Stay the Night escrita por Stormy McKnight


Capítulo 1
Carpe Diem


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Várias pessoas pediram uma continuação de Dark Noise e então fiquei pensando no assunto, e depois da minha viagem aos EUA e México, eu perdi muito do meu ritmo, então tentei dar o meu melhor escrevendo essa segunda parte de Dark Noise, então...eu espero que o meu esforço tenha valido a pena. Eu introduzi aqui, coisas que eu gostaria de ter colocado na primeira One, mas ficaram de fora.

Boa leitura!



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Depois do meu pesadelo, eu e Emily chegamos em um motel no meio da estrada.

Estacionei o carro, puxei o freio de mão para trás e então desliguei os motores.

Olhei para o lado e Emily estava dormindo como um bebê com o cinto de segurança envolta dela.

Soltei o meu cinto e dei alguns toques no braço esquerdo dela.

“Emily, acorda!”

“Emily! Nós chegamos!”

Tentei reanimar Emily mais algumas vezes.

“Emily!”

Então dei alguns tapinhas no rosto dela.

Quando a mesma abriu seus olhos ela levou um pequeno susto.

“Ai! O que você estava tentando fazer?”, Emily exclamou.

“Eu estava tentando te acordar. Nós chegamos em um lugar seguro, aparentemente…”, retruquei.

“Onde estamos exatamente?”

Emily parecia estar bastante cansada depois da nossa viagem até aqui.

“Em um motel no meio da estrada.”

“Vamos...dar uma olhada e...fazer o check in, se é que você me entende”.

“Ok. Eu estou indo.”

Emily então soltou o cinto de segurança dela. Em seguida nós abrimos as portas ao nosso lado e saímos do carro. Depois batemos a porta.

Estava escuro e tudo parecia muito quieto.

“Esse local parece deserto.”, Emily observou.

“É, mas...depois daquele pesadelo no prédio...acho que precisamos de um lugar para descansar essa noite.”, comentei.

“Concordo.”

“Ah! Eu acho que eu esqueci de uma coisa.”

“O quê?”

“Eu já volto.”

Fui andando e dei uma volta pela frente do carro e segui para o lugar onde Emily estava. Abri a porta, e tateei pelo porta-luvas e então o abri.

Eu havia escondido a minha arma dentro dele. Peguei a mesma e coloquei por dentro da minha calça.

“Certo.”

Fechei o porta-luvas, me afastei do carro e fechei a porta do mesmo.

Dei outra volta pela frente do carro e fui até Emily.

“O que você foi fazer?”

“Pegar a nossa…”proteção”. Nunca se sabe…”

“Você quer dizer aquela arma?”

“Sim.”

“Tudo bem.”

“Então vamos dar uma olhada na recepção.”

“Ok”

Nós fomos indo em direção a recepção. Quando chegamos na porta escrito “Recepção”, eu dei algumas batidas para ver se alguém a abria.

“Olá! Tem alguém ai?”

Continuei a bater na porta mais algumas vezes.

“Olá?”

“Se bater não funcionou, tente abrir a porta…”, eu pensei. Acho.

Então tentei girar a maçaneta e a porta estranhamente cedeu.

“Estranho. A porta parece estar aberta....”

Hora de se equipar, Sarah!

Saquei a minha arma e enquanto a mantinha apontada para a porta, girei lentamente a maçaneta e então a porta se abriu.

Empurrei a porta com um dos meus pés enquanto segurava a arma apontada com as duas mãos e então chamei Emily.

“Emily! Eu quero que você fique atrás de mim. Ok?”

Emily então se voltou para mim.

“Ok. Tome cuidado, Sarah!”

Lentamente fomos entrando na recepção. O lugar parecia estar uma bagunça.

Ouvi som de computador ligado então fui vasculhando a área ao meu redor antes de me aproximar do balcão da recepção que estava alguns metros à minha frente.

Voltei-me para o outro lado e perto do balcão da recepção havia o que parecia ser uma sala de espera com uma mesinha, um vaso de planta sobre ela, algumas revistas estavam jogadas no chão. O sofá parecia em ordem.

Havia também, um bebedouro ainda com água no galão. Uma bancada com uma máquina de café, mas a máquina parecia estar tombada.

Estranho...parece que alguém abandonou o lugar às pressas. Mas, por quê?

Foi então que pensei ter ouvido algo se mexendo, sei lá.

Voltei minha atenção para o balcão onde eu teria ouvido som de computador ligado. Emily foi me seguindo.

“Olá? Tem alguém aqui?”

“Olá? Alguém pode me ouvir?”

Nada.

Pedi a Emily que me acompanhasse até o balcão da recepção e ela assentiu.

Lentamente fomos nos movendo em direção ao balcão. Ao chegarmos lá, virei o monitor enquanto mantinha minha arma apontada e...havia uma marca de mão ensanguentada na tela. Achei aquilo um tanto...perturbador.

Então, um homem de camisa xadrez amarela, uma bermuda bege com uma expressão demoníaca como a do meu falecido marido, os dentes amostra fazendo um som parecido com um sibilado saltou de trás do balcão. As mãos dele estavam no ar como se tivesse em uma espécie de trânse.

