A história se repete escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
O Falso dragão


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Akl6OK2HUNA
https://youtu.be/oHfrWfzEtJU



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P.O.V. Rebekah.

As minhas sobrinhas se casaram. Uma com um nobre rico e a outra com um Rei Bárbaro.

—Milady.

—Milorde.

—Eu sou Lorde Frederick de Lourdes. 

—Lady Rebekah Mikaelson.

—Ali o traidor!

Apontou Allison para o Lorde de Lourdes.

Os bárbaros vieram e tentaram pegá-lo, mas ele colocou a minha sobrinha Allison na mira da espada.

—Eu soube que está grávida Majestade. Eles podem manter o bebê, eu corto fora e deixo pra eles. Eu quero a minha coroa.

A tradutora falou alguma coisa no ouvido de quem eu imaginei ser o Rei. E o Rei respondeu na sua língua.

—O que ele está dizendo?

—Ele diz que sim. Você terá uma coroa dourada que os homens vão tremer ao contemplar.

—Era só o que eu queria. Queria o que ele me prometeu.

Ele sorriu e o homem se aproximou da minha sobrinha colocando a mão na barriga dela e deu uma ordem aos homens que rapidamente o renderam.

—Vocês não podem me tocar! Eu sou o dragão! Eu sou um dragão! Eu quero a minha coroa!

O Rei bárbaro estava furioso, perto dele havia um caldeirão de sopa que fumegava. Ele atirou a sopa fora e jogou uma de suas enormes medalhas de ouro que rapidamente derreteu.

—Não! Por favor! Fale pra eles, faça os!

Minha sobrinha falou algo para o rei e ele se afastou do caldeirão.

—Obrigado. Agora mande eles me soltarem.

—Eu acho que não.

Ela mesma pegou o caldeirão.

—Por favor!

—Uma coroa para um rei.

Ela derramou o ouro líquido sob a cabeça do homem.

—Khalisse?

—Ele não era um dragão. O fogo... não pode matar... um dragão.

Falou ela automaticamente, com tédio. Ela se quer piscava.

—Você mete medo.

—Aprendi com os meus pais. Essa expressão neutra foi o meu pai que me ensinou.

—Elijah, você criou um monstro.

—Espere até verem meu presente de casamento. Ovos de dragão!

—Ovos de dragão? Dragões não existem.

—Eu não teria tanta certeza.

Alguns meses depois o marido de Allison estava morto e ele foi queimado numa pira e a assassina foi queimada viva junto.

—Sir Jonathan, amarre essa mulher na pira. Faça. Você jurou obediência a mim.

O cavaleiro amarrou a bruxa na pira e ela proclamou bem alto diante da multidão:

—Eu sou Allison Cullen Mikaelson! Das Casas Mikaelson e Cullen! Do sangue da antiga linhagem de Asheron eu sou a única e verdadeira filha do dragão e eu juro a vocês que aqueles que os machucaram, que nos machucaram morrerão gritando!

—Você não me ouvirá gritar.

—Ouvirei. Mas, não são os gritos que eu quero, eles de nada me servem, eu quero só a sua vida. 

Ela pegou uma tocha e ateou fogo na pira.

A bruxa começou a cantar e acabou gritando.

—Caramba! Você é mesmo... impressionante.

Ela olhou pra mim com aquele olhar de peixe morto e entrou no meio das chamas.

O povo começou a se ajoelhar. Quando o dia nasceu nada sobrou da pira apenas cinzas, mas ela estava ilesa, cheia de fuligem e sentada, enrolada sob si mesma. Ela se desenrolou e nos olhou.

Todos ficamos chocados.

—Eu disse. Sou a única e verdadeira filha do dragão. E agora...

O pequeno dragão apareceu no ombro dela.

—Eu sou mãe.

Ela se levantou. Haviam três, um no ombro, um no colo e outro enrolado em sua perna.

—Sangue do meu sangue.

Todos se curvaram diante dela, o dragão grasnou e nós ficamos chocados.

—Filha do dragão?

—Eu sou filha da minha mãe. Logo a minha prole humana vai nascer. Khal Drogo serviu seu propósito.

Em meses ela deu a luz uma menina saudável. E tinha um exército de soldados bárbaros e três dragões bebês.

Mas, um exército de bárbaros não era o suficiente para ela, ela queria mais. Então comprou um exército de soldados super obedientes.

—Agora eu estou com medo.

—Vai ficar ainda mais amedrontada porque eu não acabei.

Ela fez algo com eles, os tornou imortais, eles eram mais fortes que nós, mais rápidos e podiam se abster de sangue humano, mas isso não os deixava mais fracos.

Os dragões foram crescendo com o passar dos anos e o mesmo valeu para a criança que ela chamou de Anna. Anna tinha cabelos ruivos e olhos azuis contrariando todas as possibilidades que eu pensava existir.

—Como pode uma criança de um pai mouro e uma mãe de olhos e cabelos negros nascer ruiva de olhos azuis?

—Você iria ficar surpresa. A genética é uma coisa complicada.

—Genética?

—Vai entender quando ela for descoberta.

E Cassandra teve um filho homem. Que ela chamou de Eliot.

—Linda. Eu sempre amei os seus cabelos Anna, são ruivos como os de Elizabeth I.

—Quem?

—Uma rainha poderosa.

P.O.V. Rainha Allison.

Só eu sei a verdade. A verdade sobre Anna, ela não era filha de Drogo, era filha de Daniel pois é, eu encontrei a versão atual do Daniel e tive relações com ele antes de me casar com o Rei Bárbaro, eu já estava grávida quando casei com Drogo, eu nunca o amei e quando ele descobriu que havia sido traído tive que dar um jeito.

Eu o envenenei. Ele morreu em minutos. E depois que Drogo morreu eu me casei novamente dessa vez com o pai da minha filha.

Eu tenho um vasto exército, uma grande propriedade e sou Rainha. Minha filha Anna é a Princesa do povo Dothraki e fale o que quiser dessa gente, mas eles sabem respeitar a realeza e seguem somente pessoas como eu. Os fortes.

Por aqui os fracos não tem vez. Desde jovem ensino Anna a lutar, a esconder armas em suas vestes e ela tem asas. Anna herdou as asas de seu pai, lindas, brilhantes, lustrosas. Daniel a ensinou a voar, a esconder as asas, a abri-las.

Ela se tornou uma arma implacável. Acho que ser filha de um arcanjo é um fator X na questão.

Arcanjos são soldados, eles são a arma mais perfeita já criada, são praticamente indestrutíveis. Apenas armas forjadas no céu ou no inferno podem feri-los mortalmente, apenas um pode matar o outro.

Sua beleza é uma arma, sua voz, seu cheiro. Eles dificilmente expressam alguma emoção, bom os que escolheram um lado na guerra. Uma vez treinados eles se tornam máquinas de matar, eles matam com armas e matam com as unhas e dentes.


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