Representantes escrita por bruninha chann


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo - O choro risonho desafiador


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/745507/chapter/1

Não que eu queira ser chata, mas...

— NINGUÉM MERECE! - Chuto uma cadeira para logo depois me arrepender - AI, AI, AI!

Choramingo, recapitulando para entender a situação na qual me meti.

Bom, primeiro o ano letivo começou e eu vim para a escola. Achei a sala que estou e subi. Percebi que eram as mesmas pessoas do ano passado - coitada de mim - assim que vi todos que esperavam na porta. Cumprimentei carinhosamente - vulgo tapa na cara - minhas amigas e esperamos conversando. Entramos assim que o professor Alexandre chegou e começou a apresentação.

Tudo certo, até o segundo horário. Simone, professora de cidadania, resolveu escolher os benditos representantes de sala e aí foi o problema. Ai Deus.

Estabeleceram uma nova regra, que diz que aqueles escolhidos arrumarão a sala antes de descer para o recreio. Por azar da minha vida, fui escolhida como suplente, e o representante sumiu.

Cá estou eu com o pé doendo, resmungando e apagando o quadro. Fala sério, por que comigo?

Fechei a porta trancando-a e comecei a descer a escada. Ouvi risos meio estranhos e como qualquer outro alguém normal que gosta de rir, segui o som. Fui levada até a parte de trás dos banheiros, perto de umas bananeiras. Olhei de onde as risadas vinham, ou melhor, tinha vindo - pararam um pouco antes de eu chegar - e me deparei com o que? Exatamente, com nada.

Ô perda de tempo, viu.

Dei meia volta, mas escuto os risos novamente. Me virei pronta para xingar quem que que fosse, quando olho para baixo e quem eu vejo? Ah, na verdade, não sei, é um menino qualquer da vida, chorando.

"Tá certo, todos sabemos e estamos de acordo que você é péssima para confortar ou servir do consolo para qualquer um, principalmente, um desconhecido!", pensei.

E o que eu faria? Isso mesmo, sairia dali em silêncio, claro! Mas como se o carinha tivesse poderes sobrenaturais ou sexto sentido, ele olhou para minha direção.

Antes de eu sair correndo que nem uma retardada invejando o Flash, percebi quem era o doido do choro risonho. Eu o conheço, ele é da minha sala e ano passado competi contra ele no GINCAMAT. Deveria ter tirado uma foto.

〜✧〜

— Se eu fosse um cupido, e faria você se apaixonar por todo mundo dessa escola! - Camila, uma amiga minha, disse.

Camila é igual a um chocolate. Tem uma pele morena - muito bonita por sinal -, olhos castanhos e cabelos quase negros, com as pontas descoloridos e pintadas de roxas praticamente vermelhas, por pintá-las a muito tempo.

— Ah tá! - Resmunguei alto (tá certo isso, produção?). - Vai na fé, querida.

Minha aparência é, talvez, comum. Meu cabelo é longo, cacheado e castanho. Também tenho olhos cor de chocolate e pele bem clara (Um dia eu usei um filtro, e ela ficou azul!). Uso óculos de armação de cor lilás, com grau.

— Ah, sério, porque vocês resolveram falar sobre amor? - Reclamou Amy.

Amy é apelido para Amanda. Temos duas 'Amandas' no grupo, a Caroline e a Gomes. Essa, no caso, é a Gomes. Ela tem uma pele clara, quase tanto quanto a minha, olhos também castanhos e cabelos loiros curtos.

— Né? Tanto assunto lesgal para falar, mas não, tem que ser sobre essa praga desse sentimento meloso! - Acrescenta, concordando, a Coral.

Coral é um apelido diversificado para a outra Amanda. Ele veio de Coralina, que veio de Carolina, que por sua vez surgiu de Caroline, o sobrenome da peste. Como fui eu que inventei esse apelido carinhoso, ela deixa eu chamá-la assim. Mas. quando é outra pessoa aí só Deus. Uma quase-cópia minha, branca, olhos chocolate, cabelo cacheado. As únicas diferenças é que o cabelo dela é mais volumoso e mais escuro que o meu - motivo para ela deixá-lo preso. Ah, não liguem para as palavras erradas que ela falar, é assim mesmo.

— Nhé! Se eu fosse um cupido, daria uma flechada em todos os casais que eu shippo! - Ignorei as resmungonas fazendo um arco (tentando) com os braços "atirando" em desconhecidos que passavam pelo pátio.

— Eu duvido que você empurraria esses seus casais um no outro aí! - Desafiou-me Gominha (cheia dos apelidos lindos, prazer, essa sou eu).

Mas, falando sério agora, esse foi meu intervalo mais divertido de todo Luigi Toniolo! Até porque, como recusar um convite desses, com essas amigas malucas que eu tenho?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Representantes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.