Memórias de Um Anjo Imperfeito escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 17
Capítulo 15 - Doente




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Capítulo 15 – Doente

 

N/A: A partir desse capítulo, por favor, ouçam as músicas. Elas são importantes. E um avisinho: Preparem os lenços.

 

Tears Of an Angel – Ryan Dann

 

POV da Autora

 

Os minutos conseguintes foram alarmantes. A respiração de Edward não era mais tão regular quanto antes, a palidez aumentara de uma forma assustadora, ressaltando as olheiras arroxeadas. Com as mãos tremulas, Bella pegou o pager de Edward e bipou Carlisle, então, chamou uma ambulância. Não demoraria muito para que os paramédicos subissem e invadissem o quarto com uma maca e aparelhos respiratórios. Enquanto aguardava, abraçou o corpo do marido e colou o ouvido em seu peito. O som das batidas do coração era bem fraco.

 

- Céus! – Ela exclamou para si mesma. – Calma Bella. Respira, vamos, lembre-se do que Carlisle lhe disse. “Ouça o coração.” – Ela dizia para si mesma. – “Faça a massagem cardíaca como te ensinei.” – Ela repetia as palavras do sogro.

 

Bella esfregou as palmas de sua mão e então as posicionou no peito de Edward. Pressionou uma, duas, três vezes e voltou a ouvir o coração. No segundo segiunte, dois paramédicos entraram no quarto, seguidos pelo gerente do hotel.

 

- O que houve com ele, senhorita Cullen?

- Ritmo cardíaco estabilizado, fez massagem cardíaca nele? – O paramédico perguntou.

- Ele sofre de cardiomiopatia. – Ela disse meio pesarosa, embora ele sofresse disso também. – Por causa de uma doença genética... Ele precisa ir para o hospital imediatamente!

- Se acalme, vamos levá-lo.

- Mande que as camareiras arrumem nossas coisas nas malas, por favor. Eu preciso acompanhá-lo. – Bella disse ao gerente. – Qualquer coisa este é meu numero, ela rabiscou um numero no papel.

 

O gerente acenou e então pegou o rádio em seu bolso. Não demorou muito e as camareiras já estavam arrumando, às vistas do gerente, as coisas do casal.

 

- Preciso levá-lo para Forks. – Ela disse.

- Forks? Senhorita, temo pela vida dele se leva-lo para lá.

- O pai dele é neurologista e temos um cardiologista de plantão, que cuida do caso dele há anos.

 

Nesse momento o celular tocou. Era Carlisle.

 

“Bella... não se preocupe que um amigo meu já foi avisado sobre Edward. Ele aprontou um helicóptero que os trará para cá em pouco tempo.” O médico disse ao telefone, como se estivesse respondendo o pensamento dela. Ambos os hospitais, em Forks e em Phoenix já estavam sob aviso. Em Phoenix, assim que chegaram, um médico de cabelos escuros e olhos claros encontrou-os no corredor.

 

Ele apresentou-se a Bella e seguiu com a maca hospital adentro. Em pouco tempo, Edward já havia sido estabilizado e levado para dentro do helicóptero. A bagagem que havia ficado no hotel, fora mandada através de um choffer até o hospital. Cerca de quatro horas depois, o helicóptero pousaria num descampado próximo ao hospital em Forks, Washington.

 

Alice e Jasper adentraram a sala de espera, encontrando Renée aflita, amuada em um canto da sala.

 

- O que aconteceu, Tia Renée? – Alice sentou-se do lado dela e abraçou-a.

- Não sei ao certo, mas segundo Carlisle, ele havia desmaiado. – Ela respondeu contendo as lágrimas. – É mais grave desta vez. – Ela lembrou-se de algumas vezes em que Edward havia ficado sem ar.

- E eles estavam sozinhos lá. – Lamuriou-se Alice.

- Não podemos fazer nada quanto a isso. – Jasper tentou consolá-la. – Bella é mais forte do que aparenta.

- Mas ainda sim, é a Bella, Jazz. Ela deve estar quebrada por dentro.

 

Dentro do helicóptero, havia um balão de oxigênio ligado a Edward, que estava sonolento. Ele fazia movimentos mínimos com os dedos nas costas da mão de Bella, tentando, à sua maneira, acalmá-la. Ela lhe deu um beijo gentil, quando este a encarou.

 

- Oi.

- Oi. – Ele sorriu.

- Como se sente?

