Pós Amor: O que vem depois do amor? escrita por Usagui120


Capítulo 27
Promessa não cumprida




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Eduardo fazia algumas ligações do seu escritório. Laura acompanhava todos os seus atos no outro extremo da sala. Após telefonar para o último lugar, Eduardo afirmou:

— Como eu afirmei! Não existe nenhum Gilberto!

— Então quem é esse cara que quer doar um caminhão pipa?

— Pesquisei o CNPJ da empresa. E esse registro é de uma empresa de publicidade. Ou seja, além desse homem não existir... A empresa também é falsa!

— Eu sabia! Quando a esmola é demais o santo desconfia.

— O que faremos agora?

— Vamos pesquisar essa empresa de publicidade. Ela pode ter caído nessa de gaiato ou ser cumprisse da mentira.

— Vou fazer isso. Mas, acho que ele caiu nessa sem querer mesmo. Conheço o dono de lá, ele é honesto. Ficamos amigos quando fizemos uma matéria de administração juntos na faculdade.

— Essa história está muito confusa! Primeiro o rio poluído. Aí aparece um Gilberto querendo ajudar e depois descobrimos que ele é uma farsa!

— Se o Sebastião está envolvido na poluição da água... Qual será a ligação dele com a caminhão pipa? Por que na teoria, o caminhão pipa iria ajudar. E sabemos que o Sebastião faria um genocídio indígena se possível.

Laura sentou no chão com o coração acelerando. Encontrava-se completamente pálida, com olhos arregalados e pupila dilatada. Eduardo agachou-se para ajudar a ruiva. Ela falou com dificuldade e com a voz abafada:

— É isso!

— Isso o quê?

— Sebastião está preste a fazer um genocídio indígena!

— Estou confuso!

— Como não pensei nisso antes? Agora tudo se encaixa!

— Fala logo! Está me deixando agoniado!

— Sebastião poluiu a água do rio para poder oferecer o caminhão pipa!

— Isso não faz sentindo!

— O veneno de rato!

— Acha que ele chegaria a esse ponto?

— Ele é capaz de tudo pra conseguir o que quer! — Exclamou Laura levantando-se e ligando para Miguel. — Temos que impedir desse caminhão chegar à aldeia! Se os indígenas beberem daquela água... Vão morrer!

Sebastião acompanhava o caminhão pipa saindo da cidade. Seus olhos brilhavam. Daqui alguns instantes aqueles seres ignorantes vão sumir do planeta! Mais oxigênio para nós, homens brancos e civilizados. Guilherme, seu braço direito, se aproximou e perguntou:

— Quer continuar com isso mesmo senhor?

— É claro! Por que eu pararia agora?

— Se descobrirem que o senhor está metido nisso... Irá sofrer sérios problemas.

— Foda-se tudo. Nem que eu vá preso, mas, vou realizar meu sonho de acabar com esses índios que só atrapalham a minha vida e tirar o sorriso de vitorioso daqueles militantes chatos pra porra. — Afirmou Sebastião rindo. — Além do mais... Já viu rico ser preso nesse país?

Miguel trabalhava na delegacia. O local estava mais calmo do que de costume. Ele adorava aquela tranquilidade. É, pra quem gostava de uma ação, estou começando a gostar dessa parte mais burocrático. Acho que a velhice. Ele mal suspirou profundamente e viu Laura e Eduardo na sua frente. Miguel olhou meio desconfiado e perguntou:

— O que fazem aqui?

— Você tem que parar aquele caminhão pipa! — Ordenou Eduardo.

— Quem você pensa que é pra mandar?

— Sem crise de ciúme Miguel, por favor.

— Tenho quantas crises eu quiser seu filho de uma puta! — Exclamou Miguel socando o rosto de Eduardo.

Miguel aproximava de Eduardo quando Laura entrou na frente e pediu:

— Para com isso! Não vai tocar nem mais um dedo no Edu!

— Você sempre defendendo sua antiga paixão. Talvez você não seja tão fiel como imaginei... Eu trabalhando duro aqui e você dando pra ele.

Laura eu uma bofetada no rosto de Miguel, deixando uma marca profundo de sua mão esquerda. Lágrimas corriam por sua face. Seu olhos verdes refletiam desprezo e raiva. Ela ajudou Eduardo a se levantar e disse:

— Esse seu ciúme e insegurança passaram do limite! Não admito que fale assim comigo ou que me desrespeite desse jeito! Viemos aqui para pedir a sua ajuda, mas, vi que foi um erro.

Laura e Eduardo saíram da delegacia. Dentro do carro, Laura cuidava dos ferimentos do empresário. Ele olhou para Laura e perguntou:

— Como se sente?

— Péssima! Nunca pensei que eu e Miguel chegaríamos a esse ponto. Mas, isso não importa. Teremos que fazer isso sozinhos!

— Já liguei para a Renata. Ela vai nós alcançar. Vamos indo porque Sebastião já está muito na nossa frente. Qualquer minuto a mais pode ser muito tarde.


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