O fim é só o começo escrita por Ssys


Capítulo 15
Capítulo 15 - 1 Mistério "Nathãn" resolvido.


Notas iniciais do capítulo

É incrível que só consigo me concentrar e fazer caps uma vez ao ano, quero muito terminar essa história mas... a vida é triste, meu pai é mau, muita coisa me deixa brava lalala kkkkkkkk O trabalho e estudo consomem muito do meu tempo, o restante eu passo dormindo kkkkk em fim, tentarei fazer muitos caps... acho que mais para mim do que para alguém mais...
Em fim... bora começar...



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"Não faz sentido ser isso!"

 

Foi a minha conclusão final. Meus pensamentos foram rápidos em repassar tudo que eu havia observado no Nathãn depois de escutar o que eles falaram. "Não faz sentido ser dupla personalidade, afinal quando a personalidade muda, essa personalidade não finge ser outra pessoa, é realmente outra pessoa, outra personalidade como dizem, em tese. No final eu não veria mentira nas ações forçadas dele, por que se fosse esse caso, não seriam ações forçadas."

 

—Porque fingir ter dupla personalidade?  -Soltei essa pergunta sem perceber para os dois idiotas que ainda trocava insultos.

 

Eles olharam para mim sem muita reação por alguns segundos, depois Nathãn franziu um pouco seu rosto e Yan fez uma leve cara de deboche.

 

—Essa vai ser engraçada, que pena que não tem uma pipoca aqui.  -Yan disse em tom alegre.

 

Nathãn franziu um pouco mais seu rosto, e demorou um minuto inteiro para formular uma resposta.

 

—Minha mãe gosta de ter as coisas um pouco... "planejadas" e eu também sou um tipo de "plano" dela, então faço e ajo como ela quer...

 

—Uau!  -Yan revirou os olhos interrompendo Nathãn.- Deixou a parte divertida toda de fora, e essa é uma ótima forma para dizer que sua mãe é sistemática e manipuladora ao extremo, ao ponto de ter toda uma postila da sua vida com planos e datas do que fez, faz e vai fazer. Você  não podia ir a uma festa de aniversário nossa sem trazer metade do exercito com você quando éramos crianças.

 

—Mas na escola ela não deveria conseguir controlar muito, não é?

 

—Nathãn descobriu que ela infiltrou gente dela para trabalhar na escola. -Yan falou sério.- A verdade é que quase todos os trabalhadores dessa escola são pessoas infiltradas de grandes famílias. Por isso grande parte dos empregados saem sempre que passa a época das formaturas.

 

Nathãn suspirou e continuou.

 

—Não exagera...  -Nathãn tocou sua têmpora depois de ouvir o Yan.- Minha mãe infiltrou umas oito a treze pessoas na escola, a maioria já descobri quem são, falta umas três pessoas... eu acho...

 

—Exagero? -Yan riu.- Quando minha mãe foi reclamar que a sua estava se desfazendo de nós, seus amigos, sua mãe mostrou uma postila para minha mãe mostrando que nenhum de nós estava na lista do seu futuro. -Yan riu de novo.- Evitei te contar isso porque você poderia dar mais um de seus ataques de raiva e de reivindicação de liberdade extremista na próxima festa que fossemos, e no final ia acabar bêbado com a gente acobertando você quando sua mãe ligasse para nós.

 

Nathãn encarou o Yan por um tempo, depois franziu mais a testa e agora massageava a têmpora.

 

—Isso não vai durar muito tempo, meu pai vai entrar com os documentos para me emancipar e poder seguir minha vida sem o controle da minha mãe.

 

Yan começou rindo devagar depois se transformou em gargalhadas, mas eu não entendi o motivo.

 

—Por que ele ri assim?

 

Perguntei para o Nathãn, que agora já estava com o seu belo rosto todo retorcido, e que passou a massagear as suas duas têmporas para aliviar a dor de cabeça. Perguntar para o próprio Yan ia ser difícil com ele rindo daquele jeito.

 

—É por causa da condição que meu pai impôs para mim...

 

—Ele tem tanto medo da própria ex-esposa controladora, que até mesmo para fingir te ajudar, te deu uma missão impossível para não ter que enfrenta-la depois. -Yan disse tudo entre risos.

