Já havia passado um mês em que Sven se encontrava arrefecido. Chris tentou de todas as formas alegrá-lo, mas, o garoto seguia todos os dias a mesma rotina.

Havia também o dia do choro. Quando ele viu o rosto de Thalia machucado, Sven ficou boquiaberto. Ela disse a todos que havia brigado com a irmã, mas, quem realmente conhecia a garota sabia que ela e a irmã não se viam há mais de cinco anos.

Chris tentou conversar com o garoto, mas de nada adiantou. Ele passou uma semana em casa, sentindo vergonha de si mesmo por ter sido fraco.

— Posso sentar ao seu lado? – Thalia o olhou. Sven assentiu, desanimado. Ela segurou a mão dele e sorriu. – Vamos tentar novamente, por favor.

— Sven, eu consegui fazer aquele doce que você adora. – Chris chegou sorridente, mas, ao ver os dois juntos, parou no lugar. – Sven...?

Ele se levantou para falar com a menina, mas, seu rosto foi puxado bruscamente e logo Thalia o beijava.

A garota deixou cair a sacola no chão, sentindo as lágrimas descerem. Ela era fraca. Ela sabia que nunca superaria Thalia. Chris correu, mas, Sven não foi atrás dela. Não teve tempo.

Um tiro foi disparado.