Apenas mais Uma de Amor escrita por DanielaSilvaa


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Voltei. :D



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- Eu não devia ter aceitado essa idéia louca, eu sabia! – Priscila disse se agarrando no meu braço, depois de ter levado uma cantada.

- Priscila, nós acabamos de chegar, calma! – Amanda disse rindo da situação

- Pois é, acabamos de chegar e já levei cantada de sapata! Vamos embora! – ela disse puxando meu braço

- Calma, Pri, eu tô aqui, não tô? – eu disse tentando acalmá-la

- Por enquanto, sim. Quando a Amanda te agarrar, você vai se esquecer de mim em dois tempos.

- Deixa de bobeira. Vem. – eu disse puxando-a até perto do bar

Nós pedimos bebida para nós três e demos uma olhada no ambiente, que tava bem legal. O pessoal dançando, se agarrando, bebendo. A música tava me chamando muito...

- Ei, borá dançar? – eu perguntei para elas

- Vamos! – Amanda disse já se empolgando

- Ai, cacete, ficar sozinha é que eu não vou, se eu tô na chuva, eu vou me molhar! – Priscila disse parecendo um pouco mais animada

Nós três fomos pra pista e começamos a dançar, não demorou muito para conseguirmos alguns olhares.

A Amanda dançava e ficava olhando pra mim com cara de sapeca, tava muito... sexy.

Ela piscou pra mim, sorriu e bebeu mais um pouco da sua bebida.

- Oi linda! – alguém disse no meu ouvido. Nem me dei o trabalho de virar, continuei dançando, mas a Amanda já ficou de olho. – Acho que a gatinha não me ouviu. – a mulher disse e colocou a mão na minha cintura, na mesma hora eu me apartei e a Amanda veio.

- Ei, ela tá comigo! – ela disse colocando a mão na minha cintura

- Não é o que parece! – A mulher de cabelo loiro e pele branquinha disse

A Amanda só levantou o dedo do meio pra mulher e me beijou. Sim, me beijou. E eu nem sou louca de não corresponder. Uma mão ela ainda segurava a bebida e a outra ela colocou envolta da minha cintura, me puxando pra si, os meus braços foram parar em volta do seu pescoço. A gente começou a dançar conforme a batida e ainda se beijando. Muito bom.

Quando nos separamos, olhei e a mulher não estava mais lá, provavelmente ficou sem graça. Eu, pelo menos, ficaria.

- Posso saber o que foi isso? – Priscila perguntou levantando uma sobrancelha.

- Desculpa, Pri, estavam querendo agarrar ela! – Amanda disse dando ombros

- Sei. Vocês não conseguem se controlar?

- Cala a boca, Priscila e dança! – eu disse voltando a dançar mais empolgada

Nós dançamos muito, chegaram em nós três muitas vezes, e teve uma que chegou na Amanda que realmente me incomodou. Além de bonita, a mulher tava insistindo muito. A Amanda já tava sem graça e eu começando a me irritar.

- Olha, não vai rolar, tá bom? – Amanda disse simpática. Com aquele sorriso lindo, que me deu mais raiva ainda.

- Prometo que não vai se arrepender. – A morena disse chegando mais perto. Pronto, não agüentei.

- É... com licença. Essa já é minha. – eu disse piscando pra mulher e agarrando a Amanda de um jeito selvagem, que provavelmente a assustou.

- Eu não me importo. Eu posso participar. – A mulher disse. “Que cara de pau!” Ela ainda teve mais cara de pau ainda de puxar a Amanda e tentar beijá-la. Odeio gente que perde o controle, a noção das coisas, e força a barra.

- Sério, pô! Eu tô com ela! – Amanda disse empurrando a mulher

- Hum, adoro gatinha difícil.

Eu não sou de barraco e depois dessa frase pensariam que eu o faria, mas não, não o fiz. Apenas cheguei perto da Amanda e disse:

- Quando quiser realmente dar um fora nela, me fala! – eu disse e saí andando, deixando-a sem chance de responder.

