Pós Amor: O que vem depois do amor? escrita por Usagui120


Capítulo 25
Novos amores e antigas desconfianças




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— Não me olhem com essa cara de preocupação. — Pediu Laura terminando de entregar as provas. — A avalição está super simples. Quem estudou e veio no tira dúvidas vai conseguir um dez sem esforço! Sabem que não faço prova para ferrar aluno. Faço provas para tentar ver o nível de absolvição de conteúdo da minha aula. Boa prova a todos!

Laura sentia aliviada. Essa era a última prova e em poucas semanas estaria de férias. Estava ansiosa para ficar mais tempo com Miguel. Toda essa questão envolvendo a defesa de terras indignas estava consumindo muito o seu tempo. Tenho que dar atenção para meu amorzinho também.

Eduardo continuava dirigindo pelas ruas de Flores, mas, seus delírios estavam longe. Metade dos seus pensamentos ainda eram em Laura, contudo a imagem de Renata refletida na sua mente aumentava rapidamente. Está na hora de eu pensar no futuro! Ele estacionou o carro e bateu em uma porta branca feita de madeira.

Renata acordou assustada com as batidas. Molhou o rosto com água fria, vestiu o roupão e ao abrir a porta, sentiu suas pernas tremerem. Meu Deus! Eu estou feia! Logo hoje ele vem me ver! Ela ainda meio gaguejando perguntou:

— O que faz aqui?

Eduardo a encarou de forma profunda e não disse nada. Ele a agarrou pela cintura e a beijou. Renata foi pega de surpresa. Inicialmente seu intuito foi se afastar. Mas, seu corpo não obedecia. Eduardo ainda com as mãos sobre a cintura da negra e respondeu:

— Por isso que vim aqui.

— Eu estou tão confusa.

— Cansei de ficar remoendo o passado. Eu quero pensar no meu futuro. E eu vejo esse futuro ao seu lado.

  Não muito longe dali, Miguel estava assinando alguns papeis quando uma mulher ruiva apareceu na entrada da delegacia. Ele sorriu e disse:

— Acho que você nunca veio me visitar aqui no trabalho.

— Tudo tem a sua primeira vez! — Exclamou a ruiva rindo. — Vim te buscar para almoçarmos naquele restaurante chinês que você adora!

— Leu minha mente! Eu estava com vontade de comer lá mesmo.

Laura se apoiou com os braços na mesa e sussurrou:

— Você fica tão charmoso com esse casaco de couro escrito “delegado”. Talvez eu tenha uma queda por homens de uniforme.

Miguel riu e se levantou. Ele sentou Laura em cima da mesa, abraçou sua a cintura da mulher com força e a beijou intensamente. A ruiva entrelaçou suas pernas no amado, pressionado sua cavidade pênica.

— Eu adoro quando você me provoca assim.  — Murmurou Miguel arranhando as costas de Laura com força.

 — Vamos almoçar antes que dê a sua hora de voltar ao trabalho. — Pediu Laura se afastando e arrumando os cabelos.

— Vai deixar eu e meu amigo aqui excitados desse jeito?

— Bom, se a gente for almoçar agora... Depois dá pra nos divertimos um pouquinho...

— Opa! Bora que bora!

Os dois riram e foram andando para o restaurante de mãos dadas.

Renata ainda se encontrava meio perdida em relação a Eduardo. Ela pediu que ele entrasse e depois continuaram a conversa:

— Você gosta da Laura! Eu não quero só ser um passatempo!

— As poucos estou conseguindo esquece-la! Além do mais, você vem ocupando meus pensamentos muito mais. Sempre vem a sua face na minha mente. Acho que estou começando a sentir algo por você.

— Eu sempre quis ouvir isso. Desde que éramos crianças, sentia algo forte por você. Só que não sei. E se você não conseguir esquecer a Laura? Vai ser sofrimento para nós dois.

— Se não tentarmos... Nunca saberemos como será! Vamos nós dar essa chance! Por favor!

Renata se sentia completamente paralisada. Todas aquelas palavras e olhares de Eduardo pareciam um sonho! Era como se todos os seus pedidos e preces fossem atendidos de uma vez só. Todavia, sentia medo e receio de se envolver. Ainda via algum brilho nos olhos castanhos de Eduardo quando ele citava o nome de Laura. Renata realmente o amava, disse não tinha dúvida, contudo e se esse sentimento já tivesse passado da hora de acabar? E se já tivesse na hora dela se abrir para novas pessoas de forma definitiva? O que eu faço?! O que eu faço?! Ai meu Deus!

Laura e Miguel saíram de casa depois de uma rápida diversão. Laura acompanhou Miguel até a delegacia. Ele sorriu e comentou:

— O almoço foi ótimo! Mas aquela passadinha lá também foi sensacional!

— Também gostei! Aliás, tudo com você é bom! — Exclamou Laura dando lhe muitos beijinhos.

— Eu te amo demais sardenta!

— Quero ficar ao seu lado para sempre! Obrigada por transformar todos os meus dias sempre para melhor! Também te amo!

— A gente se vê mais tarde em casa?

— Com certeza! Eu e a Molly estaremos esperando por você, senhor delegado!

Os dois se beijaram e caminharam para direções opostas. Laura andava de volta para casa com um sorriso largo no rosto. Sua vida estava tão perfeita e feliz. Sentia-se realizada no trabalho e no amor. Miguel era um companheiro tão amável e responsável. Ele realmente a amava e ela não tinha medo de demostrar o mesmo. Sua alegria foi interrompida ao ver Sebastião saindo de uma casa especializada em animais. Ela entrou na loja e perguntou:

— O que aquele último cliente comprou aqui?

— Veneno de rato. — Respondeu o vendedor.

— Ele está com muitos ratos nas fazendas dele?

— Como sabe que ele é fazendeiro? — Indagou o vendedor desconfiado.

— Ele é meu tio! — Exclamou Laura com convicção para tentar despistar. — Aí fiquei curiosa para saber.

— Bom, ele disse que tinha muito ratos, mas, comprou só uma caixa. Até falei que só uma dose não daria, contudo ele disse que era o suficiente.

— Entendo. Obrigada por tudo.

Laura saiu do estabelecimento completamente confusa. Por que alguma coisa me diz que isso é um péssimo sinal?


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