Ao olhar para aquele ser possuído, Emily se apavorou. Ela deu um salto e os peitos dela saltaram um pouco.

“Meu Deus!”

“Meu Deus!”

“Meu Deus!”

“Calma Emily! Eu cuido disso!”, berrei.

Apontei a arma para a cabeça do homem e tentei não me apavorar ao puxar o gatilho.

“Calminha, Sarah.”

Aquela coisa então começou a tentar me pegar, mas era impedida pelo balcão. O ser limpou a mesa jogando o teclado do computador no chão, que ficou pendurado pelo fio. O monitor tombou e caiu no chão estilhaçando a tela.

Bem, quem precisa de internet numa hora dessas?

Então não me importei nem um pouco com o monitor ou com a internet.

“O que você está esperando, Sarah? Atira nessa coisa!”,  Emily gritou para mim.

“Atira logo!”

Fiquei pensando no meu falecido marido e um flash surgiu de repente.

Então me desapeguei daquela lembrança e me concentrei.

“Está bem..”

Tentei me concentrar para não errar o tiro e então apertei o gatilho. Uma bala da minha arma acertou o meio da testa daquele ser, e o corpo caiu no chão.

Respirei aliviada por um tempo.

Guardei a minha arma em seguida.

Emily logo me contestou.

“Por que você hesitou em atirar? Por que você não atirou de uma vez naquela coisa?”

“Eu não sei...eu entrei em pânico. Me deu um branco de repente.”, respondi.

“Então você me salva daquele apartamento e agora você de repente surta ao ver um daqueles seres tentando nos atacar? O que está acontecendo com você?”

“Eu não sei, Emily. Eu acho que a lembrança de eu atirando contra o meu marido ainda me assombra...e ao ver aquela coisa eu...comecei a lembrar do meu marido, não sei porquê…”, balbuciei.

“Nós viemos até o meio do nada e você já está andando para trás? Onde está a Sarah valentona que me ajudou a descer a escada na saída de emergência do prédio?”

Emily estava certa. Eu não sei porque eu pareço estar regredindo nessa jornada. E Emily parece estar mais decidida do que eu nesse momento, apesar de estar tão apavorada quanto eu.

“Tudo bem, Emily. Você está certa. E quer saber de uma coisa? Vamos achar as chaves de algum quarto para dormir. Eu estou cansada e já não estou mais no humor para continuar bancando a heroína dessa história.”

“Mas, você é a protagonista, Sarah! Você me salvou lá trás! Eu estava apavorada com aquela situação toda da TV, mas...você me salvou. E eu sou grata a você pelo que você fez!”

“E tem mais! Isso aqui não é um filme. Isso aqui é coisa séria. Essa é a nossa situação atual. E aqui estamos nós.”

“Deus! Eu odeio admitir, mas você está certa, Emily. Por mais que isso esteja me deixando desgastada...isso é o que estamos vivendo no momento.”

“Vamos achar logo um quarto…”, Emily suspirou.

“Claro.”

Então demos a volta no balcão passando pelo nosso “amigo” caído no chão e localizamos o quadro com as chaves na parede atrás de nós.

“Pega qualquer um…”, Emily sugeriu.

“Pegar qualquer um? E se nós pegarmos um quarto com alguma “surpresinha”?”

“Não importa! Você dá um jeito! Pega qualquer uma das chaves”

“Está bem!”

Peguei um molho de chaves com uma etiqueta escrito “M25” do quadro.

Então exibi para Emily.

“M25”

“Parece bom para mim.”

[...]

Saímos da recepção e lá fora, nós subimos uma escada para o andar de cima, chegando lá, tentamos localizar o quarto “M25”.

Nós fomos tentando a chave em cada uma das portas do andar. Do começo até o final do corredor.

As primeiras portas não abriram. Então, nós continuamos tentando.

Depois de várias vezes tentando as chaves em cada porta, fizemos uma última tentativa na sexta porta que havíamos passado antes.

Olhamos para cima e o número no metal era M25 como o da chave.

“Não acredito! Nós passamos por essa porta e não vimos que era a porta “M25”? Como assim?”

“Então tente de novo a chave!”

Peguei a chave no chaveiro e a introduzi na porta. Virei e a porta se destravou.

“Oh Deus! Destravei a porta! Espero que não tenha nenhuma “surpresa” esperando por nós”...”

Virei com cuidado a maçaneta e a porta se abriu rangendo um pouco.

No vão da porta, enfiei minha mão e tentei localizar o interruptor antes de abrir completamente a porta.

Para minha sorte, eu não só consegui localizar o interruptor, como ao acessá-lo, descobri que ainda havia luz no quarto. Estranho...mas pelo menos isso após aquele terrível pesadelo.

Então afastei a porta com a mão e para a minha sorte, não havia nenhuma “surpresa”. Parecia que nós estávamos seguras ali.

“Parece limpo”

“Por que você está falando como um policial ou um soldado, sei lá?”

“Sei lá. Só estou atestando que o lugar está seguro.”

Entramos e fechamos a porta, trancando a mesma com a chave.

“Enfim, parece que agora poderemos descansar…”

“É, bem, eu vou dar uma olhada no ambiente.”

