os seus cabelos quando ouvimos um barulho.

— Você ouviu isso?- ela me perguntou assustada.

— Vem comigo.- segurei a sua mão e saímos do quarto, indo até á sala onde a mesa de pedra quebrada de Aslam costumava ficar. Chegámos bem a tempo de ver Caspian parado na frente de um enorme retângulo de gelo, e duas criaturas estranhas o segurando num círculo, juntamente com o anão mal encarado.

— Caspian!- o chamei assustada. Uma das criaturas se virou na nossa direção assim que escutou a minha voz e não hesitou em partir para cima de nós o que me fez puxar Lucy para um canto.- Lucy...corre e chame os outros.- empurrei ela para a saída. Peguei na espada e parti para cima da criatura de pelos e olhos escuros, senti um frio na barriga quando a lâmina o errara.

— PAREM!- escutei Pedro gritar, vindo junto com Edmundo, Susana e Lucy e pude ver que os seus rostos perderam um pouco a cor ao ver o que estava dentro dentro do retângulo de gelo. Era uma mulher branca que parecia flutuar, com os olhos negros e os cabelos brancos compridos.

— Só uma gota do sangue de Adão...- ela colocara a mão para fora do gelo e Caspian parecia estar quase caindo no feitiço dela, o que fez com que Pedro pulasse em cima dele, ficando no seu lugar.- Pedro querido.

— Fique longe dele!- apontou a sua espada para ela.

— Só preciso de uma gotinha...você sabe que não pode...- e de repente ela parou com aquele discurso me olhando paralisada.- É você...a poderosa rainha de quem roubei Nárnia.- então ela era a Feiticeira Branca. Aquela mulher tinha condenado o meu povo á morte, causado uma dor tremenda a todos os Narnianos, me obrigado a abandonar o meu povo. 

O seu olhar foi para Edmundo e eu corri para trás do retângulo, antes que ela dissesse mais alguma coisa, enfiei a minha espada onde ela deveria estar, ouvindo o seu grito sufocado seguido por todo o gelo se partindo, olhei para todos e voltei para o meu quarto me sentindo exausta. Fui até á parte de fora da fortaleza que servia como vigilia. Sentei me na beirada da pedra, observando a floresta. Escutei passos leves perto de mim, olhando pelo canto dos olhos ao reconhecer o professor Cornelius, que ensinara a Caspian tudo o que ele sabia sobre a antiga Nárnia.

— Desculpe me intrometer, mas você está bem, minha rainha?- me perguntou ajeitando os óculos.

— Apenas Mary, por favor.- ele assetiu.- Sim, estou professor. Saí um pouco para...pensar. E respirar ar puro.

— É sempre bom. Eu gostaria que Caspian fizesse isso mais vezes quando sentisse raiva, medo ou...qualquer outro sentimento.- sorriu de leve.

— Caspian não sabia que Miraz matou o pai dele...- comentei baixo.

— Tudo o que não contei a ele...e tudo o que contei foi por acreditar no seu potencial.- pausou e sorriu.- Ele tem o poder de se tornar a maior contradição da história. O telmarino que salvou Nárnia. E...se me permite dizer...você seria uma ótima rainha ao lado dele.- corei de leve.

— Obrigado, professor.- agradeci e ele assentiu.

— Sempre achei que Caspian não ia tomar jeito, mas depois você apareceu e nunca vi aquele garoto tão feliz.- segurou a minha mão.

— Obrigado.- agradeci e ele se retirou. 

Voltei para o quarto e Caspian me contara o plano, eu e Edmundo iriamos até ao acampamento de Miraz e solicitá-lo para um duelo até á morte, sendo um rei ele iria querer mostrar poder e não negaria o duelo, Susana e Lucy iriam á procura de Aslam e Caspian iria escoltá-las para que não fossem atacadas. 


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Notas finais do capítulo

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