Above The Law [EM HIATUS] escrita por Luiz


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Começo de Tudo


Notas iniciais do capítulo

O começo da história e como o mundo do crime e da lei podem se entrelaçar



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Era mais um dia chuvoso na fria cidade de Seattle, mais um dia em que as pessoas andavam agasalhadas nas ruas da cidade, mas não era mais um dia comum para ela. Alison parecia não se importar com o frio de quarenta graus Fahrenheit que o termômetro marcava e estava ansiosa para chegar ao seu escritório.

— Bom dia senhora Gertrude! Um cappuccino e um donut, por favor! – disse Alison entrando na cafeteria onde costuma tomar seu rápido café-da-manhã antes de ir a sua empresa.

— Aqui está! – disse a senhora, colocando um copo e um pratinho com o donut no balcão.

Alison abriu sua bolsa e pegou o dinheiro. Como era cliente assídua daquela cafeteria já não perguntava mais o preço. Ao pagar, ouviu a seguinte pergunta da simpática velhinha:

— Hoje você está com uma expressão diferente querida. Algum motivo para esse brilho no olhar?

— Coisas boas estão por vir... – respondeu Alison com um belo sorriso.

Alison então se sentou em uma das mesas da aconchegante cafeteria e retirou da sua bolsa o jornal que havia comprado. Fazia isso todo dia, era praticamente um ritual diário.  Porém, estampado na manchete do jornal, estava o motivo de sua alegria.

“JOVEM EMPRESÁRIA É SUCESSO EM SEATTLE E JÁ DEIXA SUA MARCA NO MERCADO AMERICANO: Alison Johnson é indicada ao Premier’s Entrepreneurship Recognition Awards (PERA)”

Alison era a mais jovem mulher a ser indicada para a premiação que é considerada a mais importante no ramo empresarial. A indicação era justa, afinal a empresa de Alison não apenas cumpriu suas metas como conseguiu fechar o ano com um dos maiores lucros de Seattle. Alison então terminou de tomar seu café e seguiu em direção a sua empresa, porém, na rua seu celular tocou.

— Madrinha, acabamos de fechar mais um negócio com outro fornecedor. – era uma voz masculina grossa quem falava do outro lado da linha.

— Não ligue para esse número! Vocês sabem como devem se comunicar comigo. Seja mais cauteloso da próxima vez. – disse Alison antes de desligar o celular.

Do outro lado da cidade estava bastante movimentada a rotina do Departamento de Polícia de Seattle, mais conhecido como SPD.  

— Matthews, venha cá! – ordenou um senhor calvo, forte, com aparência de 40 anos. Era o capitão Marvin

— Pois não senhor? – perguntou Arthur Matthews, aproximando-se do capitão.

— Recebemos um chamado agora. Furto na Avenida 19 esquina com a Rua 17. O assaltante deve estar a 200 metros do local. Preciso que vá com a equipe! – informou o capitão apontando um radar.

— Ok senhor. – disse Arthur saindo da sala do capitão.

Arthur era um homem de 28 anos. De caráter forte.

— Atenção!  Preciso de seis recrutas! – solicitou no departamento.

Então apareceram seis jovens com armas e coletes a prova de balas com a abreviação “SPD” escrito neles. Os jovens, Arthur e Tyler - seu fiel parceiro - se dirigiram para as viaturas.

— Se você soubesse o impacto que deixou na minha vida... – disse Arthur olhando para a foto de uma mulher em sua carteira. Era uma mulher de aparência jovial, com cabelos loiros e olhos claros com olhos de esmeraldas e um sorriso encantador. Era Anne, a falecida esposa de Arthur.

Desde a morte de sua esposa, Arthur não conseguiu ter mais nenhum outro relacionamento amoroso. Fazia oito anos desde a morte de Anne, assassinada durante um assalto. Arthur nunca mais foi o mesmo depois disso: entrou para a polícia, deixou de lado a alegria e o seu humor característico, passou a ter um humor mais ácido e seco com as pessoas. Tornou-se amargurado. Porém, isso não tirava a beleza de Arthur. Era um homem de cabelos escuros, alto, com olhos castanhos. Com um porte físico invejável, era desejado por muitas mulheres do departamento, mas fechado em seu luto, nenhuma tinha chances com ele.