Eu senti alguém colocando a mão no meu ombro e pensei que fosse Amanda, tava pronta pra dar um fora, quando.

- Ei, não me deixa sozinha, Dani! – Priscila disse

- Desculpa, Pri. Vamos beber mais, tô com sede de novo.

- Se controla, hein Daniela?

- Shiii... – eu disse indo pro bar

Dei uma sentada e a Priscila sentou na minha frente. Fizemos os pedidos.

- Aquela mulher gostou mesmo da Amanda!

- Pois é. – eu disse virando minha bebida

- Ciúmes? Por que você a deixou lá?

- A Amanda quer ser simpática, ao invés de cortar logo a mulher. Não é não e pronto, merda!

- Até parece que não conhece a Amanda. Toda simpática, nem dar fora, ela sabe dar sem ser simpática.

- Ótimo pra ela.

- Menina, olha que liiindoo! – ela disse apontando pra um garoto que passou de mãos dadas com outro

- E gay! – eu disse rindo

- Nossa, que desperdício! – ela disse ainda olhando

Nisso uma menina/mulher chegou pra pedir alguma coisa no bar. Ela me olhou, ficou olhando um tempo e sorriu. Um sorriso simpático sabe. E eu retribuí. Ela pegou sua bebida e saiu. Eu confesso que acompanhei com o olhar. Ela era loira, de cabelo um pouco abaixo dos ombros. Um corpo muito bonito. Nossa, gostei. Eu pensei dando um sorriso.

- Daniela, quer um paninho? A baba tá escorrendo! – Priscila disse rindo

- Bonita, né?! – eu disse ainda olhando por onde ela tinha ido. Virei-me pra Priscila de novo que balançava a cabeça em negação.

Enquanto eu ria, senti alguém chegar perto, era a menina de novo.

- Oi. – ela disse sorrindo lindamente.

- Olá. – eu disse sorrindo também

- Sabe, eu não ia me perdoar se não voltasse aqui. Prazer, Manuela! Mas pode chamar de Manu. – ela disse estendendo a mão

- Prazer, Daniela. Mas você também pode chamar de Dani. – eu disse apertando a mão, ela me puxou e me deu um beijo no rosto.

- Então, Dani... tá acompanhada? – ela perguntou olhando rápido pra Priscila e me olhando de novo.

Eu pensei um pouco. Eu tava? A Amanda até agora não voltou, o que me faz acreditar que a mulher pode ter conseguido. Na hora da raiva, eu disse:

- Não não. – eu disse finalmente e ainda um pouco insegura.

- Foi a melhor notícia do dia, sabia? – ela disse rindo

- Ah, é?! Por quê? – eu perguntei dando um gole na minha bebida.

- Se você estivesse acompanhada, não ia poder desfrutar da minha ilustre presença. – ela disse em deboche

- Nossa, sinto-me honrada, então! – isso tudo era conversado perto dos nossos ouvidos, devido ao barulho.

- Deveria se sentir. – ela disse dando uma risada gostosa no meu ouvido.

- Você é sempre tão humilde? – eu perguntei entrando na brincadeira

- Talvez. Isso você vai ter que descobrir sozinha.

- Isso é um desafio?

- Entenda como quiser.

Nisso alguém chegou e lhe cutucou, começou a falar alguma coisa em seu ouvido. E ela de repente ficou meio apressada.

- Daniela, eu lamento, mas tenho que ir. - Ela pegou um guardanapo no balcão, e pediu uma caneta pro carinha.

- Toma. – ela disse me entregando o papel. – Me liga, tá bom? Não esquece. – ela disse me dando um beijo no rosto rápido e saindo pela multidão de novo.

- Nossa. – eu disse olhando o papel, coloquei-o dentro do bolso e olhei Priscila. Mas espera, cadê a Priscila?

Olhei mais um pouco e ela tava mais a frente tentando se livrar de uma menina que a segurava insistentemente.

