Você já sentiu como se o mundo estivesse em suas costas? Fecho os olhos, só torcendo para aliviar. Parece tudo tão escuro e sozinho. O silêncio incomoda. Ele faz escutar meus pensamentos.

Tudo está bagunçado dentro de mim. Eu inventei uma falsa realidade, contudo a verdade é como o sol, ela sempre aparece. Libertador? Talvez. A única certeza que temos é que ela machuca, é como uma faca cortando sua pele a cada verdade, a cada lembrança do que parecia real.

Eu só queria lavar a alma, tirar aquela crosta sobre o corpo; que cada gota de água levasse tudo. Descendo pelo ralo. Indo embora.

Não consigo reconhecer, não gosto doo que vejo. Sou assim? Ou é apenas minha mente mentido para mim? Não consigo me livrar desse corte no coração, tendo de esconder a ferida. Camuflar não ajuda mais. Eles mentiram, sorrir não cura o que está aqui. Talvez seja só passageiro. Foram tantas derrotas em meio as vitorias.  

Não confio em ninguém, nem na minha esperança. Estou confusa e precisando achar meu caminho. Aqueles olhares corroem, me faz sentir tanto medo; porque tão grande e eu tão pequena?

Só me mostre um mundo melhor, onde não precise chorar até dormir, onde os sorrisos são verdadeiros, onde há o amor nos pequenos detalhes. Ainda me pergunto se estou sonhando. São dias longos e noites tão curtas, mas devo continuar? Pendurada por um pequeno fio.

“Para os sonhadores, pendurados na esperança por um fio. Para os de alma cheia, de coração esperançoso aberto. Continue a avançar. Porque, quando você sente isso; uma vez que você vê, e respira. É inesquecível. ” To the dreamer.