— O que o capitão lhe disse Arthur? – perguntou Tyler

— Assalto na Avenida 19 na esquina com a 17. O assaltante deve estar a 200 metros do lugar segundo o radar do capitão – respondeu Arthur entrando na viatura.

— Certo. – disse Tyler antes de entrar na viatura.

A viatura saía em direção ao local do assalto, quando alguns flashes vieram na cabeça de Arthur. Eram lembranças de oito anos atrás. Arthur estava voltando para casa com Anne. Estavam voltando de um jantar romântico, quando foram abordados por um assaltante mascarado.

— Passem tudo! – gritou o assaltante com a arma em punhos.

— Tudo bem! Vamos passar, sem ninguém se ferir aqui. – disse Arthur, apreensivo, retirando sua carteira do bolso para entregar ao ladrão.

O assaltante parecia nervoso, suas mãos tremiam e Arthur percebeu isso.

— Eu fico com esse bracelete também! – disse o assaltante puxando o bracelete da bela dama.

No momento que o assaltante se aproximou da jovem, Arthur em um rompante de loucura e bravura, avançou sobre o rapaz com um chute em seu peito. O bandido caiu para trás e iniciou-se uma visceral luta entre Arthur e seu algoz. Arthur até estava lutando bem, conseguiu desferir diversos golpes no assaltante, porém um último soco no queixo desferido pelo bandido o derrubou. O ladrão então novamente pegou sua arma, rapidamente, preparado para por fim a vida do futuro policial.

— Diga adeus. – apontando a arma para a cabeça de Arthur.

— Foge Anne, sai daqui! – gritou Arthur

— Não! – gritou a desesperada jovem se jogando na frente de seu amor e recebendo três tiros no peito.

O bandido assustado fugiu logo após os disparos. Arthur então ligou para a ambulância desesperado. Ele estava com o corpo desfalecido de Anne sobre seus braços.

— Rápido, é uma emergência! Minha esposa foi baleada! – disse Arthur em meio à lágrimas, sendo interrompido por Anne.

— Arthur, não há tempo. Eu não tenho muito tempo. Quero passar meus últimos segundos com você. Olhando pro seu rosto. Para o rosto do homem que eu mais amei. – sussurrou Anne, já quase sem forças.

— Eu não aceito Anne! Não é justo com a gente! Não é justo com você! – disse Arthur chorando desoladamente.

— Eu preciso ir meu amor. Você foi a minha melhor escolha. – disse Anne em seu último suspiro.

— Você também foi a minha Anne... – disse Arthur olhando para os olhos já sem vida de sua amada. Amando-a até o último minuto, beijou-lhe a testa e fechou os seus olhos.

Arthur então ouvia alguém chamando por seu nome, uma voz masculina. Era Tyler, tentando chamar o parceiro de volta para a realidade.

— Arthur, acorda! Presta atenção estamos chegando – disse Tyler cutucando o seu amigo.

— Desculpa Tyler. Eu apenas estava lembrando... Da Anne. – disse Arthur cabisbaixo.

— Já faz oito anos parceiro. É hora de superar, de seguir a sua vida. – disse Tyler tentando animar seu amigo

— Pra mim é como se esse momento durasse para sempre, como se nunca tivesse fim. É uma dor que reacende a cada operação policial.

— E por que você ainda está aqui? – perguntou Tyler

— Porque eu jurei para mim que eu faria o possível e o impossível para que as pessoas não perdessem os seus entes amados assim como eu perdi a Anne – respondeu Arthur franzindo a sobrancelha.

* * *

Eram por volta de 10 da manhã quando Alison chegava ao escritório. A expressão de medo e respeito dos funcionários diziam tudo. Alison era muito exigente dentro da empresa, principalmente no que tange ao horário de chegada de seus funcionários, a arrumação de sua sala e até mesmo a roupa que seus subordinados vestiam. Alguns a chamavam de “a dama de ferro” devido ao pulso firme dentro da organização.

— Bom dia Sra. Johnson. – disse Wendel, um dos capachos de Alison e recepcionista da empresa.

— Bom dia. – respondeu Alison secamente, apenas inclinando os seus óculos escuros. Tirou o casaco e jogou sobre a mesa da recepção.

