Depois da meia noite escrita por Red Moon


Capítulo 1
Divididos pelo tempo: Primeiro capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da minha nova historinha



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primeiro capítulo: um dia normal na vida de Carlos Meyer,  ou talvez não. 

*Carlos povs* 

Me chamo Carlos, sou um garoto normal de 16 anos do século 21: Sou péssimo em matemática, adoro games, anime, séries, filmes e sempre ou quase sempre estou na diretoria.

Diretora no auto-falante: Carlos Martins Meyer na minha sala agora.

Esse é o sinal que: " minha vida normal começou ". Pronto, a diretora descobriu que eu usei a informática da escola sem permissão para assistir porno.

Dito e feito, era isso mesmo. Ouvi a bronca e tals. Fui suspenso pela segunda vez, uma semana em casa. Meus pais vão adorar receber mais um bilhete. Logo, logo serei expulso dessa escola também. Normal.

Chegando em casa, dei o bilhete para minha mãe, ela já até se acostumou. Virou rotina eu receber advertências. 

— Não acredito nisso, Carlos! De novo? Deixa seu pai saber disso! Você está fodido. 

Não acredite, mãe. E sei disso.

Fiquei jogando vídeo game até:

— Carlos Martins Meyer! Venha aqui agora!!!

Era meu pai, pelo visto, ele chegou. Esse foi meus últimos minutos de vídeo game por uns 3 meses no mínimo. 

— Você está passando cada vez mais dos limites! 

— É mesmo? Que limites? Nessa casa não tem limites. Tenho um pai que chifra minha mãe e uma mãe boba e trouxa que é submissa desse pai, ele a usa como e quando quer. E vocês dois acham que existe limites? 

Foi aí que meu pai deu na minha cara.

— Não fala o que você não sabe, Carlos!

— Amor, acho que ele precisa de um psicólogo. - Disse minha mãe baixinho. 

— É,  precisa sim! 

— Uau, vocês são ótimos pais, acabaram de mostrar como funciona a família hoje em dia: leva o filho no psicólogo e ele vai deixar de ser rebelde e revoltado, obrigado melhor pai e melhor mãe do mundo, só que não! 

— Já para seu quarto, Carlos! E nada de Internet e vídeo game! 

— Como se isso fosse mudar meu comportamento!

Sai correndo para o meu quarto e tranquei a porta. Comecei a chorar de raiva. Odeio essa família, odeio todos daqui. Odeio! Odeio! 

— Queria que a minha vida fosse diferente. - É por que fui desejar isso em voz alta?

— Uau! Onde estou? - Perguntou uma garota que aparentava ter minha idade, ela usava uma vestimenta muito peculiar no século 21, ela parecia ter saído de um filme - Este é o laboratório de meu pai no futuro? Credo, aqui fede. Ei, garoto. Por que choras? Este é seu quarto? Assim que são os quartos no século 21? Pensei que vocês seriam mais evoluídos.

— Sim, é meu quarto. Quem é você? 

— Me chamo Martina. Como se chamas? 

— Eu me chamo Carlos.


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