Volta pra cama, Kageyama escrita por Lihnfa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oie, gente linda ♡ espero que gostem do texto!

☆ eu ainda não revisei ~



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A aula tinha acabado, eu, Nishinoya e Kageyama fomos comprar sorvete no caminho de casa para aguentarmos ao calor que estava fazendo no dia. Eu até gostava daquele calor, mas, para tomar sorvete, não há circunstâncias. Segui na frente enquanto os outros dois iam lerdos conversando atrás de mim.

—Andem logo, vamos! – chamava sua atenção sem nem olhar para trás na certeza de que estavam ali.

Chegamos rápidos até o mercadinho e esperei para que Kageyama abrisse a porta e nós entrássemos. Sorri ao ver a maravilhosa máquina de sorvete e senti meu rosto doer em um sorriso largo. Ah, eu queria muito.

Quando Kageyama pegou o dinheiro da mão de cada um e pagou o balconista, quase saltei até os dois. Peguei o sorvete da mão dele e, ah, a espera valera a pena. Depois, Kageyama comprou algumas coisas de seu interesse.

Saímos do mercadinho e o toque de celular do Kageyama ressoou pela calçada. Ele olhou para os lado e suspirou percebendo não ter mais mão – já que em uma ele segurava a bolsa de compras e, na outra, o sorvete. Pediu para Nishinoya segurar a bolsa e ele o fez. Pegou o celular do bolso do casaco e lambeu o sorvete atendendo à ligação.

—Alô, mãe?

Ah, a ideia que eu tive! Bati no ombro de Nishinoya de leve e apontei com a cabeça para Kageyama. Em um só olhar, ele já sabia o que eu ia fazer. Cheguei perto do mais alto e segurei em seu ombro. Com a voz mais rouca possível, eu disse “Kageyama, volta pra cama!”.

Imediatamente, ele olhou para mim com toda a possível raiva do mundo. Quando ele desligou o celular, eu ri tanto acompanhado de Nishinoya, que quase caiu na calçada de rir da cara de bobo de Kageyama.

—Para de me olhar assim, foi hilário, vai! – ri e ele sorriu fraco em resposta.

—A minha mãe vai achar que a gente está namorando. – ainda sorrindo e eu parei de rir. – Ela conhece a sua voz.

—A-ah... – bem, Nishinoya começou a rir de mim e lhe lancei um olhar zangado. – Cala a boca!

O mais alto olhou para mim e Nishinoya balançou a cabeça e a mão dizendo “Ah, eu já vou embora, até amanhã!”, e saiu andando depois de entregar a bolsa.

Nós andamos juntos até a praça ali perto e senti, a todo momento, o pesar de seu olhar sobre mim. Revirei os olhos e sorri. Ter toda essa atenção até me causava um calorzinho no meu âmbito – não cansava dessa palavra desde que a aprendera com Yachi.

Sentei em um banco de praça e ele continuou de pé, me olhando sem dizer nada. Alguns segundos depois, ele cansou e sentou ao meu lado, dessa vez, sem me olhar.

—Avisa para a sua mãe... que foi brincadeira, desculpa. – disse.

—Não vejo necessidade. – continuou olhando o próprio pé.

—Que? Como assim? – meu coração tinha acelerado um tantinho.

—Seria engraçado ela achar que estamos namorando, quero ver a reação dela quando eu chegar em casa se ela acreditou na sua voz forçada. – olhou para mim.

—Ah... – sorri. – Até parece.

Alguns segundo se passaram em silêncio até ele jogar a cabeça para trás e dizer:

—Mas eu gostaria.

—Oi? De que? – meu coração disparara. Eu já me sentia quente e a suar.

—Você sabe. – ele revirou os olhos. – Não tenho nada contra essa ideia.

—E-eu... oi?

—Você tem algo contra?

—Eu... – fitei o chão. A pergunta tinha me pego muito de surpresa, eu não soube o que pensar. – Acho que não. Kageyama, você... a gente vai namorar mesmo?

—Se você quiser. – disse simplista.

—Como assim se você quiser? Quer namorar comigo? – levantei e o encarei de cenho franzido.

—Quero. – ainda simplista.

—Então a gente vai namorar?

—Vai.

—Então... – sentei no banco corado e ansioso com a situação repentina. – Avisa para a sua mãe que a gente não tava fazendo nada, tá?

Ele sorriu e me puxou para um abraço, onde riu fraco e me fez carinho na cabeça junto com o sol forte que nos assolava.

—Pode deixar, Shouyou. Ela só vai saber quando acontecer de verdade.


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Notas finais do capítulo

Bye ♡



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