Sem Limites escrita por Débora Ribeiro


Capítulo 6
Capítulo 6




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Capítulo 6

Ryan

 

A boca dela tinha um sabor doce. O melhor gosto que eu já provei. Seus lábios se moviam suavemente, mas com firmeza contra os meus, sua língua se chocava contra a minha sedutoramente, deixando meu pau dolorosamente rígido.

Bianca é pequena, talvez com 1,67 de altura, mas suas curvas estiveram me torturando desde o dia em que a conheci. Ela estava com duas amigas na boate naquela noite, eu a vi saindo da sala privada de danças, rindo livremente enquanto ia para o bar, ela parecia tão fora do lugar, mas ao mesmo ela pertencia ali. Sua risada era sem dúvidas um dos sons mais lindo que já ouvi, e naquele dia, foi isso que me chamou atenção nela. E quando ela começou a dançar distraidamente, seus cabelos se moviam suavemente roçando em seu quadril e seu pequeno vestido preto subia a cada movimento em que ela fazia. Eu imediatamente não conseguia desviar meus olhos dela.

Depois que ela firmemente me dispensou, tentei esquece-la já que era minha única escolha, então imagine meu choque quando a vi na porra do meu escritório, esperando para ser entrevistada. Por mim.

Ela é incrível no que faz, ela escreve com paixão e não detém suas honestas opiniões. E a cada vez que ela me desafiava, e me respondia algo afiado com aquela boca atrevida, eu sentia ainda mais vontade de dobra-la em minha mesa e fode-la até que ela estivesse gritando meu nome e implorando por mais.

Bianca suspira e se afasta, colocando uma mão contra o meu rosto. Eu sabia que ela estava repensando sobre sua escolha e a entendia, mas eu era um homem crescido, sabia muito bem o que ela tinha a perder, afinal era seu maldito chefe, mas de nenhuma maneira eu ferraria com seu emprego ou com ela. Saberíamos o momento certo de colocar um ponto final, mas não era agora.

— Não pense muito sobre isto. – Falo e ela suspira novamente. Coloco minhas mãos em sua bunda firme e ela engasga quando a ergo, a colocando sobre o granito frio da pia. – Vou te mostrar que vai valer a pena dormir com seu chefe.

Seus olhos se arregalam, mas ela não diz nada para me parar, pelo contrário, ela abre mais as suas pernas e coloca sua bolsa ao lado.

Mulher esperta.

Aperto meus dentes quando vejo sua calcinha rendada preta e delicadamente a movo para o lado, quase engasgando quando vejo um pequeno piercing em seu pequeno clitóris. Porra, eu estava quase gozando em minhas calças!

— Você não para de me surpreender. – Falo e ela sorri timidamente, então exijo olhando seu lindo rosto rosado. - Sua buceta está tão molhada, querida, me diga em que estava pesando pra ela estar tão fodidamente encharcada.

Os olhos dela estão fechados e sua boca está levemente aberta. Ainda mais devagar, a penetro com um dedo e ela rapidamente se aperta contra ele, gemendo docemente.

— Me responda. – Falo inserindo mais um dedo e os olhos delas se abrem.

Bianca engole em seco e lambe os lábios.

— Eu estava pensando que apesar de ser errado foder com meu chefe – Ela começa e eu movo meus dedos lentamente, arrancado mais de seus doces suspiros. –, eu não poderia resistir deste que você é malditamente gostoso.

Sorrindo abertamente, me ajoelho entre suas pernas.

— E o que mais? – Questiono e coloco minha boca em sua buceta, movendo minha língua sobre seu clitóris e aquele piercing atrevido.

— Merda! – Ela murmura ofegante, mas continua. – Estava pensando em todas as formas possíveis em que eu foderia com você... – Ela geme alto quando tiro meus dedos e coloco novamente. – E como seria bom montar seu pau.

Sua boca suja me faz rosnar e ela parecer gostar disto pois em seguida a assisto quebrar, gozando duro contra meus dedos e boca, e eu tomo tudo que ela me oferece. Beijo suavemente o lado inferior de suas coxas e me levanto, pegando sua calcinha e colocando dentro do bolso da minha calça.

— Minha calcinha, fuck face! – Bianca pede indignada e eu sorrio.

No, amor. – Digo e os olhos dela se estreitam. – Vai ser uma boa lembrança do que fizemos aqui, e vou usá-la quando eu me tocar pensando em você mais tarde.