- Cansado. Onde estamos?

- Voando, querido. – Ela soltou uma risada baixa. – Estamos chegando em Forks. – Murmurou.

- O quão ruim?

- Você simplesmente desmaiou. – Ela contou. – Então estamos aqui.

 

“Depois daquele momento, eu não pude dizer que ficaria tudo bem. Desde o dia em que desmaiei em Phoenix, até hoje, dizer que tudo ficaria bem seria um erro. Desde aquele dia eu retenho as memórias mais tristes e dolorosas que alguém como eu poderia ter.”

 

Quando o helicóptero pousou, Carlisle e Esme já esperavam pelos dois. Assim que desceram, Esme levara Bella na Mercedes até o hospital, enquanto Edward, que estava na ambulância, tinha a companhia do pai. Na sala de espera, todos esperavam a chegada dos dois. Renée batia a ponta do sapato no chão tentando conter a ansiedade, que só se esvaiu um pouco, quando viu a filha passando pela porta da frente ao lado da maca.

 

Bella deu um beijo na testa de Edward e então abraçou sua mãe.

 

- B.! – Renée exclamou.

- Oi. – Disse ela, sem ânimo.

- Como o Ed está? – Emmett perguntou.

- Ainda não sei qual o estado dele. Mas está um pouco melhor que hoje mais cedo, eu acho.

- Temos que esperar agora. – Esme disse logo em seguida.

- Oh, Bella, filha, como ele está? Como você está? Sinto muito, fiquei preso num transito entre Port Angeles e Seattle. – Charlie entrou exasperado.

- Ele está um pouco melhor pai. Eu estou... bem. Eu acho.

 

“Daqui onde estou, muitos perguntam o que houve para um jovem como eu estar neste lugar. Então, eu conto minha vida e relembro todos os momentos anteriores a essa eternidade. Muitos pensam que não existem tantos jovens como eu aqui, mas é o oposto, existem vários e eventualmente, encontra-se algum com uma história semelhante a minha.

 

Assim, acaba sendo inevitável relembrar os bons momentos... e os ruins também.”

 

Enquanto isso, vários novos exames eram feitos em Edward; exames de sangue, ressonâncias, raios-x... Os exames exigiam tempo, assim, passaram-se cerca de quatro horas desde que ele pousara em Forks. Às seis e meia da manhã, os resultados saíram e Carlisle soube que os enviaram diretamente a Roger, que estava em seu consultório, examinando folha por folha, número por número daquela papelada.

 

Roger respirou profundamente quando concluiu o que tinha causado a falta de ar em Edward. Assim que Carlisle entrou, ele contara-lhe o estado em que o filho se encontrava. O cardiologista chamou por Esme, assim que o amigo tinha se deixado cair na poltrona, com as mãos na cabeça. No momento seguinte, a calça branca de Carlisle era manchada por suas lágrimas, cada vez mais constantes. Ele não sabia mais como se manter forte.

 

Quando Esme entrou, abraçou o marido e chorou junto com ele ao saber do veredicto. A tristeza tornara-se palpável.


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Notas finais do capítulo

Olá, olá, olá!

Vim dizer algumas palavrinhas! :D

Primeiro.... Queria pedir as minhas queriiiidas leitoras que... As que quiserem um forum de discussão sobre twilight, para conversar, ler fics (inclusive posto minhas fic por lá), conhecer uma galera diferente e me ajudar na campanha "ANIMA TWIBR" acessem:

www.twilightbr.com/forums

É só se registrar e você tem todas as portas abertas para conhecer uma galera legal e se enturmar com muita gente. :D

E segundo... Não me matem por este cap tão triste. Afinal, desde o começo eu venho avisando que essa fic ia ser assim... MAS.. tenho boas notícias!

A primeira, é que eu estou cogitando escrever outra nova fic... Beward, é claro... Sem anormalidades, só com humanos e tal. o/ Já tenho um teminha pensado.

E a segunda... é que eu vou postar uma nova fic aqui.. Ainda não tem data de estréia pq eu ainda não escrevi muito xP Mas é um fic original! o// *o*~~ E claro.. tanto a fic Beward como esta, vao ser betadas pela queridíssima Jeh Paixão!! ;) (se ela aceitar neh.. shuahsuahs)

Bom, por hoje é só! ;)

Beijinhos :D

PS: Ah, orbigada a Marci_Cullen pela recomendação! Façam o mesmo genteee!! o//



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