Wendel nem precisou perguntar o que Alison queria que ele fizesse, apenas executava o óbvio.

Ao entrar em sua sala, Alison se deparou com um homem de cabelos loiros como ouro e olhos claros como o mar. Seu nome era David, e era um dos casos amorosos de Alison.

— Que ousadia a sua de se sentar na minha cadeira. Levante-se daí já. – disse Alison se aproximando de David e dando leves tapas.

— Está agressiva? Entre quatro paredes você prefere outro tipo de agressividade, não é Ali? – provocou David puxando Alison para seu colo e beijando-a.

— Você realmente surtou! Aqui dentro somos profissionais cara! Imagina se alguém entra aqui e vê essa cena ridícula! – disse Alison se desvencilhando de David

— Todos aqui já sabem do nosso envolvimento, você sabe disso..

— Uma coisa é fofoca de empresa, outra coisa é algum funcionário ver. Eu perderia totalmente a credibilidade.

— Tem razão, me desculpe. Tentei fazer uma surpresa, já que acordei com essa ótima notícia. – disse David mostrando o jornal.

Alison então deu um sorriso, não conseguiu esconder sua felicidade.

— Desculpe-me baby.. Acabei sendo muito dura com você.. Mas essa noite, iremos comemorar, e muito! – disse Alison puxando David para um beijo quente dentro de sua sala. Enquanto se beijavam as mãos de David passeava pelo corpo de Alison, desabotoando sua camisa social.

Durante o beijo alguém bate na porta do escritório. Alison levou um susto, mas se recuperou rapidamente.

— Pode entrar! – gritou para a pessoa que estava do lado de fora.

Wendel então entrou

— Pois não, Wendel? – perguntou Alison

— Vim trazer esses relatórios que a senhora pediu. – disse Wendel olhando para Alison e David. Observou que a camisa de Alison estava desabotoada em dois feixes e que a gravata de David estava frouxa. Alison percebendo, perguntou.

— Obrigada Wendel, já pode ir. Perdeu alguma coisa aqui?

— De forma alguma Sra. Johnson. – respondeu o assistente se esquivando

— Então volte ao seu trabalho, pois você é pago não para ficar na minha sala, mas para trabalhar na recepção. – respondeu Alison secamente.

— Mas o David... – disse Wendel, sem ter tempo de terminar a frase.

— O Sr. McConnell veio aqui trazer os balancetes da empresa para eu analisar, mas afinal, por que eu estou lhe dando explicações mesmo? Ah sim! Porque você é o presidente, não é? – respondeu Alison ironicamente

— Retire-se Wendel, por favor. – pediu Alison, antes de seu assistente sair.

— Mulherzinha azeda. Bruxa! – resmungou em seu pensamento Wendel ao se retirar da sala.

— Também estou de saída Ali. Vim apenas dar os parabéns, você sabe para onde eu estou indo agora. – disse David arrumando sua gravata antes de deixar a sala.

— Também estou indo para lá, só vou analisar esses documentos que o Wendel trouxe e já estou de saída. E a noite, pensei em inovarmos. – disse Alison provocante

— Inovar em que?

— Vamos para um clube de strippers. Iniciou um aqui no bairro essa semana e ouvi dizer que lá tem uma parte de swing bem interessante.. Novas experiências. – disse Alison com um olhar sensual

— Gostei. Temos um plano para mais tarde então. – disse David com um sorriso malicioso.

Alison então após a saída de David começou a analisar alguns documentos e ficou fazendo isso por determinado tempo até que seu celular novamente tocou.

— Madrinha, o carregamento chegou! Precisamos de você aqui! – disse outra voz masculina.

— Mas eu já disse hoje uma vez! Não liguem para esse número! É arriscado, ainda mais se os federais estiverem grampeando meu número! Já estou indo aí. – disse Alison preocupada, antes de desligar o celular.

Alison ficou então um tempo pensativa em sua sala, e então se levantou e saiu. Foi até a recepção e pediu

— Wendel, meu casaco.

Wendel então pegou e entregou o casaco.

— Estou saindo para resolver alguns assuntos com investidores. Caso me procurem, peça pra entrarem em contato comigo pelo meu celular. – disse Alison vestindo o casaco e saindo.

