Stop Crying Your Heart Out escrita por Gaya


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ai vai minha primeira oneshot... Espero que apreciem!



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Stop Crying Your Heart Out

Hold on!

Hold on!

Don't be scared

You'll never change what's been and gone

 

May your smile (May your smile)

Shine on (Shine on)

Don't be scared (Don't be scared)

Your destiny may keep you warm

 

'Cause all of the stars

Are fading away

Just try not to worry

You'll see them some day

Take what you need

And be on your way

And stop crying your heart out

 

Get up (Get up)

Come on (Come on)

Why you scared? (I'm not scared)

You'll never change what's been and gone

 

'Cause all of the stars

Are fading away

Just try not to worry

You'll see them some day

Take what you need

And be on your way

And stop crying your heart out

 

'Cause all of the stars

Are fading away

Just try not to worry

You'll see them some day

Just take what you need

And be on your way

And stop crying your heart out

 

Where all us stars

We're fading away

Just try not to worry

You'll see us some day

Just take what you need

And be on your way

And stop crying your heart out

 

Stop crying your heart out (3x)

 

Faça Seu Coração Parar De Chorar

Segure-se!

Segure-se!

Não tenha medo

Você nunca mudará o que aconteceu e passou

 

Talvez seu sorriso (talvez seu sorriso)

Brilhe (brilhe)

Não tenha medo (não tenha medo)

Seu destino pode mantê-lo aquecido

 

Porque todas as estrelas

Estão desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você as verá algum dia

Pegue o que você precisa

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

 

Levante (levante)

Venha (venha)

Por que você está assustado? (Não estou assustado)

Você nunca mudará o que aconteceu e passou

 

Porque todas as estrelas

Estão desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você as verá algum dia

Pegue o que você precisa

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

 

Porque todas as estrelas

Estão desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você as verá algum dia

Pegue o que você precisa

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

 

Nós somos todas as estrelas

Nós estamos desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você nos verá algum dia

Apenas pegue o necessário

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

 

Faça seu coração parar de chorar (3X)

 

 

Eram dez da manhã, num dia ensolarado, embora coberto de nuvens para mim...

 

A campainha toca. Abro. Dois homens de farda...

 

Me recordo da ultima noite...

 

Flashback on 

 

Estou em casa, meados de 1940, segunda guerra mundial... Faço o jantar... Ponho a mesa...

 

Ele chega, com o semblante entristecido, mas um sorriso nos lábios. Me abraça. Forte... diferente.

 

- Amor, precisamos conversar - ele diz, e foi como se eu já soubesse.

 

Ele, jovem, 23 anos, alto, moreno, olhos castanhos, forte... Médico! É óbvio que isso aconteceria.

 

Começo a chorar, me agarro a ele, com os braços envoltos em seu pescoço, como se a proximidade de nossos corpos pudesse fazer com que ele não partisse, ou que me levasse junto. De ambas as formas, a vida não teria mais graça sem ele.

 

- Quando você parte? - disse entre soluços, abafando meu choro na curva de seu pescoço.

 

- Amanha pela manhã. - ele disse, me abraçando pela cintura, suas mãos em minhas costas, prendendo meu corpo á ele, me confortando, como para aplacar o sofrimento dele também.

 

 - Tome cuidado! Por favor!... Eu te amo tanto... Não é justo! Não com nós dois... Acabamos de nos casar... Deus! Como eu te amo!... Não quero te perder! - eu dizia entre soluços, num jorro de lágrimas agora incontido, como se as lágrimas pudessem aplacar todo o sofrimento em meu peito. Meu coração estava em pedaços, e metade dele partiria junto com meu amado.

 

- Shhhhh... Fique tranqüila meu amor! Acalme-se... Eu estou aqui agora. Olhe pra mim! Me deixe ver seu rosto, guardá-lo na memória. - ele dizia enquanto enxugava minhas lágrimas com a ponta dos dedos e afagava minha face, tentando me acalmar e controlando sua própria dor. Mas era tarde demais, eu pude vê-la. Pude ver a dor em seus olhos ao ter que me deixar. Pude ver todo o sofrimento dele, na certeza de que, muito provável, não retornasse.

 

Me pegou em seus braços, me levando até o quarto, pousando meu corpo sobre a cama, deitando-se ao meu lado em seguida.