- Merda! – eu disse levantando. – Opa, amor, desculpa a demora, banheiro tava lotado! – eu disse chegando e colocando o braço em volta da sua cintura. A menina me olhou desconfiada e a Priscila ficou meio perdida. Eu apertei a sua cintura, tipo um código Morse, quem sabe?!

- Ela tá com você? – a menina perguntou olhando pra mim

- S- sim. Ela está. – Priscila disse chegando mais perto de mim.

- Olha, sinto muito, quem sabe na próxima, né?! – eu disse piscando pra menina

- Mas você tava com outra menina! – ela disse apertando os olhos desconfiada de nós.

- Isso que dá ficar se agarrando por aí! – Priscila disse baixinho e bufando.

- Deve ter me confundido. Eu só fui no banheiro. Além do mais, não lhe devo satisfação. – eu disse me fingindo de irritada.

- Não, calma, tranqüilo. Só achei estranho. – a menina disse se virando e indo embora

- Gostei do estilo dela. – eu disse olhando a menina. Tinha um jeito meio masculino, ficou charmoso.

- Eu vim dançar um pouco e ela chegou me agarrando, quando eu ia falar que estava acompanhada, olhei pra você e você estava de conversinha ao pé do ouvido com a outra. Imagina minha cara de babaca.

- Desculpa, linda. – eu disse de brincadeira e acariciando seu rosto.

- Bebeu demais, é? – ela disse rindo

- Sabe, Pri, nos conhecemos desde o ano passado. Temos intimidade. Eu posso tirar sua curiosidade. – eu disse mordendo o lábio.

- Sério, bebeu quantas? – ela disse ainda rindo

- Pouco. – eu disse colocando as mãos na sua cintura e chegando mais perto. Eu mordi o cantinho do lábio e dancei sensualmente conforme a música.

- Daniela, você tá me assustando, sa-sa-sabia? – ela tava gaguejando? :O  Fiquei espantada, mas continuei brincando com ela.

- É? Por quê? – eu disse beijando seu pescoço e levando uma mão pra sua nuca, puxando um pouco seu cabelo. Eu sabia que esse era ponto fraco dela, ela me contou uma vez.

- Você tá ficando doida? – ela disse querendo se afastar. Confesso que tava divertido. Não queria parar. Eu fui descendo a mão, passando a unha de leve nas suas costas. 

- Hum... eu arrepiei você. – eu disse sorrindo, olhando pro seu braço que repousava no meu ombro, na sua tentativa de me empurrar. Ela ficou me olhando e eu fui chegando mais perto, eu nem acreditei quando ela fechou os olhos, sério, eu respirei perto da sua boca e lhe dei um beijo na bochecha.

- Essa é pela brincadeira no quarto! – eu disse no seu ouvido e rindo

- Sua desgraçada! Filha de uma P#%@! Safada! – ela disse nervosa

- Calmaaaa... você achou que eu ia te beijar mesmo? Você me quer, né safadinha?! – eu disse morrendo de rir ainda

- Ridícula, isso que você é!

- Minha amiga, minha querida amiga, você me quis! – eu disse piscando . Ela bufou de raiva.

- Finalmente achei vocês! – escutei Amanda atrás de mim e me virei.

- O negócio tava bom lá, né?! – ironizei

- Não seja ridícula! Eu dei um fora na mulher e acabei encontrando uma amiga enquanto procurava vocês. Nós ficamos conversando e eu perdi a noção do tempo. E perdi mais tempo ainda procurando vocês. – ela explicou direitinho.

- Sei sei. – eu disse dando ombros

- Vocês estão bem? Eu podia jurar que vocês estavam brigando! – ela disse estranhando

- Estávamos, Pri? – eu perguntei debochada, ela apenas me mostrou o dedo.

- O que houve? – Amanda perguntou

- Não aconteceu nada! –Priscila disse irritada

- Bem que você gostaria que sim, né?!

- Vai tomar no meio do seu...

