Mary, The Warrior Queen escrita por SophieHale


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

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Pov Mary 

 

Merda! Eu estava atrasada. Havia dois dias que eu tinha chegado de Forks, onde tinha vivido com o meu tio Charlie por dois anos e descoberto sobre vampiros e lobos, não contei nada aos meus pais e a Eustáquio, não queria que me internassem num hospício como fizeram á anos atrás quando eu contava sobre uma terra mágica, um leão e uma feiticeira branca. 

Em Forks todos pensavam que eu era filha de Charlie, mas eu nunca neguei isso, encontrei as minhas primas, Lucia e Susana á minha espera.

— Mary!- Lucia me abraçou.

— Desculpem o atraso.- pedi sorrindo de leve.

— Pedro e Edmundo também estão atrasados para variar.- Susana revirou os olhos, ela era tão pálida quanto eu e tinhamos a mesma idade, ia passar um tempo com eles por insistência da minha mãe.

— Você está tão grande Lucia.- sorri para a minha prima mais nova.- Vamos?- perguntei e elas assentiram. 

Franzi as sobrancelhas quando alguns garotos passaram por nós apressados, podiam-se ouvir gritos entusiasmados no metro, rolei os olhos talvez fosse mais um daqueles garotos brigando. Lucia segurou no meu braço e no de Susana tentando nos manter juntas, descemos as escadas e vimos uma cabeleira loira muito familiar.

— Ah...de novo não!- Lucia resmungou e Susana olhara de forma reprovadora para Pedro que nos encarou recebendo um soco de um garoto. Instantes depois, Lucia foi empurrada por Edmundo que largara as coisas no chão para ajudar o irmão.

— Edmundo!- segurei os ombros de Lucia que gritara assustada pelo irmão. Contudo a briga apenas parara quando ouvimos os apitos dos guardas locais, afinal era proibido brigar em qualquer lugar. Puxei as minhas primas para cima, se não iriamos receber como aqueles que brigavam, o que incluia os meus primos.

— O que deu neles para fazer isso de novo? Já não bastam as outras brigas?- Lucia perguntou.

— Claramente não.- Susana respondeu olhando a entrada do metro impaciente.- Venham, eles estão vindo.- seguimos ela até eles, Pedro tinha um filete de sangue na camisa branca e Edmundo estava com uma mancha vermelha no rosto e irritado.- O que deu em vocês de novo?- Susana perguntara.

— Ele me empurrou.- Pedro resmungou cuspindo sangue antes de fazer um sinal para descermos novamente, o metro estava deserto o que facilitou para colocarmos as malas no chão. Lucia afagara o braço de Pedro antes deste se levantar e olhar para mim que até então estava em silêncio.

— Mary?- ele e Edmundo perguntaram ao mesmo tempo ri de leve.

— Oi.- ri mais um pouco.

— O que...?- Edmundo perguntara me olhando surpreso, quando éramos mais novos, eu brincava com ele quando ele se afastava dos irmãos.- Pensei que estavam brincando quando disseram que ela vinha.

— Porque faríamos isso?- Lucia perguntou erguendo a sobrancelha.

— Porque sim?- perguntou como se fosse óbvio e eu ri discretamente, tinha saudades deles.

— Finjam que estão falando comigo.- Susana falou tensa.

— Nós estamos falando com você.- Edmundo falou sarcástico e eu ri novamente, eles me divertiam.

— Ai.- Lucia reclamou.

— Um fantasma bateu em você?- Edmundo falou irónico e revirou os olhos.- Isso não tem graça Lucia!- falou irritado.

— Eu não fiz nada!- falou indignada.

— Vocês podiam...O que é isso?- Susana se levantou mais que rapidamente quando um vento soprou pelo metro.- Rápido, dêem as mãos.

— Eu não vou segurar...- Edmundo falara mas Pedro agarrou a sua mão. Eu tinha agarrado a mão de Lucia e estava quieta, observando alguma coisa através do trem.

— Aquilo é uma saída?- perguntei e Lucia me puxou segurando a minha mão com força enquanto os ladrilhos eram arrancados e os cartazes das paredes eram arrancados e a estação deu lugar a uma caverna próxima da praia. Lucia sorria e pela primeira vez vi Susana sorrir abertamente. Lucia começou a tirar o casaco, os sapatos, as meias e as fitinhas no cabelo. 

— Eu devo perguntar agora se estou ficando maluca ou deixo para mais tarde?- perguntei alto e Lucia gargalhou. Tirei os sapatos desconfortáveis e soltei o meu cabelo, correndo para o mar seguida dos meus primos, passando a brincar dentro do mesmo. Atirei água em Edmundo que olhou para o alto.

