Legalmente Trouxas escrita por potterainbow


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

COISAS QUE VOCÊS PRECISAM SABER ANTES DE LER A FIC:

•Os Evans, Potter, McKinnon, Black, Meadowes e Lupin eram as mais importantes famílias do mundo bruxo, embora a maioria não tivessem contato com os outros, por causa de uma antiga rivalidade

•Argo Filch é o diretor de Mugwarts, assim como Arabella Figg é a vice-diretora

•Ariana Dumbledore, Dédalo Diggle e Mundungus Flecher são, nessa história, abortos que lecionam na escola, assim como alguns outros personagens

•Me desculpe se eu escrever a porra dos nomes dos personagens sem importância em HP errado (Dédalo Diggle é um exemplo), porque eu to com preguiça de pesquisar como escreve

•As casas são Corviada, Gritaria, Falserina e Puta-Puta, porque eu eu tava com preguiça e sem criatividade pra inventar as casas e tinha visto esses nomes um dia em uma foto no Insta (menos o da Falserina, pois lá tava Sonciane, mas eu não gostei do nome)

•Vai ter muito palavrão, porque eu sou dessas

•Geral nessa fic vai ser doidão mesmo



Acho que é isso, VAMOS PARA A HISTÓRIA!



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Lily Evans

—CORUJINHA! CADÊ VOCÊ? EU VIM AQUI SÓ PRA TE VER!

Talvez você não ache muito normal uma garota ficar chamando uma coruja em cima do telhado de casa. E talvez meus vizinhos concordem com você... Mas, veja bem: eu estou desesperada.

Já é quase de noite e eu não recebi a minha carta de Hogwarts. Pode isso, produção?

Era melhor eu descer e jantar, nas palavras da minha mãe. Mas eu me recusava.

Ok. Eu estava com fome? Morrendo.
Cansada? Para um caralho.
Com sede? Minha boca já estava parecendo casca de árvore.

Mas eu PRECISAVA receber essa carta.

Por um segundo cogitei ser um aborto.

Fazia muito sentido, afinal eu não tive nenhuma magia acidental até agora.

Mas eu não podia. Eu era uma Evans! A maior família do mundo bruxo.

Tudo isso só podia ser um terrível engano.

Nem todo bruxo faz magia acidental, né?

Eu torço para que eu esteja certa.

Então, eu esperei mais um pouco. Porém, eu não sou de ferro e acabei descendo para jantar.

Encontrei meu pai vendo televisão e minha mãe ouvindo alguma música no rádio — Celestina Warbeck, se eu não me enganava —, mas voltou a atenção para mim.

— Filha, algum sinal? — fiz que não com a cabeça — Logo vai chegar, não se preocupe.

Sentei para comer e a minha mãe me serviu. Mas mal deu tempo de eu desfrutar três garfadas da minha lasanha, pois a campainha tocou.

Ding Dong.

Corri que nem uma gazela para abrir a porta, pois eu amo fazer isso. Abrir a porta me traz uma felicidade que eu nunca vou entender.

Só que não tinha ninguém. Olhei para um lado, nada. Olhei para o outro, nada também. Gritei, silêncio. Só depois percebi que tinha uma carta na soleira da porta.

Sinceramente, não sei como essa não foi uma pista para mim.

—Ué, onde está a coruja? - meu pai perguntou

—Quem se importa? - perguntei saltitante, mostrando-lhe o brasão com as quatro casas e o endereço de Hogwarts.

No entanto, ao abrir a carta, minha felicidade foi embora com a mesma facilidade que veio.

"AHSUAUHSUSHASHAUHSUSHAUSAHSUA
TROLEI!!!!!!!! KKKKKK
Não se iluda, você não é um bruxo e vai para Escola Mugwarts para Abortos.
Mais informações no verso da folha.

Atenciosamente,
Arabella Figg, vice-diretora (porque o gordo do diretor Filch não faz N-A-D-A além de de ficar alisando aquela gata velha"

Sinceramente, não lembro mais nada daquele dia, além de eu ter saído correndo chorando e me trancado no quarto.

Nada além de meu pai resmungando, minha mãe me chamando e Petúnia rindo da minha cara.

1º DE SETEMBRO

Dorcas Meadowes

Era hoje.

Enquanto todo o mundo bruxo ia para Hogwarts, nós iríamos para Mugwarts, onde nós iríamos estudar os feitos dos grandes abortos e aprender coisas que não nos fizesse se sentir um inútil.

Parece que hoje não é o meu dia. Nem so últimos mês, para ser sincera.

Quando minha família descobriu sobre a minha condição, começaram a me tratar diferente.

