Jack pegou o colar de besante que havia dado de presente para Adam do chão, derramando lágrimas de dor, frustração, decepção e descrença, pensando ser aquilo o fim da boa relação que tinha com o primo.

E, de fato, era o fim de tudo. Ele havia falado mais do que podia, levando-o à ruína.

Guardando o colar no bolso de sua calça, o mais velho caminha até a porta pronto para atender ao pedido de Adam, mas antes de tocar a maçaneta e girá-la para abrir a porta, Jack hesita por alguns minutos, permanecendo de costas para Adam.

− Vai embora logo! – A voz do mais novo ecoou alto, autoritária, como se quem o tinha magoado tivesse sido Jack e não Sebastian.

Jack suspirou alto, magoado, soltando uma pergunta em um murmúrio.

− Por acaso eu o magoei alguma vez?

Adam revirou os olhos, sabendo onde aquela pergunta iria chegar.

− Não vamos começar com isso. – Cruzou os braços acima do peito, encarando a bela bunda do primo. – O dia foi puxativo demais. Além disso, somos primos, otário. E você não é bonito, sabe?

Não aguentando mais toda aquela humilhação de Adam, Jack caminhou até ele, socando-o no rosto.