 

- Não sofra, meu amor! Eu estarei sempre aqui, mesmo que não retorne, te deixarei um pedaço meu. Não chore... Esses olhos tão lindos pelos quais me apaixonei não merecem tantas lágrimas e eu não sou digno delas. - dizia enquanto me puxava para seus braços, me aninhando em seu peito. Minha moradia segura. Eu passaria o resto de meus dias somente ali, aninhada por entre aqueles braços quentes e tão cheios de amor.

 

- Como pode me pedir que não chore? Se você irá partir! Irá me deixar... - eu não conseguia falar, logo as lágrimas irrompiam novamente, trancafiando as palavras que queria dizer dentro de minha garganta - Eu te amo tanto!

 

- Eu também te amo minha borboleta! - ele me deu esse apelido no dia em que me pediu em casamento. Disse que eu era como a borboleta, suave e linda, e livre! - E te amarei pelo resto dos meus dias. E chegada a eternidade da alma, ainda te amarei por toda ela. Eu levo você comigo. - disse me abraçando e rolando meu corpo até que fiquei abaixo dele. Ele sustentava seu peso com um dos braços enquanto acariciava toda a extensão desde meu rosto até meus quadris.

 

- Me deixe te amar, uma ultima vez? Faz amor comigo... - disse beijando meus lábios intensamente, sua língua pedindo passagem por meus lábios, o que eu cedi prontamente.

 

Sua mão passeava em meus quadris, e foi descendo até minha coxa, e novamente subia, levando meu vestido junto. Ele interrompeu o beijo, olhando profundamente em meus olhos enquanto continuava a acariciar todo meu corpo.

 

Eu estendi minhas mãos até sua camisa e, num gesto contido, abri um dos botões, olhando para ele meio tímida, como quem pede permissão. Ele sorriu. aquele sorriso largo pelo qual eu me apaixonei no instante em que me deparei com ele. Eu sabia que seria dele, e que ele seria meu.

 

- Não tenha vergonha de mim, pequena! Eu sou seu, e pode fazer comigo o que quiser. Nunca, jamais tenha vergonha de exprimir seus desejos. Não hoje! - disse voltando a me beijar, mais urgente dessa vez, enquanto eu desabotoava sua camisa.

 

Percorri seu peitoral e suas costas nuas, decorando cada centímetro de sua pele, cada curva e cada músculo mais pronunciado.

Ele deixou meus lábios, beijando a curva de meu pescoço, minha clavícula, meus ombros, meus seios. Me fazendo arfar, num misto de prazer e dor. Prazer por estar com ele assim, dessa forma, sem pudores impostos pela criação social da época; e dor, por saber que esta poderia ser a ultima vez que sinto o amor de minha vida em meu corpo.

 

Lágrimas teimavam em rolar em meu rosto. Ele voltou a beijar meu pescoço, minha face, enxugando cada uma delas com os lábios, e foi ai que eu vi. Um pequeno brilho escapava de seus olhos também, uma única lágrima silenciosa rolava em seu rosto. E somente ai eu senti o quanto era realmente doloroso para ele me deixar também.

 

Não sei bem como mas quando dei por mim e saí daquele círculo hipnótico formando por seus olhos castanhos, já estávamos sem todas as peças de roupa. E ele continuava a me acariciar, percorrer meu corpo com suas mãos de forma delicada, sem pressa, me amando calmamente.

 

- Preciso de você! Preciso te sentir em mim, uma ultima vez, antes que seja tarde demais... - eu arrisquei dizer. Com o olhar tímido virei meu rosto, encontrando seus olhos cobertos de luxúria, prazer, amor e dor. Numa luta interna que somente nós dois seriamos capazes de compreender.

 

- Eu te amo! Para sempre... - e ele entrou em mim, me preenchendo como nunca antes havia acontecido, e nos amamos com doçura, prazer.

 

Ele me beijava, e me abraçava, entrava e saía de mim. Era como música. Fluido, calmo e ao mesmo tempo carregado de urgência.

 

E quando chegamos ao ápice desse encontro, sentimos nossas almas se fundirem num beijo avassalador e apaixonado. Toda a urgência se fora, deixando lugar á uma única certeza: Eu era dele, ele era meu. E seríamos um do outro pela eternidade. Mesmo separados. A distância não removeria de mim a certeza do amor dele.

 

Nos amamos outra vez mais, e adormecemos abraçados, olhando um nos olhos do outro. Saboreando nosso últimos momentos juntos.

