Saving Love escrita por Candy S


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/744323/chapter/1

* Barry:

Três meses já haviam se passado desde que eu salvei a minha mãe. Agora ela estava a salvo e o meu pai também. 

Eu tinha todas as memórias do que eu tinha passado. Minha formatura na escola, quando entrei na faculdade, os prêmios que ganhei, quando consegui o emprego de CSI na CCPD... E em todas as minhas outras conquistas, os meus pais estavam lá. A sensação de tê-los em todos esses momentos era incrível, eu me sentia finalmente normal de novo.
                                        ...

Estava entrando no Jitters e vi Iris. Todos os dias eu vinha aqui e sempre ela estava sentada na mesma mesa.

Eu sentia a sua falta. Nossos destinos mudaram quando eu salvei a minha mãe. Eu não seria mais amigo de Iris. Na verdade acho que ela nunca me notou quando estudávamos juntos.

Tinha muita vontade de ir falar com ela, nunca tive coragem. Mas hoje eu fui.

A sua agenda tinha caído no chão, então aproveitei a situação.
— Com licença. É sua? - disse, com a agenda na mão. - Acho que deixou cair.
— É! Muito obrigada. Nem vi quando deixei cair. Eu não sei o que seria de mim sem ela.

Nós rimos.
— Eu te conheço de algum lugar? - ela disse confusa.
— Na verdade sim. Nós estudamos juntos na escola.
— Oh, meu Deus. Sim, eu me lembro! Gary, não é?
— Hum... Barry. Barry Allen.
— Sim. Barry. Desculpe, eu não sou muito boa com nomes. Senta aqui. - ela disse, apontando para a cadeira em sua frente. - Como é que você está?
— Estou bem.
— Você está trabalhando? Estudando? Como anda a sua vida?
— Eu trabalho. Sou um forense no CCPD.
— Sério? O meu pai também trabalha lá.
— É. Detetive West. Eu vejo ele às vezes.
— É...! Eu estou trabalhando no CCPN.
— Você sempre teve talento para comunicação. Eu assistia as suas peças na escola.
— Sério? - ela disse empolgada.
— Sério. Teve aquela em que você era uma borboletinha e então...

As palavras não conseguiam mais sair da minha boca. Eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo.

Ela vinha em nossa direção. Mais linda e viva do que nunca. Como eu nunca tinha visto ela durante esses meses?
— Oi, Iris.
— Oi, Daphne. Olha só quem saiu da caverna. Pensei que ia passar o dia todo no CCPN.
— E eu ia... Mas eu estava precisando de um pouco de cafeína. O do Jornal acabou.

Elas riram, como se fosse alguma piada interna.
— Então, esse é Barry Allen. Nós estudamos juntos na escola.
— Sério? Prazer em conhece-lo, Barry!

Ela abriu um sorriso. Como eu sentia falta dele.
— Barry? Você está bem? - Iris disse preocupada.
— Eu... eu preciso ir.

Ao me levantar, fiquei de frente para Daphne. Eu sentia tanto a sua falta. Mas antes de ir embora, a cumprimentei.
— O prazer foi meu.

Saí dali e comecei a correr. Eu não sabia para onde estava indo. Eu só queria correr o mais rápido que pudia. Daphne estava viva e bem. Foi exatamente por isso que voltei no tempo. Mas vê-la ali, na minha frente, sem poder dizer o quanto eu a amava, sem poder toca-la... Era devastador.

De repente, ouvi um barulho, carros da policia. Vi um raio vermelho e o segui. Quando cheguei no local, fiquei afastado do que estava acontecendo. Lá estava Rival, um velocista que vinha atacando Central City, e um novo Flash. Era ótimo saber que existia uma pessoa para cuidar de Central City sem ser eu.
— O que tem contra minha cidade? - o Flash de traje amarelo disse.
— A cidade está de boa. Os cidadãos locais que precisam ser educados. Eu não tenho nenhum rival! Especialmente não você.

Rival começou a correr em círculos, lançando raios em direção ao Flash e a policia. Um veio em minha direção, o Flash veio me ajudar.
— Está tudo bem, cara?
— Sim. Obrigado.
  Enquanto isso, Rival aproveitou para fugir.
— Esse cara tem sido um pé no saco.
— Não se preocupe, você o pega da próxima vez.
                                        ...

Não demorou muito para um novo confronto entre Rival e Flash acontecer.

Rival tinha invadido um prédio. Fui até la. 

Chegando no local, Flash e Rival corriam em volta de um prédio. Eu observava tudo, quando de repente o Flash simplesmente despencou de lá de cima. Vendo que ele poderia se machucar, movi meus braços em circulo, o mais rápido que pudi, formando um redemoinho de ar para amenizar a sua queda. Do nada, meus poderes começaram a falhar. O Flash caiu com toda força, mas por sorte, dentro de uma caçamba de lixo.

Fui até ele, ver como estava e achei que talvez o conhecesse. Tirei a sua máscara e tive uma surpresa. Wally era o Flash.

Ele acordou.
— Wally?
— Quem diabos é você? - ele tirou a máscara da minha mão.
— Só estou tentando ajudar.

Wally ficou curioso com aquilo, por isso me levou até o seu esconderijo.

Chegando lá, vi que parecia um galpão.
— Então essa é sua base de operações?
— Sim. Estava esperando o que? Uma fortaleza?
— Não só algo um pouco mais seguro.
— Cara, só não se esqueça que eu também moro aqui, então...
— Wally? - Iris disse de outro cômodo. - Você conseguiu... O que é que ele tá fazendo aqui? - ela olhava para mim, surpresa.
— Iris. Eu não... Eu...
— Ele apareceu quando eu achei o Rival e já me conhecia.
— É por isso que estava me cantando? Por que meu irmão é o Flash?
— Te cantando... - falei confuso. - Quer dizer, não, não. Isso com o Wally foi uma coincidência.
— Ok. Como você sabia minha identidade secreta?
— Eu sou um CSI. Então eu só descobri. Mas como você se envolveu nisso, Iris?
— Eu sou uma repórter do CCPN. E ao invés de só mostrar os crimes que ocorrem na cidade, eu decidi fazer algo a respeito.
— Unidade de Combate ao Crime dos Irmãos. - Wally disse entusiasmado.
— O pai de vocês sabe disso?
— Claro que não. E você também não vai dizer. Não é?
— O que vocês estão fazendo é muito perigoso...

Fomos interrompidos por uma batida na porta.
— É a Daphne. - Wally disse se levantando.
— Daphne? Daphne Dean?
— É. Vê se não fala nada sobre isso tudo. Ela não sabe de nada ainda.
— Ainda?
— É. Imagina... Se eu disser a minha namorada que eu sou o Flash, ela vai surtar.
— Namorada?

Iris abriu a porta.
— Oi, Iris.
— Oi, Daphne.
— Olha só. Barry, não é? Como você está?
— Bem...
— E você? - Daphne agora se direcionava a Wally. - Como você está.

Ela deu um beijo em Wally, sentando ao seu lado no sofá.
— Bem.
— O seu rosto está  machucado?
— É. Eu... fui atropelado. O Barry me ajudou a vir para casa.
— Sério? Obrigada! - ela olhava para mim, agradecida.
— Não foi nada... Eu preciso ir...

Saí de lá frustrado. Eu tinha voltado no tempo para que Daphne ficasse segura e ela estava namorando o Flash. Mas o que mais me doía era ver aqueles olhos verdes apaixonados por outra pessoa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saving Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.