City of Angels escrita por May Prince


Capítulo 8
Capítulo 7




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746015/chapter/8

— Família cheguei! – gritei da porta da casa dos meus pais. Ninguém me deu atenção – Nossa, como eu sou importante nessa casa – falei entrando na sala e vendo todos ali assistindo um filme.

Olhei pra TV e o casal de “Um amor pra recordar” estava se casando. Meu pai estava dormindo, minha mãe chorando e Roy jogando Sonic no celular.

— Cala a boca, Ollie! – Thea me tacou a almofada – Ta na melhor parte!

— Oi querido! – minha mãe sorriu secando as lágrimas e batendo no lugar ao lado dela no sofá, me joguei lá e chutei Thea no processo e ela me deu o dedo do meio.

Ela e meu querido cunhado estavam jogados no chão e meus pais no sofá.

Minha irmã, ou Speedy, tinha 15 anos quando Felicity foi embora, elas eram super grudadas e Thea ficou muito abalada. No início ela odiou Felicity, depois passou a defende-la com unhas e dentes.

Meus pais também sofreram, eles tinham minha adorada esposa como uma filha. No início minha mãe sempre ligava lá pra casa chamando Felicity para alguma refeição e quando percebia a gafe ela dizia “Oh! Querido, é muito difícil. Desculpe!”. Foi difícil pra mim também, foi difícil pra todo mundo. Principalmente para Donna e Noah.

John Diggle ficou puto da vida por ela ter ido embora, os dois cresceram como irmãos e ela simplesmente vai embora sem se despedir dele, ou dar um sinal de vida nesses 7 anos. Dig também era coração mole, um simples “Me desculpe” e ela teria ele nas mãos novamente.

— Como foi seu dia? – mamãe pergunta passando a mão nos meus cabelos.

— Um fantasma veio me assombrar hoje.

— Como assim, filho? – perguntou e Thea me encarou curiosa

Fofoqueira.

— A outra senhora Queen – falei suspirando e as duas arregalaram os olhos

— Felicity está aqui? – Thea levantou num pulo e se jogou no braço do sofá ao meu lado fazendo nosso pai acordar no susto.

— O que está acontecendo? – ele perguntou colocando a mão no peito

— Oliver está dizendo que Felicity voltou. – a mais velha disse sorrindo

— Ela descobriu das suas economias e veio atrás do que é dela por direito? Já que você não desiste em negar o divórcio. – diz meu pai bufando. Digamos que ele não seja mais tão fã da Felicity como era antes.

— Felicity não precisa do dinheiro do Ollie – minha irmã fechou a cara – Ela sozinha já tem milhões. Bem mais que ele. – deu um tapa na minha cabeça

— Obrigado pela parte que me toca. – sorri forçado

— Ela te procurou, filho? – mamãe perguntou

— Sim!

— Pediu dinheiro? – meu pai me olhou impassível

— Não, pediu o divórcio.

— Não sei porque você ainda não deu.

— Porque ele a ama, pai – Thea falou como se fosse óbvio

— Não amo não. – me estique e dei um chute em Roy que estava alheio a nossa conversa jogando no celular. – Acorda pra vida.

Assim como a namorada ele me deu o dedo do meio e voltou para o que estava fazendo.

— Ela já sabe que aquela academia é sua? – o velho questionou

— Felicity não é interesseira, pai – me levantei – E sim, ela sabe.

— Mas é ambiciosa, quis nos enganar com uma gravidez, viu que você não acreditou e foi embora. – revirei os olhos

— Ollie, Lissy estava sozinha? Não tinha mais ninguém com ela? Namorado, filhos?

— Não, Speedy, porque teria?

— Foram 7 anos Oliver, ela poderia ter tido filhos com outra pessoa, ou estar em um relacionamento – minha irmã falou e mamar concordou.

— Ela não tem ninguém, ninguém. Ouviram? – me irritei

Porque eu me irritei? Não conversamos sobre a vida.  Sobre o fato de eu ter sido esfaqueado em lutas clandestinas apenas para poder ganhar dinheiro e ser alguém que pudesse dar um futuro melhor a ela, não conversamos sobre como em uma noite de desespero sem ela eu cai na balada com meu melhor amigo e comecei uma rotina de sexo e bebedeira ou sobre como eu fui de loiras todo esse tempo. Ou como eu me tornei profissional na nossa brincadeira boba de arco e flecha. Não conversamos sobre o fato de eu ainda morar na casa que era nossa. E ela não me contou se tinha filhos com outro, ou se tinha algum pretendente.

Eu precisava saber disso.

Tudo que eu sabia é que ela era a diretora de uma grande empresa em Ivy Town. Fiz McKenna pesquisar sobre ela, não achou muita coisa – Felicity sabia se esconder de paparazzi, também sabia hackear sites e apagar as coisas de lá -, apenas achei seu nome na lista de acionista da Palmer Tech.

— Como pode ter tanta certeza, bigbro? – ela se levantou e olhou pra mim com um olhar questionador

— Vai se ferrar, Speedy!

— Ninguém fala mais isso hoje em dia – deu língua, apontei pra ela e ri

— Então vai se fu...

— Eeeeei – minha mãe gritou e rimos - E você – olhou para o meu pai – Para de ser rabugento e implicar com Felicity. Fico muito feliz em saber que pelo menos ela conseguiu cumprir o objetivo dela. Meu sonho agora é vocês dois se acertarem.

