− O que houve com o menino, Jacksen? – O homem de feição sisuda, corpo rechonchudo, pele alva, olhos azuis e dono de enorme barba que ia até o pescoço questiona o jovem Jack.

Sem saber como começar a falar, o jovem apenas solta um longo suspiro, maneando a cabeça para Adam em suas costas, indicando para o senhor de idade ser ágil e fazer alguma coisa para salvá-lo.

− Nos fundos da loja tem uma cama onde tiro uma cesta, deposite o corpo dele lá.  – O senhor pegou as chaves do estabelecimento, trancando-o logo em seguida, seguindo seu filho até os fundos, onde teria que fazer o impossível para que o sobrinho não morresse.

Jack sentou-se em uma cadeira ao lado da cama, fitando o corpo do primo desfalecido. – Merda... – Murmurou, culpando-se pelo que havia acontecido. – Maldita hora em que...

− Para de reclamar, filho, e pegue as gazes na caixa de plúmbeo que está em cima da estante em que guardo “aquelas coisas”. – Ordenou o senhor de idade.

Jack suspirou, levantou-se o mais rápido possível que seu corpo pôde, caminhando até o móvel de madeira maciça dita por seu pai.

Ao abrir uma das portinhas, seus olhos arregalam-se.