Sua boca se abre em choque e eu rio alto.

— Tenho que perguntar, coração. – Beijo suavemente seus lábios aberto e olho com intensidade aqueles olhos esverdeados. – Você tem mais algum outro piercing?

Um sorriso malicioso se abre em seus malditos lábios e ela coloca ambas as mãos contra meu peito, então me empurra suavemente.

— Bem, deixe-me pensar... – Ela desce da pia e arruma sua roupa, então me olha e morde seu lábio inferior. – Talvez eu tenha mais alguns e talvez eu tenha algumas tatuagens.

— Não me foda, mulher. – Olho seu corpo e começo a imaginar tais piercing e tatuagens. – Eu quero ver.

Ela ri suavemente e pega sua bolsa.

— Hoje não, fuck face. – Ela fica na ponta dos pés e beija suavemente meus lábios. – Quem sabe amanhã?

— Sim, amanhã. – Eu concordo secamente, sentindo meu pau latejar de tão duro. – Você vai para minha casa depois do trabalho, vou enviar o endereço por mensagem.

— Claro, chefe. – Ela revira os olhos e eu bato em sua bunda.

— Te vejo amanhã, amor. – Falo sem desviar meus olhos dos delas.

— Até amanhã, Ryan. – Ela sussurra e antes que ela se vá, eu beijo duramente seus lábios.

Espero alguns minutos depois que ela sai do banheiro e quando vejo que o corredor estava vazio, volto para o bar, recebendo um olhar afiado de Leopold que retribuo com um meio sorriso. Ele podia ser meu amigo e parceiro, mas Bianca era minha desde o momento que a vi na boate, e ele teria que entender isso de uma vez por todas. Não estava afim de compartilhar desta vez. Não ela.

Aquela pequena boca atrevida era apenas minha.

                            

    Bianca

 

— Nós temos que ir! – Ben fala um pouco alto demais e eu gemo frustrada.

— Fale baixo, idiota, nós ainda estamos no trabalho! – Beth exige entredentes. – Nós vamos, certo, Bi?

— Jesus Cristo, você realmente estão me pedindo isso? – Pergunto olhando para os rostos ansiosos na minha frente. – Eu não conheço nenhuma aqui, eu estou aqui não tem muito tempo, vocês podem muito bem, irem sozinhos.

— Você sabe como funciona a merda toda, então sim, você vai com a gente. – Ben diz amavelmente. – Vamos apenas conhecer na primeira vez que formos.

— É claro que só vão fazer isto! – Exclamo alto e Luiz e Enzo aparecem na minha mesa também. Oh merda, cara!

— O que vocês estão tramando? – Luiz pergunta colocando os braços na cintura de Beth.

— Não é da sua conta, querido. – Beth responde e ele faz beicinho. – De nenhuma maneira você será incluído, então volte para sua mesa. Os dois.

— Eu não disse nada! – Enzo se defende e me olha. – Só vim dizer a Bianca como ela está linda hoje.

— Bem, já disse, agora pode voltar para sua mesa. – Falo sorrindo e os quatro caem na risada.

— Temos uma reunião e eu não fui convidado?

Instantaneamente as risadas morrem e eu pigarreio, lançando um olhar para meus colegas de trabalho.

Ryan estava parado a alguns passos de distância, com os grandes braços cruzados contra o peito largo, nos olhando e esperando alguém responder sua pergunta. Eu não podia olha-lo sem lembrar de como ele me fez gozar naquele banheiro, e apenas o pensamento me faz pegar fogo como um maldito incêndio.

— Na verdade não, chefe. – Beth fala casualmente e eu afundo na cadeira. – Só estamos conversando com Bianca sobre algo que vamos fazer no fim de semana, antes de irmos embora.

Ryan olha para cada um de nós e eu mentalmente imploro para que ele esteja de bom humor naquele dia, afinal, eu iria para a casa dele depois do trabalho. Quão maldito insano isto soava?

— Bem, vocês querem compartilhar com o resto de nós? – Ryan pergunta e sinto meu pescoço começar a ficar vermelho.

De vergonha.

— É, vocês querem compartilhar? – Luiz alfineta com um sorriso de gato que acabou de comer o canário.

Beth e Ben me olham com os olhos arregalados, se a situação não fosse tão constrangedora, eu teria rido.

