Abby acordou depois de algum tempo desacordada. Ela não conseguia entender o que havia acontecido. Ela tentou se mexer, mas suas mãos estavam amarradas a cima da cabeça. Abby ainda estava meio tonta quando George entrou no quarto.

Ele se sentou ao seu lado e deu um tapa nela.

— Achei que você realmente fosse quem dizia ser. – Disse George rasgando a roupa que ela vestia. – Eu realmente achei que você fosse diferente do resto das pessoas que eu conheci na minha vida.

— Você realmente achou que eu iria me envolver com você por vontade própria? – Disse Abby. – Você e um traficante sem importância para mim. Você faz um trabalho medíocre sozinho. Eu me envolvi nisso porque eu fui obrigada a fazer isso.

George deu outro tapa em Abby que deu uma risada.

— Acha mesmo que um tapa vai me fazer eu me render a você? – Perguntou Abby. – Você realmente não me conhece.

George não falou nada. Desafivelou o cinto da calça e a abaixou ficando apenas de roupa intima. Ele tirou a camiseta também.

— O que você pensa que vai fazer comigo – Perguntou Abby.

Ele continuava sem responder. Ele pegou uma seringa com um liquido branco e injetou em Abby.

— Vai relaxar você. – Disse George.

— Você vai drogar uma pessoa com as mãos algemadas? – Abby começou a sentir sono. Ela tentava lutar contra ele. – Gibbs...  Ele vai te encont....  – Abby tentou terminar a frase, mas acabou apagando.

George desalgemou Abby já inconsciente e a deitou na cama. Ele tirou o que restava das roupas rasgadas e a deixou completamente nua.

— Sabe Abby. – Disse George. – Esse e o seu nome certo?  Abby. Abigail Sciuto. Cientista forense do NCIS. A gente fez amor várias vezes enquanto você era Elisabeth, mas agora que você e a Abby eu quero fazer amor com você. Mesmo que para isso eu tenha que te violentar.

George tirou a cueca e subiu em cima de Abby que estava inconsciente. Ele a penetrou e depois de um tempo gozou dentro dela. Ela ainda dormia quando ele acabou. Ele a deixou deitada na cama, algemada a ela, nua mesmo. Apenas um lençol fino a cobria.

— Arranje algumas roupas para ela. – Disse George. – Depois a leve para a prisão. Vamos arrancar qualquer informação que ela tiver e depois colocamos uma bala na cabeça dela. E daí vamos atrás de todos do NCIS.

— Sim senhor. – Disse um dos capangas que ajudaram a sequestrar Abby.

George saiu do quarto onde Abby estava. O capanga trouxe algumas roupas e retirou o lençol. Vestiu Abby e a levou para a prisão do cartel. Ela ficava alguns quilômetros da casa de George que já esperava por eles.

— Cela quatro. – Indicou George. - Amarre-a na cama e a deixe lá. – George esperava pelo momento certo para fazer.

Ele sabia que Gibbs  viria atrás dele e ele estava pronto para morrer se fosse preciso.

Washington D.C

Gibbs estava tentando se manter forte e não pensar em algo ruim demais.

— Ela está viva. – Dizia Gibbs para si mesmo. – Não está funcionando.

Tony e McGee sentiam a mesma coisa. McGee se sentia um pouco pior. Ele queria ter se declarado para Abby antes de ela sair em missão. Ele a amava isso era fato. Apesar de terem terminado há algum tempo já ele a amava.

— Se a gente achar ela eu vou criar coragem para falar tudo o que eu sinto por ela. – Disse McGee para si mesmo.

Gibbs traçava algumas estratégias e de vez enquanto soltava um palavrão.  Ele realmente se sentia traído por Vance. Nunca imaginou que ele fosse capaz de persuadir Abby a ir para uma missão perigosa assim sem nem ao menos informar para ele.

Tony olhava a foto que ele e Abby haviam tirado há alguns meses durante o fechamento de um caso. Ele havia pego a foto no laboratório. Vance se sentia mal o suficiente para acabar com uma garrafa de uísque em uma única tarde. Ele sabia que a culpa era dele. Ele queria encontrar Abby e pedir desculpas, mas aos poucos a esperança de encontrar Abby viva ia morrendo junto com um pedaço dele.

Novo México.

Abby finalmente acordou na cela onde ela estava. Ela percebeu que ainda estava algemada dessa vez em uma cela de cadeia.

— Oi. Tem alguém aí? – Chamou Abby.

 A voz de Abby fazia eco nas paredes escuras do lugar. Ela percebeu que ela estava sozinha quando ninguém respondeu.

— Tem alguém aí?  Eu quero sair daqui. – Abby tentava chamar quem quer que estivesse passando por la naquela hora. – Eu quero sair daqui.

George apareceu na frente da cela onde Abby estava.

— Eu realmente havia me apaixonado por você. – Disse George. – Eu realmente fiquei encantado com seu jeito doce. – George mudou de expressão em questão de segundos. – Mas era tudo uma farsa! Você era uma farsa. – Ele batia na grade de metal da cela. – Você me enganou para me levar para uma prisão.

— Era meu trabalho. – Disse Abby. – Eu nunca quis fazer parte disso tudo. Eu queria estar no meu laboratório agora, com meus amigos. – As lagrimas saiam fácil de Abby. – Eu só queria que isso fosse um sonho terrível e que você não existisse. Que nada daquilo que aconteceu entre nós acontecesse.

— Você não pode mudar o passado. – Disse George.

— Mas eu queria que eu conseguisse mudar o passado. Nunca ter conhecido você. – Abby tentava se soltar.

— Não vai conseguir se soltar Abby. – Disse George. – As algemas são bem resistentes e você não tem a chave.

— Por que não me dá a chave e vê o que eu posso fazer? – Disse Abby.

— Nós teremos nosso momento Abby. – Disse George. – Vou fazer você falar de todo mundo que sabe dessa operação. E depois vou te dar um fim e te jogar aonde for mais fácil de encontrar.- George tinha sangue nos olhos.

— Gibbs vai me achar. – Disse Abby. – E ele vai te prender ou meter uma bala na sua testa.

— Eles não sabem desse lugar. – Disse George. – Quase ninguém além dos meus homens sabe onde esse lugar fica e que ele realmente existe.

Abby fechou os olhos. Ela ficou com medo de nunca a acharem.

— Volto num minuto, minha querida. – Falou George saindo.

— Eles vão me encontrar! – Gritou Abby.

— Talvez eles te encontrem. – Disse George. – E talvez você morra aqui ou eu te venda para algum traficante humano para usar como garota de programa.

— Não ousaria. – Disse Abby.

— Não sabe quanto dinheiro eles pagam por uma federal. – Disse George.

George saiu deixando Abby amarrada.

— Babaca. – Disse Abby tentando se soltar.

Washington D.C

Gibbs resolveu agir. Já estava cansado de murmurar e chorar sem fazer nada. Ele se levantou da mesa e foi até o elevador, sendo seguido por Tony e McGee.

— Onde pensam que vão? – Perguntou Gibbs.

— Vamos onde você for chefe. – Disse Tony.

— Eu vou quebrar algumas regras. – Disse Gibbs.

— Vamos quebrar as regras com você chefe. – Disse McGee.

— Isso pode custar suas carreiras. – Disse Gibbs. – E até suas vidas.

Tony e McGee se olharam.

— Salvar a Abby é tudo o que realmente importa. – Disse Tony.