Shaka estava em seu jardim. Era o melhor lugar para se meditar.

Athena entra no jardim de Shaka, mas não diz nada para não atrapalhar sua meditação. Quando ela já estava saindo...

— Athena? – Shaka chama. – Precisa de algo? – Ele pergunta.

— N-nada. – Ela reponde – Só queria... Lhe pedir algo. Não queria atrapalhar. – Ela diz preocupada.

— Não se preocupe. – Ele se levanta do chão. – Quer tomar um chá? – Ele a convida.

— Err... Bem... Sim. – Ela aceita ainda sem jeito.

Ele vai até a casa de virgem e volta com duas xícaras de chá e uns biscoitos em uma bandeja pequena.

Ele entrega a ela e eles se sentam ali no chão do jardim.

— Diga, o que queria me pedir? – Ele pede.

— Uma universidade de Rodório precisa de um professor de filosofia... Então achei que... Você pudesse...

— Dar aulas lá? Não. – Ele diz seco.

— Isso faria muito bem a você, encontraria pessoas como você.

— Mas ninguém seria como você. – Ele diz rápido.

— O que disse? – Ela não havia entendido o que o virginiano havia dito.

— Nada. Bem... Eu poderia aceitar, mas porque te estimo muito Athena.

— Obrigado, Shaka.

— Mas Athena... – Ele começa com receio. – Isso é muito estranho pra mim.

— O que?

— Gostar de alguém.

— Gostar? De quem você gosta? – A Deusa pergunta curiosa.

— De você. – Ele lhe dá um beijo. Um beijo tão calmo, mas que a deixou paralisada. – Oh céus! Me perdoe, Athena, eu não... – Athena o impede de continuar colocando um de seus dedos sobre os lábios dele.

— Não diga mais nada, Shaka. – Ela volta a beijar ele.

Naquele momento nada mais importava, somente os dois ali, naquele momento único. A tempos eles queriam realizar este desejo. E assim eles se amam ali no jardim, o jardim mais puro do mundo. Um momento sublime para ambos.

Foi aí que então Shaka e Saori acordam. Apesar de estarem em casas zodiacais bem distantes, haviam tido o mesmo sonho. Poderia ser uma simples demonstração do subconsciente deles, do amor que sentiam um pelo outro...