* * *

Enquanto Alison iria resolver seus assuntos obscuros, Arthur do outro lado da cidade e no mesmo instante chegava ao local com seu parceiro Tyler. O assaltante havia feito um refém e estava visivelmente nervoso.

— Ninguém se aproxima, senão essa mocinha aqui morre. – disse o assaltante de touca com as mãos trêmulas apontando a arma na cabeça de uma jovem.

— Calma. Ninguém aqui precisa morrer. Vamos negociar – disse Arthur tentando se aproximar

— Mais um passo e eu atiro. – gritou o assaltante

A jovem já chorava copiosamente e Arthur então perguntou, aproximando-se do ladrão.

— O que você quer?

— Primeiramente, quero não ser seguido por nenhum de vocês. Também quero um carro. – respondeu o bandido

— Vamos providenciar – disse Arthur se afastando do bandido e se aproximando da viatura.

— O atirador já está posicionado? – perguntou Arthur ao Tyler

— Sim, está. – respondeu Tyler ao seu parceiro.

— Vou tentar ganhar tempo com ele, e ao meu sinal, o atirador dispara nele. Não podemos ter margem para erros – disse Arthur

— Vai dar tudo certo, fica calmo. Qual o sinal? – disse Tyler, tentando tranquilizar seu parceiro.

— Dedo cruzado nas minhas costas. –respondeu Arthur

— O que tanto vocês conversam? Que demora é essa para o meu carro?! Eu exijo esse carro em 15 minutos! – gritou o assaltante já impaciente e cada vez mais nervoso

— Calma, já estamos providenciando! – Arthur tentou acalmar o assaltante.

— 15 minutos e nenhum tempo a mais ou os miolos dessa mocinha aqui vão voar – gritou o bandido apontando a arma para a cabeça da refém

Nesse instante então Arthur fez o sinal e o atirador acabou acertando a perna do assaltante.

— Seu desgraçado, eu vou matar essa vadiazinha! – disse o assaltante gemendo de dor

A menina, porém conseguiu se desvencilhar do bandido e o mesmo então apontou a arma para Tyler.

— Alguém vai morrer hoje, diga adeus ao seu parceiro, detetive. – disse o bandido gemendo de dor e apontando a arma para Tyler

Arthur então foi mais rápido e atirou duas vezes contra o assaltante. Um tiro na barriga e outro na altura do tórax.

—Realmente alguém morreu hoje. – disse Arthur ao se aproximar do corpo morto do assaltante.

— Obrigado irmão. Você salvou a minha vida! – disse Tyler dando um abraço em Arthur

Arthur ao ver a menina, aproximou-se dela e disse:

— Vá! Você ganhou uma chance que poucos têm. Uma segunda chance!

— Muito obrigada! – disse a menina abraçando-o e abraçando Tyler

— Dever cumprido parceiros, vamos! – disse Arthur, chamando seus parceiros para a viatura.

A viatura então saiu para retornar para a SPD.

Enquanto Arthur acabara de salvar o dia, Alison chegava a um depósito deserto. Estava carregado de armas no local. Alison então entrou com seu carro e saiu dele.

— Benção madrinha! – aproximou-se de Alison um rapaz negro, de cabelo enrolado beijando sua mão.

— Deus te abençoe meu afilhado. Qual foi o problema?

— Um cara tentou passar a perna na nossa família. Trouxe menos do que compramos.

— E o que vocês fizeram? – perguntou Alison

— Virou presunto, já foi desovado. Sem vestígios.

— Ótimo. – disse Alison se aproximando de alguns caixotes de madeira. Ao abrir, eles estavam carregados com fuzis. Alison então começou a contar quantos fuzis tinham ali.

— Tivemos um prejuízo. Quero o contato desse fornecedor. – disse Alison

— Tem certeza? – perguntou o rapaz

— Sim. Ele vai aprender a não tentar enganar a madrinha. – disse Alison

— Quem negociou com ele? – perguntou Alison em seguida

— David.

— Ok, eu converso com o David mais tarde então. Estoquem essa carga, vai ser de grande importância para a nossa família. – disse Alison antes de entrar no carro novamente. Estava desapontada com David, afinal, como ele deixou isso acontecer? Mas também, não queria desmarcar seu encontro com ele. Conversaria com ele no dia seguinte, pensou.