 

A manhã chegou, e ele se fora.

 

Com um beijo longo e apaixonado ele se despediu de mim.

 

- Eu prometo minha pequena, enquanto houver ar em meus pulmões eu lutarei. Eu estarei sempre aqui com você. Sempre haverá um pedaço de mim ao seu lado. - dizia enquanto pegava sua mala e abria a porta. Repetiu, antes de sair, o mesmo gesto que fez em nosso casamento. Colou a mão sobre o peito, na altura do coração, fingindo arrancar um pedaço e depois dirigiu a mão em punho até meu peito, abrindo-a. Disse

 

- Meu coração. Agora ele é seu. E não existe mais vida em mim senão através de ti. Serei sua força e seu amparo. Os braços que te carregam e os lábios que te beijam. Viverei, somente por ti todos os dias de minha vida. E num último sopro, tenha a certeza de que será seu nome que escapará por meus lábios. E adormecerei na eternidade com sua imagem em meus olhos, seu cheiro, e seu sabor entalhados em mim como pedra. E minha alma te aguardará para, um dia, dedicar-se a provar meu amor também na eternidade. - repetiu seus votos de casamento pra mim. Se aproximou e pousou as mãos sobre meu ventre, sorrindo. Não entendi esse gesto, então perguntei

 

- O que quer dizer com isso?

 

- Serei apenas uma lembrança boa pra você quando tudo acabar. Cuide bem de minha metade. Ame-a, como amou a mim por inteiro. - continuei sem entender mas ele apenas selou novamente nossos lábios e se foi.

 

3 anos se passaram... e nada. Nenhuma esperança, noticias... Somente um nada sem fim.

 

Flashback of

 

Pensava tudo isso enquanto observava aqueles dois desconhecidos, um deles com uma caixinha preta de veludo nas mãos e o outro com uma bandeira dobrada com esmero. Ambos de cabeça baixa, até que o que tinha a caixinha levantou seus olhos e disse

 

 - Senhora Hale? O Exército e as Forças Armadas Americanas, com pezar, lhe prestam as condolências e esta singela homenagem pela bravura de seu marido Jasper Hale em lutar á favor das vidas americanas que salvou no período em que esteve em batalha e das tantas outras que se foram junto á ele na luta por nosso pais. - disse, abrindo a caixinha que continha uma medalha. Uma estrela em ouro, com o símbolo do exército entalhado nela pendia de uma pequena fita de seda azul e vermelha. Senti meus olhos marejarem. O outro começou a dizer.

 

- Esta bandeira representa a luta de seu marido, assim como de tantos outros, pela liberdade de nosso país. Agora a alma de seu honroso marido jaz ao lado dos justos e nobres que, como ele, batalharam em nome das vidas americanas que são e que ão de vir.

 

Fiquei parada. Eu estava ciente de que falavam comigo mas não ouvia uma palavra sequer. Não chorava também, o que seria normal. Apenas fiquei parada.

 

Um dos rapazes chamou minha atenção, preocupado comigo, perguntando se eu estava bem. Mas eu também não encontrava forças para responder. Suas ultimas palavras pairavam em minha memória, eram sopradas em meus ouvidos, repetidas vezes. Era só o que eu ouvia.

 

"Serei apenas uma lembrança boa pra você quando tudo acabar. Cuide bem de minha metade. Ame-a, como amou a mim por inteiro."

 

Era por isso que eu vivia. E sobreviveria. Não importa o que viesse. Eu teria forças, eu lutaria.

 

Ouço passos miúdos vindo em minha direção, e uma risada gostosa me tirou de meu torpor.

 

- Mamãe! óia qui eu axei! Um blinquedinhu di xoudadu ingual meu pai! - ele dizia, com sua vozinha melodiosa. Era o melhor som do mundo pra mim. O som da esperança. Da minha esperança em continuar vivendo sem o amor da minha vida.

 

- Que lindo meu filho! - eu disse pegando-o no colo. Observei o soldado á minha frente, que pela primeira vez pareceu olhar em meus olhos.

 

- É filho dele? - me perguntou dando um passo á frente, com os olhos marejados de lágrimas.

 

- Sim, descobri que estava grávida um mês depois que ele partiu. E agora ele partiu de verdade. Mas me deixou um belo presente. Uma razão para viver. Algo ao que me dedicar em sua ausência... Ah soldado. Me perdoe, estou aqui divagando sobre minhas dores. Desculpe-me, o senhor nada tem a ver com meu sofrimento.