Então eu fui até o banheiro do local, conferi o chuveiro, a água na pia da torneira, e a privada. Parecia tudo ok.

Sai do banheiro e voltei para o quarto.

Havia essa enorme TV sobre uma cômoda, bem antiga, daquelas de tubo, e a primeira coisa que fiz foi dar um tiro na mesma ainda desligada. Depois peguei o controle continuei a destruir o aparelho.

“Ei! Ei! Pra quê isso?”, ouvi Emily exclamar.

Voltei para ela.

“Você não quer que o pesadelo se repita,não?”

Ela então pensou por um momento.

“É, tem razão.”

“Eu sei que nós poderíamos nos distrair vendo um pouco de TV, mas...estou tentando me recuperar do pesadelo. Você viu como eu fiquei…”

“Sim. Eu entendo.”

Coloquei a minha arma na cômoda da TV e fui até Emily.

Nós então ficamos sentadas na cama com a cabeça apoiada no travesseiro.

Eu olhei para Emily, ela olhou para mim. Nós sorrimos uma para a outra.

Então eu coloquei uma das minhas mãos em uma das coxas dela e acariciei.

“O que você está fazendo, Sarah?”

“Eu não sei...depois de tudo o que houve...eu perdi o meu marido, e agora eu só tenho você, então...eu sinto falta de um pouco de calor humano,sabe?”

“Você está insinuando que você quer transar comigo?”

“Eu não sei...nós podíamos dedicarmos esse tempo para nós.”

“Você já esteve com uma garota antes?”, Emily quis saber.

“Não. Mas, na atual circunstância...eu estou curiosa para experimentar. E você?”

“Eu já. Na verdade, eu morava naquele apartamento onde você me encontrou com uma namorada minha, mas ela me deixou, então eu fiquei sozinha. Eu tentei me acostumar com isso e com a ausência dela, mas...não foi fácil. “

“E eu já estive com garotos antes, mas isso é coisa do meu passado. Meu presente é com garotas.”

“Nossa! Eu não sabia que você era lésbica, Emily”

“Na verdade, sou Bi assumida e com orgulho. Para que ficar com um se eu posso ter ambos?”

Então esse é um lado da Emily que eu não conhecia até então. E...já que eu só tenho ela no momento, eu meio que resolvi aproveitar o momento.

“Então Emily, a sua namorada te deixou antes ou depois do pesadelo com os aparelhos eletrônicos começarem?”

“Antes. Mas, talvez, provavelmente, minha parceira também deve ter se envolvido nesse pesadelo...ou não. Quem sabe?”

“Entendo. Então...você estava apavorada quando eu cheguei no seu apartamento. Você disse que a TV havia ligado de repente...algo assim.”

“Sim. Eu estava indo buscar um copo de água, quando ouvi um som, e ai vi a TV ligada e me apavorei. Eu fiquei surtando por um tempo até você chegar, mas…”

“Quando você disse que de alguma forma você é imune ao ruído dos aparelhos eletrônicos, eu senti a mesma coisa antes de você chegar, acho. Mas eu não sabia o que fazer, por isso eu estava tão apavorada.”

“Sabe, eu gostaria de saber porque eu, e agora você, somos imunes aos aparelhos eletrônicos..”

“Boa pergunta. Mas acredito que um dia nós descobriremos isso.”

“Talvez..”

“Bem, eu estou farta de conversar, então...porque você não vai se desembrulhando primeiro e depois eu vou?”, Emily mordeu o lábio.

“Sim. Eu preciso mesmo tirar essas roupas…”

Sai da cama e então comecei a me despir na frente de Emily, que me olhava com olhos famintos.

Tirei primeiro o meu calçado e o larguei em um canto do chão. Depois comecei a tirar a parte de cima e fiquei só de sutiã. A primeira peça de roupa caiu no chão.

Então desci o zíper da calça e fui tirando-a revelando aos poucos a minha calcinha.

Depois de tirar a calça, fiquei apenas de roupa íntima.

“Continue o seu strip-tease. Eu quero ver o seu corpo nu. E as suas curvas também.”, Emily comentou como se nós estivéssemos em uma casa noturna de strip-tease e eu fosse a dançarina e ela a cliente.

“Está bem.”

De certa forma eu estava um pouco insegura perto dela. Eu nunca me despi para uma garota antes.

Então tirei meu sutiã primeiro e ao soltá-lo, meus peitos despencaram. Tirei a peça de roupa e a atirei ao chão.

Emily parecia satisfeita ao ver a minha comissão de frente.

“Isso…”

Em seguida abaixei a calcinha revelando minha genitália. E depois de tirá-la, descartei-a.

Eu fiquei desnuda na frente de Emily.

“Sua vez?”

“Está bem. Você me convenceu.”

Emily se levantou da cama, deu uma volta na mesma e foi até mim. De frente para mim, ela começou a se despir.

Ela tirou a camisola que usava e a jogou no chão. Depois abaixou a calcinha. Então...Emily não usa sutiã?

“Você não usa sutiã, Emily?”

“Não. Não me sinto confortável usando eles. E a minha namorada dizia que gostava de apreciar os meus peitos naturalmente.”

