Oliver chegou ao QG e perguntou se estava tudo bem com Felicity e também explicou a situação a Diggle. Depois de um tempo Slade ligou para Oliver:

— Olá, garoto. Liguei apenas para dizer que estou impressionado com Laurel. Agora sei porque se preocupa tanto com ela, afinal não é todo dia que você encontra uma mulher que acredita em tudo que você diz. Mesmo sabendo que você disse "eu te amo" para todas as mulheres que passaram na sua vida, ela acredita ser a mais amada, pobre Laurel, por um lado sinto pena dela.

— Para você é fácil falar isso, afinal você nunca amou ninguém de verdade . - falou Oliver -

— Você sabe que amei Shado. Inclusive isso faz parte da minha promessa, você me tirou a mulher que eu mais amava, irei tirar a sua também. - disse Slade. -

Ainda com o telefone ligado Slade pegou um taser e deu um choque de aproximadamente 10 segundos em Laurel. Ela gritou pedindo socorro e nisso Oliver entrou em desespero e começou a pedir para Slade:

— Slade, deixe ela ir. - falou Oliver com um tom autoritário. -

— Por que eu deixaria se agora que está ficando bom, - falou Slade com um tom sarcástico - se você quiser tê-la de volta terá que encontrá-la a tempo. - completou Slade soltando uma risada contida. - 

Oliver apenas desligouo telefone e perguntou a Felicity:

— Você consegue rastrear a localização de Slade?

— Acho que sim. - respondeu ela. -

— Tente por favor, mas tente rápido. - disse Oliver com um semblante preocupado. -

— Ei, vai ficar tudo bem, nós vamos conseguir. - falou ela com um tom reconfortante para Oliver. -

— Obrigado. - respondeu ele. -

Rapidamente Felicity achou o endereço e informou a Oliver:

— Achei! Ele está ... - Felicity fez uma pausa e olhou para Oliver com um semblante confuso - 

— Onde ele está Felicity? - Perguntou Oliver. -

— No CNRI. - respondeu a loira do TI. -

Oliver olhou para Felicitycom um semblante calmo, como se dissesse "eu já sei o que está acontecendo". Não entendendo o semblante de Oliver, Felicity completou:

— Deve haver algum engano, o CNRI foi destruído pelo terremoto que Malcolm causou, lá agora só existem ruínas.

— Slade preparou o local especialmente para levar Laurel para lá, ele está jogando comigo. - disse Oliver. -

— Você não pode continuar esse jogo Oliver, é muito perigoso. - falou Felicity preocupada. - 

— Já perdi minha mãe, não posso perder Laurel também. - disse Oliver com uma voz triste mas decidida. -

Felicity viu que não conseguiria mudar a opinião de Oliver sobre o assunto, então, virou-se e começou teclar coisas menos importantes. Oliver pegou sua moto e saiu a caminho do CNRI.

        Ao chegar no local, Oliver se depara com um lugar completamente diferente do que era antes. Quando ele entrou se deparou com várias colunas altas, vãos largos para todos os lados e o local não estava iluminado. Oliver assemelhou o local a um labirinto, que ele começou a adentrar cautelosamente. Ele sabia que podia ser uma armadilha de Slade, mas ele sentia que Laurel estava ali, ele não queria desistir dela e ela precisava dele. Após muito andar Oliver se deu conta que estava no meio do "labirinto" e então ouviu uma voz bastante familiar:

— Então você descobriu a localização. Que bom, já estava cansado de esperar. Agora podemos começar.

Oliver logo reconheçeu a voz de Slade e logo se perguntou onde estaria Laurel até que escutou Slade tirar sua espada da bainha e então ele temeu o pior. Logo o ambiente silencioso se abafou com um grito:

— OLLIE! - gritou Laurel agonizando de dor. - 

— Slade, pare! - Oliver falou e claramente preocupado. -

— Agora ela terá suas mesmas cicatrizes. - disse Slade. -

Oliver escutou Laurel gritar novamente e então começou a correr em direção aos gritos.

— Então Oliver, quais são suas últimas palavras para sua amada? - falou Slade com um tom sarcástico. -

Oliver pareceu ignorar mas logo em seguida falou:

— Laurel, aguente firme, eu estou chegando.