 

—Missão... impossível? - Perguntei ao Nathãn enquanto o Yan tentava parar de rir.

 

—Meu pai já abriu diversas empresas, algumas deram muito certo, e outras mal se mantinham, mas há três que foram umas de suas primeiras empresas que deram certo, pelo menos no começo rendeu grandes lucros, mas depois o mercado ficou saturado e elas definharam começando até mesmo a dar prejuízo, mas antes dessas empresas despencarem meu pai já havia aberto outras com os ganhos dessas três empresas, e se tornaram muito lucrativas, cresceram rapidamente e se alastraram por diversos países. As que não deu certo depois ele fechou, mas manteve as três primeiras com seu próprio dinheiro por "apego emocional" segundo ele.

 

—E agora o pai dele quer que ele desarme uma dessas três bombas, e faça com que passe a dar lucros novamente. -Yan já estava mais calmo, mas ainda ria um pouco.

 

—Seu pai é realmente algo, não? -Depois da explicação até eu ri um pouco também.- Qual é o seu plano inicial?

 

—E você acha que ele realmente teria como pensar em fazer algo com o emaranhado de fios bagunçados dessas bombas? -Yan falou um pouco para baixo.- Nem agente se juntando e tentando pensar em algo, não avançamos em nada.

 

—Não sei o que fazer, sempre que tentamos só aumenta a divida ainda mais. -Nathãn deu de ombros.- Meu ultimo recurso foi mandar pela quarta vez um pedido na TAE.

 

—E antes dele mandar o pedido para a Torre, o pai dele já havia feito o pedido uma dezena de vezes, e nem eles tem uma resposta para o problema. -Yan falou sem entusiasmo.

 

—Pedido na TAE? -Perguntei com uma certa curiosidade "meio" suspeita.- Quais os nomes dessas empresas?

 

TAE é uma empresa cujo nome é "Torre de Assistência Empresarial", comumente chamada e abreviada de TAE ou Torre. E é um lugar que vou uma vez ou outra para fazer alguma fortuna em nome do meu pai. Ele não sabe disso ainda, e se descobrir o tanto de crédito e crédito em ações que ele tem na Torre, acho que os cabelos dele vão parar de cair por causa do tanto que minha mãe gasta, e vão passar a cair pensando o quanto minha mãe vai passar a gastar agora que tem aquele dinheiro todo. Pelo visto meu pai está destinado a ser careca de qualquer forma desde que se casou com minha mãe.

 

O sistema da Torre funciona em forma de pirâmide, todos os pedidos de ajuda passam pelos que estão acima, os superiores. Geralmente são os que já tem muito no bolso, e alguns figurões querendo ações em empresas grandes ou contato com outros magnatas. Esses tem o privilégio de escolher qual projeto vão fazer, sempre visando os mais fáceis de resolver, e ou, que vão trazer lucros. Os que sobram vão para os intermediários que pegam novamente, entre os que sobraram, os menos difíceis para eles com pagamentos bons. E então sobra os mais difíceis para os inferiores, que na verdade são os mais inteligentes e esforçados, os verdadeiros heróis da Torre. 

 

No final, depois do pedido passar por cada setor da torre e ninguém achar uma solução, não querer ajudar por não ter lucros ou pela ideia inicial da empresa não ser convidativa, eles vão para os arquivos abertos e ficam esquecidos lá. Os arquivos abertos é para qualquer pessoa acessar, seja da torre ou alguém que quer se aventurar e tentar resolver esses problemas. E é ai que eu entro, não quero me envolver diretamente com a torre, então vou sempre nesses arquivos e procuro aqueles que tem o meio de contato com os pedintes e pego, e quando vejo que não tem novos pedidos sempre tento arrumar uma solução para os outros, lógico que mesmo resolvendo o problema guardo essas ideias para mim mesma. Quando eu faço um projetos para aqueles que tem meio de contado na pasta, negocio valores e outras coisas diretamente com eles, sem precisar usar a torre como intermediaria.

 

Despois da minha forma nada suspeita de perguntar os dois garotos se olharam meio surpresos com um pouco de suspeita.


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