“Entendo.”

Emily então tirou a calcinha e ficou desnuda como eu.

Nós nos aproximamos uma da outra, nos agarramos na cintura e então lentamente fomos aproximando nossos rostos um do outro até nossos lábios se tocarem delicadamente.

Começamos a depositar todo aquele sentimento que nos consumia em um beijo, e isso pareceu nos dar a ilusão de estarmos seguras juntas.

Continuamos a nos beijar e logo um desejo nos dominou. Voraz e devastador. Parecíamos não ter controle sobre o que fazíamos. Nós apenas queríamos mais e mais daquilo.

Nossos corpos ardiam em brasa.

Partimos então para os beijos de língua. Nossas bocas se abriram e nossas línguas saíram para fora e começaram a se tocar. Dar e receber. “Eu preciso de você”, nossas línguas pareciam dizer a cada toque.

Coloquei minhas mãos nos ombros de Emily e ela fez o mesmo em mim. Então continuamos a nos beijar.

Nós parecíamos mais confortáveis e bastante seguras naquele momento.

Nos separamos e fomos para a cama deitar.

Deitei na cama e Emily subiu na mesma e foi engatinhando até mim como uma loba. Eu fitei bem nos olhos dela e nossos olhos se encontraram. Era como se eu tivesse olhando para um abismo e ele tivesse me olhando de volta.

Emily veio até mim e então beijou a minha boca. Nossos lábios se tocaram enquanto eu sentia o peito dela pressionar o meu.

Enquanto trocávamos beijos, Emily movimentou o quadril empurrando o peito dela contra o meu e assim gerando uma fricção. Nossas peles se atritavam constantemente.

Levei meus braços em direção a costa dela e então tateei a superfície dela alisando-a. Eu senti a textura da pele dela. Minhas mãos deslizavam constantemente enquanto a mesma ainda me beijava.

Logo deslizei as minhas mãos até as nádegas dela e as toquei. Emily espasmou enquanto ainda continuava com os beijos.

Desci os dedos e então comecei a tocar a vulva dela. Friccionei os dedos na superfície. Eu esperava provocá-la para chegar ao seu limiar.

Ela então parou de me beijar e começou a sentir o meu toque. O corpo da mesma se inclinou um pouco para cima e eu então fui em direção ao peito dela e comecei a chupar um dos seios.

Minha mão boba continuou a explorar o corpo de Emily.

Foi então que eu desisti da vulva dela e parti para o cú dela. levei meus dedos até lá e comecei a introduzi - los no orifício e sentir o seu interior.

Um espasmo saiu de Emily após eu ter mexido na região.

Eu estava um pouco tensa achando que eu poderia estar machucando a garota. Mas, Emily pareceu gostar daquilo de certa forma, então eu continuei.

Acho que eu estava conseguindo atiçá-la.

Soltei minhas mãos e as levei em direção aos seios da mesma e suavemente comecei a brincar com eles um pouco.

Emily então levou uma das mãos até a minha genitália e começou a roçar os dedos lá. Ela parecia querer que eu gozasse. E começou a me provocar para que eu chegasse ao meu limite.

[...]

Então trocamos de posição.

Eu sentei e Emily sentou no meu colo, ficando no meio das minhas pernas. Apoiei o meu queixo no ombro esquerdo dela e então comecei a apalpar os seios dela. Ela abriu um pouco a boca e soltou um suspiro.

As coisas pareciam estar pegando fogo.

Enquanto mantinha uma das mãos no peito de Emily, deslizei a outra que estava livre pelo abdômen até chegar no meio das pernas dela.

Comecei a friccionar os meus dedos, atiçando a mesma. Um espasmo veio.

Continuei e Emily começou a surtar com meus dedos provocando aquela região tão íntima dela.

Sussurrei no ouvido da mesma "Está gostando disso?" e então ela replicou fazendo um som com a boca fechada e a cabeça indo para baixo e para cima.

"Continua, Sarah. Você está indo muito bem para sua primeira vez com uma garota", Emily gemeu.

"Está certo, professora."

Continuei.

Algum tempo depois, nós duas estávamos peladas sobre a cama com a cabeça encostada no travesseiro.

Voltamos a conversar.

"Você foi muito bem na sua primeira vez.",  Emily avaliou.

"Obrigada. Eu nunca estive com uma garota antes, então...não sei como eu fiz todos aqueles movimentos..."

Emily soltou uma gargalhada e eu também gargalhei.

"Aos poucos você pega o jeito da coisa."

"Eu estou amando passar esse tempo com você, Emily. E eu acho que eu vou acabar me apaixonando por você..."

"Bem, eu gostei muito de você, Sarah. Você me salvou do apartamento..."

"Não é nada, Emily. Você estava em apuros e eu fui te socorrer."

Emily abriu um leve sorriso para mim.

"Eu acho que nós devíamos ficar juntas, Sarah. Talvez nós até possamos nos casar um dia..."

"Bem, isso tudo para mim ainda parece um sonho. Eu gostaria de acordar..."

"Por quê? Está bom assim. Nós tivemos nosso tempo juntas. Digo, nós dormimos juntas...para mim parece que eu estou no paraíso."