Quer dizer, não na minha frente, claro que não. Eles pensavam que eu não viam, mas eles não eram muito discretos e era bem difícil ignorar os olhares de nojo da minha mãe, os cochichos dos meus parentes todas as vezes que eu passava, ou o simples fato de que olhar na minha cara pareceu ter se tornado uma atitude desnecessária na concepção do meu irmão.

Só o meu pai pareceu não ter mudado a forma de me tratar.

Mesmo eu pedi para ele e falar de coisas  bruxas comigo, ele continuou fala sobre Quadribol comigo, continuou me levando ao Beco Diagonal e lendo livros bruxos para mim.

É frescura, dizia ele. Você pode não ter magia nas veias, mas tem no coração. 

E era isso que eu mais admirava nele. Ele, ao contrário de todo mundo, parecia saber que dentro dessa garota fofa e louquinha, havia uma garota durona. Ele não tinha medo de me quebrar em mil pedacinhos, como se eu fosse uma daquelas encomendas que vem em caixas escrito FRÁGIL.

E com esse pensamento, eu ganhei forças para prosseguir. 

Eu iria fazer amigos, não é? Amigos iguais a mim.

James Potter

Eu admito, eu estava surtando.

Parado na estação de trem, eu não sabia mais o que fazer. Na carta não dizia nada sobre isso e ninguém sabia nada sobre Mugwarts.

Eu deveria ter previsto isso, afinal é uma escola oculta aos trouxas, que nem Hogwarts. Mas é óbvio que o acesso iria ser mais difícil, afinal ninguém ali tinha magia para se esconder um trem.

Estava tão distraído que nem percebi quando eu estranho esbarrou em mim. Quase caí, mas ele me segurou e sussurrou em meu ouvido:

— Armário de vassouras, plataforma 3.

E saiu, me deixando lá sozinho e confuso.

Achei melhor ignorar o que o estranho me disse e voltar a procurar o trem, mas e se a localização dele fosse onde o cara falou? Era uma possibilidade mínima, mas eu não tinha nada a perder, mesmo.

Não sabia que estações de trem tinham armários de vassouras, afinal nunca havia ido a uma, mas, parando para pensar, alguém tem que limpar esse lugar, né?

Esperava que sim.

E então, me dirigindo a plataforma 3, vi uma porta um pouquinho longe e, quando toquei na maçaneta, não tive dúvidas de que era ali.

Me lembrei das últimas palavras da minha mãe, antes de me deixar ali.

— Você é um garoto especial, filho, não importa o que te digam. E nós te amamos muito.

Abri a porta, adentrei o lugar é, se me permite dizer, fiquei muito impressionado.

Lá estava eu de frente para uma estação de trem, mais ou menos como meu pai tinha dito que era a plataforma 9¾, só que um pouco mais trouxa, com abortos indo ou voltando para a sua verdadeira casa.

É, talvez Mugwarts não fosse tão ruim assim.

 Sirius Black

Não ser bruxo era um saco.

Como se eu não já tivesse brigas o suficiente com a minha família por causa dessa mania sangue-purista deles, eu ainda tenho que ser um aborto.

Maravilha.

Agora, depois de ouvir as férias inteiras Bellatrix e Narcisa falando para Regulus como Hogwarts era legal quando eu estava perto, eu estava em um trem indo para uma escola da qual eu esperava nunca mais sair.

 Não me leve a mal, mas eu odeio a minha família.

Minha sorte foi que eu tinha a Andrômeda. Tá bom, ela era um pouquinho esnobe e irritante às vezes como o resto da minha família, mas ela me apoiava e nunca me deixou de lado.

E eu ia sentir falta dela.

Estava tão absorto em meus pensamentos que nem reparei em um menino de óculos e cabelo espetado entrar na minha cabine, junto com um outro que era mais tímido e uma garota morena muito bonita.

O primeiro já foi logo se jogando no banco, acompanhado pela menina, mas o garoto perguntou:

— Desculpa por eles. Podemos sentar aqui? Nos encontramos no corredor, mas você estava com uma cara meio carrancuda então ficamos com medo de entrar aqui e...

— Tudo bem — eu cortei o garoto que parecia bem nervoso em fazer amigos.

O tempo foi passando e a conversa foi fluindo, não parou nem quando uma loira e uma ruiva entraram na cabine.

E foi assim que tudo começou.


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Notas finais do capítulo

Não sei se estações de trem tem armários de vassouras, mas foda-se.
O que acharam? Goataram?
Comentem aí.
Sinceramente, essa fic vai ser muito retardada...
Beijinhos e até o próximo capítulo!



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