City of Angels escrita por May Prince


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!
CHORRRRREEEEEEEIIIIIIIII!

Marcia Veloso, amoooooor!
Você é um encanto de leitora!
Obrigada por sempre me acompanhar, sempre me motivar a escrever.
Sem meus leitores lindos eu não seria nada.
Agradeço por se sentir presenteada por essa fic, também me sinto presenteada com cada comentário e recomendação. Só me faz ficar mais animada para escrever.

Comentem e recomendem ♥

Boa leitura!



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POV Oliver Queen 

Abri meus olhos e logo me arrependi, minha cabeça estava em ponto erupção. Porra! Que dor do inferno!

Passei as mãos no rosto e me levantei rápido.

— Bom dia, delícia! - uma voz saiu do banheiro vestindo uma blusa masculina. A minha blusa!

— Bom dia, é...? - falei para a dona da voz que eu não fazia à mínima ideia do nome

— Helena, Oliver, é Helena - falou bufando

— Bom dia, Helena - sorri malicioso e me levantei sem me preocupar se estava nu.

Eu acho, repito, eu acho que Helena é uma de minhas alunas nas aulas de auto defesa. Eu não sei de onde ela surgiu, mas seu corpo farto e malhado mostrava que ele se exercitava é muito. E que corpo maravilhoso! Agora entendia porque transei com ela. Gostosa!

— Você não lembra de nada não é? - bufou de novo tirando a roupa, encarei seus seios volumosos - A bebedeira na boate e a transa.

— Você pode me fazer recordar... - sorri me aproximando e ela sorriu alcançando meu membro já duro com a mão. Gemi de frustração quando meu celular começou a tomar insistente. - Mas que merda... - corri para atender - Mas que merda! - me desesperei em ver que eu já estava mais que atrasado para o trabalho e John me ligava provavelmente para me dar um belo sermão. - Gostosa agora não poderemos relembrar - ela fez careta provavelmente já imaginando o que vinha a seguir - Veste a roupinha, e bate à porta quando sair - dei as costas e sai em direção ao banheiro e entrei atendendo o telefone que ainda tocava desesperado - Que é John?

— Oliver, pelo amor de Deus! - ralhou - São quase meio dia e você ainda não deu as caras, Nyssa teve que dar as suas aulas.

— Ela bem que gostou de ver as gostosas de bunda grande! - sorri imaginando a cara dela

— Ela gostou mesmo - Dig riu - Mas... - voltou a voz séria e revirei os olhos - Tem um furacão na academia te procurando, tá lá a uma hora.

— É mulher? - perguntei prendendo o celular entre o ombro e a orelha  e passando creme dental na minha escova de dente

— É mulher!

— É gostosa?

— Não posso falar isso de uma mulher casada, mas ela é bem bonita!

— Casada? Eu fujo delas! - suspirei - Casada com quem?

— Com você, Oliver!

— Oi? - perguntei estagnando. Não podia ser... Ela? Impossível!

— Felicity Queen te aguarda na sua sala, Oliver. Espero que venha logo. Ela tá soltando fumaça - gargalhou desligando na minha cara.

A única coisa que consegui pensar foi: Puta que pariu!

(...)

Desde que ela foi embora eu nunca mais me relacionei sério com ninguém. Pra que? Amei ela de verdade e na primeira oportunidade simplesmente sumiu.

Fui atrás à toa.

Eu tentei mudar muito em mim antes te de ir atrás dela, queria mostrar que eu era capaz de dar a vida que ela queria.

Porém, como eu disse, fui atrás à toa.

Sei que naquele Natal eu fui um estúpido, machista, mas inventar uma gravidez foi demais pra mim. Me assustei em ver que ela era capaz de mentir a esse ponto só para conseguir o que queria. Minha irmã - Thea - sempre ficou martelando que eu estava errado e Felicity certa, minha irmãzinha me fez perceber que a vida que eu proporcionava a minha esposa não era boa para a mesma, infelizmente percebi tarde demais. E só percebi porque Thea começou a namorar alguém como eu, alguém que não tinha onde cair morto. Roy Harper. Ele não tinha nada, assim como eu não tinha a anos atrás, e Felicity só queria melhorar aquela situação.