"Eu sei, Emily. Estar com você é muito bom, na verdade é bom demais para ser verdade.  Eu só não consigo acreditar que depois do que houve, nós estamos juntas, aqui, nesse motel. Parece coisa daquele seriado, como é mesmo o nome, Além da imaginação?"

"Eu acho que está mais pra uma versão lésbica de "A Ilha da fantasia".  "Além da imaginação" foi quando o pesadelo começou."

"Ok. Isso não faz sentido. Não quero dizer que eu não esteja gostando desse momento só eu e você...você entende o que eu quero dizer."

"É, eu acho que sim. Só não entendo porque você quer estragar as coisas. Eu quero demais ficar com você, Sarah. Minha ex me deixou e agora a única pessoa que eu tenho é você..."

"Obrigada, Emily. Isso é tão fofo da sua parte."

"De nada. Eu acho que eu estou começando a ficar com sono..."

Olhei para o relógio no criado mudo. Era um desses relógios de pilha. Acho que estava marcando umas onze da noite. Voltei o olhar para Emily, e ela pareceu ter pegado no sono. Os olhos dela estavam fechados.

Levantei, acendi a luz do abajur no criado-mudo e depois fui até o interruptor e o desliguei.

Voltei para a cama e dormi ao lado de Emily, do jeito que eu estava.

[...]

Na manhã seguinte, fui acordada por um beijo de Emily que estava sentada na cama ao lado quando abri os meus olhos.

"Bom dia, flor!"

"Bom dia, Em!", respondi com uma cara de sono e os olhos injetados.

Então eu olhei e vi que ela estava com um copo de café na mão.

"O que você está bebendo?"

"É café. Preparei na cafeteira que tem perto da TV. Acho que não tem como a cafeteira ficar possuída pelas ondas dos aparelhos eletrônicos. Se você quiser eu preparo um pouco para você..."

"Eu acho que eu estou precisando. Obrigada."

"Eu vou preparar então."

Emily foi preparar o meu café.  Eu me levantei da cama e a segui até a cômoda onde estava a cafeteira.

A mesma colocou o seu copo de café na cômoda ao lado da máquina e começou a preparar o café para mim.

Eu a vi por o pó de café e a água de uma garrafa de água que tinha ali na cômoda na máquina e depois apertar o botão de ligar.

"A máquina está fazendo o café...", ela me avisou.

"Certo."

Surpreendi a mesma envolvendo meus braços na cintura dela e apertando a região.

"O que você está fazendo, Sarah?"

"Nada."

"Nada?"

"Eu quero te comer de novo.", aticei-a.

"De novo? Você está tão necessitada assim? Nós passamos uma noite juntas e você está com a sua perereca em chamas já?"

"Eu sei que isso pode parecer apressado. Mas, foi tão bom! Eu e você...na cama, juntas..."

"Agora você está falando como uma verdadeira lésbica?", Emily estranhou minha atitude.

"Desculpa. Você me deixou assim. Você me mudou, Emily."

"É mesmo?"

"Sim. E eu até já esqueci o que houve até chegarmos aqui, então...eu quero me concentrar em você, meu lindo presente e possível futuro."

"Você mudou todo o seu discurso agora?"

"É, eu sei o que eu disse anteriormente. Você me deixou assim..."

Logo fomos interrompidas pelo som do vapor subindo, avisando que o café estava pronto. O botão da máquina de café até já havia se desligado.

"O café está pronto"


Emily então pegou uns sachês de adoçantes e um palito para misturar o café e depois que terminou o preparo, tampou o copo com uma tampa de plástico e me passou o copo.

"Aqui está o seu café. Cuidado! Está bem quente!"

Me soltei dela e então peguei o copo de café da mão dela e comecei a sorver o líquido com cuidado.

Emily voltou a beber o café dela que já devia ter esfriado.

Ficamos bebendo o nosso café juntas. Olhando uma para a outra.

"Nós precisamos achar alguma comida...", Emily comentou.

"Sim. Eu estou certa de que nós vamos achar algo em um posto na estrada."

"Então...nós vamos pegar o carro? E vamos assim?"

"Eu não me importaria. Estamos no meio do nada, não tem nenhuma alva viva desde que chegamos aqui....então....porque não?"

"Além disso, não é como se nós pudéssemos ser presas. A polícia já deve ter sido dominada pelas ondas dos aparelhos eletrônicos, exceto as mulheres como nós, a não ser é claro, que os caras como o nosso "amigo" lá de baixo tenham matado elas. Ai...fodeu de vez!"

"Tem razão. Mas, eu acho que eu prefiro me vestir para não ficar parecendo uma indigente vagando pelo nada."

"Concordo."

Então, assim que terminamos nosso café, nós tomamos um banho, nos vestimos com as mesmas roupas, eu peguei minha arma de volta e a equipei, e depois pegamos o carro e saímos estrada a fora.

"Eu acho que esse é o melhor dia da minha vida", Emily comentou.

"É, o meu também. Por hora eu me sinto tranquila. Até agora só encontramos o nosso "amigo" lá da recepção.

Nos voltamos uma para outra e sorrimos. Depois voltamos nossos olhos para a estrada.

[...]

