Na casa do Xerife, o mesmo estava inquieto, não conseguia dormir. Ele se levanta e vai até a sua garagem onde se encontrava o caixão de Percy. Abre a tampa e examina o buraco, soca a tampa e ela se quebra facilmente.

Já sabendo o que aconteceu ele parte para a casa dos Jackson.

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Nico, que ajudou o pai a retirar o caixão do túmulo, logo percebeu o que aconteceu.

— Ele está vivo – disse num sussurro.

— O que disse? – perguntou o pai.

— Nada – ele disse colocando o caixão na caminhonete. – Pode deixar que eu levarei para o Xerife.

— Está bem – concordou o pai.

Nico se dirige para a casa do Xerife e durante o caminho ele dá uma risada.

— Ahahaha! Ele está vivo! Vivo! Uhuuuu!

Depois que deixou o caixão na casa do Xerife, Nico desvia caminho e vai ate a casa de Percy. Deixa a caminhonete escondida e segue a pé.

Quando chega próximo, ele ouve barulho de moto-serra e martelada. Se aproxima e vê um homem jovem de costas batendo o martelo numa tábua. Nico dá um enorme sorriso ao reconhecê-lo.

— Percy – diz num sussurro.

Percy distraído não nota a presença do jovem que o observava, até que a Senhora O´Leary dá um latido. Só então, ao se virar ele se depara com Nico que lhe sorria.

— Nico?

— Eu sabia – disse ele – eu sabia – ele começa a chorar de alegria. – Percy! – ele corre e abraça o homem que amava.

Percy surpreso com essa atitude retribui e sorri.

— Ah Nico!

— Graças a Deus, você está vivo! – disse ele aliviado. – O que aconteceu, você estava morto.

Percy conta com detalhes tudo o que aconteceu.

— Meu Deus! – disse ele horrorizado.

— Eu me sinto um grande idiota por tê-la amado – disse ele.

— Não se sinta assim – disse Nico. – Você não tinha como saber.

— Eu estava cego Nico, mas agora eles dois vão pagar por isso – Percy disse com raiva.

— Quer ajuda?

— Claro – disse Percy sorrindo.

Os dois trabalham juntos e depois de tudo pronto, Nico volta para casa.

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Annabeth agora sozinha estava com muito medo, então uma parede se abre revelando um pequeno compartimento. Ela olha desconfiada e de repente outra parede se abre, dessa vez o homem com a máscara de soldador aparece. Ela assustada entra no pequeno compartimento e engatinha para dentro onde não há saída. Atrás dela, a porta se fecha.

Estava encurralada.

— Por que está fazendo isso comigo? Quem é você?

Percy se aproxima da fresta.

— Como um rato no labirinto, esqueceu?

Annabeth arregala os olhos.

— Percy?!

— O nosso bebê Annabeth, era menino ou menina? – ele faz uma pausa. – Isso não importa mais.

— Percy, por favor.... – ela choraminga.

Ele abre outro compartimento e joga o corpo de Jason em cima dela. Ela começa a gritar, mas ele se finge de surdo, prega a tampa da caixa onde eles estavam e depois o arrasta para a caminhonete. Joga gasolina por toda a casa e acende o fogo que consome a casa feita de madeira rapidamente.

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O Xerife quando chega à casa dos Jackson já a encontra, tomada pelo fogo. Chama os bombeiros, mas já era tarde demais, o fogo consumia toda a casa.

Os bombeiros trabalharam a noite toda combatendo o incêndio, não havia sobrado nada.

— E então? – perguntou o Xerife.

— Não havia ninguém na casa, se está procurando um cadáver está procurando no lugar errado – disse o chefe dos bombeiros.

Quiron pensa e então tem uma ideia de onde procurar. Ele volta pra viatura e se dirige para o cemitério.

Ao chegar, ele vê um homem de pé com uma pá na mão olhando para a sepultura recém-fechada. Quiron se aproxima e retira o chapéu.

— Sabe, um amigo morreu recentemente semana passada e vim lhe prestar homenagens – disse – Você o conhecia?

— Não – responde o homem sem virar.

— Vou sentir muito a falta dele – disse Quiron. – Eu queria que ele soubesse o quanto gostava dele.

— Talvez ele saiba – disse o homem se retirando.

— Ei você – chama o Xerife. – Não sei quem é você, mas não volte mais aqui. Jamais.

Percy se vira para Quiron e assente. Então, se dirige para sua caminhonete e vai embora.

Quiron vai para a sua viatura e vai em outra direção.

Na estrada, uma pessoa acena para Percy que para. A pessoa entra e sorri.

— Tem certeza que quer fazer isso? – Percy pergunta.

— Tenho – disse a pessoa.

— E o seu pai e a sua irmã?

— Deixei um bilhete para eles dizendo que ia viajar e não sabia quando voltava – ele disse sorrindo.

— Você é maluco Nico – disse Percy sorrindo de lado.

— Eu sei – Nico diz com um enorme sorriso.

Os dois sorriem um para o outro e seguem caminho não se sabe para onde.

Assim, Percy vai embora levando consigo a Senhora O´Leary e Nico Di Angelo.

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Do fundo da terra um grito de mulher.

— AAAHHHHH!

FIM