 

- Não se desculpe senhora Hale...

 

- Alice, por favor! Chame-me Alice

 

- Sim, senhora. Não se desculpe Alice. Jasper era um grande médico. Devo minha vida á ele, e o que mais sinto é não ter tido a chance de retribuir o favor! Chamo-me Edward, aliás. Edward Masen - disse estendendo á mão para mim. Peguei sua mão em cumprimento e vi que meu filho sorria.

 

- Óia mamãezinha! Exi tio ai é ingual meu xoudadinhu! - e gargalhava.

 

- Sim meu rapazinho - dizia Edward, afagando as bochechas de meu pequeno - Eu sou um soldadinho igual ao seu! E isso aqui é para você. - disse estendendo a caixinha com a medalha que eu ainda não havia pego de suas mãos.

 

- Mamãe, poxu aceitá o plesenti?

 

- Claro que pode, meu filho! Mais guarde junto com seus tesouros e a mamãe promete que um dia te conta sobre esse presente tá?

 

- Eba! Um tixoulu! Bligadu tio xoudadinhu! Eu vo guadá tá mamãe! - disse descendo do meu colo e correndo para o quarto.

 

- Seu filho é lindo senhora. Assemelha-se muito ao pai, que eu tive a honra de conhecer. Gostaria que ele soubesse o pai que tem. Jasper foi um grande homem - dizia com lágrimas nos olhos, num esforço claro de não deixá-las transparecer. - Eu que tive a honra de servir com ele e sei do grande homem que foi, gostaria que seu filho também soubesse. A propósito, seu marido deixou-me a incumbência de entregar-lhe em mãos esta carta. E me fez jurar que entregaria pessoalmente, em mãos.

 

- Ele saberá! E obrigada pela carta. Já imaginava algo assim de meu Jasper.

 

- Bom senhora, eu preciso ir agora. Já cumpri meu pesaroso dever, agora devo me retirar. Entretanto, percebi que moro apenas á algumas quadras daqui. Quando sentir-se melhor, seria um prazer receber a senhora e seu filho em minha casa. Minha esposa ficaria encantada com seu filho. - ele dizia com um sorriso tímido nos lábios - Não me entenda mal senhora, por favor. Mas conheci seu marido, ele salvou minha vida, e me afeiçoei à ele de tal forma que não poderia deixar de oferecer minha ajuda para o que fosse necessário.

 

- Senhor Masen...

 

- Por favor, chame-me Edward.

 

- Bem, Edward. Eu agradeço todavia, tanto sua oferta, á qual aceitarei, quanto ter sido amigo de meu marido e honrá-lo dessa forma mas, antes de ir, poderia me contar como meu marido salvou sua vida?

 

- Bem senhora. Estávamos em batalha e eu levei um tiro no peito, mas não atingiu o coração, de modo que eu fui levado até o centro de atendimento do pelotão, onde seu marido servia. Eu sangrava muito. Minhas chances de recuperação eram quase nulas. Mas Jasper não desistiu de mim! E cuidou de minhas feridas. E hoje estou aqui, vivo. E devo isso á ele.

 

- E como meu marido morreu?

 

- A senhora tem certeza de que quer saber?

 

- Sim, por favor Edward, me fale.

 

- O centro de atendimento no qual ele servia foi atacado pelos inimigos. Nosso pelotão estava nos acampamentos quando captamos uma mensagem dos inimigos... - ele falava e agora eu podia sentir as lágrimas rolando facilmente - estavam planejando um ataque com morteiros á nossa base... - ele parou, visivelmente abalado com as lembranças, percebi um brilho estranho em seu rosto. Notei que ele também chorava, lágrimas silenciosas de um desespero mudo. - Me perdoe Alice! Por favor, me perdoe! Eu não consegui chegar á tempo! Ainda estava ferido, mas já descansava no acampamento. Minha velocidade estava ainda prejudicada pelas minhas lesões, e eu não fui rápido o suficiente. Não consegui chegar á tempo... - ele se aproximou um pouco de mim, ficando apenas dois ou três passos distante, e agora ele já chorava. Suas lágrimas corriam sem restrições.

 

- Não se culpe Edward! - eu disse me aproximando e pousando a mão levemente em seu antebraço - Foi cumprida a vontade de Deus. E eu não tenho o que perdoar.