Algum tempo depois, nós finalmente encontramos um posto de gasolina na estrada. O local parecia deserto.

Eu estacionei o carro perto de uma das bombas de combustível e nós descemos.

Fechamos nossas portas e fomos até uma loja de conveniências que havia ali perto.

Achei melhor me preparar para qualquer surpresa, então saquei a minha arma e abri a porta da loja com cuidado. Emily seguiu atrás de mim.

Ao entrar na loja, eu fui vasculhando ao meu redor tudo e então me surpreendi com uma voz.

"Não atire!"

"Por favor, não atire!"

O quê? Mais uma sobrevivente?

Voltei minha atenção para uma mulher de camisa polo azul marinho, cabelo castanho com mechas douradas, olhos azuis, um pouco acima do peso. Ela usava um relógio no pulso esquerdo e estava com ambos os braços levantados e as mãos espalmadas.

"Está bem. Eu estou guardando a minha arma. Fique calma ai.", avisei ela.

"Ok."

Fui cuidadosamente guardando a minha arma e depois sinalizei com a cabeça para Emily me acompanhar até a moça no balcão do caixa.

"O que está acontecendo?"

"Eu não sei. Isso é o que eu vou descobrir agora. Vem comigo, Em"

"Certo."

Nós fomos até a moça no caixa e falamos com ela.

"Por favor, levem o que vocês quiserem, só não atire em mim", a mesma suplicou.

"Calma. Nós não vamos te machucar. É só que...achei estranho ter uma sobrevivente no meio do nada.", comentei.

"Graças à Deus! Eu estava preocupada. Eu vi a arma, e...", ela balbuciou.

"Calma, qual é o seu nome?"

Olhei numa plaquinha o nome da mulher. Estava escrito "Albany"

"Albany"

"Albany, relaxe. Nós não vamos te machucar. Nós estamos aqui para arrumar alguns suprimentos...nós estamos hospedadas num hotel perto daqui. E precisamos de um pouco de comida..."

"Tudo bem. Peguem o que quiserem ai. Não precisa pagar. Na situação atual, o mundo virou uma terra de ninguém...ou é o que parece."

"Então, Albany? Oi! Meu nome é Emily North. Essa é a minha amiga Sarah Wayland. E...então você é uma sobrevivente como nós?", Emily interrompeu.

"Oi! Meu nome é Albany Alborgast. Muito prazer. Sim, aparentemente. Antes de vocês chegarem aqui, a loja foi atacada por uma dessas coisas rastejantes...e eu estava aqui cuidando do caixa quando um bando deles veio e começou a bagunçar...", Albany revelou.

"Interessante. E como você sobreviveu?", quis saber.

"Eu me abaixei e fingi de morta. Então eles foram embora.", "Pelo menos é o que eu consigo me lembrar."

"Entendo. Você sabe o que está acontecendo por aqui?"

"Na verdade, não. Ahn...eu acho que eu estava ouvindo e cantando uma música de uma rádio local, quando de repente surgiu esse ruído nos autofalantes e ai essas criaturas apareceram..."

"Você se lembra o nome dessa rádio que estava tocando?", fiquei curiosa.

"66.0 B.A.T.E.Soni X, eu acho."

"Você sabe onde fica essa rádio?"

"Na verdade, não. Mas, talvez nós possamos procurar na internet. Ainda tem energia aqui na loja..."

"Como vocês ainda tem internet?"

"Bem, a loja possuí um gerador, querida."

"Ah ta."

"Sim, nós podemos fazer isso. Mas primeiro, os suprimentos.", falei.

"Eu te ajudo."

Albany pegou algumas sacolas plásticas e dividiu entre nós. Nós então fomos as compras.

Pegamos alguns salgadinhos, uns ovos, refrigerante, quase limpamos a loja inteira. No fim, as nossas sacolas ficaram bastante cheias.

Albany me passou a sacola dela, e eu fui levar as três sacolas para o carro. Emily ficou à sós com ela.

"Então Albany...você já esteve com uma garota antes?"

"Nunca."

"Você gostaria de experimentar? Você parece tão sensual...eu gosto das suas curvas..."

"Você está me cantando?"

"Eu dei essa impressão?"

"É, mas...eu até que gostei."

"Sério?"

"É, eu achei fofo da sua parte..."

"A Sarah já me disse isso..."

"Talvez nós podemos compartilhar uma transa."

"Você quer dizer um ménage?"

"Mais como um trisal, mas...é."

"Eu nunca experimentei fazer sexo com uma gordinha."

[...]

Então voltei na loja e encontrei Emily e Albany na maior conversa.

"Oi, garotas! O que vocês estavam conversando?"

"Ah, nada."

"Não é nada. Sério.", Albany disse desmunhecando o pulso.

"Nada? Eu estou ficando curiosa. Me conta!"

"Ok. Então eu estava falando para a Albany que nós talvez pudéssemos fazer um sexo à três. Eu estou afim de experimentar fazer sexo com uma gordinha."

"Você tá tarada,Emily. Sério?"

"O quê? Eu acho que pode ser divertido."

"Albany parece ter mais peito que nós. Isso é muito excitante."