— Sim – Thea bateu palmas – Poder conviver com a minha sobrinha.

— Que? – perguntei confuso – Sobrinha?

— Vocês me darão uma sobrinha – sorriu amarelo – Isso que eu falei.

— Mas ninguém vai ficar junto aqui. – me levantei, dei um beijo na mamar e na minha irmã e sai em direção a porta – Vou pra casa.

— A Verdant vai abrir? – Thea gritou da sala

— Tommy ainda não chegou de Central City – abri a porta – Só amanhã – sai e bati

Tommy era meu primo por parte de mãe Moira e Rebecca Dearden – sendo a última falecida no parto - se casaram com Robert Queen e Malcom Merlyn. Ele também era dono de uma boate badalada nos Glades, Verdant, lá vivia cheio, era a queridinha dos riquinhos da cidade. Ele viajou para abrir uma nova filial em Central City, na verdade foi visitar o local para a nova filial. Irial voltar amanhã.

Malcom Merlyn sempre teve dinheiro, ele tem uma casa grande em um dos bairros mais nobres de Starling, ele era um empresário na área de exportação e um homem mal encarado, meu pai trabalhou como empregado dele a vida toda – ele dirigia o caminhão com as mercadorias.

Nesses últimos 7 anos, com a minha ajuda, papai tem construído aos poucos sua própria empresa de exportação a Queen Import and Export ou apenas QIE. Na verdade eu só comprei a maior ação de uma empresa falida, e meu pai fez o resto. Hoje ele se mudou dos Glades para uma agradável casa em Lamb Valey, e eu apenas não conseguia sair da casa onde morava com Felicity.

Subi na moto e meu celular apitou.

Nº Desc.: Luta hoje. 30 mil. No Poço de Lázaro. 00:00.

Era Ra's Al Ghul, meu mestre.

Depois que eu comprei a Academia Liga, ele quitou umas dívidas com uma parte do dinheiro, e com a outra parte ele abriu um bar nos Glades e escrotamente nomeou de Poço de Lázaro, porém nos fundos do mesmo havia uma oficina abandonada onde acontecia as lutas clandestinas mais pesadas de toda Starling. Eu era imbatível, me chamavam de o queridinho do mestre. Mas eu não me via assim, só era focado no meu objetivo, desestressar batendo em alguém, o dinheiro na minha conta era consequência.

Oliver Queen: Estarei lá.

Eu estava bem estressado.

 

A Academia me dava bons lucros, ótimos lucros. Além de Musculação, tínhamos Natação, Crossfit, Jump, Spinning, Pilates, Krav Maga, Defesa Pessoal, Taekwondo, Jiu-jitsu, Balé, aulas de Tênis e de tiro com Arco e Flecha. Arco e Flecha era o meu queridinho. Eu fiz um bom negócio comprando a Liga, pude ajudar meus pais a mudarem de vida e comprar a casa dos sonhos deles, ajudo a minha irmã com a faculdade já que não tive oportunidade de fazer uma.  John me ajudou na reforma da Liga e eu  passei uma parte da academia para ele.

John Diggle... Nos conhecemos  desde sempre, melhor amigo, padrinho de casamento, sócio. Ele é totalmente contra a minha atividade noturna. Ele diz que lutas desse tipo não é lugar para o irmão dele. Eu discordava, ali eu me sentia relaxado.  John era casado com Lyla Michaels – amor dele de escola –, tinham um casal de gêmeos Sara e JJ, Lyla estava grávida do terceiro jogador, Andy.

Pilotei em direção a entrada dos Glades, ninguém entendia porque eu insistia em continuar naquela casa, nem eu entendia. Como já disse, apenas não conseguia sair de lá.

Parei minha moto em frente a pequena casa verde  e olhei para a casa no final da rua. A casa dos pais de Felicity. Doia em mim ver o que estava acontecendo com a Família Smoak, e a filha nem sequer tinha conhecimento. Acho que amanhã eu procuraria Felicity e contaria tudo a ela. Pedi três semanas para ela ficar e ver se conseguia resolver a situação. Que ela levasse Donna junto com ela, que seja. Eu mesmo já estava quase tomando uma atitude. Eu tinha uma noção de onde uma riquinha estaria hospedada, Starling Palace, e amanhã eu estaria lá.

Entrei e me joguei no sofá pegando uma cerveja e ligando a TV. Eu ainda tinha tempo de sobra até o início da luta.

Mas tudo que eu conseguia pensar era na reação de Felicity ao saber o rumo que o pai dela estava seguindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Disse que postava com 20 comentários, mas tive tempo de escreves e postei hoje.

Sou um amoooooor com vocês rsrs

Entãaaaaao???? Deu pra ver que o Robert não gosta muito da nossa Fefe né?
Próximo cap tem babado, discussão e gritaria.
Vocês querem logo o babado, a discussão e a gritaria ou querem a luta do Oliver?

Comentem ♥
Recomendem ♥
Me façam feliz! ♥

Posto o próximo com 20 comentários (DESSA VEZ É SÉRIO) kkkkkk

Beijos!!!

Lembrando...
Comentem ♥
Recomendem ♥
Me façam feliz! ♥