 

- Desculpe senhora... - ouvimos a buzina do carro em que estavam e só então percebemos que o outro soldado estava á muito afastado, postado dentro do carro, alheio ao sofrimento de nossa conversa.

 

- Eu preciso ir. Foi um imenso prazer conhecer a esposa e o filho do homem mais nobre e o amigo mais fiel que já tive o prazer de conhecer e desfrutar a companhia. - disse com um leve aceno de cabeça, em sinal de reverência.

 

- Foi um prazer conhecê-lo também! E sinta-se á vontade para voltar com sua esposa quando quiser Edward. Terei imenso prazer em recebê-los! Alguém bem quisto por meu Jasper, sempre será um amigo bem vindo em minha casa.

 

E ele partiu.

 

Quando entrei em casa, meu filho brincava com seu soldadinho no tapete da sala.

 

Dentei no sofá e abri a carta que Edward me entregou pouco antes de partir.

 

 

 

Minha Borboleta!

 

Se você estiver lendo isso, saberá que não voltarei.

 

Me perdoe minha pequena, mas não pude cumprir minha promessa.

Não estarei ai para ser seu amparo, mas minha memória será tua força. Precisa ser forte para educar nosso pequeno. Como eu sei? Apenas intuição. Eu sabia que te deixaria algo pelo que viver quando eu partisse.

Amor! Não pense nem por um minuto que eu não te amo.

Lembre-se sempre que eu te amei cada segundo da minha vida desde o dia em que vi seus lindos olhos pela primeira vez!

Lutei cada dia pensando em você. Perdi as contas de quantas vezes sonhei com você...

 

Amor! Eu fiz um amigo! Na verdade eu salvei um rapaz, e agora somos amigos. O nome dele é Edward Masen. Um ótimo rapaz, que aliás já deve estar cansado de tanto ouvir falar em você. Ele tem uma esposa também, mas não tem filhos. Fazemos companhia um para o outro durante as noites insones.

 

Pequena! Não vou pedir para esquecer, nem para não chorar. Mas peço que siga em frente.

Não se entregue ás lembranças, ou á dor. Lembra do que eu disse?

 

"Serei apenas uma lembrança boa pra você quando tudo acabar."

 

Obrigada pela honra de ter seu amor. Você me ensinou o que é isso, de verdade. Você foi a minha vida. Eu sou um capítulo da sua. Ainda existe muito para você, eu prometo. Nosso pequeno é a prova disso (amor, não me chame de louco, eu apenas sei que ele existe!). Você mudou-me por completo. Nossas vidas mudaram quando nos conhecemos...

 

E agora elas mudaram outra vez.

 

Então vou te pedir uma coisa: Não se esqueça da mulher maravilhosa e cheia de vida que você é! Não tenha medo de ser assim... De viver.

 

E quando nosso pequeno tiver crescido. Fale à ele sobre mim. Diga que não estou ai para velo crescer, mas que ele pode me encontrar em todos os sonhos. Diga-lhe que serei seu anjo da guarda. E estarei sempre olhando por vocês.

 

Eu sempre estarei aqui. Basta fechar seus olhos e me encontrará.

 

"... e adormecerei na eternidade com sua imagem em meus olhos, seu cheiro, e seu sabor entalhados em mim como pedra. E minha alma te aguardará para, um dia, dedicar-se a provar meu amor também na eternidade."

 

Lembra-se disso? Eu prometi. E vou cumprir.

 

Eu sempre vou te amar!

 

Do seu

 

Jasper

 

 

 

Eu li a carta dele, deixando que minhas lágrimas rolassem uma ultima vez. Daqui por diante eu seria forte. Ele se foi mas deixou nosso pequeno, e por ele eu viveria. Por ele eu lutaria. Esqueceria minha dor.

 

Olhei meu pequeno brincando no tapete. Sabia que tudo havia mudado. E sabia que não haveria volta. Mas me sentia feliz.

 

Meu Jasper ainda estava ali. Sentado em meu tapete. Brincando.

E naquele momento eu fiz uma promessa silenciosa: Enquanto eu vivesse, lutaria para fazer meu Jasper feliz.

 

Meu pequeno Jasper Hale Júnior.

 

 

 

FIM

 


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Notas finais do capítulo

E ai pessoal?! Mereço alguns reviews???????
Quem sabe não rola uma continuação..... (chantagem?! que nada!!!)



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