— Vamos à uma boate gay! – Ben solta e Enzo nega com a cabeça.

— Mentira, você odeia boates gay apesar de ser gay. – Ele diz e prendo a respiração.

— Bianca quer conhecer, então nós vamos. – Ben dá de ombros e todos me olham.

Filho da puta.

— É verdade. – Murmuro evitando olhar principalmente para Ryan. Eu nunca funcionei sob pressão.

— Gatinha, você mente tão mal! – Luiz debocha.

— Bem, não vejo como é da conta de qualquer um de vocês aonde nós vamos. – Digo rispidamente e Beth quase me engole com seus olhos arregalados. – Ah qual é, só estou falando a verdade. Sem ofensas, chefe.

Ryan solta uma risada e eu relaxo.

— Só estou brincando, Bianca, não é realmente da nossa conta. – Ele ergue uma sobrancelha para mim. – Somos apenas curiosos.

— Curiosidade matou um gato. – Beth fala e eu rio.

— Já que estamos resolvidos sobre tudo, inclusive sobre amanhã. – Ben diz me olhando maldosamente. – Eu vou para casa marcar meu SPA.

— Santa merda, eu vou com você! – Beth sai dos braços de Luiz e rapidamente beija minha bochecha. – Ás nove?

— Sim, tudo bem. – Respondo amargamente. – Vou levar Lavínia e Maria também.

— Ok, querida. – Diz com diversão e então sussurra em meu ouvido. – Mais diversão para mim.

Eu rio suavemente e balanço a cabeça. Beth era bissexual, assim como Maria, então ela sempre aproveitava todas as oportunidades que tinha para dar em cima de mim e das minhas amigas.

— Tchau para vocês!

Olho para os três homens na minha frente e me levanto.

— Eu não vou dizer nada, nem insistam! – Falo e recolho todas as minhas coisas.

— Não seja uma cadela, gatinha, você sabe que não temos nada para fazer amanhã. – Luiz choraminga e eu reviro os olhos.

— Vocês não querem fazer o que vamos fazer amanhã, acreditem. – Ou iriam, mas eu nunca abriria minha boca.

Íamos a um maldito clube de swing e já estava lidando com a loucura de Alice, que não iria, não precisava aguentar as merdas de dois homens adultos chorando em minhas orelhas.

— Mas...

Calo Luiz beijando sua bochecha e depois beijo a de Enzo.

— Tchau garotos. – Falo e olho para Ryan que estava muito silencioso até então. – Até mais, chefe.

— Fechem a sala direito ou vou descontar no pagamento de vocês, vejo vocês na segunda. – Ryan fala e coloca a mão em minhas costas enquanto me guia para o elevador.

Quando as portas se fecham e o elevador começa a descer, me viro para ele.

— Não vou dizer. – Afirmo sorrindo.

— Eu não disse nada. – Ele dramaticamente, revirando os olhos.

— Consigo sentir sua curiosidade escorrendo por você, fuck face. – Falo e ele me olha com um leve sorriso.

— Eu não estou. – Ele fala com a voz baixa e se aproxima de mim. – Quer dizer, deve ser realmente interessante o lugar para aonde vocês vão, você estava se contorcendo em sua cadeira.

Exalo e fecho minha boca, e Ryan continua.

— Quando te vi toda vermelha e se contorcendo, me lembrei que você fez exatamente isso enquanto eu te chupava. – Minhas costas batem contra a parede do elevador e ele se inclina, quase tocando meu rosto com o seu. – Apenas se lembre que eu não compartilho. Enquanto estiver na minha cama, é apenas minha.

Droga, estas palavras possessivas não deveriam me deixar molhada, mas é exatamente este o efeito que elas causam. Estou molhada e excitada.

— Entende, corazón? – Ele pergunta e sua boca está tão perto da minha...

Deus me ajude porque até o maldito sotaque, que eu o ouvi usando apenas quando falava comigo, era quente como o inferno.

— Desde que você seja apenas meu enquanto estiver na minha, estamos de acordo. – Respondo com a boca seca.

— Então temos um acordo. – Um meio sorriso aparece em seu rosto e ele se afasta quando as portas do elevador s abrem. – Agora vamos para minha casa, temos muito o que fazer.

Do jeito que ele falou, soou como uma promessa e eu mal podia esperar para fazer uma cobrança.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem!



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