O Castelo do Drácula estava prestes a desmoronar, não ia demorar muito para aquilo estar em ruínas. Hector estava esgotado. Já não estava com todos os seus monstros, havia os mandado para um lugar seguro para eles.

Ele estava de bruços. Quando sentiu um tremor, tentou se levantar apoiando se na espada forjada, mas acabou caindo ao ser atingido por um maldito Skeleton Rider.

Caiu no chão sangrando. O Skeleton estava se aproximando, tentou empunhar a espada, mas não teve sucesso. Sabia que iria morrer, só não sabia de qual jeito era pior.

O Skeleton chegou. Levandou a espada. Em outra tentativa falha de fugir, se deu por vencido e fechou os olhos esperando a morte. Sentiu ele levantar a espada.

O Skeleton havia parado com a espada suspensa, ao abrir os olhos se assustou com a proximidade do monstro, fitando o ser puxado por um chicote... E perai... Chicote? Só quem tinha o reconhecendo ser a Vampire Killer, que conhecia era...

Fitou ser puxado, em fim vendo a pessoa que estava prestes a matar o Skeleton era realmente quem pensava que era. Trevor Belmont. Havia pensado... Não... Tinha certeza que ele estava morto.

Viu ele matar o monstro com gosto, mas não sabia se podia considera-lo um aliado, e se não fosse, isso era mal.

Ele se aproximou pouco-a-pouco. Ainda estava desconfiado. Não estava à fim de ouvir coisas desagradaveis dele. Ele estava se aproximando. Começou a sentir medo.

—"Droga!!" - Praguejou em pensamento.

Ao se aproximar mais e mais Trevor confirmou que Hector estava fraco e provavelmente não conseguiria sair dali sozinho, mas ao chegar mais perto percebeu que o mesmo tremia.

—"Ele está com medo?" - Perguntou-se em pensamento se abaixando e chegando a uma conclusão ao observar seu rosto. - "Ele esta com medo!" - Sorriu guardando a Vampire Killer.

—Está com medo, forjador? - Falou pegando a espada de lamina fina. - Está com medo! - Confirmou rindo se aproximando novamente.

O forjador conseguiu se levantar e correr, não queria morrer ainda, porém deu uns quatro passos e sentiu seu corpo e pernas fraquejarem.

—Droga! ... - Murmurou esperando se chocar com o chão.

Ele esperava cair, mas ao em vez disso, sentiu um braço em volta de sua cintura.

—Achou que eu iria matar você? - Falou serio o segurando pela cintura. Ele estava sentado de lado com a cabeça baixa e os cabelos prata cobrindo seu rosto.

Ele fez Hector encostar em seu braço esquerdo para ver seu rosto, se surpreendendo com o que viu. O Forgemonster tinha lágrimas em seus olhos.

—Você realmente achou que eu iria te matar... - Olhou para o rosto dele. - Eu não iria te matar Hector! - Falou serio colocando a mão direita na bochecha dele.

Ficou encarando ele até sentir outro tremor. Deitou o forjador no chão novamente e foi até uma alavanca a puxando e vendo a porta se abrir. Voltando até aonde estava o Forgermonster.

—Coloca o braço em volta do meu pescoço. - Ordenou colocando ele sentado com o braço esquerdo segurando ele.

—Não! Eu consigo andar. - Falou sem encara-lo.

—Ficou doido? - O encarou. - Tá se você conseguir ficar em pé e conseguir permanecer em pé, eudeixo você ir. - Deu um sorriso de lado.

Observou ele se levantar e cair. Assim o braço direito do Hector ficou em volta do pescoço dele. Não perdeu tempo e saiu daquele lugar.

Correu bastante até em fim encontrar a ponte que dava acesso a Baljhet Mountains. Ele notou que o menor estava quase perdendo a consciência, não demorando para que isso acontecesse.

Ao em fim chegar na ponte Trevor se depara com um monte de Skeleton. Ele colocou Hector no ombro e pegou a Vampire Killer tirando os Skeletons do seu caminho, chegando do outro lado e se afastando da ponte, fitando o Castelo desmoronar.

Trevor pegou novamente um inconsciente Hector no colo e andou até um deposito abandonado, que serveria para descansar.

O Belmont tinha um inconsciente forjador em seus braços, sentou em um sofá velho que ali se encontrava e analisou o outro. Praticamente ele ia ficar assim um bom tempo, em torno de uns quinze dias.

Hector abriu seus olhos lentamente, levantando e se arrependendo em seguida.

—Até que enfim você acordou!

—Aonde estamos?

—Em um depósito próximo a Baljhet Mountains.

—E quanto por tempo vou ficar assim?

—Mais ou menos umas três semanas. - Falou pegando na cintura dele.

Hector olhou para as mãos do caçador na sua cintura e corou um pouco.

—E como você tá vivo? - Perguntou franzindo o cenho, com as bochechas rosadas.

—Qualé você achou mesmo que aquele tal Isaac iria conseguir me matar?" - Falou rindo.

—Vi quando ele te atacou... - Falou arqueando a sobrancelha. - ... E em seguida ele me atacou também.

—Eu sou Belmont, não morreria tão facil. - Falou com orgulho e um sorriso no rosto.

O forjador estreitou os olhos, "com uma gota" ao lado da cabeça.

—Alias, por que você voltou pra me ajudar?

O caçador do clan Belmont ficou em duvida se falava o real motivo, mas tinha que tentar. Pelo menos não iria levar um soco, disso tinha certeza.

—Bem... - Começou se virando um pouco. - ... Não foi por que eu gosto de você. - Sorriu de lado.

Hector fitava as próprias mãos, permancendo apenas em silêncio.

—Te ajudei... - Murmurou pegando o outro pela cintura e colocando em seu colo. - Te salvei, porque te amo! - Se declarou.

—O que? - O fogermonster perguntou incrédulo.

—Você tá surdo forjador? - Sorriu pegando nas bochechas dele. - Te salvei, porque te amo!! - sorriu e beijou o forjador.

Tá agora ele estava confuso. Que ele se apaixonou a primeira vista, embora nunca demonstrou isso, beleza. Agora saber que era correspondido, isso era outros quinhentos.

—"Eu sou correspondido e ele esta me beijando." - Concluiu. - "Perai... Ele está me beijando!" - Concluiu assustado.

—Acredita agora? - Trevor o fitava. Ele era a cara do filho do Drácula, do Alucárd. Poderia até dizer que era filho filho dele, a semelhança era incrível.

—Acredito... - Falou. - ... E eu também te amo. - Suas bochechas ficaram rosadas. - Na verdade, sempre o amei. Desde a primeira vez que nos vimos. - Murmurou a confissão.

—Que bom saber disso! - Sorriu.

Deitou Hector no sofá. As pernas do forjador ficaram sobre as coxas dele. E ele tinha um braço de cada lado.

—Da pra parar de me olhar desse jeito? - Estreitou os olhos sentindo suas bochechas esquentarem.

—Tenho culpa de você ser tão belo? - Riu ao ver o tom rosado de suas bochechas passar pro vermelho.

Não conseguiu falar nada.

O caçador passou a mão na sua bochecha e voltou a beija-lo dessa vez sendo correspondido dessa vez.

Pelo visto a noite ia ser longa. Já que o Drácula não ia voltar a incomodar durante algum tempo. Então iriam aproveitar esse tempo juntos.

THE END!