Ela partiu e eu fiquei sem rumo, me encontrei no pior pesadelo dela, lutas clandestinas. Eu era imbatível - ainda sou - Com o dinheiro das lutas comprei a Academia Liga de Ra’s, o mestre estava precisando da grana na época e eu precisava de algo para mudar o rumo da minha vida. Comandar a academia ao lado de John passou a ser minha vida.  Treinei Roy e hoje ele é um dos instrutores, as filhas de Ra’s - Talia e Nyssa - também são.

Parei minha moto em frente à academia e encontrei aquele furacão loiro sentada na escada de entrada do prédio. Parei e observei ela. Ela me olhou e mordeu o lábio – eu conhecia muito bem aquela mordida – sentiu desejo sem mim sem saber que era eu.

Olhei mais atentamente furacão a minha frente, linda, o tempo lhe fez maravilhosamente bem. Os traços de menina não existiam mais, lá tinha uma mulher decidida. Estava sentada, mas dava para ver que suas curvas eram bem torneadas. Imaginei-me levantando aquele vestido e traçando o caminho que eu conhecia muito bem, tudo nela eu conhecia muito bem. Porém, eu sabia que ela não estava aí pra matar a saudade, eu sabia muito bem o que ela queria.

E eu não daria o que ela queria, ela fez a escolha dela e eu fiz a minha de fazer a vida dela um inferno. Era divertido.

Meu celular tocou e eu atendi pelo Bluetooth preso em meu ouvido.

— Fala, Dig. - falei tirando o capacete e vendo Felicity ficar estática ao ver que o motoqueiro que ela estava provavelmente tendo pensamentos eróticos era eu.

Sustentei o olhar dela, não sabia descrever o que eu estava sentindo ao encará-la depois de tanto tempo. Ela estava ali, na minha frente.

Meu coração acelerou e eu respirei fundo. O olhar dela em mim era de surpresa, porém ódio também.

— Cuidado quando entrar...

— Eu sei, o furacão tá vindo na minha direção. – Falei olhando para a mulher que esperava o sinal abrir para vir até mim, ela tinha boa postura, bem vestida, cabelos tratados e unhas feitas, isso mostrava que ela tinha conseguido alcançar seus objetivos afinal das contas.

— Boa sorte, levarei flores no seu enterro. - ri sem humor e desci da moto. Felicity estava atravessando a rua em minha direção. Já falei que ela estava linda? Já! Então vou falar de novo... Ela estava deslumbrante!

Independente de tudo que passei eu era homem. E um homem de verdade sabia ver o quanto uma mulher era bela, e Felicity se enquadrava perfeitamente no requisito bela.

Eu precisava tocá-la novamente. Nem que fosse apenas para mostrar o que ela perdeu. Minhas mãos formigavam por um toque.

— Eu quero o divórcio - estendeu um envelope pardo na minha direção e ficando vermelha de raiva. É, acho que entre a surpresa de me ver e a raiva, ela escolheu o ódio – Anda, Oliver! Eu tenho que pegar um avião – alterou a voz

— Ta gozando com a minha cara, não é mesmo?  - bufei irritado colocando as mãos na cintura

— Eu nunca entendi essa expressão ridícula  – cruzou os braços – Assina!

Acho que ela ainda não entendeu o que estava acontecendo aqui!

— Você some por sete anos, desaparece... Não procura saber dos seus pais, dos seus amigos. Não fala nenhum "oi, amor" quando chega... – cocei a barba em sinal de pura irritação. Sim! Eu estava ficando super irritado

— Isso não é da sua conta. Quem eu vejo ou deixo de ver não te interessa, apenas assine essa droga para eu voltar pra casa, Oliver.

— Casa? Você sabe o que é ter uma casa? Você não sabe! – me alterei – Você tinha uma, pessoas que te amavam! – apontei o dedo em sua direção e ela bufou – Seus pais... Já foi vê-los? Aquela gente são as unicas pessoas que você tem? Seu pai...

— O que tem o meu pai? – gritou dando um passo pra frente

— Descubra você mesma, Felicity

— Não finja que se importa.

— Eu não me importo mesmo. Não com você – menti dando um passo pra frente – Que some, mente e some. Larga quem te ama aqui, sem dar uma ligação pra saber se estamos vivos.

