A babá escrita por magali


Capítulo 22
Capitulo 19: Flashback 2




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— Mas diz ai você já se declarou? - pergunta Karla se afastando um pouco para olhar em meus olhos.

— Não ela nem sabe que eu existo - digo olhando para baixo constrangida.

— Então faça ela nota a sua existência - disse minha amiga - não vai ser tão difícil já que você é uma das pessoas mais legais que conheço pelo menos quando se solta.

— A gente nem esta na mesma sala não tem como eu me a próxima pra falar com ela - digo.

— Qual é o nome da garota? - pergunta Karla me levando até o sofá me fazendo senta ao seu lado.

— Por que quer saber? - pergunto. 

— Pra ver se conheço ai eu te apresento - disse minha amiga. 

— O nome dela é Amélia - respondo.

— Pera ai a Amélia do 3-k? - pegunta Karla.

— Ela mesma - digo - você conhece?

— Oh, se conheço estudamos juntas, mas ela repediu de ano - disse a minha amiga num tom que não reconheci.

Flashback: off

— Você mudou muito de um tempo pra cá - disse Sabrina.

— Você nem imagina o quanto - digo - não dava pra continua do mesmo jeito, não depois do que a Amélia me fez.

— O que ela fez? - pergunta Sabrina.

— Dessa vez eu vou incuta - digo - bem depois da conversa que tive com a "Ella" a própria me ajudou a me aproxima da Amélia mesmo a contra gosto já que nunca foi com a cara da própria, então depois de muito insistência comecei a namora-la, escondido é claro já que na época eu não era muito aberta com a minha sexualidade e tudo seguiu bem até o dia que os meus pais descobriram.

— Como isso aconteceu? - pergunta Sabrina.

— A Amélia gravou a nossa primeira vez e botou na internet - respondo.

— Ela o quê? - grita Sabrina - você tá brincando, né?

— Adoraria esta brincando - digo me lembrando claramente quando descobrir - e foi assim que os meus pais descobriram que sou lésbica por aquele vídeo, eles me disseram coisas horríveis naquele dia.

Flashback: on

  Eu fui abordada pelos meus pais sobre o vídeo assim que cheguei em casa mau tive tempo de falar um ai enquanto eles me mostravam o vídeo ao mesmo tempo que gritavam comigo: - Eu não criei você para fazer essa pouca vergonha - grita meu pai me segurando o meu braço.

— Pai tá me machucando - digo.

— E é pra machucar talvez assim você aprenda a não nós envergonhar desse jeito - disse meu pai apetando ainda mais o meu braço - com que cara você acha que terei quando me perguntarem sobre o vídeo?

  Eu não sabia o que responder, eu me encontrava sem chão naquele momento, esta com medo, com raiva, triste, magoada e tudo isso se junto as minhas lagrimas que desciam sem pudor em meu rosto enquanto o meu pai soltava ofensas contra mim e a minha mãe? Minha mãe não falava nada, mas o seu olhar era o suficiente para transmiti o que pensava e olhar dela me machucava ainda mais que as palavas, só um sentimento estava evidente em meus pensamentos, vergonha, vergonha do vídeo, vergonha de ter confiado na Amélia, mas a cima de tudo vergonha de ser como eu era.

  E era esse sentimento que me roubava as palavras e a coragem que um dia pensei ter, eu não sei como, mas de repente me via fora da casa com uma multidão formada pelos nossos vizinhos que viam os meus próprios pais dizerem que eu não era mais filha dele: - Pai eu... - começo a tenta me explica.

— Não me chame assim - grita ele - você não é ninguém nessa família, você sujou o sobrenome Cordeiros no momento decidiu ser uma vadia que se deita com outras iguais a você.

— Ora seu filho da puta que tipo de pai fala isso pra própria filha? - pergunta Karla irritada vindo em nossa direção e naquele momento se ela estivesse com uma arma não estaria mais assustadora - na verdade que tipo de ser humano fala isso pra outro?

— Ali esta a culpada por isso tudo, foi você que tirou a Ana do caminho de Deus  a levando pro mau caminho com as suas palavras - disse meu pai apontando para a minha amiga.

— Não use Deus para justificar o seu próprio preconceito - grita ela sendo segurada pelo seus pais que também não pareciam muito felizes com o que ouviram - ele não tem nada have com o fato de vocês não aceitarem que estamos no seculo 21.

— Você não tem o direito de falar de Deus sua ateísta - disse a minha mãe com a voz rechiada de ódio - você já se perdeu dele a muito tempo.

— Pro inferno que eu me perdi - disse Karla - eu nunca acreditei na merda da igreja pra começo de conversa, mas sem duvida eu sou a única aqui que tem coragem o suficiente pra definir eu mesma o que é certo ou errado pra minha vida ao invés de aceita qualquer pocaria que um padre diz que é a palavra de Deus, sabe por quê? Porque a minha felicidade é só minha e se eu for pro inferno por ir atrás dela que seja.

Continua...        


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Notas finais do capítulo

os erros gramaticais corrijo depois é que eu tó tendo um pequeno problema de comunicação com a minha revisora nada muito serio.

P.S: Ia esquecendo vai ter um cap especial, tá mais para um besteirol, ok



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