Raspadinha de Morango escrita por Sr Mokona


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Ichiruki



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                Rukia chegou bem depois que os outros shinigamis ao local onde se deu a batalha final. Sua Bankai era poderosa, mas bastante trabalhosa, por isso, seu irmão teve que guiá-la até que estivesse bem o suficiente para se locomover com mais facilidade. Quando chegou, passou seus olhos por todos aqueles shinigamis que conhecia tão bem e viu Ichigo ao lado de Orihime e Ishida, sentados no chão. Olhou para seu irmão que apenas meneou sua cabeça positivamente.

                Correu pra onde seus amigos estavam, quase esbarrando numa Matsumoto super alegre se remexendo, um Kyouraku oferecendo bebidas pra todos e um Kensei que dava umas broncas em Hisagi.

                “Rukia?”, percebeu Ichigo, chamando a atenção de todos, que voltaram seus olhos para ela.

                “Ichigo!”, disse Rukia, pulando em cima de Ichigo.

                “E-ei, Rukia, o que houve?”, perguntou Ichigo, meio desajeitado.

                “Rukia, o Kurosaki ainda está ferido”, disse Orihime.

                Rukia continuou a abraçar Ichigo com força, sem se importar com nada.

                “Olá, Ichigo”, disse Byakuya, com um tom sombrio.

                “Ir-irmão?”, Rukia olhava apreensivo para Byakuya e percebeu Renji que estava atrás dele com um sorriso sinistro no rosto.

                “By-Byakuya, não é nada disso”, disse Ichigo com medo ao perceber que Rukia estava jogada em seu corpo.

                “Na verdade eu gostaria de agradecê-lo, Ichigo”, disse Byakuya num tom tranqüilo. “Sua preocupação deveria ser apenas proteger a cidade de Karakura, mas continua salvando a todos nós. Muito obrigado”.

                “By-Byakuya? Bem, mas na verdade eu estava apenas protegendo meus amigos e todo aqueles ao meu redor”.

                “Hoêe!”, Kyouraku chegou onde estava Ichigo e os outros com uma grande garrafa de sakê. “Ichigo Kurosaki, vamos beber!”.

                “Capitão Kyouraku! Isso não é atitude para o comandante das treze divisões”, repreendeu Nanao, mas ele fingiu não ouvir.

                Percebendo que toda a atenção estava em Kyouraku, Rukia chamou a atenção de Byakuya.

                “Irmão, eu quero muito conversar com você”, pediu Rukia, baixinho.

                “Tudo bem, vamos sair daqui”.

                Os dois se locomoveram rapidamente e pararam em meio aos escombros, bem longe de onde estava sendo realizada a comemoração. Rukia permaneceu quieta enquanto Byakuya olhava-a com atenção, até que ele tomou a iniciativa.

                “Pode falar, Rukia. Eu serei mais compreensível do que você acha”.

                “Irmão?”.

                “Eu tenho buscado entender bem mais os seus sentimentos desde que Kurosaki me mostrou que eu precisava aceitá-la melhor quem você é. Fale o que você quer falar sobre Ichigo Kurosaki”.

                O coração de Rukia bateu forte. Ela nunca tinha dito isso pra ninguém, mas por algum motivo ela não tinha escondido tão bem seus sentimentos.

                “Irmão, eu gosto do Ichigo!”, disse num rompante decidido, mas mesmo assim, buscou os olhos de seu irmão para saber o que ele acharia daquilo.

                Byakuya olhava fixamente pra ela, sem se mexer, até que fechou os olhos, suspirou e disse: “Não há nada que eu possa fazer, não é?” e com um sorriso continuou: “Seja feliz, Rukia”.

                Rukia abraçou seu irmão fortemente, sem se dar conta de que não se lembraria da ultima vez que fez isso ou se já tivesse feito isso com seu irmão.

                Byakuya enroscou seus braços ao redor do corpo de Rukia e a abraçou de volta, deixando Rukia ainda mais feliz.

                “Obrigada irmão”, disse Rukia, já de frente pra ele.

                “Gente”, disse Ichigo, aparecendo de surpresa no local, “vocês não vão comemorar?”

                “Kurosaki tem razão. Até por aqueles que perdemos, temos que homenageá-los com alegria hoje, pois amanhã não teremos tempo”, disse Byakuya, desaparecendo em seguida.

                “Nossa, não é comum o Byakuya concordar comigo. Mas falando em perdas, depois de hoje vamos ficar um bom tempo sem nos ver, não é?”

                “Como assim?”

                “Você já é tenente e não vejo mais alguma ameaça iminente que fará você ir para Karakura. Além de que deve ter muito trabalho a partir de amanhã, como disse seu irmão”.

                “Ichigo seu idiota”.

                “O quê?”.

                “É claro que vou visitá-lo!”

                “Que bom. Meu armário vai continuar te esperando”, disse com um grande sorriso.

                “É isso que você tem a me dizer?!”, disse Rukia, brava.

                “Não” e Ichigo abraçou Rukia, que percebeu através da reiatsu o que aquele abraço significava pro Ichigo.

                “Ichigo, eu...”.

                “Eu sei. Você gosta de mim, não é?”.

                “Mas como...”.

                “Bem, eu não tinha tanta certeza até agora”.

                “Ichigo, você gosta de mim”, disse baixinho.

                “Claro! Bem, agora quer dizer que temos que enfrentar o Byakuya de novo, não é? Tudo bem, eu enfrento ele. Eu já lutei por você antes e posso fazer isso de novo”.

                “Bu... bwahahahahahahaha!”.

                “Ei! O que houve de tão engraçado?”.

                “Não é nada. Mas é que parece que por algum momento eu tinha esquecido quem você realmente era”.

                “Mas isso não quer dizer que você não gosta mais de mim, não é?”.

                “Claro que não, seu idiota”.

                “Tá. Meu pai era shinigami e minha mãe era humana e os dois eram muito felizes e deu tudo bem com eles”.

                “Nem tudo. Só a Yuzu e a Karin”.

                “O que você quer dizer com isso?”

                Rukia segurou a mão de Ichigo, olhou em seus olhos e em seu cabelo laranja e lhe disse: “Vamos fazer tudo dar certo” e Ichigo olhando pra ela respondeu: “Vamos”.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoa que leu até o final. Espero que tenha gostado. Se tiver algo a acrescentar, fique a vontade em comentar.



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