— Eu nunca menti... - arregalou os olhos como se fosse revelar um de seus maiores segredos e suspirou pesado – Eu menti sim pra conseguir o que eu queria. Não vou mentir agora. Assina. Vou embora e nunca mais ouvirá falar de mim.

— O problema não é ouvir falar de você ou não – dei mais um passo a frente e ela ficou em alerta com a proximidade. Eu ainda afetava ela no final das contas. – Eu senti sua falta. – estiquei minha mão até seu rosto e afaguei a bochecha, ela fechou os olhos e suspirou.

A Felicity raivosa, o furacão tinha ido embora. Deus... Como eu consegui viver tanto tempo longe desse turbilhão que fazia eu me sentir tão vivo? Olhar ela ali, serena , como se sentisse falta do toque, do meu toque. Fez minha cabeça dar um giro de 360°.

Quem eu queria enganar? Essa peste era a peste da minha vida.

Comprei uma academia por ela, enriqueci por ela. Lembro até hoje das palavras do homem que encontrei quando fui procurá-la “Ela não merece você, merece mais. Você não merece ela, merece menos. Olha só pra ela ali, feliz, tranquila, estável. Quer tira-la daqui e leva-la de volta para viver naquelas condições? Não seja egoísta. Vá embora daqui e não volte nunca mais. Acredite, ela quer isso. Ela te odeia. Então some, cara.” E eu sumi.

Eu sonhava com aquele dia até hoje. Eu sabia que ele estava certo, as palavras dele contra mim me incentivaram a mostrar que eu era capaz de mais. E do me jeito eu consegui.

Uma buzina na outra rua fez com que Felicity acordasse do transe e empurrasse a minha mão para longe com um tapa. Posso denunciá-la para a lei João da Penha?

— Oliver, para de me distrair. – pressionou os lábios suspirando – Assina! – falou dura

— Passe um tempo com a sua família, veja seu pai, sua mãe. Os seus amigos que tanto te amam. – Noah e Donna mereciam um tempo com a filha. Donna sofria com a falta dela e sofria com o marido em casa, isso não era segredo para ninguém. - Pare de ser mesquinha e ingrata com eles

— Eu não sou mesquinha e ingrata.

— Mas também não é a Felicity que eu conheço. – alfinetei - Quem sempre olhava pelos pais, que sempre ajudou o pai.

— Eu... eu... – Toquei na ferida, pensei. – Essa é a condição então?

— Passe um tempo com seus pais – prendi o capacete na corrente da moto – Três semanas. Três semanas com seus pais e com as pessoas que te amam e depois o divórcio será assinado.

— Três semanas não.

— É pegar ou lagar – cruzei os braços. Ela parou e pareceu ponderar a condição, os pós e os contras. Ela mexia a boca levemente quando estava pensando muito. De um lado para o outro. Ela não tinha mudado tanto final das contas. - Então?

— Tudo bem, Oliver. Ficarei três semanas em Starling City.

Sorri vitorioso.

 


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Notas finais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeey! Babys!

PRIMEIRO E MAIS IMPORTANTE: O que é o Oliver nesse gif gente? Nessa moto. Nessa jaqueta. Nessa pose. MEU CRISTO!
Eu ia colocar um gif dele e da Felicity conversando, mas eu PRECISEI colar esse aí da moto. EU PRECISO DESSE HOMEM!

SEGUNDO E NÃO MENOS IMPORTANTE: Não quis colocar um Oliver mal, raivoso, estressado e bla bla bla... Pelo menos não agora, deixa só ele descobri sobre a Melzinha kkkkkkkk
Mas se vocês quiserem ele arrumando confusão desde agora, eu coloco.

TERCEIRO E IMPORTANTE: Donna não contou a ninguém que ainda tem contato com a Felicity. Ela fala que vai viajar para descansar (já falei isso em outro cap), mas na verdade está indo ver a filha e a neta.

QUARTO E MUITO MAIS IMPORTANTE: Comentem!! Por favor ♥

QUINTO E MUITO MUITO MUITO MAIS IMPORTANTE PRA PODER ME FAZER MUITO FELIZ E ESCREVER MAIS RÁPIDO: Recomendem ♥

Vamos lá! 15 comentários e na sexta teremos cap novo!!

Beijos luz, meus amores ♥