Depois disso o homem desapareceu e eu comecei a chorar subi para o meu quarto e vi o diário em baixo da cama, li tudo em uma noite, todos os momentos deles juntos; quando minha mãe disse que era Hestia para o meu pai e quando eles me tiveram. Apartir dai eu tive que conviver comigo mesma e aprender a superar; Com a herança que meu pai tinha deixado eu fui para vários internatos com o ajuda de pessoas que eu nem conhecia e bem. Foi ai que o pesadelo começou.

Todos os dias eu era atacada por monstros, tinha que rondar os internatos que eu ficava dia e noite, não podia sair quando tinha tempestade porque os raios sempre me ?atacavam? digamos assim.

Quando eu decidi que começaria a treinar para lutar com monstros, não pensei que seria tão fácil.

Estava andando nas redondezas do internato quando encontrei no meio da floresta uma clareira perfeita. Era um espaço ao ar livre onde dava para fazer tudo o que eu queria. Comprei todo o material necessário (com a herança do papai =D) e botei pouco a pouco na clareira discretamente.

Todos os dias depois das aulas eu ia treinar. Atacava bonecos de palha; dava varias voltas em torno da clareira; subia em árvores altas e outras coisas. Sempre que eu mudava de internato quando ocorriam acidentes com meus poderes (oops!) ou com monstros eu procurava outro local para treinar

Minha vida era normal, tirando os monstros e vozes que eu ouvia na minha mente; estudava, trabalhava (não podia ficar só dependendo do dinheiro do meu pai ne?),todas as noites eu sonhava com ele.

Os anos passavam e cada vez, mas monstros me atacavam, eu já estava ficando irritada com isso.

Um dia estava andando pela rua cuidadosamente já que sempre tinha um monstro à espreita esperando para atacar, estava indo treinar em um parque abandonado que tinha na região. Tinha me mudado para Nova York e pelo o que o diário e uma carta que o meu pai tinha deixado no final essa era a cidade em que ficava o acampamento meio-sangue, um lugar feito especialmente para pessoas como eu... Semideuses. Estava chegando ao parque quando um minotauro e três empousae vieram atrás de mim e bem o resto vocês já sabem.

(n/a: Agora é depois do pesadelo dela no cap. 3)

Levantei-me da cama fui ate a janela, fiquei olhando a noite com a lua prateada brilhando junto às estrelas, era tudo tão lindo tão... Perfeito. Lembranças invadiram a minha mente, lembranças da época em que meu pai estava comigo, do olhar de compreensão quando eu era expulsa da escola novamente.

Não estava aguentado guardar tudo isso, eu precisava descontar em alguma coisa. Pulei a janela do quarto e fui correndo ate a floresta, corri ate não poder mas e parei,lagrimas de dor,tristeza e raiva escorriam pelo meu rosto, tinha raiva do homem que matou meu pai na minha frente, raiva de mim por não ter tido força o suficiente  para salva-lo da morte e raiva do meu pai por ter se matado para me salvar.

Estava descontando tudo no lugar que tinha achado, bolas de fogo grego iam para todos os cantos, minhas mãos estavam em chamas e tinha certeza que meus olhos estavam vermelhos, mas não vermelhos por chorar e sim pegando fogo como sempre acontecia quando eu estava com raiva. Quando acabei, estava cansada, olhei em volta e vi o estrago que tinha feito; a clareira estava em chamas; labaredas verdes e medonhas lambiam as arvores que apodreciam rapidamente. Então eu cai, estava perdendo a consciência, minha visão que estava embaçada por causa das lagrimas estavam escurecendo, então adormeci no meio da clareira destruída mas não antes de escutar a voz da minha mãe:

?Não se preocupe querida, tudo vai ficar bem?