—  O que foi?- Pedro perguntou.

— Onde acham que estamos?- ele franziu as sobrancelhas.

— Onde você acha?- Pedro retrucou olhando ao redor.

— Eu não me lembro de ruínas em Nárnia.- fiquei absorvendo as informações fazendo Lu rir.

— Elas parecem bem antigas.- olhei para elas depois de falar.

— Porque não vamos dar uma olhada?- Lu sugeriu.

— Boa ideia.- eles falaram. 

Ajudei Lu a subir as rochas.

— Então...Nárnia?- ela sorriu de leve.- Vocês claramente já estiveram aqui antes.- falei.

— Sim, já estivemos aqui antes... mas era mais movimentada, você sabe, animais falantes, árvores falantes, essas coisas.- Pedro se intrometeu na nossa conversa e Lucia revirou os olhos me fazendo sorrir.

— Parece interessante.- dei risada.

— Espero que não pense que somos malucos, mas bem...é verdade...tudo começou quando entrámos num armário.- foi a vez de Edmundo.

— Não acho que sejam malucos.- comentei divertida.- Se me estivessem contando isso no trem ou na escola, eu até poderia concordar, mas não aqui.

— Não depois de ver a estação desaparecer certo?- assenti para Lucia.

— Aos poucos você se acostuma.- Susana falou.

— É lindo.- comentei quando chegámos ao topo, vendo a paisagem á volta.

— Quem será que vivia aqui?- Lucia perguntou.

— Acho que fomos nós.- Edmundo falou.

— Como assim?- Lu perguntou confusa.

— Não está reconhecendo?- perguntou olhando ao redor e parando para ver o objeto que Susana segurava.- Hey! Isso é meu.

— Seu?- Su perguntou.

— Do meu jogo de xadrez!- Ed respondeu tirando o objeto das mãos de Su.

— Que jogo de xadrez?- Pedro perguntou confuso.

— Eu não tenho um jogo de xadrez em casa, mas tenho um de ouro aqui em Nárnia...Isso é meu.- mostrou a peça a Pedro. Segui Lucia que arrastou os irmãos para o meio das ruínas.

— Não estão vendo?- Lu perguntou triste.

— O quê?- Pedro perguntou olhando confuso para a irmã.

— Imaginem paredes.- falou colocando Pedro num lugar, puxando Susana para o lado dele.- E colunas ali.- apontou.- E...um telhado de vidro.- comecei a imaginar o local que me pareceu maravilhoso.

— Cair Paravel...- Ed sussurrou.

— Venham...vamos olhar mais.- Pedro falou.  

Fomos até uma pedra que parecia ter sido colocada propositalmente. Os garotos a tiraram e Pedro rasgou a camisa pegando num galho quebrado e enrolando á volta.

— Tem um fósforo ai?- perguntou para Ed que riu e abriu a bolsa.

— Não, mas, isso serve?- perguntou tirando uma lanterna fazendo Pedro rolar os olhos e rir. Pedro abriu a porta e seguímos ele e vimos baús. O mais velho abriu o portão de ferro.

— Não acredito, ainda está tudo aqui.- riu de leve. Eles correram até aos baús e eu fiquei parada vendo num canto uma estátua e outro baú.

— Eu era enorme.- ouvi Lu falar, mas eu estava vidrada na estátua que era igual a mim.

— É porque você era mais velha, sua boba...- ouvi a frase de Su.

— Ao contrário de agora, mil anos depois, que você está mais nova.- Ed falou.

— Novos, velhos, novos de novo...porque não me surpreendo?- Pedro perguntou rindo.

— Gente!- os chamei e eles vieram até mim.- Porque há uma estátua igual a mim?- perguntei de olhos arregalados para eles, que estavam surpresos. Ed soprou a estátua fazendo o pó voar e eu tossir igual ás garotas.

— Rainha Mary, a guerreira.- leu e eu fiquei em choque.

— Você já esteve aqui!- Lu falou.

— Eu me lembro de ter sonhos sobre este lugar mas os meus pais me mandaram para o hospicio e eu pensei que estava a ficar louca.- murmurei e Lu me abraçou, sorri melhor, a abraçando. Abri o baú vendo lindos vestidos que eram bem diferentes dos de Su e Lu.- Uou.- sorri, os garotos foram se vestir no outro lado do portão nos deixando sozinhas, para que nos pudéssemos trocar, peguei o vestido que facilitava mais o andar e o vesti.- A época em que estive aqui não era a vossa, acho eu.- falei. 


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Notas finais do capítulo

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