"Nós podemos ser amigas também. Não tem problema. Se quiserem, depois da transa nós podemos ficar só na amizade. Eu não quero interromper o relacionamento de vocês."

"E então, Sarah?"

"Bem...eu acho que eu preciso de um tempo para processar isso..."

"Só diz se concorda ou não."

"Bem, então....eu concordo. Eu acho que pareceu um pouco apressado da minha parte, mas...eu concordo."

"Ok. Então está decidido."

"Então...eu posso ir com vocês?", Albany quis saber.

"É, você pode.", Emily replicou.

"Tudo bem.  Então...acho que você vai passar um tempo com a gente no motel, Albany. Pelo menos até descobrirmos onde fica a tal rádio."

"Ok. Ahn...querem ver isso agora?"

"Se não se importa..."

"De forma alguma. Nós podemos dar uma olhada no Google."

"Tudo bem."

[...]

Então acessamos a internet do computador do caixa e procuramos pela tal rádio. Acabamos encontrando o site da rádio.

Albany rolou a barra de rolagem no canto direito da tela até em baixo, e viu o endereço da rádio no fundo do site.

A mesma então sacou um bloquinho de anotação do balcão do caixa e uma caneta e então anotou o endereço e nos deu a folha.

"Pronto. Aqui está!"

"Obrigada", guardei o papel no decote da camisa.

"É isso, pessoal. Então...vamos trepar hoje?"

"Acho que é melhor levar um pouco de proteção."

"Eu vou buscar."

Albany foi pegar algumas camisinhas para nós. E outras necessidades.

[...]

Quando chegamos no motel onde estávamos hospedadas, o sol já estava se pondo. Nós descemos do carro com as compras todas e fomos para o quarto.

Quarto M25

Ao chegarmos no quarto, nós acendemos a luz e trancamos a porta.

Colocamos as sacolas todas em cima da cama e eu fui guardar a minha arma na cômoda da TV.

"Então vocês estão dormindo aqui?", Albany inquiriu.

"Sim. O nosso apartamento está em reforma então tivemos que nos mudar temporariamente para cá, não é, Sarah?", disfarcei.

"Sim. O que a Emily disse é verdade."

"Entendo. E vocês tem namorado ou coisa do tipo?"

"Sarah tinha um marido, mas ele faleceu, então eu estou cuidando dela agora."

"E eu tinha uma namorada. Mas, ela sumiu."

"O que você quer dizer com sumiu?"

"Bem, eu nunca mais a vi depois que nós terminamos."

"Emily e a namorada brigaram, e a fulana resolveu terminar com a Emily", contei para Albany.

"Certo."

"Então vocês estão refugiadas aqui nesse motel?"

"É a nossa situação atual.", Respondi.

"Entendo."

"E você, Emily disse que Sarah é sua amiga?"

"Ela é. Mas, as coisas estão caminhando para algo mais e eu não quero oficializar a nossa relação, porque nós ainda estamos vendo como as coisas se seguem.", Emily retrucou.

"É, digo, eu estou super afim da Emily, mas...tem outras coisas em jogo também...", rebati.

"Como o quê?"

"Como o porquê de só nós mulheres não termos sido afetadas pelo surto dos aparelhos eletrônicos."

"É verdade. Boa pergunta."

"Começou comigo, depois eu descobri que a Emily é imune também. E agora..."

"Agora eu também sou imune aos efeitos...", Albany completou.

"Por quê?"

"É o que temos que descobrir ainda. Talvez aquela rádio que nós descobrimos na internet seja a fonte disso tudo, ou talvez não...nós precisamos saber."

"Então, vocês estão dizendo que vocês estão querendo ir até a tal rádio e descobrir?"

"Sim. Mas, não hoje. Eu estou desanimada para continuar a nossa luta, e eu preciso processar muitas coisas...", eu disse.

"É, eu também estou com vontade de fazer uma noite das garotas com vocês duas, e...conte comigo para ir até a tal rádio.", Albany retrucou.

"Então você está dentro, Albany? Legal!", Emily exclamou.

"Sim. Poder feminino! Uhuul!", Albany vibrou.

"Você é engraçada, Albany."

"Obrigada."

"Noite das garotas, então?", "Legal!"

Logo a noite havia chegado sem percebermos e nós ainda estávamos naquele quarto de motel.

"Então...o que vocês querem fazer, pessoal?"

"Vamos começar a nossa noite das garotas", anunciei.

[...]

Algum tempo depois, nós três estávamos peladas no quarto, deitadas em nossas camas.

"Cara! Essa transa foi ótima!", Albany exclamou.

"A Albany é tão quente. Meu deus!", Emily soltou um comentário.

"Vocês estavam ótimas garotas", comentei.

"Eu acho que nós podemos pensar em abrir nossa relação e formarmos um trisal, o que acha, Sarah?"

"Parece ser uma ideia interessante", avaliei.

"O que vocês estão comentando?", Albany falou ofegante.

Emily voltou sua atenção para a mesma.

"Nós estávamos discutindo sobre incluir você na nossa relação.", Emily sussurrou.

"Sério? Eu vou ser tipo o "Ricardão" da relação Gay de vocês?"

Ouvi Emily gargalhar.