- Oooolha, olha essa boquinha suja! – eu disse rindo

-Vai se f%#@!, Daniela! – ela disse voltando pro bar

- Sério, o que houve? – Amanda perguntou meio perdida

- Nada, nada. – eu disse rindo

- Dani, ficou com raiva? – ela disse chegando mais perto e colocando as mãos na minha cintura

- Não. – eu disse virando o rosto

- Tem certeza? – ela disse beijando meu pescoço, difícil resistir.

- Acho que sim. – eu disse respirando fundo

- Acha? – ela disse descendo a mão e apertando minha bunda com as duas mãos, me colando mais em seu corpo.

- Uhum. – eu disse virando pra olhá-la

- Me beija? – ela pediu passando a língua nos lábios

- E eu sei negar? – eu disse puxando-a pelo pescoço.

Nos beijamos com vontade, ela só parou o beijo pra me puxar para um cantinho, chegando lá, nem respirei, ela já veio pra cima de mim. Me colocando contra a parede e chupando meu pescoço, enquanto colocava a coxa entre as minhas pernas. Eu a trazia pra mim com uma mão na sua bunda e outra puxando seu cabelo na nuca. Ela voltou a me beijar, com certeza deixou marca no meu pescoço. Ela pressionou mais coxa entre as minhas pernas, me fazendo suspirar, eu coloquei uma mão no seu seio e apertei.

- Nossa, cabe mais uma? – foi então que acabou todo o meu tesão com aquela voz. Olhei pro lado e dei de cara com a Camila.

- Que sorte a nossa! – Amanda disse colocando a cabeça no meu ombro.

- Camila! – eu disse sem animação

- Dani! – ela disse animada. – Não sabia que vocês duas...

- Pois é. – eu completei

- Quase não acreditei que era você, sério. Pensei que fosse mais discreta. – ela disse rindo

- E você de discreta, com certeza não tem nada também! – Amanda disse grosseiramente

- Ih, calminha, lindinha! Tô na paz! - ela disse rindo

Nós ficamos caladas, esperando ela se tocar.

- E a Bruna? Cadê ela? Pensei que você era louca por ela! – ela disse sinicamente

A Amanda explodiu.

- Não tem mais o que fazer, não? – ela disse chegando mais perto da Camila, ela falava baixo, quer dizer, apenas pra Camila escutar, mas eu que estava perto sentia a raiva em sua voz.

- Ciúmes? Eu se fosse você teria mesmo, eu não acredito que Daniela esteja gostando de alguém, pra ela só era Bruna, Bruna, Bruna. Frustrante, eu sei, aliás, eu que o diga. Sempre tentei e nunca consegui. Cuidado pra não nadar, nadar e nadar, e depois morrer na praia, gatinha. – ela disse segurando uma gargalhada

A Amanda apenas a fuzilou com o olhar. E voltou pra onde a Priscila estava.

- Camila, você é uma escrota! – eu disse olhando a Amanda

- Que foi? Não falei nenhuma mentira, falei? Tá escrito na sua testa: “EU AMO A BRUNA!”, não engane a menina por muito tempo. Não faça como você fez comigo e sabe-se lá com quantas mais! – eu não agüentei, quando vi já tinha lhe dado um tapa forte na cara e saí, pois o momento coragem acabou.

Ela ficou com a mão no rosto, incrédula, mas não veio atrás.

- Amanda? – eu chamei colocando a mão em seu ombro, ela estava debruçada no balcão, de costas pra mim. – Amanda, não liga pra ela, vai! – eu disse virando-a

- Sabe o que mais me irrita? É saber que ela tá certa! – ela disse com raiva

- Quem disse isso? – eu perguntei revirando os olhos. – Eu tô com você e é com você que eu quero ficar. A Camila é uma babaca que não superou um toco! E agora quer se vingar. Vai amor, não fica chateada comigo!