Apesar do olhar angelical, Alison era uma pessoa que tinha muito que esconder. O seu rosto puro escondia suas reais intenções. A fisionomia de Alison fugia o perfil dos gangsters, pois Alison parecia uma princesa: sua pele era clara feito a neve, seus cabelos eram ruivos como cobre e seus olhos eram claros como a água. Aparência de anjo, alma de demônio. Qualquer um que a via não imaginava que Alison era a chefe de uma das maiores máfias de Seattle.

E o dia de Alison e Arthur, apesar de sequer se conhecerem, foi assim: enquanto uma estava cometendo crimes, sujando a cidade, o outro estava salvando, limpando. O dia já estava chegando ao fim e Alison estava em sua casa se arrumando para sair com David. Tinha muito que comemorar, porém precisava conversar com o mesmo, pois falhas não são toleradas dentro da “família”, como ela mesma denominava. Enquanto isso, Arthur e Tyler encerravam um dia exaustivo de trabalho.

— Vamos sair pra nos divertir cara! Você, o grande Arthur, salvou mais uma vez o dia. Abriu um novo stripper club aqui no bairro. – cutucou Tyler, tentando sempre, de seu modo irreverente, animar seu amigo.

— Desculpe parceiro, mas prefiro ir para o bar no centro e depois ir para casa. – disse Arthur desanimado.

— Ainda por causa da Anne? Você precisa seguir com a sua vida Arthur. Com certeza a Anne iria querer isso. – disse Tyler, se solidarizando com seu amigo, dando-lhe um abraço.

— Eu simplesmente não consigo.. Às vezes eu penso que.. Era melhor eu estar morto. Desculpe irmão, hoje não sou uma boa companhia para ninguém. Vá se divertir você tem a vida toda pela frente. A minha vida acabou oito anos atrás. – disse Arthur, deixando Tyler e entrando no seu carro.

Tyler de fato estava no auge da sua vida. Era um homem bonito, descompromissado e acima de tudo, era jovem. Tinha acabado de chegar aos seus 27 anos e queria curtir a vida. Era ruivo, alto, com o porte físico ainda mais invejável que o de Arthur. Era também um mulherengo nato, tinha pavor de se apaixonar ou se envolver. Após a fala de Arthur, Tyler então decidiu ir mesmo sem seu amigo.

Enquanto isso, Alison já estava arrumada para a noite de diversão com David, quando recebe uma mensagem do mesmo: “Não poderei sair com você essa noite, me desculpe. Mas compensarei esse furo. Beijos, David”.

— Quem o David pensa que é pra simplesmente me dispensar assim? - reclamou furiosa, atirando o celular sobre a cama.

— Bem, não importa! Vou sair com ou sem ele, mesmo que seja para o bar aqui da rua! – disse Alison já pegando sua bolsa e se preparando para sair.

Alison então chegou ao bar, e viu um belo rapaz moreno sentado do balcão e decidiu se aproximar dele. O bar estava vazio, havia poucas pessoas lá.

— Olá, prazer! Alison Johnson – apresentou-se para o belo rapaz.

— Prazer, Arthur Matthews. – respondeu Arthur, cumprimentando Alison.

Quisera o destino que Arthur e Alison se encontrassem naquele bar, naquela noite. Que a vida dos dois se encontrassem, e a partir daí, a lei e o crime estariam cada vez mais emaranhados, a cada dia que passasse.


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Notas finais do capítulo

Como será que vai terminar esse encontro entre Alison e Arthur? E o que David está aprontando? Descubram na semana que vem em:

CAP.2 - A BITTER DRINK (UMA BEBIDA AMARGA)

OBS.: Pessoal, peço encarecidamente que por favor, deixem um comentário ou um feedback, pois apesar de isso não impedir de maneira alguma que a história seja postada por completo, é sempre bom para o autor saber que não estamos escrevendo para as paredes, e sim para leitores. Digamos que é o nosso combustível, a nossa motivação para buscarmos sempre melhorar e surpreender. Muito obrigado a todos que leram esse capítulo e vejo vocês na semana que vem! ♥



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