"Não, bobinha. Você será a minha segunda parceira."

"Entendi. Eu acho que fazer parte desse lance Gay de vocês parece legal para mim.", Albany analisou.

"Sério? Você gostou tanto assim de dormir com garotas?", Emily rebateu.

"Eu achei uma experiência interessante."

Então notei que Albany pareceu se lembrar de algo.

"Eu acabo de me lembrar de uma coisa!"

"O quê?"

"Nós usamos camisinha no sexo?"

"Sim, eu acho. Mas, era camisinha masculina.", Emily tentou processar.

"Cara! Eu sinto muito. Na loja não tem camisinha feminina...", Albany ficou arrependida.

Eu e Emily gargalhamos daquilo.

"Está tudo bem. Digo, ao menos usamos proteção, não?", Emily ironizou.

"É, vendo por esse lado...", Albany completou.

"E Eu não sei quanto a vocês, mas de repente eu fiquei com uma fome. Eu quero comer qualquer porcaria..."

"É, eu também estou com vontade de comer algo."

"Bem, então vamos comer."

Nós então pegamos alguns salgadinhos que havíamos pego da loja nas sacolas que havíamos deixado no chão e fomos abrindo e comendo.

Aquela noite parecia que iria ser bastante longa.

Preparamos algumas xícaras de café para nós, e ficamos conversando.

Eu acho que em breve estaremos prontas para desvendar todo o mistério por trás dessa calamidade que nos assombra.

Minhas considerações finais de tudo o que aconteceu, tudo começou quando eu acordei naquela madrugada e fui obrigada a matar o meu marido, o que como eu havia dito a vocês antes, foi "Legítima defesa", já que o mesmo me atacou e eu precisava me defender.

Depois disso eu encontrei a Emily. Ela estava sozinha no apartamento dela, completamente desamparada, e eu a socorri.

Nós começamos a procura por um abrigo, o que nos levou a esse motel. Eu matei mais uma daquelas coisas na recepção e isso meio que me fez pensar sobre a minha luta para sobreviver até aqui, e sobre o meu falecido marido. Eu fiquei insegura. Eu já não queria mais matar, mas Emily fez com que eu me recompusesse e me desconectasse de tudo o que tinha acontecido antes de chegarmos aqui.

Eu descobri coisas que eu não sabia sobre a Emily, e isso me surpreendeu. Então num momento onde eu sentia que eu precisava me aliviar de toda a pressão, eu e ela fizemos sexo. E isso foi uma experiência maravilhosa.

A seguir, conhecemos Albany. Que acabou se tornando não só a nossa amiga, mas também entrou na nossa relação e a partir dai ela começaria a fazer parte de nossas vidas.

A busca por respostas ainda não terminou. Mas já estamos a meio caminho andado. Junto com Albany descobrimos uma rádio local que talvez possa ser a chave para resolver todo esse mistério.

E nós iremos investigar isso mais a fundo. Afinal, eu preciso saber porque apenas nós, as garotas, não somos afetadas pelos sinais dos aparelhos eletrônicos.

Mas, no momento, o que eu preciso é um tempo para relaxar e planejar como iremos até a rádio.

"Carpe Diem", meus amigos.

Essa história ainda não acabou. E eu estou torcendo para ela acabar e eu finalmente aproveitar tudo o que eu conquistei até aqui.

Então, tenham uma boa noite.

Meu nome é Sarah Wayland, e eu continuo tentando achar uma forma de acabar com esse pesadelo para sempre.

Se tiver mais alguma sobrevivente como eu, Emily ou Albany por ai, fiquem juntas. Fiquem seguras. Eu e minhas garotas as encontraremos assim que localizarmos a fonte desse problema.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Easter Eggs

M25: March 25, 25 de março, data do meu aniversário. Eu iria por uma referência a série Bates Motel, mas...eu não tinha certeza do que por, então usei uma referência pessoal aqui.

"Alborgast", uma referência ao filme de 1988, Psicose de Alfred Hitchcock, Alborgast é o nome de um personagem da trama original, e eu gostei do nome, então achei legal por para a Albany.

"66.0 B.A.T.E.Soni X", o nome da rádio e possível fonte do surto eletrônico, se você pegar as iniciais da siga no meio do nome, verá BATES, é uma referencia ao filme Psicose e a Série Bates Motel, já que é o nome da família da trama.

"Além da imaginação" é o nome de uma série clássica de mistério.

"Ilha da fantasia" é outra série clássica. A trama era sobre uma ilha onde um grupo de pessoas iam e um anfitrião prometia realizar os desejos das pessoas, porém, os desejos tinham lado sombrio.

A menção a essas duas séries não tem qualquer relação entre si, é só algo aleatório que eu coloquei no diálogo das personagens, então, quando a Sarah diz: "Isso não faz sentido", ela não está se referindo a situação delas, e sim as citações que eu coloquei. Que realmente não faz sentido, foi só para "encher linguiça" mesmo.

Então basicamente aqui eu peguei todas as ideias que eu gostaria de ter usado em Dark Noise, e decidi introduzi-las aqui. Então, essa segunda parte da trama, ficou mais original que a primeira.

Bom, espero que tenham gostado. Até mais!