- Não tô chateada com você, Daniela. Eu tô com raiva daquela filha da p#$@! – Amanda falando palavrão? Nossa, deve tá com raiva mesmo.

- Não liga pra ela! Aliás, acho que a noite, acaba por aqui, né?! Vamos pra casa! Cadê a Priscila? – eu perguntei procurando

- Ela disse que no banheiro. – ela respondeu virando de novo. Sabia que essa raiva ia durar um pouco ainda, então a deixei quieta bebendo.

Enquanto esperávamos a Pri, duas ou três garotas ainda tentaram chegar em mim, e na Amanda, mas ignoramos.

Assim que Priscila voltou, falamos que íamos embora, ela viu a cara da Amanda, mas nada comentou.

Pegamos um táxi pra voltar pra casa. Chegamos era exatamente 4:00 da manhã.

- Uuui, que sono! – Priscila disse se jogando na cama da Amanda, que foi onde pra resolvemos ir.

- Eu vou tomar um banho! – Amanda anunciou, pegou um pijama no armário e saiu.

- Aconteceu alguma coisa? – Priscila perguntou sentando e começou a tirar o sapato.

- A Camila apareceu lá e disse umas babaquices pra gente! – eu disse já tirando minha sandália também

- O que ela disse? – Priscila perguntou agora curiosa. Eu lhe contei tudo e ela ficou de boca aberta. – Nossa, que vadia!

- Isso, vadia, é isso que ela é! – eu disse com raiva

Amanda abriu a porta do banheiro que ficava no quarto mesmo e saiu já de pijama. Olhou pra mim, mas logo virou a cara.

- Vocês podem pegar um pijama ali! – ela disse apontando pro armário. Priscila foi até lá, pegou um pra mim e um pra ela. Eu fiquei o tempo olhando pra Amanda, que fazia questão de me ignorar.

- Eu vou me trocar no banheiro! – Priscila disse se retirando

- Amanda? – eu chamei dengosa. Ela estava pegando um lençol, apenas virou a cabeça. – Vai dormir comigo? – eu perguntei fazendo biquinho

- Vou dormir com vocês. – ela disse curta e grossa, Já indo deitar. Eu terminei de tirar a roupa e coloquei meu pijama, eu senti seu olhar em mim, e quando virei pra olhar, ela virou o rosto também pra disfarçar. Eu dobrei minha roupa e coloquei num canto. Esperei a Priscila sair pra ir no banheiro, tirar a maquiagem. Quando voltei pro quarto, a Priscila parecia conversar sério com ela. Assim que me viram pararam de falar.

- Vem! – Priscila disse indo pra outra ponta e batendo no meio da cama.

Eu olhei pra Amanda que mantinha os olhos no teto. Deitei devagar na cama e fiquei na mesma posição que ela, olhando pro teto.

- Boa noite, meninas, durmam bem! – Priscila disse virando

- Boa noite, Pri! – só eu respondi

Eu me virei e deitei no seu peito (Amanda), abracei sua cintura e beijei seu rosto.

- Me desculpa por isso! – eu disse bem baixinho em seu ouvido.

- Tudo bem. – ela disse baixinho também

- Olha pra mim. – ela o fez. – Se eu não gostasse de você, eu não estaria aqui! – eu disse olhando fundo em seus olhos

- Eu sei.

- Pois não parece.

- Você queria que eu ficasse como? Pulando de alegria?

- Não, mas que apenas tentasse entender que eu não tenho culpa pelo que ela disse.

- Eu já disse, não estou chateada com você. Eu apenas não consigo tirar aquelas palavras da minha cabeça.

- Então tá. Quando você se sentir melhor, a gente conversa. Boa noite. – eu disse virando, dando as costas pra ela.

Eu escutei seu suspiro, e quando finalmente tava conseguindo pegar no sono, senti Amanda se mexer e me abraçar, cheirou meus cabelos, beijou minha nuca e disse bem baixinho, lindamente no meu ouvido:

- Eu amo você.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima.
Obrigada pelos comentários.