— Creio que não a tempo. - disse Slade debochando da situação. -

E então Laurel gritou de dor pela terceira vez. Por dentro Oliver sabia que Laurel não aguentaria isso tudo, afinal ele quase não aguentou.

— Ol... Oliv... Oliver, se sal... salve, vá embo... embora. - disse Laurel ofegando. - 

— Não Laurel, você não merece morrer desse jeito! Não merece morrer pelas mãos desse homem! - Gritou Oliver se recusando a acreditar que sua amada iria partir daquele jeito. -

— Ollie, n... não há ma...is nada a fa... fazer. - disse Laurel que ofegava mais forte que antes e seu tom de voz ficava mais fraco a cada palavra. - 

Oliver parou aonde estava quando ouviu as palavras de Laurel, ele não iria suportar perder sua mãe e a mulher que ele mais amava em menos de 1 mês, até que ele percebeu que Laurel parou de ofegar e então ele gritou:

— Laurel! Aguente, por favor, não vou conseguir passar por tudo isso sem você ao meu lado.

Quando Oliver acabou de falar isso uma luz se acendeu a sua frente:

— Isso foi tão comovente. É uma pena você não ter chegado a tempo para salvá-la. - falou Slade com um tom sarcástico. -

Oliver não acreditava no que via: Laurel estava amarrada com seus dois braços atados acima de cabeça, - o que a deixava vulnerável para qualquer ação de Slade. - sua cabeça estava abaixada e ela tinha três fundos cortes na barriga, o sangue passava de corte em corte até pingar no chão. Slade estava bem ao lado de Laurel segurando sua espada ensanguentada e com a própria cortou a corda que prendiam os braços de Laurel, quando ela caiu bateu a cabeça abruptamente no chão. Slade olhou para Oliver e deu alguns passos para trás, Oliver não pensou duas vezes e foi correndo até o corpo de Laurel:

— Ei, Ei, fica comigo, eu preciso de você. - Oliver dizia angustiado, ele queria que um milagre acontecesse. Quando ele percebeu que Laurel tinha uma pulsação quase inexistente ele completou: 

— Não! Não você não merece isso Laurel, por favor, fique comigo. - disse ele praticamente chorando. -

Oliver então encarou Slade, levantou-se e disse:

— Eu vou matar você  

— Tente garoto. - disse Slade. -

Os dois começaram a lutar bravamente, até que depois de alguns longo minutos Oliver conseguiu colocar Slade contra a parede:

— O que vai fazer garoto? Me matar? Se não me matar será um fraco, mas se me matar um assassino. De uma forma ou de outra eu ganharei. - falou Slade com o rosto cheio de sangue. - 

Oliver quase não tinha forças pois a batalha tinha sido muito intensa e também estava com o rosto cheio de sangue, mas mesmo assim ele puxou a última flecha de sua aljava e cravou bem fundo na garganta de Slade:

— Que assassino sou eu perto de você que matou minha mãe na minha frente sem dó nem piedade. Sempre, sempre se lembre: "O que dói mais que uma flecha entrando é uma flecha saindo". - disse Oliver que foi tirando a flecha da garganta do vilão. -

Após retirar a flecha Slade caiu no chão morto.

         Oliver soltou a flecha e foi correndo até Laurel, que, naquele momento já não tinha pulsação. Ele a pegou no colo e a levou para o hospital mais próximo, e quando entrou pelos fundos encontrou uma médica:

— Por favor, ela precisa de ajuda - falo Oliver com um tom melancólico. -

A médica não entendeu de início mas assentiu. Oliver colocou Laurel na maca e saiu antes que os assistentes médicos o vissem. Depois de um tempo Oliver voltou ao hospital com roupas normais e perguntou qual era o estado de Laurel, a médica lhe disse que seus batimentos tinham se normalizado e que os cortes não deixariam cicatrizes. Oliver abriu um sorriso e perguntou se podia vê-la e a médica assentiu. Quando Oliver chegou ao quarto que estava Laurel e a encontrou dormindo. - afinal eram 6:00 da manhã - Oliver beijou sua testa suavemente e também disse com um tom suave olhando para Laurel:

— Minha Amada.